A inseminação artificial remonta ao início do século XX e consiste, actualmente, na implantação de espermatozóides directamente no útero. Esta opção de tratamento ganhou, entretanto, a designação de inseminação intrauterina.

Descrição do método

Este procedimento é, regra geral, antecedido pela prescrição de medicamentos fertilizantes, por forma a aumentar as probabilidades de uma gravidez.

Os passos da inseminação artificial são:
  • Determinar o período fértil (ovulação) da mulher.
  • Através de um cateter, o médico deposita directamente no útero, próximo das trompas de Falópio, uma dose concentrada de espermatozóides. Outra possibilidade consiste em depositar a amostra dos espermatozóides directamente numa ou nas duas trompas de Falópio.
  • Decorridos cerca de dez dias, a mulher é submetida a um teste de gravidez.


Duração do tratamento

A inseminação artificial demora apenas algumas horas, mas as drogas fertilizantes devem ser administradas cerca de uma semana antes da ovulação.

Taxa de sucesso

A taxa de sucesso vai depender, e muito, da gravidade do problema de infertilidade do casal, bem como da respectiva idade. Os casais que optam por este tipo de tratamento têm entre cinco a 25 por cento de probabilidades de conceber.

Vantagens

A inseminação artificial pode ser extremamente viável para os homens cujos espermatozóides não conseguem concretizar a “caminhada” até ao óvulo, devido à baixa produção ou fraca mobilidade dos mesmos.

Trata-se, igualmente, de uma boa opção de tratamento para as mulheres cujos problemas de fertilidade estão relacionados com o muco produzido no colo do útero (que impede a passagem dos espermatozóides).

Inconvenientes

Processo mecanizado. Assim que a mulher entra no seu período fértil, o homem tem de masturbar-se e entregar aos técnicos uma amostra de sémen para, posteriormente, se proceder à fertilização do óvulo.