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Casos complicados... Mas de sucesso!

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  • #46
    RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

    mãe pimpolha (05-07-2009)Pelos vistos o meu sucesso foi só até aos 15 meses do piolho. Acho que estou mesmo a ficar sem leite.



    Estive 2 semanas de férias e antes disso conseguia tirar no trabalho 180ml de leitinho. No dia em que fui trabalhar já tirei menos e 5 dias depois já só tirei 60ml. Isto aconteceu durante a semana passada.



    Eu bem me farto de beber água e cai na asneira de tomar o Promil, que comigo tem o efeito oposto e seca-me completamente. Já me tinha acontecido, mas tornei a faze-lo, sou tão estúpida.



    Tenho as mamas completamente vazias e não estou a conseguir aumentar a produção, primeiro porque não consigo obrigar o Edu a mamar mais vezes e mais tempo porque ele só quer brincadeira, segundo porque com a bomba não consigo tirar nada.



    Se o meu piolho tivesse um bom peso, até refeições eu substituia por mama, mas no percentil 5 não me posso dar a esse luxo. Vou ter que começar a mentalizar-me, mas só me apetece chorar.



    Eu bem ando de bomba sempre na mão, mas não estou a ter sucesso nenhum.


    Tenta ter calma, essa ansiedade também não ajuda...o stress do trabalho, do dia-a-dia, a pressão de quereres tirar e não conseguires, tudo isso prejudica...

    Com calma vais ver que vais conseguir, não desistas!

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    • #47
      RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

      ola mamas



      kero deixar aki um grande beijinho e muitos parabens pra todas nos k lutamos e vencemos multiplos obstaculos =D>=D>







      xoramos, sofremos fisicamente, por doerem as maminhas, ou psiclogicamente, kando outros nos dizem k devemos dar papas aos 4 meses.....







      muitos parabens pra nos



      mamas lutem lutem!!!







      bjk fofos



      lia, didi & pepe



      PS: meu testemunho http://mamaraopeito.blogspot.com/sea...el/Testemunhos




      Sócia n.º 8 OMS 33MESES E 21 DIAS DE MAMINHAS.. a tres!!
      "se as maes subnutridas do continente africano, conseguem amamentar seus pekenos bebes, porque sera k eu, com as condiçoes todas k tenho, NAO IREI CONSEGUIR????"

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      • #48
        RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

        ola mamas! Bem primeiro q td gostava de dizer q qdo fui ter a minha bebe linda que esta quase a 6 meses a maminha em exclusivo ia mt bem informada porque tive uma preparação para o parto maravilhosa onde td mas td sobre a amamentação me foi explicado desde a pega a resolução de pequenos ou grandes problemas como mastites e como proceder na subida do leite. Contudo n me disseram o quão doloroso era e não sei bem porque qdo a minha bia nasceu parece que algumas coisas se evaporaram da minha cabeça... Ela nasceu de 37 semanas de cesaria pq a marota lembrou-se q queria vir de pezinhos, ora a bela da anestesia rebentou cmg e dp para ajudar aos pontos n parei de vomitar durante o dia do parto e no dia seguinta o que dificultou a amamentação para mal dos meus pecados a bebe engasgou-se e foi levada de urgencia para os cuidados nenonatais para longe de mim e por presistencia minha de 3 em 3 horas eu la ia arrastada com santo do meu marido ao meu lado tentar da mama a bia que parecia mais interessada em dormir do que em mamar mas tb cheia de tubos quem a podia recriminar... Mamava e tomava suplemento pela sonda para reforçar, fikei com os mamilos gretados mas ate resolvi bem o problema com o lansinoh q para mim e um milagre... So ao fim de 3 dias e que o meu leitinho desceu tb com a ajuda de uma enfermeira maravilhosa q estava smp a mandar-me estimular com a bomba para que eu pudesse amamentar, o mais dificil foi acorda-la para comer mas passando esse problema ate corre td bem. ja em casa começaram as bocas foleiras da sogra sobre ser melhor dar-lhe suplemento pk ela era mt pekenina e pk segundo ela o meu leite n prestava... Resolvi ignora-la sim pk so uma ignorante se sai com coisas destas. Recentemente o problema que tive foi uma mastite chata q me atormentou e tive de tomar antibiotico q tive um efeito laxante na bebe e ela numa semana so engordou 100 gramas mas felizmente td se resolveu. para mim dar maminha a minha bebe e a melhor coisa do mundo e se tivesse tido de interomper esse processo ia sofrer o pão q o diabo amassou ate msm pk ela adora mamar mais k td. por isso acredito k se kisermos msm mt e de vdd amamentar praticamente nd nos pode fazer desistir. Agr k so falta 19 dias para ela fazer 6 meses sinto uma enorme felicidade de dever cumprido e de saber k dei e pretendo continuar a dar a melhor coisa do mundo a minha bebe k é o meu leitinho... Quero dar tb os parabens a tdas as mães q amamentam sem nc desistir e agradecer a todos os profissionas de saude k smp me apoiaram e em especial ao meu marido que sempre mas sempre ficou do meu lado a apoiar-me incondicionalmente no processo de amamentar em exclusivo e como ele diz "as tuas mamaminhas são a melhor coisa do mundo para a nossa bebe"... por isso mamas as vossas maminhas são a melhor coisa do mundo para os vossos bebes... (DESCULPEM A SECA E O TESTAMENTO)


        Make a pregnancy ticker

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        • #49
          RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

          LINDUUUUU

          parabens mama

          bjk fofos




          Sócia n.º 8 OMS 33MESES E 21 DIAS DE MAMINHAS.. a tres!!
          "se as maes subnutridas do continente africano, conseguem amamentar seus pekenos bebes, porque sera k eu, com as condiçoes todas k tenho, NAO IREI CONSEGUIR????"

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          • #50
            RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

            Olá mamãs.

            Hoje fazemos um ano de amamentação. Para não deixar esquecer este tópico tão importante, que me deu força tantas vezes que precisei, quis deixar aqui o meu testemunho.



            Apesar de ter amamentado o primeiro piolho há quase 6 anos, experimentei mais dificuldades com a minha pequena. A gravidez foi difícil, cheia de problemas e por isso o nascimento às suas 37 semanas (segunda cesariana) foi para mim um alívio. Na maternidade já sabia o que me esperava: tentativas que mamasse, o colostro que nunca sabemos se eles estão a mamar ou apenas a chuchar, as noites inteiras com ela agarrada á mama e, como consequência disso e de uma má pega que fazia por vezes, cheguei a sangrar dos mamilos. Seguem-se os bicos de silicone, o cerrar dos dentes, de dor, durante semanas, etc, etc. Estivemos 8 dias “de castigo” na maternidade, pois a pequena não mamava, só dormia, devido ao calor. Eu cheiinha de leite e ela a perder peso. Mas encontrei ali fantásticas profissionais. Ajudavam-me a dar o meu leite mais gordo no copinho, a única forma dela se manter acordada. Sempre defenderam, incansavelmente, a amamentação. Só no último dia o pediatra desistiu da espera e sugeriu que desse LA, para ver se saíamos dali. Como chorei… mas sabia que era temporário e em casa seria diferente.



            Em casa não estava tanto calor e a pequena arrebitou. Tanto, que esvaziou logo as duas mamas em pouco tempo. Tudo correu bem durante um mês, até que começou a chorar desalmadamente cada vez que a punha a mamar. Instintivamente, oferecia mais vezes. Mas não pegava na mama. Tirava leite meu e oferecia em biberão, em copo, em seringa, em colher. Não pegava. Comprei leite de lata. O mesmo. E chorávamos as duas, eu de desespero. Passavam-se dias e eu a contactar insistentemente várias conselheiras de amamentação, pois alguém tinha que me ajudar, mas à distância ninguém sabia o que seria para além das cólicas. Era uma otite. Depois veio a medicação que lhe estragou a flora intestinal, as diarreias, as assaduras até sangrar. Tudo isto a impedia de mamar, pois fazia os cocós na hora da mamada e acabava por parar com tanta dor. Depois, continuaram as cólicas, sempre na hora da refeição, e começou a manifestar outro sintoma: só mamava dois minutos e desatava aos berros. Pôs-se a hipótese de refluxo, tomou medicação. Até que, desesperada, numa das vezes que fui á urgência, encontrei uma boa pediatra. Viu como mamava, (alguém finalmente se deu ao trabalho de prestar atenção!) e para além de considerar a hipótese de esofagite, fruto do refluxo e do choro constante do último mês (já andava rouca), reparou ainda que nós já entrávamos em conflito. E tinha razão. Na minha ânsia que ela se alimentasse, eu quase forçava a mama. Nunca mais, desde aquele dia, o fiz. E doravante ela “só” passou a chorar com cólicas.



            Quando pensava que tudo tinha terminado, recuperou o apetite. Mas eu já não tinha o leite que a satisfizesse. Chorou de fome e tive mesmo que recorrer ao LA dois dias. Naqueles 2 meses não deve ter bebido mais de 7/8 vezes uns 30/40ml, pois ia tudo para o lixo. Ao fim de mais de uma semana, sempre orientada pelas melhores conselheiras que já encontrei, sempre presentes - BABS e APPM - consegui finalmente recuperar o leite, com muita estimulação, de dia e de noite.



            Em resumo, foram dois meses terríveis, de choro, cansaço, desespero. Mas nunca desisti. Ninguém á minha volta me disse “tu consegues, não desistas”, pelo contrário, sempre incentivaram a dar LA: “deixa a mama, alimenta essa garota, dá-lhe biberão!” Quantas mães o teriam feito…. Mas eu sou mais teimosa, para o bem e para o mal.



            Hoje somos uma dupla super feliz e super dependente da amamentação, e tudo corre às mil maravilhas. Hoje fazemos um ano. Futuras e actuais mamãs: NUNCA DESISTAM! Procurem ajuda. Para cada problema da amamentação, existe uma solução.



            Beijos

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            • #51
              RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

              E é por teres passado por essa provação que este aniversário tem um sabor bem docinho!!!



              Bjs

              BABS

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              • #52
                RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                Boa tarde...



                Acho este tópico fantástico e com experiências tb fantásticas...



                Vou partilhar a minha 1ª dificuldade com a amamentação q consegui superar.

                O meu pequenino nasceu no dia 02/01 e começou logo a fazer uma boa pega, acontece q os meus mamilos como era quase invertidos deram em gretar, comecei a usar conchas colectoras e mamilos de silicone para conseguir dar de mamar, com isto qdo fui à pedi e pesou o Martim ele tinha perdido mto peso e ela quis dar logo suplemento. saí de lá num pranto, pois sp tive o sonho de amamentar. Comecei a ir ao centro de saude pesar todos os dias e foi lá, com a médica de familia q encontrei a força e as dicas q necessitava para conseguir vencer esta luta!! E foi graças a ela q consegui q o Martim passasse a estar no percentil 75 só com leite materno. Se fosse na conversa da pediatra a esta hora esta a dar-lhe LA.



                Agora tenho um novo problema, a insegurança de não saber o q se está a passar com o Martim, adormece na mama e anda a mamar menos, começo na duvida se tenho leite q chegue, se ele está a rejeitar a mama... Mais uma luta q tenho q vencer... espero q o stress não estrgue tudo...


                Madrilhada: a minha querida Kellinha_1980 já com o seu merecido positivo e a minha doce Lanjos com o Guilherme nos braços!!

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                • #53
                  RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                  Vou deixar também o meu testemunho para as mamas que quiserem ler.



                  O meu bebé nasceu de 36 semanas, com 2570 grs de 45 cm, ao fim da manhã . Era um bebé pequeno e fragilizado por um parto prolongado no qual apanhou uma infecção geral (sepsis). Mamou assim que nasceu, pois a MJD é um hospital amigo dos bebés e por isso os bebés são logo colocados ao peito. Ele mamou bem, embora um pouco sonolento.

                  Quando viemos para a enfermaria, ao inicio da tarde, após 2 horas na sala de partos, as enfermeiras aperceberam-se que nem eu nem ele estávamos bem. Ele dava sinais de ter uma infecção (fazia um piar ao respirar) e eu estava com uma paragem nas contracções uterinas e por isso tiveram que intervir para por o meu útero a contrair novamente.

                  Levaram o bebé para uma enfermaria à parte enquanto me deram ocitocina e apertaram o meu útero manualmente.

                  A partir daí fiquei sem o bebé, pois já não saiu da enfermaria onde o puseram na lâmpada para aquecer e onde tiraram sangue para saber se tinha ou não apanhado uma infecção no parto.

                  Eu queria muito amamentar mas o facto do bebé não estar comigo estava a dificultar. Falei com a enfermeira de serviço naquela noite e disse-lhe que queria amamentar , ela disse que estava bem, mas a verdade é que naquele dia até de manhã não lhe dei mais mamã pois de cada vez que lá ia, ela já tinha dado biberão. Isto até à meia noite. À meia noite disse-me só para voltar de manhã e eu estava tão debilitada, parecia uma morta viva, de tão branca que estava, que só voltei lá ás 6 da manhã.

                  O turno mudou às 8 e eu informei a enfermeira que queria dar de mamar. O novo turno ajudou-me , fui tentando dar de mamar, o bebé adormecia automaticamente assim que pegava nele. Dava duas sugadelas e desistia. Comecei então a tirar o colostro à bomba para lho poderem dar.

                  Nos dias que se seguiram e que ele esteve internado, durante o dia ele mamava, pouco de cada vez, por isso eu passava o dia metida na enfermaria e à noite, porque era só uma enfermeira para tratar dos bebés eu tirava o colostro e davam-lho. Acordava de duas em duas horas, para ir lá para a bomba e poderem dar 20 a 30 ml de colostro. Às vezes juntavam LA ao meu leite, para o bebé ingerir 50 ml. Umas enfermeiras davam de copo mas a maioria usava biberão pois dar com um copo a um recém nascido é preciso alguma técnica.

                  Fui apoiada pela maioria das enfermeiras mas algumas não ligavam à minha vontade e em vez de me chamarem ou esperarem 5 minutos , davam LA sem o meu consentimento.

                  Estava sempre à espera que os turnos mudassem para ver quem vinha aí para me ajudar e para sentir mais apoiada.

                  Confirmou-se a sepsis , o bebé começou a fazer antibiótico, foi picado em tudo quanto é sítios, nos pés, nas mãos, na cabeça.... Era pequeno e por isso era pesado todos os dias e as enfermeiras andavam sempre em cima de nós (de mim e dele).

                  Lembro-me de que numa noite, fui lá entre a meia-noite e as 6 , para aí umas 3 ou 4 vezes, a enfermeira não me pareceu muito receptiva a dar-lhe de mamar, por isso fui para a bomba todas as vezes. De madrugada, já perto das 7 e depois de ela ver todo o meu esforço lá acedeu a ver o bebé mamar, e a tentar comigo. É claro que o bebé mamou muito pouco, mas ele pegava muito bem. Ela sorriu e disse-me: Vai ver que vai tudo correr bem, ele pega bem na mama, deixe-o crescer e vai ver que ele só vai mamar. De-lhe tempo." É claro que eu continuei a insistir mas no fundo foi bom ver o meu esforço reconhecido e ver que mesmo aquelas enfermeiras que pareciam mais "duras" no fundo só querem ter a certeza que os bebés são bem tratados (porque elas vêem tanta coisa... eu vi tanta coisa em 10 dias, apreciei muitas situações...).

                  Ao fim de 3 dias veio para a minha beira, continuava a tomar antibiótico claro, mas já estava comigo e mamava quando queria. Como ele mamava pouco, eu dava-lhe quase de hora a hora, quando não menos tempo. E este ritmo permaneceu cerca de dois meses, os dois primeiros meses.

                  Foi difícil tirar com a bomba, gretaram os mamilos, foi difícil estar longe do bebé, foi difícil ter um bebé doente e estar como coração nas mãos durante mais de uma semana.

                  Mas depois tudo normalizou, viemos para casa continuou a mamar e a engordar bastante.

                  O terceiro mês foi o mais difícil para mim, foi aquele onde tive mais dúvidas se o meu leite chegava, pois deixei de dar de mamar à irmã por volta do 3 mês e essa memória estava constantemente presente.

                  Durante os primeiros meses tirava muito leite com a bomba, sempre como medo de não ter, de se acabar e para estar prevenida. No final acabou por ir quase todo para o lixo, porque ele mamou em exclusivo 6 meses.

                  A partir do 3 mês acalmei e pensei a batalha está quase ganha. Mas foi a partir do 8º mês que percebi que tinha ganho a "guerra" e que tinha finalmente conseguido amamentar o meu bebé.

                  Quando fez um ano pensei, a partir de agora é todo lucro...

                  Não achei as minhas dificuldades extraordinárias, tenho lido relatos muito mais difíceis mas também vi mulheres a desistirem por muito menos, ainda na maternidade, por isso há de tudo neste mundo.



                  Acho que todas as mulheres deveriam saber o que é amamentar um bebé, não o recém nascido, o mais velhinho, aquele que já pede a mama, aquele que acaricia a mãe enquanto mama. Esses momentos são inesquecíveis.

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                  • #54
                    RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                    Dulsa,



                    o teu bebé esteve numa incubadora? Não podias ficar com ele? Não percebi porque de noite o teu leite tinha de ser dado através de um binerão.

                    Felizmente tive sorte, qdo. a Sofia foi internada com 1 dia eu ficava com ela todo o dia, e à noite ligavam-me qdo. ela acordava para lhe ir dar de mamar. Nos 1º dias tb.passei pelo ritual -pesá-la antes de mamar e depois de ter mamado.

                    E mesmo no pós-parto da I. em que estive 12 horas em observação devido a 1 hemorragia pós-parto grave, a I. nunca saiu do meu lado e chegou inclusivé a mamar durante esse tempo.

                    Infelizmente muitas mães não têm esta possibilidade, o que causa dificuldades extra para um início harmonioso da amamentação.[/

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                    • #55
                      RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                      Calex nem todos os hospitais permitem acesso livre aos pais na neonatologia, e muito menos nos cuidados intensivos... Ca em Espanha a regra é mesmo os pais não terem acesso. Nos cuidados intensivos so podiamos entras 2 horas por dia e amamentar estava proibido. Na neo podiamos entrar de 3 em 3 horas, estar 1 h e se tivesse mamado muito bem senao paciencia so dai a 3 horas é que podiamos voltar.



                      Por acaso na MJD a politica é exactamente a contraria... Ate tem lido muitas queixas ao contrario, de enefermeiras maleovolas que deixam os meninos a passar fome porqu enao querem dar LA Claro que como em todo lado ha profissionais que pecam ou por exagero ou por defeito. Nao se esqueçam que quando nao estam de acordo podem e devem reclamar por escrito!



                      No caso do bebe da Dulsa provavelmente o problema seria a infecçao. Um bebe doente (ainda por cima prematuro) é um bebe com menos vitalidade e que se cansa mais; logicamente por muito que se queira promover a amamentaçao com um bebe que nao esta bem ha menos margem de manobra. Umas enfermeiras deviam pensar que se podia forçar um bocadinho mais e tentar que mamasse (ate porque as expectativas da mae que quer amamentar sao muito importantes) outras preferiram nao arriscar e esperara primeio que o bebe se restabelece-se.



                      Beijinhos



                      Rute



                      O meu parto de 14 dias
                      Bebes e Mamas marcianas de 2008
                      Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
                      CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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                      • #56
                        RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                        Caalex (27-02-2010)Dulsa,

                        o teu bebé esteve numa incubadora? Não podias ficar com ele? Não percebi porque de noite o teu leite tinha de ser dado através de um binerão.

                        Felizmente tive sorte, qdo. a Sofia foi internada com 1 dia eu ficava com ela todo o dia, e à noite ligavam-me qdo. ela acordava para lhe ir dar de mamar. Nos 1º dias tb.passei pelo ritual -pesá-la antes de mamar e depois de ter mamado.

                        E mesmo no pós-parto da I. em que estive 12 horas em observação devido a 1 hemorragia pós-parto grave, a I. nunca saiu do meu lado e chegou inclusivé a mamar durante esse tempo.

                        Infelizmente muitas mães não têm esta possibilidade, o que causa dificuldades extra para um início harmonioso da amamentação.[/


                        O A. não esteve numa incubadora. Como tinha a infecção a temperatura corporal desceu muito e começou a fazer o tal piar. Levaram-no para uma enfermaria, que não era bem de neonatologia (essa era noutro piso). iam para esta enfermaria os bebés que precisavam de cuidados especiais mas que não precisavam de incubadora. O meu foi para uma lâmpada de aquecimento (informaram-me que o calor do meu corpo não chegaria para o aquecer), havia os da fototerapia, os que estavam a antibiótico e aqueles que por algum motivo eram temporariamente rejeitados pela mãe (aconteceu mesmo, uma que teve cesariana e o bebé foi para lá para ela descansar e uma mãe que o marido tinha morrido pouco tempo antes e que pediu para tratarem do bebé).

                        Durante o dia havia vários enfermeiros na enfermaria mais aqueles que tomavam conta das parturientes e que passavam por lá. por isso durante o dia iam-me deixando tentar, o bebé adormecia, eles faziam cocegas, abanavam-no, enfim. E eu porque queria estar junto do bebé permanecia por ali, ou dentro da enfermaria ou nos corredores. a minha estadia dentro da enfermaria dependia das enfermeiras de serviço. E tal como a Rute disse , dependia mesmo muito das enfermeiras. havia enfermeiras que não deixavam entrar a minha mãe ou a minha filha, outras deixavam, enfim...

                        Há noite as enfermeiras recolhiam-se na sua sala e ficava apenas uma encarregue dos bebés. chegaram a ser cinco bebés e nessa altura não me deixavam estar ali muito tempo. Por isso se eu sabia que o bebé tinha que mamar às duas da manhã, punha o relógio a despertar para as 1. 30 , ia para lá tirava o leite, demorava 30 a 40 minutos, mudava-lhe a fralda, davam o biberão, pegava um pouco nele, ele adormecia, deitava-o e vinha embora. Aliás mandavam-me mesmo embora.

                        Eu também estive em observação, durante dias as enfermeiras vinham sempre perguntar-me se me sentia bem, etc e tal. Eu pedi para o bebé vir para a minha beira mas a pediatra não consentiu e só consentiu uns dias depois. É claro que foi muito mais fácil quando veio para a minha beira mas depois deu-se a subida do leite e eu ainda tirei leite e quando estava determinada enfermeira de serviço pedia-lhe para lhe dar um pouco (do meu leite) pelo copo. Eu estava mesmo com medo que ele não engordasse.

                        Tal como a Rute disse havia enfermeiras partidárias da amamentação e outras muito menos partidárias que à mínima coisa davam LA. Uma vez eu tinha que estar na enfermaria ás 14, estive lá 5 minutos antes e o bebé já tinha mamado LA, nem sequer respeitou o horário. Fiquei possessa!!

                        E foi assim..:P

                        Comentar


                        • #57
                          RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                          editei duas vezes sorry!!

                          Comentar


                          • #58
                            RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                            Obrigada rbalmeid e Dulsa,



                            A S. esteve a antibiótico devido a infecção por strep.B. Mas deixaram-me amamentá-la directamente. No início tinham a preocupação de a pesar antes e depois de mamar; mas como os sinais vitais permaneceram satisfatórios, 1 ou 2 dias depois deixaram-nos mais à vontade.



                            Rbalmeid e Dulsa, parabéns pelo vosso sucesso.

                            Comentar


                            • #59
                              RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                              rbalmeid (27-02-2010)

                              Por acaso na MJD a politica é exactamente a contraria... Ate tem lido muitas queixas ao contrario, de enefermeiras maleovolas que deixam os meninos a passar fome porqu enao querem dar LA Claro que como em todo lado ha profissionais que pecam ou por exagero ou por defeito. Nao se esqueçam que quando nao estam de acordo podem e devem reclamar por escrito!


                              Rute:

                              No tempo em que estive na MJD vi que havia muito esforço para que as mães iniciassem a amamentação. A maioria das enfermeiras era muito prestável, não havia chuchas, várias enfermeiras davam leite pelo copinho aos bebés, umas melhores que outras. Claro quando passamos 40 m a tirar colostro e ele vai todo para o fato ou babete... passei a preferir o biberão, ao menos não se perdia.

                              Mas nunca vi as enfermeiras a insistirem ao ponto de deixar o bebé passar fome. eles choravam, a mãe que o acalmasse e que tentasse, se ela não conseguia ao fim de umas horas davam-lhe LA, e é verdade, algumas de má cara. mas outras davam LA e para elas até era melhor porque tinham menos trabalho. é claro que como estive lá 10 dias, apanhei todas as enfermeiras que trabalhavam naquele piso, e uma mãe que não tem problemas só apanha 3 turnos, sendo que muitas vezes elas repetiam o turno, vez sim vez não.

                              isto para dizer que apanhei uma mãe que não queria claramente amamentar e não queria tentar , mas as enfermeiras faziam o trabalho delas tal como integrado num hospital que na altura estava a candidatar-se a amigo dos bebés. falavam com a mãe , corrigiam a pega, ficavam lá à beira dela (muitas vezes às meias horas) mas não davam logo LA. E ela ficava chateada porque queria a toda a força que o bebé mamasse LA para descansar 3 horas.....

                              Na minha opinião ser um hospital amigo dos bebés é o mais valia.



                              Obrigada Caalex mas eu só escrevi aqui porque não queriam deixar morrer o tópico. mas não considero que tenha sido muito difícil, porque eu deseja muito, muito e estava disposta a tudo.

                              Eu percebo quando as outras mães tem dificuldades, eu percebo as tuas dificuldades, o ter duas filhas, o trabalho, tudo.

                              O que eu aprendi com a vida foi a não menosprezar as minhas vitórias pois são elas que me dão força para continuar e por isso às vezes pareço incompreensiva mas na verdade não sou. Simplesmente acho que a amamentação é como qualquer outra coisa que conseguimos atingir. Se nos promovem no trabalho ficamos contentes por isso porquê não ficar muito contente por amamentar?



                              Bjs para todas

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                              • #60
                                RE: Casos complicados... Mas de sucesso!

                                Olá a todas!



                                Estive a reler este tópico, e a ler histórias mais recentes, e só quero dar-vos a todas os PARABÉNS pelos vossos sucessos e por partilharem estas histórias com outras mamãs!





                                Jocas
                                Patrícia Paiva
                                - Educadora Perinatal
                                - Conselheira em Aleitamento Materno
                                - Professora Ginástica para Bebés

                                BLOG Perfeito, Perfeito é MAMAR AO PEITO! ; BLOG Amigo dos Bebés ; SITE Mamar ao Peito; Preparação para o Parto - Margem Sul

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