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Grávidas de Gêmeos

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  • Grávidas de Gêmeos

    Olá a todas!!!

    Bem meninas, descobri hoje que estou grávida de Gêmeos Verdadeiros!!! Não estávamos mesmo à espera, pois nem eu nem o meu marido temos historial na familia!!! Ainda estámos um pouco em choque!!
    Decidi criar este tópico para partilha de experiências e duvidas com outras mamãs de gêmeos, que estejam grávidas ou que já tenham tido os seus/suas meninos/as...

    Como deve ter acontecido a todas, as duvidas são muitas e a informação na internet ainda cria mais duvidas e receios por causa do risco de uma gravidez de gêmeos... o que vocês acham sobre isto??

    Bjinhos
    ** Positivo a 31 de Outubro de 2013** Happy Halloween!!!
    ** Gêmeos Verdadeiros confirmados a 12 de Dezembro de 2013** 'Aí a nossa vida!!!'




    Fotografa de Familia, Recem Nascidos, Bebes, Criancas, Gestantes.
    Fotografia de Eventos, Baptizados, Comunhoes e Casamentos

  • #2
    Olá Morganna!

    Faz agora um ano que também eu estava grávida de gémeos verdadeiros - só vim a saber que eram gémeos na eco das 12 semanas pois até lá só se via um!
    Infelizmente a gravidez foi não evolutiva mas deixo-te uma pesquisa que na altura fiz...espero que te /vos ajude.
    Sei que maior parte das pesquisas só tem má notícias mas efectivamente é uma gravidez muito rara e de alto risco! No entanto também existem muitos casos de sucesso e o teu vai ser um deles!
    Desejo-te muitas felicidades!!

    Os gémeos verdadeiros ocorrem por mera sorte, sem qualquer influência de antecedentes familiares ou tratamentos de fertilidade. Apenas cerca de 12 por cento dos gémeos nascidos são verdadeiros. A sua probabilidade de ter gémeos verdadeiros, ou monozigóticos (quando um óvulo fertilizado se divide em dois), é de cerca de 1 em 250.
    A ocorrência espontânea de gemelaridade é de 1,6% de todas as gestações humanas, das quais 1,2% são dizigóticas e 0,4
    monozigóticas.
    Como grande parte destes gêmeos morre durante a gravidez (abortos e morte fetal), estima-se que a incidência real seja ainda menor, em torno de 1/250.000 gestações.


    A gestação gemelar pode ser:
    Gestação monozigótica: é quando apenas um dos seus óvulos é fecundado por um espermatozóide e conforme o desenvolvimento, formam-se dois indivíduos. É conhecida como gestação univitelínica, com gemeos idênticos ou “verdadeiros”.

    • Gestação dizigótica: é quando dois de seus óvulos são fecundados por dois espermatozóides. É conhecida como gestação bivitelínica, com gêmeos diferentes ou “falsos”.

    Na gestação monozigócia, você tem mais variações com relação aos fetos e placentas.
    1. Você pode ter duas placentas e dois sacos gestacionais: chamada gravidez dicoriônica e biamniótica; isto ocorre em 25% das gestações gemelares.
    2. Você pode ter uma placenta e dois sacos amnióticos: chamada gravidez monocoriônica biamniótica; ocorre em 75% das gestações gemelares.
    3. Você Pode ter uma placenta e um saco amniótico: chamada gravidez monocoriônica monoamniótica; ocorre em 1% das gestações gemelares.
    4 . Você pode ter uma placenta, um saco amniótico e gêmeos siameses, que é muito rara.




    Gestação Gemelar - Importância do diagnóstico (monocoriônica x dicoriônica)

    A gestação gemelar pode decorrer de um ou mais óvulos.
    Se ela for decorrente de dois óvulos, ela será chamada de gestação dizigótica.
    Se for decorrente de um único óvulo, ela será chamada de gestação monozigótica.
    No caso de gestações monozigóticas, se o ovo fertilizado se divide nas primeiras 72 horas (até 3 dias) após a fecundação, dará origem à gestação monozigótica, dicoriônica (=duas placentas) e diamniótica (=dois sacos amnióticos). Se a divisão ocorrer entre o 4º e o 8º dias após a fecundação, será monocoriônica e diamniótica. Após o 8º dia, haverá apenas uma placenta e uma bolsa amniótica (monocoriônica e monoamniótica). Se a divisão ocorrer após o 13º dia, serão formados fetos unidos.

    A gestação múltipla está associada ao aumento da morbimortalidade perinatal, havendo maiores taxas de baixo peso ao nascimento, parto prematuro e mortalidade fetal nestas gestações. A mortalidade perinatal é cinco vezes mais elevada na gestação gemelar que na gestação com feto único. Na gestação gemelar há ainda maior risco de abortamento, pré-eclâmpsia, hemorragia pós-parto e morte materna.

    A gestação gemelar monocoriônica apresenta maiores riscos do que a dicoriônica de:

    i. Abortamento espontâneo;
    ii. Malformações fetais
    iii. Crescimento intra-uterino restrito (havendo normalmente restrição de crescimento grave, quando presente);
    iv. Mortalidade fetal (a gestação monocoriônica tem mortalidade fetal 2 a 3 vezes maior que a gestação dicoriônica).
    Aproximadamente 1% dos gêmeos monozigóticos são monoamnióticos. Esta condição está associada à alta taxa de mortalidade fetal. O entrelaçamento do cordão umbilical é uma das principais causas de mortalidade fetal nesses casos, sendo estimado que ela ocorra em até metade das gestações gemelares monoamnióticas.
    Há ainda condições graves associadas às gestações monocoriônicas, como:
    i. Formação de fetos unidos.
    ii. Feto acárdico: malformação complexa associada aos gêmeos monozigóticos, monocoriônicos, na qual um dos gêmeos apresenta anormalidade grave envolvendo cabeça e parte superior do corpo, com coração rudimentar ou ausente. Ocorre em 1:100 gêmeos monocoriônicos. Sem tratamento, o feto sadio morre em até 75% dos casos.
    iii. Síndrome de Transfusão feto-fetal: é uma complicação das gestações múltiplas monocoriônicas e é definida pela ultra-sonografia como a presença combinada de polidramnia em uma das bolsas e oligodramnia na outra, em gestações monocoriônicas e diamnióticas, ocorrendo em aproximadamente 5,5 a 17,5% de todas as gestações monocoriônicas.
    iv. A morte de um dos fetos é risco para o feto que permanece vivo no caso de gestação gemelar monocoriônica, provavelmente devido à presença de anastomoses vasculares entre as circulações dos dois fetos.
    O aumento da morbimortalidade materna e fetal nas gestações gemelares e a diferença das taxas das complicações dependendo da corionicidade e da amnionicidade das gestações torna imperioso o diagnóstico preciso do tipo de gestação gemelar.
    A ultra-sonografia realizada no primeiro trimestre da gestação é o melhor exame para o diagnóstico do tipo da gestação gemelar, permitindo a avaliação do número de sacos gestacionais (corionicidade da gestação) e do número de sacos amnióticos (amnionicidade). A realização de ultra-sonografia nesta fase tem ainda a importância de datar corretamente a gestação (importante para avaliação e conduta das pacientes com diagnóstico de trabalho de parto prematuro ou crescimento intra-uterino restrito).
    Embora existam outros sinais ultra-sonográficos utilizados em fases mais adiantadas da gestação para determinar o tipo da gestação gemelar, tanto a corionicidade quanto a amnionicidade são mais fácil e precisamente diagnosticados na fase inicial da gestação.
    O acompanhamento rigoroso das pacientes com gestação múltipla também tem impacto na redução da morbimortalidade materno-fetal, pois permite o acompanhamento do crescimento dos fetos com o diagnóstico precoce das complicações mais freqüentes das gestações múltiplas e o tratamento adequado das mesmas, assim como a realização das condutas pertinentes à gestação gemelar.
    Treinante desde 2010 *** 4 abortos repetidos sem causa aparente
    Portadora de mutação MTHFR - variante 677 T/T em homozigotia
    Positivo a 11.12.2014 *** DUM 11.11.2014 *** DPP 18.08.2015

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