Olá.
Tenho um filho com 4 anos, que sempre foi muito "preguiçoso" para crescer... e também para comer!
Neste momento encontra-se abaixo do percentil 5, embora sempre na sua linha de crescimento.
O médico (também ele "percentil 5" ...lol...), sempre esteve muito atento a este fenómeno, embora bastante tranquilo. Sempre referiu que "os pais também são pequenos" e que "o menino manteém a sua linha de crescimento, embora abaixo da últioma do livro". Aos 3 anos disse "só nos falta avaliar as questões relacionadas com a endocrinologia", e encaminhou o puto para uma consulta na Estefânea. Fez emensos exames, ao que se concluiu que a hormona de crescimento é segregada em quantidade abaixo do esperado, mas os seus valores encontram-se colados à linha limite entre o aceitável e e não aceitável... se é que me estou a fazer entender...
Dos exames ao punho (rai-x) concluiu-se que as cartilagens correpondem às de uma criança de 2 anos (tendo ele 4), o que me explicaram, pela 2ª vez (já tinha realizado este exame antes), que quer dizer que terá mais tempo para crescer (nomeadamente, mais dois anos). Esses exames também o pai fez em criança, pois tinha o mesmo problema do filho. Na altura, tendo ele 6 anos, tinha 2 anos de idade óssea... Mas nunca fez tratamento hormonal nenhum, pois considerou-se que tinha hormona de crescimento suficiente.
Confrontamos a médica do hospital conm esta experiencia do pai, ao que ela respondeu que hoje os exames são mais detalhados e por isso seria natural que se tivesse identificado o problema do filho ao pai, se naquela altura estivessem disponíveis os conhecimentos actuais... disse que, provavelmente, é um problema hereditário, mas que hoje em dia conseguimos resolver com tratamento da hormona de crescimento.
Conclusão, os resultados dos exames foram sujeitos a apreciação da comissão para a hormona de crescimento (é um tratamento caríssimo!), para que esta designasse ou não a verba para o caso do meu filho. Talvez até fique resolvido o meu dilema, pois, sendo um tratamento caro, não sendo o meu filho um caso grave e estando o país em crise, o mais certo é não atribuirem a verba, mas eu estou muito ambivalente quanto à possibilidade do pequeno realizar este tratamento:
1. É um tratamento muito chato (injecções diárias durante tempo indeterminado), que ele terá dificuldade, com os seus 4 anos, de elaborar mentalmente
2. Por outro lado, o proprio verbaliza muitas vezes que não gosta de ser pequeno, pois os amigos dizem que ele é bebé, e "não chego às prateleiras que os amigos chegam"
3. Sei que para um homem, mais do que para uma mulher, ser pequeno pode ser um estigma
4. Li coisas sobre o tratamento que me deixaram aflita: efeitos colaterais, possibilidade de desenvolvimento de cancros vários, diabetes e insuficiencia renal
Quem me consegue ajudar a pensar sobre tudo isto? Neste momento, não estou nada inclinada qpara que o meu filho arrisque este tratamento... prefiro que seja pequeno do que fique mesmo doente (deus me livre!) ...Se eu soubesse que ele ficaria do tamanho do pai!... Mas a médica disse que poderia até ficar mais pequeno!... Será que ele é anão?
Tenho um filho com 4 anos, que sempre foi muito "preguiçoso" para crescer... e também para comer!
Neste momento encontra-se abaixo do percentil 5, embora sempre na sua linha de crescimento.
O médico (também ele "percentil 5" ...lol...), sempre esteve muito atento a este fenómeno, embora bastante tranquilo. Sempre referiu que "os pais também são pequenos" e que "o menino manteém a sua linha de crescimento, embora abaixo da últioma do livro". Aos 3 anos disse "só nos falta avaliar as questões relacionadas com a endocrinologia", e encaminhou o puto para uma consulta na Estefânea. Fez emensos exames, ao que se concluiu que a hormona de crescimento é segregada em quantidade abaixo do esperado, mas os seus valores encontram-se colados à linha limite entre o aceitável e e não aceitável... se é que me estou a fazer entender...
Dos exames ao punho (rai-x) concluiu-se que as cartilagens correpondem às de uma criança de 2 anos (tendo ele 4), o que me explicaram, pela 2ª vez (já tinha realizado este exame antes), que quer dizer que terá mais tempo para crescer (nomeadamente, mais dois anos). Esses exames também o pai fez em criança, pois tinha o mesmo problema do filho. Na altura, tendo ele 6 anos, tinha 2 anos de idade óssea... Mas nunca fez tratamento hormonal nenhum, pois considerou-se que tinha hormona de crescimento suficiente.
Confrontamos a médica do hospital conm esta experiencia do pai, ao que ela respondeu que hoje os exames são mais detalhados e por isso seria natural que se tivesse identificado o problema do filho ao pai, se naquela altura estivessem disponíveis os conhecimentos actuais... disse que, provavelmente, é um problema hereditário, mas que hoje em dia conseguimos resolver com tratamento da hormona de crescimento.
Conclusão, os resultados dos exames foram sujeitos a apreciação da comissão para a hormona de crescimento (é um tratamento caríssimo!), para que esta designasse ou não a verba para o caso do meu filho. Talvez até fique resolvido o meu dilema, pois, sendo um tratamento caro, não sendo o meu filho um caso grave e estando o país em crise, o mais certo é não atribuirem a verba, mas eu estou muito ambivalente quanto à possibilidade do pequeno realizar este tratamento:
1. É um tratamento muito chato (injecções diárias durante tempo indeterminado), que ele terá dificuldade, com os seus 4 anos, de elaborar mentalmente
2. Por outro lado, o proprio verbaliza muitas vezes que não gosta de ser pequeno, pois os amigos dizem que ele é bebé, e "não chego às prateleiras que os amigos chegam"
3. Sei que para um homem, mais do que para uma mulher, ser pequeno pode ser um estigma
4. Li coisas sobre o tratamento que me deixaram aflita: efeitos colaterais, possibilidade de desenvolvimento de cancros vários, diabetes e insuficiencia renal
Quem me consegue ajudar a pensar sobre tudo isto? Neste momento, não estou nada inclinada qpara que o meu filho arrisque este tratamento... prefiro que seja pequeno do que fique mesmo doente (deus me livre!) ...Se eu soubesse que ele ficaria do tamanho do pai!... Mas a médica disse que poderia até ficar mais pequeno!... Será que ele é anão?
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