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O pai e o bebé

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  • O pai e o bebé

    pai e bebe

    Há pais que se sentem naturalmente envolvidos na tarefa de cuidar do bebé desde o primeiro momento, enquanto que outros, pelo contrário, parecem não conseguir adaptar-se ao seu novo papel. Porquê?


    Trabalho de equipa

    Procure, desde logo, deixar claro ao seu companheiro que a sua ajuda é importante, indispensável mesmo, quando se trata de cuidar do bebé. Por conseguinte, incentive-o a descobrir o prazer de lhe dar banho, de o pôr a dormir ou de lhe dar biberão. São tarefas muito simples que a aliviam e que fortalecem os vínculos entre pai e filho. Não hesite em pedir-lhe ajuda – afinal, não é nenhuma super-mulher – e quando o fizer, não se esqueça de o fazer educadamente. Isto porque a maioria dos novos pais é extremamente sensível às sugestões e opiniões de outras pessoas, pelo que a mais pequena crítica poderá levá-lo a desistir de tentar ajudar.

    Em causa, por vezes, está o preconceito secular que os homens são incapazes de cuidar dos filhos tão bem quanto as mulheres o que, saliente-se, é uma pura ilusão, que contribui para que a equipa nem sempre funcione enquanto tal. De facto, talvez tenhamos uma certa culpa na demissão que muitos pais evidenciam no que diz respeito à criação e educação dos seus filhos. Relembre-se que, à excepção da amamentação - por questões biológicas-, o pai é capaz de tratar do bebé tão bem como a mãe, sobretudo se tiver a oportunidade de praticar e, consequentemente, de ganhar experiência. É apenas uma questão de tempo... e empenho de ambas as partes.

    Se se esforçar, com o seu companheiro , no sentido de trabalhar em equipa, tudo nas vossas vidas ficará mais facilitado, incluindo a criação do vosso filho.

    pae e bebe

    Sentimentos em relação à paternidade


    Mais cedo ou mais tarde, todo e qualquer novo pai apercebe-se de que o nascimento do filho implica, invariavelmente, grandes alterações na sua vida. Por vezes, essas alterações são subtis, outras vezes nem por isso.

    Seja como for, o certo é que a mudança no quotidiano existe, desencadeando um conjunto de sentimentos e emoções perfeitamente legítimos que o pai procura, erradamente e em vão, reprimir.
    • Sensação de impotência - Não há dúvida que a paternidade é para o homem um momento de felicidade e orgulho. No entanto, apesar disso, este não consegue deixar de se sentir, nalgumas situações, um tanto ou quanto angustiado, ao não ser capaz de satisfazer ou sequer de compreender as necessidades do bebé.
    • Depressão - Ao contrário do que se pensa, não são somente as mães que ficam deprimidas após o nascimento do filho. Os homens também podem enfrentar um estado de depressão mais ou menos grave, devido não propriamente a uma questão hormonal (como no caso das mães), mas antes a um acordar ( quase sempre doloroso) para uma nova realidade: noites sem dormir, contas para pagar, trabalho doméstico a dobrar, responsabilidades sem fim – o suficiente para deprimir qualquer um.
    • Medo - Os primeiros meses de paternidade são dominados por uma série de medos. Por exemplo, o novo pai tem medo de não corresponder às expectativas dos outros no exercício do seu novo papel. Pode também recear ser incapaz de proteger e sustentar a família. Estes medos, e muitos outros, fazem parte da transição do estatuto de homem para pai. Há que procurar dominá-los e aprender a lidar com as diversas situações.
    • Ciúme - É inegavelmente comum o pai sentir ciúmes da relação estreita que se estabelece entre si e o seu filho. Geralmente, queixa-se que já não lhe presta tanta atenção como antes, relegando-o para um segundo plano a favor do bebé. Nestes casos, recomenda-se que o homem fale o mais abertamente possível com a mulher sobre o assunto, desabafando que precisa de mais apoio e atenção da sua parte, bem como, eventualmente, mais tempo a sós, sem a presença do bebé. Tomar este passo não é fácil: o homem pode recear que o acuse de ser piegas e intransigente, numa altura em que necessita de apoio a todos os níveis. No entanto, aconselha-se o homem a procurar superar o medo e ir em frente. Perigoso é não exteriorizar estes sentimentos, facto que pode torná-lo rancoroso em relação si e ao bebé, prejudicando irremediavelmente toda a experiência da paternidade.

    Ainda assim, neste âmbito, mais importante do que as palavras são os actos.

    Além de conversar com a mulher acerca dos seus receios e dúvidas, aconselha-se o pai a desenvolver actividades que envolvam o bebé e aliviem a mãe como, por exemplo, dar-lhe banho, deitá-lo, brincar com ele e mudar-lhe as fraldas.

    Tudo isto contribui para a criação e consequente fortalecimento dos laços entre pai e filho.
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