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Amamentação - Links e Informações Úteis

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  • #16
    RE:

    Tive a liberdade de roubar este texto ao blog de uma amiga (Zenite, sempre em cima do assunto), que mais uma vez mostra as vantagens do leite materno, comparando-o com o leite de vaca:

    Diferenças entre o leite materno e o leite da vaca para o bebé

    Em primeiro lugar é óbvio que o leite segregado pela fêmea de uma espécie é o adequado á mesma com todos os nutrientes necessários ao seu desenvolvimento. O leite de vaca é adequado ao seu bezerro e o leite da mulher ao seu bebé.
    O leite da vaca satisfaz as necessidades de um bezerro que nasce com mais ou menos 30 kgs e que vai ficar adulto em 3 anos, a criança nasce com uma média de 3 kgs e tornar-se-á adulto em 20 anos. Basta olhar com naturalidade para este facto para percebermos que dar leite de vaca a um bebé não é adequado á sua frágil estrutura.
    Além disso o leite materno também contêm substâncias que permitem o cérebro da criança desenvolver-se mais harmoniosamente.
    Muitas vezes o bebé manifesta intolerância a algumas proteinas do leite de vaca, especialmente a beta-lactoglobulina e a albumina que juntas são responsáveis pelos microsangramentos intestinais dos bebés com menos de 6 meses.
    O ferro também é melhor absorvido através do leite da mãe e por isso algumas crianças que sejam alimentadas desde cedo com leite de vaca manifestam anemia.
    A lactose do leite humano contribui para a acidez das fezes do bebé, protegendo-o do desenvolvimento da Escherichia Coli e de gastroenterites. O leite de vaca não tem essa propriedade.
    O factor bifidus do leite de vaca é 40 vezes menos activo do que o leite materno.
    Em geral, os minerais do leite materno são 4 vezes superiores aos do leite de vaca e melhor absorvidos. O leite de vaca contêm 3 vezes mais cálcio e 8 vezes mais fósforo do que o leite materno (temos que nos lembrar que os seus componentes são adequados a um bezerro de pelo menos 30 kgs), mas a "pobreza" de cálcio do leite materno não apresenta nenhum inconveniente pois as necessidades do bebé são completamente satisfeitas, enquanto que o elevado teor de fósforo do leite de vaca diminui a absorção de cálcio na criança.
    Quanto ás vitaminas, o leite materno proporciona à criança as vitaminas C e D indispensáveis para o seu crescimento.
    O aleitamento materno tem um papel fundamental na prevenção do cancro, tanto para a mãe que amamenta como para a criança futuramente, assim como diminui drásticamente a intolerância ao leite e derivados na criança amamentada.
    O leite materno contêm todas as substâncias fundamentais e muda de composição em função da duração da amamentação. O ideal é que seja no minimo 6 meses.
    O leite materno tem propriedades que não são encontradas de modo algum no leite de vaca:
    efeito antibactericida (protege contra as enterobactérias, previne gastroenterites e diminui riscos de infecções)
    efeito antiviral (raramente têm otites - graças aos anti-corpos do leite materno)
    estão mais protegidos do sindrome de "morte súbita" do lactente
    propriedades anti-alérgicas (raramente se emcontram casos de eczemas, asma, febre dos fenos)

    (dados do Dr. Raphael Nogier - médico e consultor da OMS - extraidos do livro "O leite que ameaça as mulheres" )
    Patrícia Paiva
    - Educadora Perinatal
    - Conselheira em Aleitamento Materno
    - Professora Ginástica para Bebés

    BLOG Perfeito, Perfeito é MAMAR AO PEITO! ; BLOG Amigo dos Bebés ; SITE Mamar ao Peito; Preparação para o Parto - Margem Sul

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    • #17
      RE:

      Olá minha queridas,

      Deixo aqui alguns links sobre a amamentação que encontrei num outro forum. Achei que seriam muito úteis, sobretudo para as mamãs com mais dúvidas e receios, como eu


      Link para o vídeo da Dr.ª Gro Nylander



      Nutrição e saúde infantil



      Posições para amamentar


      A pega



      Outros
      The information you need to know now when it comes to breastfeeding baby. get tips on prepping, pumping, managing feedings while traveling with your little one and much more.



      http://dtr2004.saude.gov.br/nutricao...an_curvas1.pdf (Novas curvas de crescimento)
      Livro online http://www.llli.org/docs/spanish/HD_all_sp1.pdf
      Curso online http://www.breastfeedingbasics.org/

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      • #18
        RE:

        Obrigado Sif, dei uma olhadela pelos links e achei muito úteis!!!

        Jocas
        Patrícia Paiva
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        • #19
          RE:

          De nada, é um prazer

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          • #20
            RE:

            Encontrei mais uma ajuda, espero que percebam inglês: Clutch Hold, este vídeo mostra como fazer uma pega correcta e mostra também uma posição que ajuda bastante na pega que é muito importante para o sucesso da amamentação!

            JOCAS
            Patrícia Paiva
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            • #21
              RE:

              Riscos do Leite Artificial

              A Deco lança uma campanha importantíssima que tem por objectivo alertar os pais para os riscos do marketing alimentar infantil.

              Os riscos do marketing alimentar infantil são potenciais e logo desde os primeiros dias de vida dos nossos filhos.

              Queremos aproveitar esta oportunidade que a Deco promove para partilhar convosco uma abordagem que por norma não é feita em Portugal, e que a Drª Sofia Quintero-Romero (médica de saúde pública e especialista em alimentação infantil) partilhou com os participantes no III Encontro de Conselheiros de Amamentação que decorreu no dia 8 de Março : Os Riscos do Leite Artificial.

              Assim, os Riscos do Leite Artificial são:
              * Interfere na relação mãe-filho
              * Episódios mais frequentes de diarreia e infecções respiratórias
              * Maior frequência de desnutrição e de carência em micro-nutrientes
              * Maior frequência de doenças cardiovasculares
              * Maior frequência de diabetes e de tumores
              * Menor desenvolvimento cognitivo
              * Menor espaçamento entre gravidezes
              * Maior incidência de depressão pós-parto
              * Maior incidência de tumores maternos
              * O leite em pó não é um produto estéril, ao contrário dos leites artificiais líquidos
              * O leite em pó pode ser contaminado a nível industrial no processo de produção com bactérias patogénicas (até 14% de amostras testadas).

              Como o Dr. Carlos Gonzalez (Pediatra espanhol e presidente da Associação Catalã Pró Aleitamento Materno) referiu no Encontro para Pais no domingo, 9 de Março, o leite artificial está em constante investigação exactamente porque está longe de ser perfeito para os bebés ("não se tem conhecimento de que nenhuma marca tenha encerrado os seus laboratórios por já terem descoberto a fórmula necessária para os bebés" ) , ao contrário do leite materno. Com frequência é lançada mais uma fórmula enriquecida com algo que afinal ainda não tinha sido considerado, ou seja, até então os bebés que consumiram esses leites foram recebendo um alimento com défice de algo. Vale a pena pensar nisso antes de se introduzir um suplemento e questionar a sua real necessidade…

              Num país em que o Código Internacional de Substitutos de Leite Materno ainda não é lei e somos diariamente bombardeados com anúncios a biberões, chuchas e lamentavelmente até de marcas de leite artificial), gostaríamos de desta forma alertar uma vez mais não só os pais como todos os que são responsáveis pela saúde pública a se sentirem na obrigação de se informarem e promoverem a informação e meios necessários para que todos possamos ter um papel activo na promoção de uma boa alimentação infantil e consequentemente da saúde pública, desde os primeiros dias de vida dos nossos filhos.

              Talvez a Deco possa vir a ter um papel determinante nesta área do Marketing Alimentar, em conjunto com as entidades que promovem a amamentação no nosso país.

              Fonte: BioNascimento
              Patrícia Paiva
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              • #22
                RE:

                Aqui fica o link para o mapa da localização dos Cantinhos da Amamentação.

                Jocas
                Patrícia Paiva
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                • #23
                  RE:

                  "Amamentar o seu filho nem que seja por um dia é a melhor prenda que poderá dar ao bebé. A amamentação é quase sempre a melhor escolha para o bebé. Mesmo se para já não parece ser a melhor solução para si estas directrizes poderão ajudar.

                  SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE UNS DIAS ele receberá o seu colostro, ou primeiro leite. Ao fornecer os anticorpos e o alimento que o seu corpo novinho em folha espera a amamentação dá ao bebé a sua primeira – e mais fácil – “imunização” e ajuda o seu sistema digestivo a começar a funcionar sem sobressaltos. O bebé espera começar pela amamentação, que também ajudará o corpo da mãe a recuperar do parto. Levando em consideração quanto o bebé tem a ganhar e o pouco que a mãe tem a perder faz sentido amamentar ao menos por um dia ou dois, nem que tencione usar o biberão depois disso.


                  SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE QUATRO A SEIS SEMANAS ter-lhe-á facilitado a passagem pela parte mais crítica da sua infância. Os recém-nascidos que não são amamentados têm mais hipóteses de adoecerem ou de serem hospitalizados e têm muito mais problemas digestivos do que os bebés que são amamentados. Ao fim de um período de 4 a 6 semanas deverá, também, já ter ultrapassado as suas próprias dúvidas quanto à amamentação. Marque, como objectivo sério, amamentar durante um mês, contacte La Leche ou um consultor certificado de lactação se tiver dúvidas, e estará numa melhor posição para decidir se está disposta a continuar com a amamentação.


                  SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE 3 A 4 MESES o seu sistema digestivo terá amadurecido bastante e será bem mais capaz de tolerar as substâncias estranhas das formulas comerciais. No entanto, se existir um historial familiar de alergias, reduzirá fortemente o risco se esperar mais uns meses antes de adicionar seja o que for à sua dieta de leite materno. Dar apenas leite materno nos primeiros quatro meses dá uma protecção forte, durante um ano inteiro, contra infecções de ouvidos.


                  SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE 6 MESES sem adicionar qualquer outra comida ou bebida ele terá menos hipóteses de sofrer, mais tarde, uma reacção alérgica às fórmulas ou outros alimentos; a Academia Americana de Pediatria recomenda esperar até cerca dos 6 meses antes de oferecer alimentos sólidos. A amamentação durante pelo menos 6 meses garante uma saúde melhor durante o primeiro ano de vida do bebé, reduz o risco de infecções de ouvidos e de cancros infantis do pequerrucho e reduz o seu próprio risco de cancro da mama. E uma amamentação exclusiva e frequente durante os 6 primeiros meses, caso o seu período não tenha voltado, fornece uma contracepção 98% eficaz.


                  SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE 9 MESES tê-lo-á feito atravessar o mais rápido e importante desenvolvimento da sua mente e do seu corpo com o alimento que foi planeado para ele – o seu leite. Uma amamentação de pelo menos esta duração ajudará a garantir um melhor desempenho durante todo o seu período escolar. O desmame é bastante fácil nestas idades... mas a amamentação também o é! Se quer evitar o desmame tão cedo então deverá estar disponível para amamentar não só para o alimentar mas também para o confortar.


                  SE AMAMENTAR O BEBÉ DURANTE UM ANO pode evitar a despesa e o incómodo da fórmula. O seu corpo de um ano poderá provavelmente lidar com os alimentos do resto da família. Muitos dos benefícios para a saúde obtidos pela criança com este ano de amamentação durarão para o resto da sua vida. Terá, por exemplo, um sistema imunitário mais forte e menos probabilidades de precisar de terapia de ortodontia ou de fala. A Academia América de Pediatria recomenda a amamentação durante pelo menos um ano porque ajuda a garantir a nutrição normal e a saúde do seu bebé.


                  SE AMAMENTAR O SEU BEBÉ DURANTE 18 MESES terá continuado a fornecer a nutrição, o consolo e a protecção contra doenças que o seu bebé espera e isto num período durante o qual são vulgares as doenças em bebés alimentados a biberão. É muito provável que o seu bebé já esteja bem avançado em alimentos normais. Teve tempo para criar uma ligação forte consigo – um ponto de partida saudável para a sua independência crescente. Tem idade suficiente para que possam trabalhar juntos no processo de desmame, a um ritmo com que ele possa lidar. Um ex-Cirurgião Geral dos EUA disse: “é sortudo o bebé que... é amamentado até aos dois anos.”


                  SE A SUA CRIANÇA SE DESMAMAR QUANDO ESTÁ PRONTA PARA ISSO poderá sentir-se confiante por ter satisfeito, de um modo muito normal e saudável, as necessidades físicas e emocionais do seu bebé. Nas culturas em que não há pressões para o desmame as crianças tendem a mamar durante pelo menos dois anos. A Organização Mundial de Saúde e a UNICEF encorajam, fortemente, a amamentação enquanto as crianças aprendem a andar: "O leite materno é uma fonte importante de energia e de proteínas e ajuda a proteger contra as doenças durante o segundo ano de vida da criança." A nossa biologia parece orientada para uma idade de desmame entre os 2 1/2 e os 7 anos e faz sentido construir os ossos das nossas crianças a partir do leite que foi planeado para elas. Enquanto continuar a amamentar o seu leite fornecerá anticorpos e outras substâncias protectoras e as famílias de crianças mais velhas que ainda mamam descobrem, muitas vezes, que as suas contas médicas são menores do que as dos vizinhos, e isto durante muitos anos. Pesquisas indicam que quanto mais tempo uma criança mamar maior é a sua inteligência. As mães que amamentam durante muito tempo têm, ainda, um menor risco de contrair cancro da mama. As crianças que mamaram durante muito tempo tendem a ser muito seguras e têm menos hipóteses de chuchar no dedo ou de andar com um cobertor. A amamentação poderá ajudar ambos a ultrapassar as lágrimas, birras e trambolhões da primeira infância e ajuda a garantir que quaisquer doenças serão menos sérias e mais fáceis de tratar. É uma ferramenta materna para todos os fins que nunca quererá que lhe falte! Não tenha medo de que a sua criança mame eternamente. Todas as crianças param por si mesmas, faça o que fizer, e há por aí muito mais crianças crescidinhas que ainda mamam do que poderia imaginar.


                  QUER AMAMENTE POR UM DIA OU POR VÁRIOS ANOS a decisão de amamentar o seu filho é algo de que nunca se arrependerá. E quando chegar a altura do desmame lembre-se de que é um grande passo para ambos. Se escolher desmamar o seu filho antes de ele estar pronto faça-o gradualmente e com amor."

                  Fonte: http://naturkinda.com/amamentacao_1.html ou http://www.sosamamentacao.org.pt/Hom...8/Default.aspx

                  ©2000 Diane Wiessinger, MS, IBCLC 136 Ellis Hollow Creek Road Ithaca, NY 14850
                  Patrícia Paiva
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                  • #24
                    RE:

                    Como reconhecer um profissional de saúde que não apoia a amamentação

                    Todos os profissionais de saúde dizem apoiar a amamentação. Mas muitos apenas apoiam enquanto corre bem, e outros nem isso. Mal surge algum problema com a amamentação — ou em qualquer outro aspecto da vida da nova mãe —, muitos aconselham o desmame ou a utilização de suplementos. Apresentamos a seguir uma lista parcial de pistas que podem ajudá-la a descobrir se um profissional de saúde apoia a amamentação, pelo menos o suficiente para, no caso de ocorrer algum problema, se esforçar por ajudá-la a continuar a amamentar.

                    Um profissional de saúde que não apoia a amamentação:

                    1. Oferece-lhe amostras ou publicidade de leite artificial. Estas amostras e publicidade induzem à utilização do produto e a sua distribuição chama-se marketing. Não existem provas de que uma determinada marca de leite seja melhor ou pior que outra para um bebé normal. A literatura, os CD’s ou vídeos que acompanham as amostras são modos de subtilmente (e não tão subtilmente) minar a amamentação e louvar o leite artificial. Se não acredita, pergunte a si mesma porque é que as marcas de leite artificial andam a utilizar tácticas agressivas para que o seu médico ou hospital lhe ofereça a literatura e as amostras deles e não as de outras marcas? Não deveria também perguntar a si mesma porque é que o profissional de saúde não publicita a amamentação?

                    2. Diz-lhe que a amamentação e o biberão são essencialmente a mesma coisa. A maior parte dos bebés alimentados a biberão crescem saudáveis e seguros e nem todos os bebés amamentados crescem saudáveis e seguros. Mas isto não significa que a amamentação e o biberão sejam essencialmente o mesmo. O leite artificial é uma versão rudimentar daquilo que se conhecia sobre o leite materno vários anos atrás, e esse conhecimento por sua vez é uma aproximação também rudimentar a qualquer coisa que não cessa de nos surpreender e de que só agora começamos a ter alguma ideia. Por exemplo, sabemos há muito que o ADH e o ARA são importantes para o desenvolvimento do cérebro do bebé, mas foram precisos anos para se conseguir adicioná-los ao leite artificial, sem que isso signifique que tenham o mesmo papel, pois a absorção a partir do leite artificial é diferente da absorção a partir do leite materno. As várias diferenças têm importantes consequências para a saúde. Muitos elementos do leite materno não se encontram no leite artificial, embora saibamos há muitos anos da sua importância para o bebé — por exemplo, anticorpos e células que protegem o bebé contra infecções, factores de crescimento que ajudam o sistema imunitário, o cérebro e outros órgãos a desenvolver-se. Amamentar não é o mesmo que alimentar a biberão, estabelece uma relação completamente diferente entre a mãe e o bebé. Pode-se ter tido a infelicidade de não conseguir amamentar (embora na maioria dos casos os problemas possam ser evitados), mas dar a entender que isso não tem importância é condescendência e um erro crasso. Um bebé não precisa de ser amamentado para crescer feliz, saudável e seguro, mas ajuda muito.

                    3. Diz-lhe que o leite da marca x é melhor. Normalmente isto significa que está a ser influenciado pelo representante dessa marca. Pode significar que os seus próprios filhos toleraram melhor essa marca do que outras. Significa que tem ideias preconcebidas e infundadas.

                    4. Diz-lhe que não é necessário amamentar o bebé logo após o nascimento, pois a mãe está ou estará cansada e, de qualquer modo, muitas vezes o bebé não está interessado. Não é necessário, mas frequentemente é muito útil (consulte os folhetos #1 Breastfeeding—Starting Out Right [Amamentação-Começar Bem]e #1b The Importance of Skin to Skin Contact [A Importância do Contacto da Pele com Pele]). Os bebés podem mamar enquanto a mãe estiver deitada ou a dormir, embora a maioria das mães não queira dormir num momento como este. Os bebés nem sempre mostram interesse em alimentar-se de imediato, mas isso não é razão para os impedir de ter essa oportunidade. Muitos bebés começam a mamar nas duas primeiras horas após o parto e essa é a altura mais favorável para um bom começo, mas não o poderão fazer se forem separados da mãe. Se tiver a impressão de que a pesagem do bebé, as gotas oculares e a injecção de vitamina K têm prioridade sobre o estabelecimento da amamentação, pode duvidar do empenhamento de alguém em relação à amamentação.

                    5. Diz-lhe que a confusão entre tetina e mamilo é coisa que não existe e que deve começar cedo a dar biberão ao bebé para garantir que ele aceita bem a tetina. Porque deverá começar a dar biberão cedo se afinal não existe confusão entre tetina e mamilo? Argumentar que não há provas da existência dessa confusão é colocar o carro à frente dos bois. Será preciso provar, isso sim, que são inofensivas as tetinas, que nenhum mamífero utilizou antes do homem, e que mesmo este só começou a utilizar mais correntemente no final do século XIX. Mas não está provado que a tetina seja inofensiva para a amamentação. O profissional de saúde que parte do princípio de que a tetina é inofensiva está a olhar para o mundo como se a alimentação a biberão, e não a amamentação, fosse o método fisiologicamente normal de alimentar bebés. Convém acrescentar que o facto de nem todos os bebés que utilizam tetinas - ou até talvez nem sequer muitos - terem problemas com a amamentação não significa que a utilização precoce de tetinas não provoque problemas a alguns bebés. Muitas vezes é uma combinação de factores, um dos quais pode ser a utilização de uma tetina, que dá mau resultado.

                    6. Diz-lhe que tem de parar de amamentar porque você ou o bebé está doente, ou porque você vai tomar medicamentos ou vai realizar um exame médico. Existem situações ocasionais, raras, em que a amamentação não pode continuar, mas muitas vezes os profissionais de saúde assumem simplesmente que a mãe não pode continuar a amamentar e estão muitíssimas vezes errados. O profissional de saúde que apoia a amamentação fará todos os esforços para descobrir como evitar a interrupção da amamentação (a informação nas páginas brancas do Compendium of Pharmaceutical Specialties azul e o PDR não são boas referências – segundo estes, todas as drogas são contra-indicadas, pois a indústria farmacêutica está mais interessada em livrar-se de responsabilidades do que em proteger os interesses das mães e dos bebés). Quando uma mãe precisa de tomar um medicamento, o profissional de saúde tentará usar medicamentos que não impeçam a mãe de amamentar. (Na realidade, muito poucos medicamentos requerem que a mãe pare de amamentar). É extremamente invulgar haver apenas um medicamento que possa ser usado para um determinado problema. Se a primeira escolha do profissional de saúde for um medicamento que exija que a amamentação seja interrompida, tem o direito de pôr em questão se ele ou ela realmente pensou na importância da amamentação.

                    7. Fica surpreendido por saber que o seu bebé de seis meses ainda mama. Muitos profissionais de saúde acreditam que os bebés devem continuar com leite artificial durante pelo menos nove meses e até mesmo doze meses (e, agora que as empresas de leite artificial vendem leite para crianças até aos dezoito meses e mesmo até aos três anos, em breve alguns profissionais de saúde estarão a aconselhar as mães a usar leite artificial durante três anos), mas ao mesmo tempo parecem acreditar que o leite materno e a amamentação não são necessários, podendo mesmo ser prejudiciais se continuados por mais de seis meses. Porque será a imitação melhor que o original? Não deverá perguntar a si mesma o que implica esta linha de pensamento? Em muitas partes do mundo, a amamentação até aos dois ou três anos de idade é comum e normal, embora, graças ao bom marketing do leite artificial, isso seja cada vez menos comum.

                    8. Diz-lhe que o leite materno não possui valor nutritivo após o bebé ter seis meses ou mais. Mesmo que isto fosse verdade, a amamentação continuava a ter valor. A amamentação é uma interacção única entre duas pessoas apaixonadas, mesmo sem o leite. Mas aquilo não é verdade. O leite materno continua a ser leite, com gordura, proteínas, calorias, vitaminas e tudo o resto, e os anticorpos e outros elementos que protegem o bebé das infecções continuam presentes, alguns em maiores quantidades do que quando o bebé era mais novo. Quem lhe disser aquilo, não sabe nada sobre amamentação.

                    9. Diz-lhe que nunca deve permitir que o bebé adormeça enquanto mama. Porque não? Não há problema se um bebé também conseguir adormecer sem mamar, mas uma das vantagens da amamentação é oferecer-lhe um modo prático de o adormecer quando ele está cansado. É exactamente o que têm feito as mães de todo o mundo desde o início da era dos mamíferos. Um dos maiores prazeres da maternidade é adormecer uma criança nos braços, sentindo o calor que liberta à medida que o sono a vence. Um dos prazeres da amamentação, quer para a mãe quer provavelmente para o bebé, é ele adormecer ao peito.

                    10. Diz-lhe que não deve ficar no hospital para amamentar o bebé doente pois é importante que fique a descansar em casa. É importante que descanse e o hospital que apoie a amamentação fará com que possa descansar enquanto estiver no hospital para amamentar o bebé. Os bebés doentes não precisam menos de ser amamentados que um bebé saudável, precisam mais.

                    11. Não tenta ajudá-la caso esteja a ter problemas com a amamentação. Muitos problemas podem ser evitados ou tratados e a maior parte das vezes a resposta aos problemas da amamentação é não utilizar o leite artificial. Infelizmente, muitos profissionais de saúde, particularmente os médicos e ainda mais os pediatras, não sabem como ajudar. Mas existe ajuda. Insista em obtê-la. “Não precisa de amamentar para ser uma boa mãe” é verdade, mas não é resposta a um problema de amamentação.

                    Escrito por Jack Newman, Médico Pediatra,2005
                    Fonte: http://www.naturkinda.com
                    Patrícia Paiva
                    - Educadora Perinatal
                    - Conselheira em Aleitamento Materno
                    - Professora Ginástica para Bebés

                    BLOG Perfeito, Perfeito é MAMAR AO PEITO! ; BLOG Amigo dos Bebés ; SITE Mamar ao Peito; Preparação para o Parto - Margem Sul

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                    • #25
                      RE:

                      "O PAPEL DO PAI NA AMAMENTAÇÃO

                      Actualmente falamos muito em Aleitamento Materno mas sempre na perspectiva da Mãe. No entanto, penso que é importantíssimo incluír o pai neste processo.
                      Em Portugal sabemos que apenas 40% das mães atinge 6 meses de aleitamento materno (ainda que cada vez mais as recomendações da Organização Mundial de Saúde sejam divulgadas: 6 meses de amamentação em exclusivo e complementar até aos 2 anos ou mais) .

                      As causas que levam a esmagadora maioria das mães a desistir da amamentação prendem-se com a insegurança, a falta de informação e a crença de que o seu leite não é suficiente em quantidade ou qualidade para alimentar o bebé.

                      Posto isto, o pai desempenha aqui um papel fundamental na transmissão de segurança à sua companheira. Se o próprio pai do bebé não for o primeiro a incentivar a amamentação e a conhecer os seus benefícios, a mãe sentir-se-à muito menos confiante.

                      Deixo-vos, então, um belíssimo texto do pediatra Marcus Renato[1] sobre a participação do pai neste período tão importante na vida do bebé e da sua mãe:


                      Dez Passos para a participação efectiva e afectiva do PAI no apoio ao Aleitamento Materno

                      1. Encoraje e incentive a sua mulher a amamentar: Por vezes ela pode estar insegura da sua capacidade de aleitar. O seu apoio será fundamental nessas alturas.

                      2. Divida e partilhe as mamas da sua mulher com o bebé: Mesmo que seja difícil aceitar, lembre-se que a amamentação é um período passageiro. Dê prioridade ao seu filho(a).

                      3. Sempre que possível, participe do momento da amamentação: A sua presença, carícia e toque durante o acto de amamentar são factores importantes para a manutenção do vínculo afectivo do trinómio mãe+filho(a)+pai.

                      4. Seja paciente e compreensivo: No período de amamentação é pouco provável que a sua mulher possa manter a casa, as refeições e o seu próprio aspecto de formas impecáveis. As necessidades do recém nascido são prioridades nesta fase.

                      5. Sinta-se útil durante o período de amamentação: Coopere nas tarefas do bebé na medida do possível: trocar fraldas, ajudar no banho, vestir, embalar, etc. Quando a mãe estiver a amamentar, ofereça-lhe um copo de sumo de frutas ou de água, ela vai adorar!

                      6. Mantenha-se sereno: Embora o aleitamento traga muitas alegrias, também traz muitas dificuldades e cansaço. Por vezes a sua mulher pode ficar impaciente. Mostre carinho e compreensão neste momento. Evite discussões desnecessárias para não prejudicar psicologicamente a descida do leite.

                      7. Procure ocupar-se mais dos outros filhos (se os tiverem): Para que não se sintam rejeitados com a chegada do nov(a)o irmã(o). Isto permitirá à sua mulher dedicar-se mais ao recém-nascido.

                      8. Mantenha o hábito de acariciar as mamas da sua mulher: Se costumava fazê-lo. Estudos demonstram que quanto mais uma mulher é sensível às carícias do companheiro, mais reagirá à estimulação rítmica de seu bebé.

                      9. Fique atento às variações do apetite sexual da sua mulher: Algumas mulheres reagem com um aumento da libido, outras com uma diminuição, são alterações normais. Esta é a ocasião para o casal vivências novas experiências e hábitos sexuais, adaptando-se ao momento.

                      10. Não traga para casa latas de leite, biberões ou chuchas: O sucesso deste período, em grande parte depende, da sua atitude. O Aleitamento Materno exclusivo até aos seis meses e o seu carinho são tudo o que o bebé necessita para crescer inteligente e saudável."

                      O Pai na Amamentação, por Dr. Marcus Renato
                      Patrícia Paiva
                      - Educadora Perinatal
                      - Conselheira em Aleitamento Materno
                      - Professora Ginástica para Bebés

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                      • #26
                        RE:

                        ola...

                        A minha medica façou-me que algumas mães apresentam um formulario para o pedido de redução por amamentação quando passa um ano do nascimento....
                        Alguma tem?
                        Que me possa enviar
                        Obrigado
                        mariaenc@sapo.pt

                        Comentar


                        • #27
                          RE:

                          Inserido Inicialmente por mariaenc
                          ola...

                          A minha medica façou-me que algumas mães apresentam um formulario para o pedido de redução por amamentação quando passa um ano do nascimento....
                          Alguma tem?
                          Que me possa enviar
                          Obrigado
                          mariaenc@sapo.pt
                          Desculpa só responder agora, mas só encontrei isto: Minuta

                          Jocas
                          Patrícia Paiva
                          - Educadora Perinatal
                          - Conselheira em Aleitamento Materno
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                          • #28
                            RE:





                            o sapo tem isto novo (acho eu)

                            Ana BD
                            Ana BD e a doce fifas Mariana



                            http://img683.imageshack.us/img683/4576/fifas008.jpg





                            http://lb2f.lilypie.com/cupS.png

                            Comentar


                            • #29
                              RE:

                              Obrigado pela contribuição, anabd!

                              Jocas
                              Patrícia Paiva
                              - Educadora Perinatal
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                              • #30
                                RE:

                                Porque há situações em que o aleitamento materno é interrompido, é importante saber que a relactação é possível!

                                Vejam um truque neste link:

                                RELACTAR

                                Este truque também pode ser usado para quem quer largar o suplemento, pois o bebé ao mamar no peito está a estimular a produção!

                                Jocas a todas

                                Patrícia Paiva
                                - Educadora Perinatal
                                - Conselheira em Aleitamento Materno
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