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A chegada de um bebé provoca grandes alterações na vida do casal que, muitas vezes, tem de desdobrar-se em quatro para sustentar a família (agora acrescida) e fazer os possíveis para não perder o emprego, apesar do cansaço.


As finanças

Um filho, por mais desejado que seja, é sempre um encargo que implica gastos, por vezes substanciais, em alimentação, vestuário, calçado e educação. E isto só para dar quatro exemplos.

É aconselhável, portanto, que o casal comece a fazer contas antes mesmo de planear uma gravidez. Fazer contas e poupar. Tanto a mulher como o homem devem comprometer-se a colocar de parte algum dinheiro que os irá ajudar a enfrentar os conturbados primeiros meses após o nascimento do bebé.

À medida que o recém-nascido vai crescendo, as despesas também vão, regra geral, aumentando. É comum o casal ter de mudar de casa depois do nascimento do filho, na medida em que o espaço suficiente para dois tende a torna-se demasiado pequeno para três.

O lazer, (brinquedos, e jogos) é outra área que não convém descurar no desenvolvimento da criança, também ela susceptível de implicar uma pesada carga financeira para os pais.

Embora seja um aspecto a ter em conta, as finanças não devem assumir uma importância excessiva na ponderação de uma gravidez. Sustentar um bebé é, de facto, complicado, mas se o casal conseguir fazer uma gestão sensata das suas finanças verá que consegue contrabalançar as despesas e desfrutar de uma vida sem carências de maior.

Em suma, o ideal é que o casal tenha consciência de que a chegada de um bebé implica, invariavelmente, uma mudança na maneira como emprega o dinheiro, e que saiba adaptar-se a essa nova realidade.

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A profissão


Caso decidam levar avante a ideia de aumentar a família, a mulher e o homem devem ter consciência que essa decisão tem efeitos específicos sobre a respectiva vida profissional.

No caso do homem, esses efeitos fazem sentir-se com maior premência após o nascimento do bebé. Nessa altura, o homem deve dispensar toda a ajuda possível e imaginária à sua companheira, desde o apoio moral até ao auxílio nas tarefas domésticas e nos cuidados a ter com o bebé.

O homem passa a ter consciência que cuidar de um bebé não é tarefa fácil e que, por vezes, a profissão pode ressentir-se disso mesmo. Mais do que funcionário ou patrão, ele agora é pai. Um pai extremamente cansado que começa a amaldiçoar o facto de ter de levantar-se às 6h30 da manhã para ir trabalhar, quando dormiu apenas duas horas, graças ao choro interminável do novo elemento da família.

Para a mulher, a situação é muito mais delicada. Além de também ter de dispender longas horas a cuidar do recém-nascido, é ela quem o carrega no ventre durante nove meses. Uma realidade que traz à mulher uma série de alterações físicas e emocionais, bem como uma modificação na sua vida profissional.

Embora a gravidez não seja uma doença e, por conseguinte, a mulher possa (se assim o desejar) continuar a trabalhar, há que ter em atenção o ambiente onde o faz.

Caso seja um emprego que a obrigue a estar muitas horas de pé, a viajar de avião ou a estar exposta a produtos químicos e radiações, esta deve por bem pedir uma alteração temporária das suas funções.

A forma como a grávida age no local de trabalho pode ter consequências menos agradáveis no bom desenvolvimento do feto.