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Quando o bebé está em má posição
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- Criado por: Equipa Editorial PinkBlue
- Publicado: 20-05-2019, 12:38
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Quando o bebé está em má posição
O bebé está em má posição, quando os pés ou as nádegas estão orientados para a abertura do útero - posição pélvica -, ou quando o bebé está atravessado - posição transversal.
O que pode originar as más posições?
Durante a gravidez, o feto move-se livremente no útero. À medida que o tempo de gestação se aproxima do fim, o bebé vai crescendo e tem, em consequência, menos espaço para se mover. Entre a 32ª e a 36ª semana de gravidez, o bebé assume a posição final.
Cerca de 96% dos bebés colocam-se de cabeça para baixo no útero materno, assumindo assim a posição cefálica, que é a posição normal para o parto vaginal, porém, quando tal não acontece, diz-se que o bebé está em má posição.
As más posições - posição pélvica ou posição transversal - são mais comuns quando o bebé é mais pequeno que o normal, quando há excesso de líquido amniótico, quando o útero materno tem uma forma pouco vulgar ou quando alargou devido a gravidezes anteriores, ou ainda, no caso de serem gémeos.
Exercícios para posicionar correctamente o bebé
Uma uma das técnicas mais utilizadas pelas futuras mães, e que apresenta uma razoável taxa de sucesso, é a inclinação pélvica. Neste exercício, a grávida deita-se de costas no chão e eleva a pélvis de forma a que esta se coloque entre 22 a 30 cm acima do nível da cabeça durante, no mínimo, 5 minutos, mas nunca mais de 10. Deve realizar-se de estômago vazio, duas vezes por dia e durante duas ou três semanas a partir da 32ª semana de gestação.
E se, no final da gravidez, o bebé continua em má posição?
Neste caso, o médico tentará alterar a posição do bebé pressionando manualmente o útero materno, de forma a colocar aquele de cabeça para baixo, pois assim o parto será mais fácil para a mãe e de menos risco para o bebé.
No entanto, há casos em que o bebé se recusa a mover, e outros em que regressa à posição inicial. Nestas situações, resta ao médico avaliar o estado da mãe e do bebé a fim de decidir se é de optar pelo parto vaginal ou antes pela cesariana.
Nestes casos, é sempre necessária uma cesariana?
Há médicos que entendem que em todos os casos em que o bebé se encontra mal posicionado se deve optar pela cesariana. Baseiam a sua posição em estudos que apontam para o aumento da taxa de mortalidade se se tentar o parto vaginal, porque se aumentam os riscos de lesões para a mãe e para o filho pois, sendo a cabeça a última e a maior parte do corpo do bebé a sair na fase da expulsão, há a possibilidade de ficar presa.
Porém, outras pesquisas indicam que o parto vaginal é seguro em muitos dos casos de má posição, ou seja, revelam que não é obrigatório que se opte sempre pela cesariana, sendo muitas vezes possível recorrer ao parto vaginal. Na realidade, cerca de um terço a metade dos bebés que se encontram em posição anómala nascem de parto vaginal.
Há ainda estudos que revelam que a realização de cesarianas em mulheres cujos bebés não estão na posição cefálica e têm o tempo completo de gestação, pode aumentar o risco de complicações, nomeadamente infecções do tracto urinário, embolia pulmonar e paragens cárdio-respiratórias.
Logo, a opção entre parto vaginal e a cesariana deve ser tomada após cuidada discussão, entre o médico e a mulher, das vantagens e inconvenientes de cada uma no caso concreto.
E para se tomar tão importante decisão há que ter em conta não apenas a posição concreta em que o bebé se encontra, mas também outros factores, nomeadamente o peso e o tempo de gestação, bem como o estado clinico da mãe.Tags: Nenhum(a)
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