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Mil e uma perguntas aos que já adoptaram

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  • #16
    RE:

    Viva heartmomy e outras mães com a mesma ideia!!

    Só hoje li o post... e deu-me muito que pensar e fez-me relembrar muito e muito da minha condição...

    Pensa nisto independentemente do que quiseres fazer:
    uma criança adoptada NUNCA esquecerá que foi adoptada... E para ter sido adoptada saberá que inicialmente foi REJEITADA...

    A vida de uam criança adoptada não é igual às outras.. não se iludam... o psicológico é muito diferente.

    Uma criança adoptada pode ser mais revoltada em ocasiões que nada o faz prever e pode ser muito amável noutras. Sim .. verdade todas as crianças são assim...dirão vocês.. mas as causas paar esses comportamentos são bem diferentes.

    Coloquem-se no lugar da criança e meditem:

    - Se tiver irmãos vai ser afastada deles sem saber o porquê... quando der conta interrogar-se-a sempre mesmo qu e em silêncio para si mesma;
    - quando ouvirem a expressão" é + parecida com o pai ou com a mãe" saberá que nada disso é verdade ao compararem-nos com os pais adoptivos;
    - raramente voltam a ter contacto com a familia biológica (se a adoptão for feita de modo pleno) e não temporário
    - se têm esse contacto quase nunca corre bem... divergências entre os tipos de pais;
    - tantos e tantos outros factores menos positivos...

    OK têm uma casa com familia decente e com condições, pessoas com amor para dar..já com filhos biológicos ou não...se a familia tiver filhos biológicos, os adoptados sentir-se.ão sempre diferenciados... e este sentimento não é igual a relaccionamentos entre irmãos biológicos...nem pensar...

    Quem adopta eu sei que só quer fazer o bem e apoio quem o faça, mas NUNCA deixem de analisar como a criança se sentirá da´ipara a frente. O passado nunca se apaga e é preciso ter muita coragem e preserverança para entender uma criança fruto de uma adopção.

    A criança vai ser tudo pra vós mas no intimo da criança existem tantas e tantas pessoas e coisas q n fazem sentido...

    Não fui assustadora fui realista...

    Uma criança n se escolhe... como bonecos e brinquedos nas prateleiras ( cabelos, olhos, feitio, personalidade, comportamentos...)

    Fiquem bem e meditem





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    • #17
      RE:

      Olá,

      Não, Miggy, uma criança não se escolhe, nunca sabemos como ela vai ser, como vai crescer, seja adoptada ou seja biologicamente nossa.

      Não sei qual é a tua experiência, já que falas na 'tua condição', mas cada criança adoptada tem a sua história de vida. Há crianças que passam pela adopção e que crescem saudavelmente, aprendendo a lidar com o seu passado, com a rejeição, com os seus traumas. Não que os esqueçam, mas porque encontram estabilidade, segurança e amor que lhes permite seguir o seu caminho com tranquilidade.

      Outras há que poderão ter mais dificuldades, ou porque a sua história é demasiado pesada, porque a viveram já com mais idade ou porque quem as adopta não as consegiu ajudar a ultrapassar os fantasmas.

      Outras há ainda para quem a sua vida antes da adopção não tem qualquer importância e que nem chegam a ter o desejo (normal) de conhecer a familia biológica.

      Há tantas coisas em que os filhos adoptivos são parecidos com os pais (até fisicamente nós vemos semelhanças, os outros vêem semelhanças): são parecidos na forma como falam, nos trejeitos, nos gostos, etc. Não conheces a história do coelho tremeliques, adoptado por uma vaca e um cavalo? Eram tão diferentes fisicamente, mas sabes, os três adoravam cenouras!

      Não vão saber porque foram separados dos irmãos? Claro que sabem ou vão saber e cabe aos pais ajudá-los a perceber, a compreender e a lidar com os sentimentos que isso gera.

      Não vão ter contacto com a familia biológica? Claro que não, a adopção plena só acontece porque há necessidade de quebrar essa ligação.

      Só tenho uma filha adoptada, não tenho nenhum filho biológico, mas sei o que passei e o que lutei para ter a minha filha. E não sofro de infertilidade. O processo de adopção é extremamente desgastante psicologicamente. Há uma ansiedade constante, ume indefinição, um enorme ponto de interrogação à nossa frente. Não há um médico que nos faça exames e ecografias e nos diga, está tudo bem, ou vai nascer no dia X. Não vemos a barriga a crescer. Apenas esperamos. E ninguém nos compreende ou nos dá metade da atenção que dá a uma mulher grávida. Entende como quiseres o que te digo...

      Não, quem adopta não quer fazer o bem, quem adopta quer satisfazer uma necessidade sua, é um acto que tem muito mais de egoísmo do que de altruísmo. Eu apenas queria um filho. Outros há que têm filhos biológicos e querem ter mais filhos...adoptados. Porque é assim que se realizam.

      Não foste assustadora, foste realista é verdade, só que há muitas realidades.

      Marta



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      • #18
        RE:

        Olá ,

        Entendo as tuas preocupações (Miggy) e realmente já meditei sobre elas.
        Não consigo perceber se és contra ou a favor da adopção e se qual a tua situação se de adoptada, adoptante ou ainda alguém a quem foi retirada uma criança.

        Qualquer que tenha sido.. existem realmente muitos pontos sobre os quais somos obrigados a "meditar" quando tomamos a decisão de adoptar, mas também o é quando decidimos ser mães biológicas.

        Nunca ouvi dizer que ser mãe é facil, e na sua maioria são mães biológicas.

        Tenho uma forma de estar e de pensar, na qual acredito que cada um de nós tem um destino a cumprir, degraus a subir, quedas a dar, lágrimas a chorar, e gargalhadas a dar. Devemos aceitar cada um como é, com o seu passado, presente e futuro, respeitando o percurso de vida de cada um, e tentar dar o nosso melhor apoio em todas as ciscunstâncias, sejam elas boas ou más. Que a vida só nos coloca os entraves que temos a capacidade de superar. E a cada um de nós cabe a decisão de lutar ou fugir.

        Eu opto por lutar por mim, pelos meus actuais familiares e amigos e mais ainda.. apesar de desconhecer quem são os meus futuros filhotes, optei já hoje por lutar por eles.
        Não sabendo quem são, ou como são, se são meigos ou problemáticos, já os considero meus. Sinto como se tivesse uma gravidez de coração, em que preciso proteger e de lutar por eles. Ou seja a minha luta agora é criar condições de os retirar de uma instituição, onde não têm o amor, carinho e protecção de uma familia.

        As lutas que vierem de seguida, abraço-as de coração aberto. Porque acredito que um coração aberto, a verdade, muito amor e apoio familiar, são meio caminho para uma criança e um futuro adulto feliz., sejam quais forem as suas raizes.

        Não posso de uma forma consciente ou inconsciente negar o amor a uma criança ou de uma criança, pelas dificuldades da vida, muito pelo contrário.

        Nenhuma mãe pode saber como vai ser o seu filho, se vai existir algum problema pelo caminho que o vai mudar, os filhos biológicos também podem ter problemas com os pais, podem ser rejeitados por um deles ou pelos dois, com isso criar traumas e futuros adultos infelizes.

        Não conhecemos o dia de amanhã e isso é bom. Devemos lutar a cada dia pelo que acreditamos e por fazermos o nosso melhor, da melhor forma possivel.

        A minha razão para adoptar não a considero egoista, não é unicamente porque quero ser mãe, é também porque considero injusto eu colocar crianças no mundo (biologicamente) quando existem tantas crianças que querem uma mãe. É a minha forma de balançar o universo.

        O sistema de adopção não é perfeito, em qualquer país. Realmente não considero correcto separar irmãos (os irmãos têm uma ligação muito forte, vejo-os como uma balança em equilibrio - essa é uma das razões pelas quais quero adoptar irmãos), retirar filhos aos pais por falta de condições financeiras. Mas isso seria num mundo perfeito, onde os pais não maltratassem os filhos.
        O mesmo não existindo, temos de fazer o nosso melhor... cada um da sua forma, cada um pelas suas razões.. em beneficio das nossas crianças..




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        • #19
          RE:

          Quem sou eu?!...

          Sou alguém que um dia foi retirada à mãe e aos irmãos, por falta de condições financeiras...uma casa onde os irmãos dormiam todos juntos no mesmo colchão (uns para os pés, outros para a cabeça); uma casa onde a única roupa era uma camisola interior do pai daquelas de verão cheia de buraquinhos que me chegava aos pés...

          É mais fácil retirar uma criança do que ajudar a criá-la no seu contexto familiar...

          Gostavam de mim... não tenho dúvidas...
          ...mas por não terem que me dar de comer ficaram sem mim...;
          ...sem poder falar comigo ou sequer ver-me por ordem da assistente social e tribunal...;
          ...educar-me e amar-me como tantos e tantos Pais fazem...

          Falo sobre este assunto e as lágrimas caem bem dentro de mim...como em terra bem ressequida onde embatem os primeiros pingos de chuva...

          Sou mãe recente de uma filha linda biológica que um dia se me perguntar saberei responder onde nasceu e a que horas e tudo sobre a minha gravidez...

          Eu não sei a que horas nasci, nem onde...nem como estão "aqueles familiares" nos quais penso inconscientemente...

          Vivo pensando quais as pessoas pelas quais poderei passar que sejam meus irmãos e irmãs...

          Foi-me negada uma vida e dada outra que eu não pedi... foi como se um puzzle sem as peças todas que ficasse incompleto e se partiu para outro e desmanchou-se aquele porque não fazia sentido ter um sem aquela peça...

          Hoje em dia dou comigo a dizer "nunca tiveste um bebe nas mãos, não deves saber como cuidar" sem a minima intenção de magoar a minha mae adoptiva...

          Uma das minhas irmãs queria vir comigo e não deixaram...hoje teria uma irmã... A MINHA IRMÃ...

          Não se escolhe a familia onde se nasce... nem deveriam querer dar outra totalmente diferente, mudar as personagens todas de um filme quando apenas o guião não está bem construído ou inacabado...mas sim ajudar a construir o guião para ser um filme digno de óscar...

          Fiquem bem.. eu também ficarei...



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          • #20
            RE:

            Miggy a sua situação é realmente complicada e faz-me lembrar os meus meninos. Já há 3 anos que trago 3 crianças que foram retiradas á sua mãe e posteriormente colocadas para adopção, eu sinceramente não percebo este método, seria muito mais fácil ajudar aquela mãe do que lhe retirar os filhos, em contrapartida nunca irei compreender como ela os deu para adopção, sim porque foi por vontade própria.
            Trago estas crianças aos fins de semana, férias e feriados, sempre que posso. Infelizmente nunca as poderei adoptar, primeiro porque nem sequer tenho idade, não estou casada o tempo necessário, nem tenho situação financeira para cuidar deles e no entanto estão 3 crinças á 3 anos á espera de serem adoptados e que nunca ninguém irá adoptar devido á cor e também á idade, porque claro entretanto eles cresceram e já ninguém os quer.
            Agora o que me mais me dói, é que não consigo visualizar nenhum tipo de futuro para aquelas 3 crianças que pertencem ao estado e ao mesmo tempo não pertencem a ninguém.
            Se eu os quisesse adoptar tenho a certeza que o processo seria todo ele rápido, pois já os acompanho há imenso tempo e "ninguém os quer":?, se fosse apenas um nem pensava duas vezes, logo que atingisse os 25 anos era a primeira coisa que faria, podem ter a certeza.
            Desta forma irei continuar a ir buscá-los e a tentar estar presente quando eles forem grandes e precisarem de se virar para algum lado. Com muita pena minha e muita dor também por eles, é tudo o que posso fazer por eles, ou seja quase nada.




            \"Se a vida te virar as costas...apalpa-lhe o rabo\"



            Madrilhada: AnaLanca á espera de um lindo menino o Tiago DPP 17/06/2009

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            • #21
              RE:

              Inserido Inicialmente por Miggy
              Quem sou eu?!...

              Sou alguém que um dia foi retirada à mãe e aos irmãos, por falta de condições financeiras...uma casa onde os irmãos dormiam todos juntos no mesmo colchão (uns para os pés, outros para a cabeça); uma casa onde a única roupa era uma camisola interior do pai daquelas de verão cheia de buraquinhos que me chegava aos pés...

              É mais fácil retirar uma criança do que ajudar a criá-la no seu contexto familiar...

              Gostavam de mim... não tenho dúvidas...
              ...mas por não terem que me dar de comer ficaram sem mim...;
              ...sem poder falar comigo ou sequer ver-me por ordem da assistente social e tribunal...;
              ...educar-me e amar-me como tantos e tantos Pais fazem...

              Falo sobre este assunto e as lágrimas caem bem dentro de mim...como em terra bem ressequida onde embatem os primeiros pingos de chuva...

              Sou mãe recente de uma filha linda biológica que um dia se me perguntar saberei responder onde nasceu e a que horas e tudo sobre a minha gravidez...

              Eu não sei a que horas nasci, nem onde...nem como estão "aqueles familiares" nos quais penso inconscientemente...

              Vivo pensando quais as pessoas pelas quais poderei passar que sejam meus irmãos e irmãs...

              Foi-me negada uma vida e dada outra que eu não pedi... foi como se um puzzle sem as peças todas que ficasse incompleto e se partiu para outro e desmanchou-se aquele porque não fazia sentido ter um sem aquela peça...

              Hoje em dia dou comigo a dizer "nunca tiveste um bebe nas mãos, não deves saber como cuidar" sem a minima intenção de magoar a minha mae adoptiva...

              Uma das minhas irmãs queria vir comigo e não deixaram...hoje teria uma irmã... A MINHA IRMÃ...

              Não se escolhe a familia onde se nasce... nem deveriam querer dar outra totalmente diferente, mudar as personagens todas de um filme quando apenas o guião não está bem construído ou inacabado...mas sim ajudar a construir o guião para ser um filme digno de óscar...

              Fiquem bem.. eu também ficarei...
              Olá Miggy
              Claro que consigo entender a tua mágoa e a tua dor.
              Mas tenta ver também o lado de quem quer um filhote, de quem quer dar um lar a uma criança que, por um motivo ou outro, o não tem.
              Posso falar-te um pouco mais de mim...
              A minha vontade de adoptar "um menino que ninguém quisesse" já vem da adolescência.
              Já deves ter percebido que sou Mãe de um menino mulatinho com Trissomia 21, que quando veio para mim tinha apenas 19 meses de idade mental, tendo na altura 36 meses de idade real.
              O meu Tesourinho, que entranto tem tido um desenvolvimento espectacular, não conheceu outra pessoa a quem chamasse Mãe.
              O meu menino foi institucionalizado com apenas 1 mês e meio de vida (altura em que foi operado ao coração).
              Não foi a nossa SS que o retirou à mãe biologica. Foi ela que pediu para ele ser institucionalizado e foi ela quem deixou de o visitar.
              Eu considero-me uma MÃE na verdadeira acessão da palavra.
              Amo o meu filhote acima de qualquer coisa e não vou sentir nunca que o roubei a uma familia...
              Se um dia, quando crescer, ele me pedir para conhecer a familia biológica, claro que os vou procurar...

              Só mais uma questão. Penso que todas nós quando decidimos adoptar, ponderámos muito bem o que estavamos a fazer...
              Não me parece que alguém aqui seja inconsequente a ponto de tomar uma decisão destas, que é para a vida, de animo leve.

              Um beijinho para ti e para todas as Mães do coração
              Maria João
              Mãe de um menino com T21
              http://otesourinho.blogspot.com

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              • #22
                RE:

                Miggy,

                Eu compreendo-te e não vou sequer comentar o teu caso pois não tenho nada que o fazer, mas não posso deixar de dizer que não podes ver as coisas apenas por esse prisma.

                Também não te vou dizer para veres o lado de quem quer um filho, pois a adopção existe fundamentalmente para dar uma familia a uma criança e não o inverso. As coisas complementam-se, obviamente, mas a perspectiva da seg. social é, acima de tudo, a criança.

                Digo-te para veres a adopção pelo lado da criança maltratada, abandonada, abusada. A grande maioria das crianças que vai para adopçao em Portugal não vai por viver em meios pobres. Vai por viver em familias desestruturadas, incapazes de amar e cuidar das suas crianças. No passado, talvez fosse mais frequente retirar crianças a familias desfavorecidas; hoje sabemos que isso se evita, que há apoios (poucos, é certo), mas a adopção nunca é a primeira solução. Mas pode acabar por sê-lo se a familia não souber ou não quiser aproveitar a ajuda que lhe é dada. Porque pior que a pobreza económica é a pobreza cultural.

                E é graças a essa ideia de tentar tudo, de tentar 'consertar o quadro' que a crianças acabam anos a fio depositadas em instituições. Ou acabam de novo nas urgências de um hospital ou mortas, quando regressam à familia.

                E essas crianças não merecem que se lhes negue o amor e a familia que merecem apenas pelo seu passado e problemas que possam ter.

                Eu também conheço o caso de três irmãos. Todos a cargo de uma instituição, apenas porque os pais não estão para os criar. Não têm posses para o fazer? Talvez não, mas a verdade é que também não querem minimamente saber deles. Um a um foram entregues à instituição. Como quem diz 'Tratem deles e quando estiverem criados e a trabalhar devolvam-mos'. Sim, porque não os criam mas também não abdicam deles e aparecem de vez em quando para a visitinha da praxe. Posso estar a ser injusta, mas o facto é que essas crianças estão a crescer e estão a crescer numa instituição. E a decisão da adopção é sempre adiada. Qualquer dia quem os quer? Ninguém.

                Marta







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                • #23
                  RE:

                  Fui adoptada com 3 anos e só soube aos 18...

                  Não consegui lidar com toda a situação e saí de casa aos 22...

                  Peço-vos que nunca escondam a origem da criança a ela mesma, quanto mais cedo souber, assim q1ue tiver descernimento para tal, mais vos amará, entenderá o porquê e dará valor ao vosso acto.

                  Façam uma criança feliz... como eu em criança não fui...


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                  • #24
                    RE:

                    Miggy
                    Eu sou apologista de que a criança deve sempre saber que é adoptada.
                    O meu Tesourinho sabe-o. Inclusivé no Natal temos levado umas prendinhas para os meninos da casa onde ele viveu até aos 3 anos. (Espero conseguir fazer o mesmo este ano).
                    Acredito que só tendo conhecimento aos 18 anos do facto de ser adoptado seja algo muito confuso... nem imagino...
                    Nunca faria o meu menino passar por isso.

                    Tenta não guardar magoas contra a tua Mãe... Ela terá feito o que na altura considerou ser melhor para ti...

                    Beijinhos
                    Maria João
                    Mãe de um menino com T21
                    http://otesourinho.blogspot.com

                    Comentar


                    • #25
                      RE:

                      mjonip,

                      diz-me quais as instituições de que conheces verdadeiramente as necessidades para poder ofertar essencialmente biberons, chupetas, toalhitas, tetinas, esponjas, etc..

                      obrigada...

                      fico a aguardar as tuas indicações e as de quem quiser indicar tb alguma casa ou instituição carente destes produtos.

                      Bem-haja a quem faz o bem sem esperar nada em troca... um sorriso no silêncio vago e distante basta...


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                      • #26
                        RE:

                        Miggy e a todos os interessados:

                        Os CTT a partir de dia 2 de dezembro, vão entrar numa campanha de solidariedade, em que beneficiam várias instituições.



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                        • #27
                          RE:

                          Inserido Inicialmente por Miggy
                          mjonip,

                          diz-me quais as instituições de que conheces verdadeiramente as necessidades para poder ofertar essencialmente biberons, chupetas, toalhitas, tetinas, esponjas, etc..

                          obrigada...

                          fico a aguardar as tuas indicações e as de quem quiser indicar tb alguma casa ou instituição carente destes produtos.

                          Bem-haja a quem faz o bem sem esperar nada em troca... um sorriso no silêncio vago e distante basta...
                          Olá Miggy
                          A instituição que melhor conheço e que precisa sempre desse tipo de coisas, porque só tem crianças até aos 3 anos, é a Ajuda de Berço (que tem a Casa de Monsanto (onde estava o meu Tesourinho) e a Casa da Avenida de Ceuta).
                          A esta instituição devo o facto de o meu filhote ter sido bem tratado e recebido amor durante os primeiros três anos da vida dele...

                          Beijinho
                          Maria João
                          Mãe de um menino com T21
                          http://otesourinho.blogspot.com

                          Comentar


                          • #28
                            RE:

                            mjonip,

                            Manda-me por PM o contacto dessas casas qu epossas ter paar estabelcer contacto e melhor me inteirar das necessidades em relação a estes produtos (quantidades).

                            Obrigada


                            Comentar


                            • #29
                              RE: Mil e uma perguntas aos que já adoptaram

                              Boa Tarde.

                              Eu sou estudante e estou a fazer uma trabalho no âmbito da disciplina de Área de Projecto sobre a adopção.

                              E vamos realizar uma palestra na nossa escola (Escola Secundária Dona Inês de Castro em Alcobaça) que esta marcada para o dia 25 deste mês no âmbito do tema que já falei como tal estamos a procura de alguém que tenha disponibilidade para se deslocar á nossa escola neste dia e que já tenha adoptado para contar a sua experiência.

                              Peço que seja breve na resposta

                              Agradecemos

                              Comentar


                              • #30
                                RE: Mil e uma perguntas aos que já adoptaram

                                Olá!Eu trabalho na Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e talvez possa elucidar um pouco as suas duvidas. Eu não sei exactamente como se processa tudo, mas sei que nem todas as crianças institucionalizadas estão dadas para adopção. Isso só acontece quando é autorizado pelo tribunal. As pessoas candidatas à adopção de uma criança passam por várias fases de "apuramento", que não sei exactamente o que engloba. Mas sei que depois de serem seleccionadas e de lhes ser atribuida uma criança expecifica, passam por um processo de curto de aproximação um ao outro, com apoio da equipa técnica da instituição, e quando finalmente a criança vai para casa dos pais adoptantes, ambos vão passar por um período de 6 meses à experiência, para ver se tudo corre bem. Se ambos se adaptam à nova realidade. Só a seguir surge realmente a adopção legal. Qualquer pessoa tem de se inscrever num lista de candidatos. Mas como toda a gente sabe, se quiser crianças muito pequeninas (até aos 3 anos), há uma lista de espera de 4/5 anos. Se quiser uma ou mais crianças mais velhas (dos 5 anos para a frente) e/ou de raça não caucasiana e/ou com alguma deficiência é mais fácil. Rapadimente recebe uma criança em casa.

                                Há pessoas que começam por ser voluntários de uma criança em especifico ou se cruzam na sua vida pessoal/profissional com uma criança em situação de adopção e que ao criarem laços com ela, decidem querer adoptá-la. Se não houver mais candidatos interessados à sua frente na lista e a criança estiver em situação de adopção, à partida pode ficar com ela. Eu conheço uma educadora de infância que adoptou uma criança que foi sua ex-aluna.



                                Boa sorte

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