RE:

Olá Alda,

Eu também tenho muito medo do parto, para ser franca foi o que sempre me assustou. Apesar de estar grávida de 14 semanas penso muito nisso e sei que não devia. Imagino que quando chegar às 32 semanas como a Alda nem vou dormir. Infelizmente não lhe posso falar da minha experiência, porque este é o meu primeiro bebé, mas tenho procurado falar com amigas e colegas que tiveream boas experiências para que eu encare as coisas de outra forma.

Tenho lido muito a respeito do parto e sei que as mulheres toda a sua vida ouvem dizer horrores das dores do parto, o que de certa forma nos condiciona psicologicamente para as sentir. O nosso cerebro está condicionado para isso. O que devemos fazer é encarar as coisas de forma positiva, sem medos e com confiança de que vamos conseguir ultrapassar esta fase muito bem.

Eu não sei como será o meu parto, nem sei ainda se necessitarei de fazer cesariana e se não, se vou optar pela epidural. Apesar dos médicos dizerem que é seguro tenho algum medo que me possa trazer consequências no futuro.

Quanto ao corte do períneo, nem me fale. Quando comecei á procura de informação sobre o assunto fiquei chocada com a forma como este procedimento é encarado em Portugal. Sabe que médicos americanos defendem que é melhor que o períneo rasgue do que cortá-lo? A incisão do bisturi é muito profunda e leva mais tempo a cicatrizar, com as dores inerentes para a mulher que, efectivamente, as sente, depois do parto.

O que mais me choca é que alguns médicos optam por fazer o corte (episiotomia) para se despacharem mais depressa. Se o períneo for massajado, ele vai dilatando e, por vezes, pode até nem rasgar, dependendo do tamanho do bebé. Nos E.U.A. aconselham as mulheres a massajarem o períneo durante a gravidez para o prepararem para a fase do parto.

Desculpe-me Alda, não fique zangada comigo. A minha intenção não é assustá-la, mas sim partilhar consigo os mesmos sentimentos de insegurança.

Tenho a certeza de que tudo irá correr bem para ambas.

Beijinhos da Ana Rita.

RE:

Bom dia Alda e muitos parabéns pela sua gravidez, espero que as coisas lhe estejam a correr bem.

Quanto à sua preocupação acerca do parto e pelos vistos também da Ana Rita posso dizer-vos que é perfeitamente natural sentirem-se assim. Penso que qualquer mulher que engravide pensa nisso com frequência.

Eu tive a sorte de dar á luz um bebé saudável e de parto natural. Também li muito, pensei muito, falei com várias outras mulheres e especialmente com a minha mãe e cheguei à conclusão de se as outras conseguiram também eu o conseguia.

A minha maior preocupação na altura de optar entre um parto com ou sem dor foi o facto do bebé poder ser afectado pela anestesia e o meu primeiro acto de amor como mãe foi optar pelo parto natural e correu tudo bem!

Com isto não vos quero dizer para fazerem a mesma escolha. Esta é uma decisão muito importante e deve ser tomada com calma e em consciência.

Quero que sintam que, qualquer que seja a vossa opção tudo correrá bem e para isso conta muito o vosso estado de espírito e o facto de estarem psicologicamente preparadas para assumir a vossa escolha.

Tenho a certeza que tanto a Alda como a Ana Rita já fizeram coisas bem mais difíceis, se calhar não t~~ao importantes, mas mais difíceis. Quando o bebé estiver para nascer fivcarão surpreendidas com a vossa força, tanto que nem vão acreditar ser vossa.

O vosso corpo trata do parto, preparem apenas a vossa mente.

Desejo muito boa sorte a ambas.

Beijinhos da Luciana.

RE:

Parabéns à Alda e à Ana Rita!

Antes de mais só vos desejo que tudo corra täo bem a vocês como me correu a mim. Também eu tive as mesmas dúvidas e os mesmos medos, que aumentavam à medida que se aproximava o parto. É perfeitamente natural! Optei por parto natural e näo me arrependo. Mas, tal como já foi dito pela Luciana, essa é uma decisäo muito pessoal, cada uma sabe o que é melhor para si própria.
Quanto à prática da episiotomia, infelizmente a Ana Rita tem razäo. Nas nossas maternidades usam-na para poupar energias e o pessoal. Pude constatar isso quando estive há dois meses atrás na maternidade. Näo me lembro de ter falado com outra parturiente que tenha feito parto natural e näo tenha sido cortada. Parece ser prática comum. Como a Alda parece estar ansiosa relativamente a este pormenor (tal como eu estava) posso contar-lhe a minha experiência. Na altura do parto, quando decidem fazer o corte, somos anestesiadas localmente e, por isso, näo damos por nada. Também na altura dos pontos näo dói absolutamente nada. Fiquei um pouco revoltada porque senti que o fizeram "para despachar" mas quando fiquei com a bébé no meu colo esqueci tudo, absolutamente tudo! È extremamente desagradável sentir a costura e os pontos, em especial entre o quarto e o décimo dia, altura em que a ferida seca. Obriga-nos a sentar-nos de lado durante estes dias. Como ninguém se deu ao trabalho de me explicar este pormenor eu näo sabia mas informo-as desde já que há um truque para nos sentarmos normalmente e a dor ser muito mais suportável. Por mais ridículo que julguem isto resulta: usem qualquer coisa em forma de bóia para se poderem sentar confortavelmente nas cadeiras ou na cama. Uma bóia resistente ou uma almofada com um buraco no meio ou um rolo para fechar em forma de círculo serve para este efeito. Näo nos sentamos sobre os pontos e näo sentimos as dores. Infelizmente soube disto já muito tarde... mas aqui vai a dica se puder servir a alguém. Os pontos, esses, caem sem nós darmos por nada a partir do 10-12 dia.
Concordo com a Luciana quando diz que nós somos muito mais fortes do que julgamos. Quando temos finalmente o bébé ao nosso lado tudo isso vale a pena.

Boa Sorte às duas e uma boa horinha!
Elsa

RE:

Olá Elsa, obrigadíssima pela sua resposta - acredite que fiquei bem mais descansada. De qualquer maneira (e não se surpreenda com a minha pergunta, mas estou mesmo preocupada com este assunto), depois dos pontos cairem o que acontece? Não se tem dores? Consegue sentir-se o local onde levámos os pontos?

Um beijinho!

RE:

Olá Alda,

näo de preocupe tanto com a questäo dos pontos. Acredite que a fase mais difícil é entre os dias 8 e 12. A partir do momento em que eles caem deixa de haver dores. Apenas uma leve impressäo que desaparece em poucos dias (durante a gravidez e o parto há dores muito mais fortes que isto). No entanto, nessa altura a Alda há-de estar täo embevecida e ocupada com o seu bébé que nem repara. Passa a pormenor sem importância.

Desejo-lhe tudo de bom para si a para o seu bébé.

um beijinho!

RE:

tenho um bebe com 3 meses e meio e antes dele nascer também eu tive as mesmas dúvidas.Quando chegou o momento dele nascer as dores eram tantas que eu só pensava na respiração para me acalmar, e que me foi de grande ajuda, e pensava também na epidural.Quando chegou a altura da expulsão do bebe percebi que precisava de ajuda e vi que a médica estava a preparar os fórcepes e tive receio que acontecesse algo que magoasse o bebe mais do que a mim própria.O corte do períneo foi feito sem eu me aperceber e só depois do Nuno estar cá fora é que a médica me disse que me ia dar uns pontos. De facto foram meia dúzia de pontos que eu nem senti e naõ saberia que mos davam se não me dissessem.Penso que não deverá ter qualquer motivo para ter receio pois não se sente nem a cortar nem a coser. Só a recuperação é que custa um pouco, não pelas dores, porque não sentem dores(pelo menos no meu caso), mas pelos cuidados de higiene até que os pontos cicatrizem e caiam, mas são só 10 a 15 dias. Na cesariana passam meses até que as dores passem, por isso, mesmo que o parto seja com a ajuda de fórcepes e tenha que recorrer ao corte do períneo são só vantagens.E lembre-se: sempre que se recorre à epidural é sempre necessário fazer o corte e recorrer aos fórcepes porque a sensibilidade da mulher diminui e não se consegue fazer força ao máximo.Eu passei por isso etodos os meus receios nesse aspecto não tinham razão de ser. Acima de tudo está a saúde e bem estar da criança que tanto amamos. Boa sorte!

RE:

Olá:
Eu fui mamã há quase 7 meses, e como todas as mulheres eu também tinha os meus medos... Pelos vistos isso é muito natural pois todas as minhas amigas passaram pelo mesmo.
O meu maior medo era a dor e claro o bebé. Pedi imensas vezes para levar a epidural mas não me deram. Agora acho que foi melhor assim pois não me custou assim tanto. Quanto ao corte também mo fizeram e eu posso dizer que não senti nada, apenas no momento da anestesia senti uma suave picadinha mais fraca que uma injeção normal. Depois disso não senti mais nada, nem o corte, nem a ser cozida e quase nem senti dor na expulsão... Desejo a si o mesmo que eu passei pois assim garanto que não lhe vai custar nada...

Boa Sorte e Felicidades

RE:

Receio que a minha resposta seja um pouco tardia...Mas espero que ajude alguém que tenha os mesmos receios...
Na verdade nunca receei o parto..a vontade de ver os meus filhos era tão grande que só pensava em tê-los nos braços...A tranquilidade ajudou-me muito...tenho dois filhos e não levei epidural de nenhum..pois no 1º parto, o anestesista estava a almoçar e no 2º não deu tempo...ele nasceu antes...e digo se tiver outro..será sem epidural...No 1º fui cortada e realmente não senti nada...os pontos doeram um bocadinho, mas nada que não se aguente....No 2º rasguei pois ele nasceu na sala de dilatação...e aí levei 20 pontos..tb não foi nada que não se aguentasse...a compensação de tê-los nos braços faz esquecer qualquer dor...Depois é necessário ter cuidado com a alimentação para não prender os intestinos e em não fazer muitos esforços físicos...
Força, coragem...o que é preciso é muita calma...muita calma!
Felicidades!

RE:

ola eu ja passei pela experiencia e aconselho a distrair-se cm outras coisas e nao pensar no parto nem td os partos sao iguais.boa sorte e sem medos....