O leite da mãe é, por excelência, o alimento natural do recém-nascido. Por conseguinte, mesmo que este venha a ser alimentado, mais tarde, a biberão, é de todo conveniente que mame, se possível, pelo menos, nos primeiros quatro meses de vida.
Vantagens da amamentação
O leite materno é composto por pequenos glóbulos digeríveis e contém todas as proteínas, vitaminas e minerais de que o bebé necessita, além do que contém anticorpos maternos que aumentam a resistência da criança às mais variadas infecções.
Através da amamentação, o bebé recebe ainda ácidos gordos poliinsaturados - componentes importantíssimos do cérebro e do sistema nervoso.
Existem ainda aspectos práticos que não são de desprezar. Por exemplo, o leite materno sai mais barato (é gratuito) e é altamente higiénico (desde, que se cumpram as regras básicas de higiene). Além disso, o leite materno não necessita de equipamento especial, nem de ser preparado ou aquecido durante a noite.
Em suma, a resposta à questão “porquê dar de mamar?” resume-se a quatro tipos de vantagens:
- Os bebés que são alimentados ao peito sofrem menos doenças respiratórias e gastrointestinais e, de um modo geral, tornam-se mais resistentes a diversas infecções.
- Estes bebés são também menos susceptíveis a alergias, asma, eczema e a cólicas.
- O leite materno está sempre à temperatura certa.
- Segundo vários estudos existentes, parece que a mulher que amamenta tem menos probabilidade de vir a sofrer de cancro da mama.
Amamentação ao peito versus biberão
Embora possa parecer despropositado estabelecer comparações entre a amamentação e a alimentação a biberão - até porque, muitas vezes, não se trata de uma escolha, mas das circunstâncias da vida que poderão fazer com que a mulher que não possa amamentar -, o certo é que a maioria das mulheres, a dado momento, tem de dar alimentação artificial ao seu filho. Vamos, no entanto, resumir aqui as principais vantagens da amamentação relativamente ao biberão.
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