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Tratamento de infertilidade

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  • Tratamento de infertilidade

    Me chamo Daniele, e fiquei muito contente por ter alguém para desabafar.
    Estou a 2 anos a tentar engravidar, mas logo depois de completarmos o 1º ano, recorremos aos médicos que nos pudessem ver qual seria a causa do problema. Logo após o diagnóstico, ficamos muito triste, mas com muito apoio de amigos e familiares retomamos a nossa vida com esperança que o nosso problema seria resolvido. Começamos a procurar um especialista em reprodução assistida, pois queria estar entregue em boas mãos.
    Neste momento, começei a fazer o tratamento e em Maio já saberemos do resultado, e com muito optimismo, esperamos que resulte.
    Sei que esta fase é muito estressante, e precisamos de todo apoio e compreensão.
    Gostaria de transmitir para outros casais inférteis que temos que ser fortes e optimistas, e mesmo depois das decepções, temos que levantar a cabeça e seguir em frente, porque a vida não para. Lute! Tenha fé! Acredite que a sua hora chegará! Não desanime! Confie no seu médico! Procure apoio e informações sobre o assunto!



  • #2
    RE:

    Olá Daniele,

    Fico contente por poder falar com alguém que está a passar pelo mesmo que eu, embora eu há mais tempo que tente engravidar ainda não tive a coragem de me submeter a tratamentos de fertilidade. Tenho sempre a esperança de que vai acontecer, mas nuca chega esse dia.
    Eu espero que o seu tratamento resulte e que as notícias que receber em Maio sejam as que deseja ouvir.
    Sempre que precisar desabafar com alguém eu estou à sua disposição. Também me faz bem saber que as coisas estão a correr bem para si.

    Boa sorte!
    Carla

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    • #3
      RE:

      Boa Noite Carla,
      Muito obrigada por ter respondido a minha carta, e é engraçado que vc disse sobre se deve ou não começar a procurar uma ajuda médica, pois comigo aconteceu o mesmo, pensava todos os meses que era dessa vez que tinha ficado grávida, mas foram 13 meses de ansiedade e decepções. Agora já temos um diagnóstico bem claro, pois seria muito difícil conceber uma gravidez normal (não é impossível!), mas teríamos dificuldades, talvez depois de alguns anos poderia acontecer. Mas, tanto eu como o meu marido, já temos uma idade que não dar muito para esperar. Vou fazer 30 anos em Julho, e o meu marido já tem 35 anos, então decidimos avançar com um tratamento, e me sinto menos ansiosa, e quando aparace o período menstrual não fico depremida.
      Bom, agora é esperar para ver o quê a ciência pode fazer por nós, e se não dê certo, não vou desanimar, pois é muito natural não ser logo a primeira, com o 2º ou 3º ciclo de tratamento aumenta a % de conceber uma gravidez. Portanto, nada de pessimismo...
      Deus disse: "Faz a tua parte, que eu te ajudarei..." Tenho fé e esperança que tudo vai dar certo. Até posso estar errada, mas só depois é que vou pensar se errei ou não, e no 2º ciclo posso até mudar de ideias.

      Um abraço. Daniele

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      • #4
        RE:

        Daniele,

        Eu vou começar o processo lento e convencimento meu e do meu marido para procurarmos ajuda médica. Seria bem mais fácil se eu já estivesse convencida, mas estou disposta a fazer de tudo para ter um bebé e, se tiver de passar por ai, também o farei.

        Na verdade nós também já não somos muito novos e o tempo não perdoa. Eu tenho 34 e o meu marido 35 anos e eu também não queria ter uma gravidez de risco, para mim ou para o bebé ou que ele nascesse com alguma deficiência.

        As coisas são um bocadinho complicadas, mas a Daniele tem razão, com fé e esperança as coisas acabam por resolver-se.

        Obrigada pela sua ajuda, foi muito útil.

        Beijinhos da,

        Carla

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        • #5
          RE:

          Ola Carla,
          Fico muito feliz por te ajudar, penso que o factor psicológico conta em tudo, mesmo vc que vai começar um tratamento, é muito importante manter-se calma, ou pelo menos, o mais descontraída possível, pois o nosso organismo tb é regulado pela "cabeça". Conheço um caso de uma pessoa que antes de começar o tratamento os seus ovários funcionavam normalmente, logo depois o 1º tratamento, devido a sua ansiedade e constantes depressões, um dos ovários deixou de responder ao tratamento, o que implicou o cancelamento do 2º tratamento. Por isso, deixe andar... Se estiver a precisar desabafar, estarei aqui sempre, OK? Certamente, sentirá melhor a conversar com outras pessoas que tb estão passando pelo o mesmo.
          Aguardo melhores notícias. Abraços Daniele.

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          • #6
            RE:

            Carla,
            O conceito de gravidez de risco é muito relativo e a barreira dos 35 anos não significa necessáriamente problemas. No entanto, se pretende iniciar um tratamento acho que não deve esperar, porque algumas clínicas têm critérios de admissão baseados na idade (o que mais uma vez, nada significa, já que todos os dias mulheres c/ mais de 40 anos dão à luz bebés saudáveis). Por ex. quando fiz a amniocentese (numa maternidade pública), com 38 anos era a mais nova desse dia - soube depois pelo m/ médico que todos os bebés eram saudáveis, o que ilustra esta ideia. Não posso porém, deixar de lhe sugerir que seleccione bem, porque a "infertilidade" é um negócio próspero e existem pessoas menos sérias. Trata-se de uma área da qual ainda se sabe muito pouco e os pacientes não têm a menor hipótese de verificar as informações que lhes são dadas - é tudo baseado na confiança que se tem na equipe médico/laboratório e por vezes ...
            Infelizmente ao longo dos últimos 5 anos conheci muita gente c/ problemas de inf., eu própria sofri c/ isso - se a m/ experiência contribuir para ajudar alguém, estou à v/ disposição.
            Coragem e boa disposição !
            Ângela

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            • #7
              RE:

              Ola, sou a Daniele,
              Tenho 29 anos e estive durante 1 ano e alguns meses a tentar engravidar, mas depois de alguns testes detectamos que o n/ problema não podia ser resolvido senão através de ISCI, partimos então para um especialista em reprodução assistida. Portanto, estou neste momento a passar por um tratamento, e estamos na espectativa que tudo corra bem. Como podemos passar por esta experiência sem ficarmos tão ansiosos? Surgem várias dúvidas... O n/ médico é Prof. Pereira Coelho, e temos boas referências dele.
              Estamos muito confiantes, e "calmos" dentro do possível.
              Obrigada por tb oferecer a ajuda ao próximo, penso que é muito importante toda o apoio que recebemos nesta fase da vida.
              Abraços Daniele

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              • #8
                RE:

                Olá Daniele,

                Acho que escolheu muito bem - fiquei a conhecer quase todos os especialistas de RMA e em Portugal o meu favorito é também o Prof. Pereira Coelho. O know how todos têm, só que ele tem a seu favor o ser uma pessoa honesta, de princípios éticos e morais inquestionáveis. Se ele lhe disse que têm hipóteses, pode acreditar que têm mesmo, caso contrário nem vos aceitaria.
                Quanto à ansiedade, não há nada que se possa fazer ... Se o s/ tratamento não implicar análises quase diárias, sugiro-lhe que viaje. Eu e o m/ marido percorremos a Turquia c/ uma mala térmica cheia de âmpolas e seringas, tentando não pensar no assunto e acho que ajudou um pouco... Sobretudo deve descontrair-se e poupar forças, porque a parte pior ainda nem começou. Desculpe ser tão directa, mas eu penso que quando se encara a sério este assunto como vocês já o fizeram é preferível saber com o que contar e em m/ opinião os dias que precedem o teste de gravidez são os piores. Aí sim, é preciso controlar a ansiedade para não inibir a produção de progesterona e o embrião implantar bem.
                Saia de casa, vá ao cinema, fuja das perguntas bem intencionadas da família e amigos (se decidiu contar) e evite programas com crianças. Este foi um dos melhores conselhos que me deram, espero que também lhe seja útil.
                Boa sorte, eu sei que vão ser bem sucedidos porque uma vez identificado o problema, vai tudo correr bem. Não falo por falar, porque uns amigos nossos c/ problema semelhante (quero dizer, recorrendo a ICSI) tiveram um casal de gémeos duas semanas depois do n/ bebé ter nascido.
                Felicidades!
                Angela

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                • #9
                  RE:

                  Adorei Angela o s/ apoio, principalmente de seu conhecimento em relação ao médico. E por falar em viajar, tb já conheci a Turquia, achei maravilhosa, fomos no ano passado, em Março, estava um tempo otimo, gostei bastante da cidade Istambul. Agora falando do tratamento, comecei com as injecções na passada quinta-feira, e acho muito simples, não tive qualquer problema. Estou até me sentindo muito bem, sem pensamentos depressivos, e só espero que o resultado seja positivo, e se não for, tentarei mais uma vez, e logo veremos... Quando vc me fala dos dias após a transferência dos bebés são os piores, sim tb concordo, apesar de não ter tido ainda esta expreiência, mas vou ter comigo todo apoio da família, que são pessoas maravilhosas. Gostei de saber que se quanto mais estivermos ansisosos menos produzimos progesterona, e por consequência, o embrião corre o risco de não implantar.
                  Abraços, e muito obrigada. Daniele

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