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Evitar piorar as coisas

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  • Evitar piorar as coisas

    Viva,

    O meu nome é Rui e gostaria de deixar aqui o meu contributo, quem sabe até para os pais que tenham passado pelo mesmo que eu saberem que não estão sozinhos.

    Eu aceito a decepção e a tristeza que a nossa mulher possa sentir por não assitirmos ao nascimento do nosso filho, especialmente depois de nos termos preparado para isso durante toda a gravidez!

    O que aconteceu comigo foi que, na altura, senti-me pessimamente e tive de sair da sala. Se não o fizesse desmaiava lá dentro e pioraria a situação. A minha mulher ficaria preocupada, causava ainda mais confusão. Optei por sair por estar a pensar no bem estar da minha mulher. A minha intenção era voltar quando me sentisse melhor, mas quando o fiz o Rodrigo já tinha nascido. Tive muita pena, mas não fiz por mal e viverei sempre com a sensação de ter falhado.

    Graças a Deus a minha mulher compreendeu a situação e minimiza sempre as coisas todas as vezes que falamos do assunto.

    Portanto não são só as expectativas das mulheres que saiem ludibriadas, as nossas também, acrescidas dos sentimento de culpa e fraqueza.

    Não devia ser assim. Nós queremos tão bem ao nosso filho como a nossa mulher!

  • #2
    RE:

    Bom dia,

    Eu sou dos pais que perderam a oportunidade de assistir ao nascimento do seu bebé. A Maria nasceu e eu, que tinha estado na sala, já lá não estava! Fiquei desolado porque eu queria ter estado lá, não só para apoiar a Rita, minha mulher, mas também para poder conatr à Maria como tinha sido!

    Contudo penso que não devemos colocar as coisas do ponto de vista do fracasso e da decepção. Antigamente os homens nunca assistiam ao nascimento dos filhos, a não ser que fossem médicos e não havia sequer a consc`^encia de que isso seria importante. Nessa altura as mulheres poderiam morrer do parto, com mais facilidade do que agora!

    O que quero dizer é que apesar de ter pena de lá não ter estado, não vivo a pensar nisso e se Deus quiser terei outras oportunidades. A Rita partilha da mesma opinião que eu e tenho apenas de dar graças a Deus por tudo ter corrido bem!

    Felicidades a todos os pais!

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    • #3
      RE:

      Gostaria de acrescentar a minha opinião acerca deste assunto.
      Também acho que o facto de um pai não conseguir estar na sala de partos não é motivo para se sentir menos que a mãe ou sentir que falhou. Cada um sabe aquilo que aguenta e vejamos, ver a pessoa que nós amamos estendida numa marquesa com dores e a ver tudo o que se desenrola a sua frente pode ser traumatizante. A mulher não tem outra escolha, não vê o que se passa "lá em baixo", e está tão concentrada em que tudo termine depressa e bem que acho que nem tem hipotese de querer sair dali.
      O meu marido é sensivel a visões de sangue e assim, fica impressionado. De qualquer modo chegamos à conclusão que ele irá lá estar, ou pelo menos tentar, para me dar apoio a mim e de costas para a acção digamos assim se assim o entender. Cortar o cordão umbilical nem pensar que ele caia logo para o lado (nem eu acho que seria capaz!). Se ele se sentir mal, o que também acho muito provável ) o melhor é sair da sala mesmo porque eu quero os médicos a darem-me atenção a mim e não a tentarem reanimá-lo )
      Mesmo as enfermeiras e enfermeiros têm alguns problemas em relação a isso, e é raro aquele que enquanto estudate e presencia o primeiro parto não tem de fazer um esforço para se aguentar e alguns nem conseguem.
      Por isso acho que essa não é a melhor maneira de medir o amor, carinho e preocupação que um pai tem pela sua mulher e filho.

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      • #4
        RE:

        Gostaria de acrescentar a minha opinião acerca deste assunto.
        Também acho que o facto de um pai não conseguir estar na sala de partos não é motivo para se sentir menos que a mãe ou sentir que falhou. Cada um sabe aquilo que aguenta e vejamos, ver a pessoa que nós amamos estendida numa marquesa com dores e a ver tudo o que se desenrola a sua frente pode ser traumatizante. A mulher não tem outra escolha, não vê o que se passa "lá em baixo", e está tão concentrada em que tudo termine depressa e bem que acho que nem tem hipotese de querer sair dali.
        O meu marido é sensivel a visões de sangue e assim, fica impressionado. De qualquer modo chegamos à conclusão que ele irá lá estar, ou pelo menos tentar, para me dar apoio a mim e de costas para a acção digamos assim se assim o entender. Cortar o cordão umbilical nem pensar que ele caia logo para o lado (nem eu acho que seria capaz!). Se ele se sentir mal, o que também acho muito provável ) o melhor é sair da sala mesmo porque eu quero os médicos a darem-me atenção a mim e não a tentarem reanimá-lo )
        Mesmo as enfermeiras e enfermeiros têm alguns problemas em relação a isso, e é raro aquele que enquanto estudate e presencia o primeiro parto não tem de fazer um esforço para se aguentar e alguns nem conseguem.
        Por isso acho que essa não é a melhor maneira de medir o amor, carinho e preocupação que um pai tem pela sua mulher e filho.

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