Pode parecer precipitado, mas não é. Toda a mulher que planeie ser mãe a curto-prazo deve seguir uma dieta alimentar bastante específica. Isto se quiser aumentar as suas hipóteses de engravidar e de conceber um bebé saudável.



Consumo moderado de açucares, cafeína e álcool

A mulher que deseja engravidar deve, antes de mais, cortar nos produtos açucarados, evitar o consumo de cafeína e abster-se de bebidas alcoólicas.

Segundo os especialistas, mais de 300 miligramas de cafeína por dia – o que corresponde, por exemplo, a mais de três ou quatro chávenas de café – pode reduzir a fertilidade em cerca de 27 por cento. Por outro lado, há estudos que estabelecem uma relação directa entre o consumo excessivo de cafeína e o aborto ou anomalias no desenvolvimento do feto.

Se, no caso da cafeína, os médicos sugerem o consumo moderado, em relação ao álcool o conselho é mais radical: a abstinência. Tendo em conta estudos recentes, o ideal é que a mulher desista das bebidas alcoólicas antes mesmo de engravidar.

Outro factor de risco a ter em conta é o tabaco. Os especialistas tendem a aconselhar a mulher que deseja engravidar a deixar de fumar, na medida em que este vício pode originar complicações graves durante a gravidez e parto. Escusado será dizer que este conselho aplica-se igualmente ao consumo de todo o tipo de drogas.



Suplementos de vitaminas e minerais

Por mais cuidado que se tenha com a alimentação, é aconselhável o recurso extra a suplementos de vitaminas e minerais (cálcio, magnésio e potássio), antes e durante a gravidez.

Os suplementos constituem apenas uma forma de reforçar as vantagens de uma dieta cuidada e saudável, pelo que nunca devem ter um estatuto de exclusividade. Ou seja, o suplemento não substitui de todo as, pelo menos, três refeições diárias.