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Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

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  • #16
    RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

    Jo&Xande (18-12-2009)



    Se os médicos têm forma de fazer nascer um bébé mais depressa, de dar soro em vez de serverem refeições adequadas, de induzirem um parto em vez de esperar que ele se dê espontaneamente...mesmo que isso prejudique a mulher e o seu bébé, porque não hão-de fazer? As consequencias são apenas perceptíveis por profissionais! As mulheres depois acabam por não perceber as consequencias das coisas que lhes fizeram! E é por isso que se continuaa fazer, porque eles continuam a achar que nós andamos todas ceguetas...




    Não concordo muito contigo, principalmente neste ponto



    Posso concordar com a parte que as induções sem razão médica que são notoriamente por interesse monetário mas por uma questãoi de tempo não serão certamente porque um parto induzido é sempre um parto muito mais demorado do que um expontaneo



    Nem acredito que nos nossos hospitais não estejam interesados na saúde da mamã nem do bebé e a prova está no facto de portugal ter das taxas de mortalidade mais baixas na area de obstetricia



    Penso que se pecou durante muitos anos porque as nossas maternidades focaram-se muito no bebé e muito pouco no bem estar da mãe, mas até isso está a ser alterado



    Só não entendo como é que há tantas discrepâncias entre o que a OMS recomenda e o que os hospitais praticam



    Em relação à comida.... dificilmente fora de um parto no privado e induzido temos mulheres internadas em trabalho de parto activo e sem dores nenhumas. Obviamente que o trabalho de parto começa antes de sermos internadas e nessa fase comemos o que quisermos

    Eu quando entrei em trabalho de parto da minha filha mais velha estava a jantar e as dores ainda eram suportáveis, comi tudo normalmente mas vomitei mal começaram as dores a apertar

    Da mais nova foi induzido mas tomei o pequeno almoço antes de entrar e também não tive problema nenhum



    Eu pessoalmente jamais me passaria pela cabeça comer em pleno trabalho de parto, com aquelas dores é mesmo a ultima coisa que me lembraria



    Bjks

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    • #17
      RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

      Relativamente às recomendações da OMS já muito se debateu por aqui: se para uns são meras recomendações que devem ser adequadas e adaptadas a cada indíviduo e a cada país/realidade social (aqui me incluo) para outros são encaradas como regras a seguir.

      Trazer aqui uma série de recomendações com vários graus relativamente à gravidez/trabalho de parto/puerpério comparando-a com as recomendações da OMS relativamente à infecção pelo H1N1 não me parece de todo coerente porque falamos de coisas diferentes quer em termos de risco para a vida quer em termos de abrangência das recomendações.

      Compreendo o que a Jo&Xande quis demonstrar ao colocar aqui aquelas recomendações. Só não me pareceu correcto a comparação porque até as recomendações da OMS sobre a Gripe A não são consensuais em todos os paises.

      Mais uma vez considero que a opção, seja sobre aquilo que for, deve ser tomada de forma informada e consciente e não devemos seguir cegamente aquilo que burocratas escrevem nos seus escritórios.



      Como já algumas vezes referi penso que por vezes se tenta construir as coisas pelo telhado sem criar umas fundações fortes que o sustentem. No nosso país e na nossa realidade social e sanitária não me parece exequível, em termos práticos, a apresentação de um plano de partos como por exemplo o que está no site da Humpar. Tem demasiada informação que na altura da admissão de uma mulher numa maternidade com poucos recursos humanos e logisticos (como são a maioria das nossas) não permite uma atenção individualizada e cuidada como aquela mulher quer e merece.

      Para mim, as bases devem começar pelo diálogo. Falar com o nosso OB (pressupondo que é ele que nos vai fazer o parto) expondo as nossas duvidas e desejos, fazer isto desde as primeiras consultas, criando uma relação de conhecimento mutuo e empatia: na altura do parto tudo será mais fácil e acolhedor se tivermos connosco alguém que sabe o que queremos e o que tememos.

      Fazer a PPP com os profissionais que trabalham na instituição onde vamos parir. Estes conhecem o espaço, o ambiente, as rotinas e isto dá-nos uma visão daquilo que existe, do que se faz ou não e, ao mesmo tempo, temos dentro da instituição mais uma pessoa que nos conhece que nos trará segurança na altura do parto e pós-parto.



      Bem o discurso já vai longo, mas ainda quero aqui deixar a Carta dos Direitos e Deveres do Doente.

      As grávidas não são doentes mas vão parir numa instituição hospitalar com regras, rotinas e regulamentos. O que a maioria de nós não sabe ou se o sabe tem alguma dificuldade em fazer valer os seus direitos na altura apropriada é que se estivermos conscientes daquilo em que acreditamos nos podemos recusar a determinados procedimentos (já muitas vezes aqui debatidos). Temos que assumir essa responsabilidade, é claro, mas podemos recusar.

      Atentas ao ponto 8 e não esqueçamos também os nossos deveres enquanto doentes/utentes do SNS.





      DIREITOS DOS DOENTES



      1. O doente tem direito a ser tratado no respeito pela dignidade humana

      É um direito humano fundamental, que adquire particular importância em situação de doença. Deve ser respeitado por todos os profissionais envolvidos no processo de prestação de cuidados, no que se refere quer aos aspectos técnicos, quer aos actos de acolhimento, orientação e encaminhamento dos doentes.

      É também indispensável que o doente seja informado sobre a identidade e a profissão de todo o pessoal que participa no seu tratamento.

      Este direito abrange ainda as condições das instalações e equipamentos, que têm de proporcionar o conforto e o bem-estar exigidos pela situação de vulnerabilidade em que o doente se encontra.



      2. O doente tem direito ao respeito pelas suas convicções culturais, filosóficas e religiosas

      Cada doente é uma pessoa com as suas convicções culturais e religiosas. As instituições e os prestadores de cuidados de saúde têm, assim, de respeitar esses valores e providenciar a sua satisfação.

      O apoio de familiares e amigos deve ser facilitado e incentivado.

      Do mesmo modo, deve ser proporcionado o apoio espiritual requerido pelo doente ou, se necessário, por quem legitimamente o represente, de acordo com as suas convicções.



      3. O doente tem direito a receber os cuidados apropriados ao seu estado de saúde, no âmbito dos cuidados preventivos, curativos, de reabilitação e terminais

      Os serviços de saúde devem estar acessíveis a todos os cidadãos, de forma a prestar, em tempo útil, os cuidados técnicos e científicos que assegurem a melhoria da condição do doente e seu restabelecimento, assim como o acompanhamento digno e humano em situações terminais.

      Em nenhuma circunstância os doentes podem ser objecto de discriminação.

      Os recursos existentes são integralmente postos ao serviço do doente e da comunidade, até ao limite das disponibilidades.



      4. O doente tem direito à prestação de cuidados continuados

      Em situação de doença, todos os cidadãos têm o direito de obter dos diversos níveis de prestação de cuidados (hospitais e centros de saúde) uma resposta pronta e eficiente, que lhes proporcione o necessário acompanhamento até ao seu completo restabelecimento.

      Para isso, hospitais e centros de saúde têm de coordenar-se, de forma a não haver quaisquer quebras na prestação de cuidados que possam ocasionar danos ao doente.

      O doente e seus familiares têm direito a ser informados das razões da transferência de um nível de cuidados para outro e a ser esclarecidos de que a continuidade da sua prestação fica garantida.

      Ao doente e sua família são proporcionados os conhecimentos e as informações que se mostrem essenciais aos cuidados que o doente deve continuar a receber no seu domicílio. Quando necessário, deverão ser postos à sua disposição cuidados domiciliários ou comunitários.



      5. O doente tem direito a ser informado acerca dos serviços de saúde existentes, suas competências e níveis de cuidados

      Ao cidadão tem que ser fornecida informação acerca dos serviços de saúde locais, regionais e nacionais existentes, suas competências e níveis de cuidados, regras de organização e funcionamento, de modo a optimizar e a tornar mais cómoda a sua utilização.

      Os serviços prestadores dos diversos níveis de cuidados devem providenciar no sentido de o doente ser sempre acompanhado dos elementos de diagnóstico e terapêutica considerados importantes para a continuação do tratamento. Assim, evitam-se novos exames e tratamentos, penosos para o doente e dispendiosos para a comunidade.



      6. O doente tem direito a ser informado sobre a sua situação de saúde

      Esta informação deve ser prestada de forma clara, devendo ter sempre em conta a personalidade, o grau de instrução e as condições clínicas e psíquicas do doente.

      Especificamente, a informação deve conter elementos relativos ao diagnóstico (tipo de doença), ao prognóstico (evolução da doença), tratamentos a efectuar, possíveis riscos e eventuais tratamentos alternativos.

      O doente pode desejar não ser informado do seu estado de saúde, devendo indicar, caso o entenda, quem deve receber a informação em seu lugar.



      7. O doente tem o direito de obter uma segunda opinião sobre a sua situação de saúde

      Este direito, que se traduz na obtenção de parecer de um outro médico, permite ao doente complementar a informação sobre o seu estado de saúde, dando-lhe a possibilidade de decidir, de forma mais esclarecida, acerca do tratamento a prosseguir.



      8. O doente tem direito a dar ou recusar o seu consentimento, antes de qualquer acto médico ou participação em investigação ou ensino clínico

      O consentimento do doente é imprescindível para a realização de qualquer acto médico, após ter sido correctamente informado.

      O doente pode, exceptuando alguns casos particulares, decidir, de forma livre e esclarecida, se aceita ou recusa um tratamento ou uma intervenção, bem como alterar a sua decisão.

      Pretende-se, assim, assegurar e estimular o direito à autodeterminação, ou seja, a capacidade e a autonomia que os doentes têm de decidir sobre si próprios.

      O consentimento pode ser presumido em situações de emergência e, em caso de incapacidade, deve este direito ser exercido pelo representante legal do doente.



      9. O doente tem direito à confidencialidade de toda a informação clínica e elementos identificativos que lhe respeitam

      Todas as informações referentes ao estado de saúde do doente – situação clínica, diagnóstico, prognóstico, tratamento e dados de carácter pessoal – são confidenciais. Contudo, se o doente der o seu consentimento e não houver prejuízos para terceiros, ou se a lei o determinar, podem estas informações ser utilizadas.

      Este direito implica a obrigatoriedade do segredo profissional, a respeitar por todo o pessoal que desenvolve a sua actividade nos serviços de saúde.



      10. O doente tem direito de acesso aos dados registados no seu processo clínico

      A informação clínica e os elementos identificativos de um doente estão contidos no seu processo clínico.

      O doente tem o direito de tomar conhecimento dos dados registados no seu processo, devendo essa informação ser fornecida de forma precisa e esclarecedora.

      A omissão de alguns desses dados apenas é justificável se a sua revelação for considerada prejudicial para o doente ou se contiverem informação sobre terceiras pessoas.



      11. O doente tem direito à privacidade na prestação de todo e qualquer acto médico

      A prestação de cuidados de saúde efectua-se no respeito rigoroso do direito do doente à privacidade, o que significa que qualquer acto de diagnóstico ou terapêutica só pode ser efectuado na presença dos profissionais indispensáveis à sua execução, salvo se o doente consentir ou pedir a presença de outros elementos.

      A vida privada ou familiar do doente não pode ser objecto de intromissão, a não ser que se mostre necessária para o diagnóstico ou tratamento e o doente expresse o seu consentimento.



      12. O doente tem direito, por si ou por quem o represente, a apresentar sugestões e reclamações

      O doente, por si, por quem legitimamente o substitua ou por organizações representativas, pode avaliar a qualidade dos cuidados prestados e apresentar sugestões ou reclamações.

      Para esse efeito, existem, nos serviços de saúde, o gabinete do utente e o livro de reclamações.

      O doente terá sempre de receber resposta ou informação acerca do seguimento dado às suas sugestões e queixas, em tempo útil.









      DEVERES DOS DOENTES



      1. O doente tem o dever de zelar pelo seu estado de saúde. Isto significa que deve procurar garantir o mais completo restabelecimento e também participar na promoção da própria saúde e da comunidade em que vive.



      2. O doente tem o dever de fornecer aos profissionais de saúde todas as informações necessárias para obtenção de um correcto diagnóstico e adequado tratamento.



      3. O doente tem o dever de respeitar os direitos dos outros doentes.



      4. O doente tem o dever de colaborar com os profissionais de saúde, respeitando as indicações que lhe são recomendadas e, por si, livremente aceites.



      5. O doente tem o dever de respeitar as regras de funcionamento dos serviços de saúde.



      6. O doente tem o dever de utilizar os serviços de saúde de forma apropriada e de colaborar activamente na redução de gastos desnecessários.





      Retirado do Portal da Saúde/Ministério da Saúde


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      • #18
        RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS



        Continuo achar, que ha uma grande falta de apoio nas intidades de saude em relação a gravidez, ao parto, a amamentação e ao crescimento dos filhos. Isto para mim, não é falta de dinheiro, não é falta de condições, é sim algo que as pessoas da intidade de saude desvalorizam visto que já uma linha muito direita a seguir.

        Dando um exemplo: quando intriduzi a primeira papa a Maria, dirigi-me a farmacia, expliquei o que queria e a farmaceutica deu-me. Cheguei a casa e nao sabia o que fazer, tentei ir pelas "instruçoes" que a caixa dizia e mesmo assim nao consegui. Cheguei aqui ao forum e expliquei num topico que frequento ( mamãs de Março de 2010 ) o que se tinha passado. Tiveram que ser as meninas ajudarem me e inclusive foi a Joaninha ( quem criou este topico ) que explicou-me muito bem o que tinha de fazer e ai ja percebi.

        Se nao for as pessoas que têm conhecimento em causa, quem nos vai ajudar? Profissionais de saude? Ainda nao aprendi grande coisa com eles, o que sei é por pesquisas minhas e por troca de informação com varios tipos de pessoas.

        O meu GO ainda nao se deu ao trabalho de falar comigo sobre o parto, mesmo gostando muito dele, penso que esta ali mais como uma maquina.

        Penso que é importante as informaçoes correctas serem ditas para informar as gravidas, principalmente as de primeira viagem visto que é algo novo para elas e devem se sentir meio perdidas. Aqui não importa o parto no hospital ou em casa. O mais importante é a informaçao.



        Em relaçao a comida durante o parto:

        Eu alimentei-me durante o parto da Maria, começei a sentir me fraca e com a necessidade de comer e assim o foi. Comi ( nada de exagerado ) e fiquei fresquinha. Acredito que temos de respeitar primeiro o que o organismo pede.

        Mais uma vez obrigada Joaninha


        Madrinha de Parto da Dea, Anana e Tafi - Já nasceram e são lindos / Afilhada de Parto da Dea

        Comentar


        • #19
          RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

          Clara Sophie (22-12-2009)



          Continuo achar, que ha uma grande falta de apoio nas intidades de saude em relação a gravidez, ao parto, a amamentação e ao crescimento dos filhos. Isto para mim, não é falta de dinheiro, não é falta de condições, é sim algo que as pessoas da intidade de saude desvalorizam visto que já uma linha muito direita a seguir.

          Dando um exemplo: quando intriduzi a primeira papa a Maria, dirigi-me a farmacia, expliquei o que queria e a farmaceutica deu-me. Cheguei a casa e nao sabia o que fazer, tentei ir pelas "instruçoes" que a caixa dizia e mesmo assim nao consegui. Cheguei aqui ao forum e expliquei num topico que frequento ( mamãs de Março de 2010 ) o que se tinha passado. Tiveram que ser as meninas ajudarem me e inclusive foi a Joaninha ( quem criou este topico ) que explicou-me muito bem o que tinha de fazer e ai ja percebi.

          Se nao for as pessoas que têm conhecimento em causa, quem nos vai ajudar? Profissionais de saude? Ainda nao aprendi grande coisa com eles, o que sei é por pesquisas minhas e por troca de informação com varios tipos de pessoas.

          O meu GO ainda nao se deu ao trabalho de falar comigo sobre o parto, mesmo gostando muito dele, penso que esta ali mais como uma maquina.

          Penso que é importante as informaçoes correctas serem ditas para informar as gravidas, principalmente as de primeira viagem visto que é algo novo para elas e devem se sentir meio perdidas. Aqui não importa o parto no hospital ou em casa. O mais importante é a informaçao.



          Em relaçao a comida durante o parto:

          Eu alimentei-me durante o parto da Maria, começei a sentir me fraca e com a necessidade de comer e assim o foi. Comi ( nada de exagerado ) e fiquei fresquinha. Acredito que temos de respeitar primeiro o que o organismo pede.

          Mais uma vez obrigada Joaninha


          Mas porque é que tem ele que tomar a iniciativa de falar sobre o teu parto e a tua gravidez?

          As duvidas são nossas, temos que ser chatas e perguntar, perguntar. Quando lá estamos não se lembram do que queriam dizer, levem um papel com tudo o que querem perguntar.

          Desculpem lá, mas o meu Ob está a prestar-me um serviço especializado pelo qual pago tem todo o dever de me esclarecer sobre aquilo que eu precisar e durante o tempo que for necessário, mesmo que tenha a sala cheia de mulheres para atender ou esteja com pressa de acabar as consultas.

          Eu acho que é aqui que falha muitas vezes, a falta de diálogo. Como é que podemos esperar que o nosso OB nos fale sobre a importância ou não do enema se ele nem sabe se nós o queremos fazer ou não, ou se concordamos com essa intervenção ou não. É um exemplo.



          Não conseguiste fazer a primeira papa da tua filha, tudo bem. Eu também não acertei à primeira, foi por tentativas. A primeira parecia argamassa.

          Isso é culpa dos profissionais de saúde? Como se desenrascam as outras pessoas que não tem net? Falam com as mães, as avós, as amigas, a vizinha do lado ou voltam à farmácia e pedem que lhe expliquem, ou vão a um centro de saude e pedem ajuda.

          Comentar


          • #20
            RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

            Mimocas (22-12-2009)
            Clara Sophie (22-12-2009)







            Continuo achar, que ha uma grande falta de apoio nas intidades de saude em relação a gravidez, ao parto, a amamentação e ao crescimento dos filhos. Isto para mim, não é falta de dinheiro, não é falta de condições, é sim algo que as pessoas da intidade de saude desvalorizam visto que já uma linha muito direita a seguir.



            Dando um exemplo: quando intriduzi a primeira papa a Maria, dirigi-me a farmacia, expliquei o que queria e a farmaceutica deu-me. Cheguei a casa e nao sabia o que fazer, tentei ir pelas "instruçoes" que a caixa dizia e mesmo assim nao consegui. Cheguei aqui ao forum e expliquei num topico que frequento ( mamãs de Março de 2010 ) o que se tinha passado. Tiveram que ser as meninas ajudarem me e inclusive foi a Joaninha ( quem criou este topico ) que explicou-me muito bem o que tinha de fazer e ai ja percebi.



            Se nao for as pessoas que têm conhecimento em causa, quem nos vai ajudar? Profissionais de saude? Ainda nao aprendi grande coisa com eles, o que sei é por pesquisas minhas e por troca de informação com varios tipos de pessoas.



            O meu GO ainda nao se deu ao trabalho de falar comigo sobre o parto, mesmo gostando muito dele, penso que esta ali mais como uma maquina.



            Penso que é importante as informaçoes correctas serem ditas para informar as gravidas, principalmente as de primeira viagem visto que é algo novo para elas e devem se sentir meio perdidas. Aqui não importa o parto no hospital ou em casa. O mais importante é a informaçao.







            Em relaçao a comida durante o parto:



            Eu alimentei-me durante o parto da Maria, começei a sentir me fraca e com a necessidade de comer e assim o foi. Comi ( nada de exagerado ) e fiquei fresquinha. Acredito que temos de respeitar primeiro o que o organismo pede.



            Mais uma vez obrigada Joaninha






            Mas porque é que tem ele que tomar a iniciativa de falar sobre o teu parto e a tua gravidez?



            As duvidas são nossas, temos que ser chatas e perguntar, perguntar. Quando lá estamos não se lembram do que queriam dizer, levem um papel com tudo o que querem perguntar.



            Desculpem lá, mas o meu Ob está a prestar-me um serviço especializado pelo qual pago tem todo o dever de me esclarecer sobre aquilo que eu precisar e durante o tempo que for necessário, mesmo que tenha a sala cheia de mulheres para atender ou esteja com pressa de acabar as consultas.



            Eu acho que é aqui que falha muitas vezes, a falta de diálogo. Como é que podemos esperar que o nosso OB nos fale sobre a importância ou não do enema se ele nem sabe se nós o queremos fazer ou não, ou se concordamos com essa intervenção ou não. É um exemplo.







            Não conseguiste fazer a primeira papa da tua filha, tudo bem. Eu também não acertei à primeira, foi por tentativas. A primeira parecia argamassa.



            Isso é culpa dos profissionais de saúde? Como se desenrascam as outras pessoas que não tem net? Falam com as mães, as avós, as amigas, a vizinha do lado ou voltam à farmácia e pedem que lhe expliquem, ou vão a um centro de saude e pedem ajuda.


            Desculpa mas nao concordo. Qual é a funçao do medico? Estar ali apenas como uma maquina? Não sou eu apenas que tenho de puxar o assunto principalmente do parto, ainda nao o fiz porque tenho uma parteira que esclarece-me de tudo e fala-me de tudo. Por o menos no meu trabalho, eu tenho de informar as pessoas, tenho de falar e esclarecer. Estas me a dizer que a minha obrigação enquanto gravida é "puxar" o assunto principalmente sobre o parto?

            Nao consegui fazer a papa porque venderam me papa de biberon. A culpa é minha da falha da profissional? Claro que estive muito tempo a tentar que a papa ficasse solida mas como era de biberon isso nunca ia acontecer e nem foi o que eu lhe pedi. Claro que fui pedir ajuda a outras meninas e ai sim fiquem a perceber e aconselharam-me. Nao estou programada! Mas ainda bem que conseguiste acertar com a papa, algumas vezes depois, com ajuda de outras meninas foi a 2x


            Madrinha de Parto da Dea, Anana e Tafi - Já nasceram e são lindos / Afilhada de Parto da Dea

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            • #21
              RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

              Clara Sophie (22-12-2009)
              Mimocas (22-12-2009)
              Clara Sophie (22-12-2009)



              Continuo achar, que ha uma grande falta de apoio nas intidades de saude em relação a gravidez, ao parto, a amamentação e ao crescimento dos filhos. Isto para mim, não é falta de dinheiro, não é falta de condições, é sim algo que as pessoas da intidade de saude desvalorizam visto que já uma linha muito direita a seguir.



              Dando um exemplo: quando intriduzi a primeira papa a Maria, dirigi-me a farmacia, expliquei o que queria e a farmaceutica deu-me. Cheguei a casa e nao sabia o que fazer, tentei ir pelas "instruçoes" que a caixa dizia e mesmo assim nao consegui. Cheguei aqui ao forum e expliquei num topico que frequento ( mamãs de Março de 2010 ) o que se tinha passado. Tiveram que ser as meninas ajudarem me e inclusive foi a Joaninha ( quem criou este topico ) que explicou-me muito bem o que tinha de fazer e ai ja percebi.



              Se nao for as pessoas que têm conhecimento em causa, quem nos vai ajudar? Profissionais de saude? Ainda nao aprendi grande coisa com eles, o que sei é por pesquisas minhas e por troca de informação com varios tipos de pessoas.



              O meu GO ainda nao se deu ao trabalho de falar comigo sobre o parto, mesmo gostando muito dele, penso que esta ali mais como uma maquina.



              Penso que é importante as informaçoes correctas serem ditas para informar as gravidas, principalmente as de primeira viagem visto que é algo novo para elas e devem se sentir meio perdidas. Aqui não importa o parto no hospital ou em casa. O mais importante é a informaçao.



              Em relaçao a comida durante o parto:

              Eu alimentei-me durante o parto da Maria, começei a sentir me fraca e com a necessidade de comer e assim o foi. Comi ( nada de exagerado ) e fiquei fresquinha. Acredito que temos de respeitar primeiro o que o organismo pede.

              Mais uma vez obrigada Joaninha


              Mas porque é que tem ele que tomar a iniciativa de falar sobre o teu parto e a tua gravidez?

              As duvidas são nossas, temos que ser chatas e perguntar, perguntar. Quando lá estamos não se lembram do que queriam dizer, levem um papel com tudo o que querem perguntar.

              Desculpem lá, mas o meu Ob está a prestar-me um serviço especializado pelo qual pago tem todo o dever de me esclarecer sobre aquilo que eu precisar e durante o tempo que for necessário, mesmo que tenha a sala cheia de mulheres para atender ou esteja com pressa de acabar as consultas.

              Eu acho que é aqui que falha muitas vezes, a falta de diálogo. Como é que podemos esperar que o nosso OB nos fale sobre a importância ou não do enema se ele nem sabe se nós o queremos fazer ou não, ou se concordamos com essa intervenção ou não. É um exemplo.



              Não conseguiste fazer a primeira papa da tua filha, tudo bem. Eu também não acertei à primeira, foi por tentativas. A primeira parecia argamassa.

              Isso é culpa dos profissionais de saúde? Como se desenrascam as outras pessoas que não tem net? Falam com as mães, as avós, as amigas, a vizinha do lado ou voltam à farmácia e pedem que lhe expliquem, ou vão a um centro de saude e pedem ajuda.


              Desculpa mas nao concordo. Qual é a funçao do medico? Estar ali apenas como uma maquina? Não sou eu apenas que tenho de puxar o assunto principalmente do parto, ainda nao o fiz porque tenho uma parteira que esclarece-me de tudo e fala-me de tudo. Por o menos no meu trabalho, eu tenho de informar as pessoas, tenho de falar e esclarecer. Estas me a dizer que a minha obrigação enquanto gravida é "puxar" o assunto principalmente sobre o parto?



              Nao consegui fazer a papa porque venderam me papa de biberon. A culpa é minha da falha da profissional? Claro que estive muito tempo a tentar que a papa ficasse solida mas como era de biberon isso nunca ia acontecer e nem foi o que eu lhe pedi. Claro que fui pedir ajuda a outras meninas e ai sim fiquem a perceber e aconselharam-me. Nao estou programada! Mas ainda bem que conseguiste acertar com a papa, algumas vezes depois, com ajuda de outras meninas foi a 2x


              Sim, acho que és tu que tens que puxar o assunto, porque tu és única. Não sendo assim, então é que consideraria o médico uma máquina porque limitar-se-ia a despejar a cassete sobre o parto, igual para todas.

              És tu que lhe tens que transmitir os teus receios, os teus medos e as tuas intenções. Porque são os teus, só teus. Ele tem que adaptar os seus conhecimentos médicos à tua individualidade. É desta troca que nasce o diálogo, a compreensão e o conhecimento mutuo.



              Relativamente à papa, então o erro foi da farmaceutica que te vendeu a papa errada.

              Voltaste à farmácia, reclamaste?

              O que tem este facto a ver com o mau profissionalismo de quem trabalha em saúde? Não entendo.

              É claro que devemos pedir ajuda e a a maior parte de nós pede ajuda a quem nos está mais próximo. Sempre foi assim, os conhecimentos partilham-se seja de que forma for.

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              • #22
                RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

                Bem, o intuito deste tópico era que se "discutisse" as recomendações da OMS na realidade das MAternidades em Portugal.

                Ou seja, analisarmos o que é recomendado e tentarmos perceber o que é aplicado e o que não é aplicado e porque razões não é aplicado...



                Em relação ao acompanhamento de uma gravidez o que é certo é que a maioria das grávidas precisa de ser estimada e acarinhada pelos profissionais de saúde que a acompanham e tenho dúvidas se precisará de ser tratada como um doente de urgência médica...

                MAs lá está somos todas diferentes, e muitas de nós não têm intimidade ou tempo de consulta necessaria para partilhar com o seu médico o que se passa no seu dia a dia. Um acompanhamento em Saúde MAterna deveria ser personalizado sim, e o factor psicológico/emocional é muito descurado no acompanhamento à grávida durante a gravidez e durante o parto (que é uma das recomendações da OMS)..e há muitas mamãs que precisam de facto.



                Um beijinho a todas.

                Madrinha de Parto e Amamentação Orgulhosa - Is@bel, Light09 e da especial *Carlita* , da SugarPops, Bebebach e Sininho 33
                Madrinha de treinos : da *Fofinho*

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                • #23
                  RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

                  Jo&Xande (22-12-2009)Bem, o intuito deste tópico era que se "discutisse" as recomendações da OMS na realidade das MAternidades em Portugal.

                  Ou seja, analisarmos o que é recomendado e tentarmos perceber o que é aplicado e o que não é aplicado e porque razões não é aplicado...



                  Em relação ao acompanhamento de uma gravidez o que é certo é que a maioria das grávidas precisa de ser estimada e acarinhada pelos profissionais de saúde que a acompanham e tenho dúvidas se precisará de ser tratada como um doente de urgência médica...



                  MAs lá está somos todas diferentes, e muitas de nós não têm intimidade ou tempo de consulta necessaria para partilhar com o seu médico o que se passa no seu dia a dia. Um acompanhamento em Saúde MAterna deveria ser personalizado sim, e o factor psicológico/emocional é muito descurado no acompanhamento à grávida durante a gravidez e durante o parto (que é uma das recomendações da OMS)..e há muitas mamãs que precisam de facto.



                  Um beijinho a todas.


                  Como percebi que o intuito do teu post era informar-nos sobre as recomendações da OMS sobre o trabalho de parto e parto (parece-me que foi o que li), pensei também em contribuir com outras informações que penso que muita gente desconhece, os seus direitos e deveres enquanto utentes do SNS.

                  Não penso ter, de forma nenhuma, desvirtuado o teu tópico até porque depois as minhas reflexões vieram no sentido da forma como eu acho que devemos mudar as nossas mentalidades e desta forma mudar os outros (profissionais de saúde, incluidos).

                  Aliás aquilo que dizes vai no sentido do meu pensamento, encarar cada pessoa como um ser único. A forma que defendes para o conseguir é que não penso ser a mais correcta, um documento não muda mentalidades, penso eu.

                  Comportamentos geram comportamentos.


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                  • #24
                    RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

                    Mimocas (23-12-2009)

                    Aliás aquilo que dizes vai no sentido do meu pensamento, encarar cada pessoa como um ser único. A forma que defendes para o conseguir é que não penso ser a mais correcta, um documento não muda mentalidades, penso eu.

                    Comportamentos geram comportamentos.


                    Eu até concordo com o que dizes... Não deveríamos ter que fazer um documento para fazer valer os nossos direitos... Mas a verdade, por muito que doa a muita gente, é que em Portugal a maioria dos profissionais de saúde não respeitam os direitos dos utentes... Bem... às vezes, nem as próprias grávidas respeitam... mas enfim, já parte da vontade e informação de cada pessoa...



                    Repara que dizes e muito bem que os utentes têm direitos, e se é verdade que todas deveríamos ter conhecimento desses direitos (e deveres), também é verdade que quem não tem acesso à informação (seja porque razão for), também nem sempre pode contar com a transparência dos médicos...



                    Mas será que um documento consegue mudar as mentalidades!? Olha, sinceramente não sei... Se os profissionais de saúde tratarem esse documento com o mesmo respeito que tratam as parturientes, possivelmente a resposta mais imediata é Não...



                    Mas a mentalidade de achar que os planos de parto não servem, é, na minha opinião, a mesma mentalidade ou equivalente que leva as pessoas a não reclamarem do mau serviço (quando acontece) ou a não pensarem no seu parto porque na "verdade" esta tudo nas mãos dos médicos... e "o que será, será" ou "Seja o que Deus quiser"...



                    Um plano de parto, na minha opinião, é muito mais do que uma lista de "to do" e "don't"... É uma forma do casal pensar sobre tudo o que envolve o parto e tomarem decisões, responsabilizarem-se sobre o processo...

                    Depois de pensarem, podem e devem, fazer chegar as suas vontades aos médicos que irão assistir ao parto...

                    Não vejo problema nenhum nisso, muito pelo contrário... É uma forma dos pais dizerem "Sim, eu quero ajudar o meu filho a nascer da melhor forma que me for possível e continuo a acreditar que os profissionais de saúde são competentes para tomarem decisões em situação de emergência e são eles as pessoas indicadas para me ajudarem quando eu me sentir com mais dificuldades... Mas estas são as condições que eu acredito (e a OMS também) serem as que me irão ajudar melhor no dia do parto"...



                    Com as grávidas com quem faço a preparação para o parto, nunca as incentivei a irem "contra" o profissionais de saúde... mas não as posso incentivar a irem contra as recomendações da OMS e muito menos contra os seus valores...



                    Relativamente a este tópico, acho que deveria inclusive ser feito um "sticky" para que todas as mamãs pudessem consultar as recomendações... Muito útil... e importante para que se possam informar e planear em consciência o seu parto...



                    Bjs

                    BABS

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                    • #25
                      RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

                      Mimocas (23-12-2009)
                      Jo&Xande (22-12-2009)Bem, o intuito deste tópico era que se "discutisse" as recomendações da OMS na realidade das MAternidades em Portugal.



                      Ou seja, analisarmos o que é recomendado e tentarmos perceber o que é aplicado e o que não é aplicado e porque razões não é aplicado...







                      Em relação ao acompanhamento de uma gravidez o que é certo é que a maioria das grávidas precisa de ser estimada e acarinhada pelos profissionais de saúde que a acompanham e tenho dúvidas se precisará de ser tratada como um doente de urgência médica...







                      MAs lá está somos todas diferentes, e muitas de nós não têm intimidade ou tempo de consulta necessaria para partilhar com o seu médico o que se passa no seu dia a dia. Um acompanhamento em Saúde MAterna deveria ser personalizado sim, e o factor psicológico/emocional é muito descurado no acompanhamento à grávida durante a gravidez e durante o parto (que é uma das recomendações da OMS)..e há muitas mamãs que precisam de facto.







                      Um beijinho a todas.






                      Como percebi que o intuito do teu post era informar-nos sobre as recomendações da OMS sobre o trabalho de parto e parto (parece-me que foi o que li), pensei também em contribuir com outras informações que penso que muita gente desconhece, os seus direitos e deveres enquanto utentes do SNS.



                      Não penso ter, de forma nenhuma, desvirtuado o teu tópico até porque depois as minhas reflexões vieram no sentido da forma como eu acho que devemos mudar as nossas mentalidades e desta forma mudar os outros (profissionais de saúde, incluidos).



                      Aliás aquilo que dizes vai no sentido do meu pensamento, encarar cada pessoa como um ser único. A forma que defendes para o conseguir é que não penso ser a mais correcta, um documento não muda mentalidades, penso eu.



                      Comportamentos geram comportamentos.




                      Tens toda a razão mamã Mimocas, não desvirtuaste o meu tópico de maneira nenhuma...MAs as Recomendações da OMS não são um simples documento, foram feitas a pensar em nós, sabes? Baseadas em muito trabalho para se chegar à conclusão de que forma se pode ajudar as mamãs a parir normalmente com o máximo de conforto e segurança e o mínimo de dor. Tens que concordar que isto é o objectivo primordial de um parto normal e que não é respeitado (ainda) nas Maternidades portuguesas.



                      Daí eu achar que, em última análise, este documento particularmente, pode mudar mentalidades e gerar comportamentos diferentes nas grávidas...só de as fazer pensar que ele existe.

                      Porque muitas Mulheres não têm conhecimento a sério do que está escrito nele...e algumas quando o lêm não o compreendem na totalidade e podem não perceber até que ponto são realmente úteis estas recomendações.



                      Mas as que conseguirem ser persistentes e "descodificá-lo" vão poder colocar uma série de novas questões aos seus GOs/médicos assistentes, vão poder informar-se correctamente e preparar-se muito melhor para um tipo de parto que exige muito de cada uma de nós..O parto normal

                      Comportamento gera comportamento, de facto..por isso é que eu faço questão de incentivar as grávidas a lerem a sério o que aqui está escrito, porque isto é como tudo na vida : Não podemos estar à espera que nos digam quais são os nossos direitos, temos que ir atrás deles e fazer valê-los, de forma pacifica é certo, mas persistente (através de perguntas, planos de parto, muita simpatia e mostrando que até conseguimos perceber o que nos está a ser dito pelos médicos quenos acompanham...)...



                      Outra coisa que eu não fiz explicar bem, ou pelo menos algumas foristas não perceberam, foi a analogia que fiz com as recomendações que a OMS fez`quanto à vacinação ds grávidas, que foi prontamente divulgada pelos meios de comunicação social, e os Ginecologistas Obstetras que a defendem usaram logo essas declarações para convencer as grávidas a levarem as vacinas..

                      Ora eu não estou a contestar a vacina....O que eu contesto é que nunca vi nenhum Profissional de Saúde MAterna dar uma Cópia das Recomndações da OMS sobre o parto Normal a nenhuma grávida em lado nenhum!

                      Estou a contestar que usam as recomndações da OMS apenas quando lhes convém (aos profissionais de saúde Materna) e quando se trata de informar sobre todas as recomendações não o fazem para poderem manipular a informação quando lhes convém.



                      Portanto eu torno a dizer :



                      Se os profissionais de saúde se basearam nas recomendações da OMS para vacinarem ou levarem as grávidas a vacinar-se....então deviam ser coerentes e informar as grávidas sobre todas as outras recomendações que a OMS faz sobre a gravidez, parto e pós parto.



                      Isto não faz sentido?? é claro que me revoltou ver alguns GOs a basearem as suas declarações nas Recomndações da OMS públicas em relação à vacinação...mas depois não seguem nada do que lhes é pedido em relação a todos os outros aspectos da gravidez e parto!!! :w00t:

                      Madrinha de Parto e Amamentação Orgulhosa - Is@bel, Light09 e da especial *Carlita* , da SugarPops, Bebebach e Sininho 33
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                      • #26
                        RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

                        Jo&Xande, o documento a que me referia era o Plano de Parto, nomeadamente o exemplo que está no site da Humpar, não o documento/recomendações da OMS.



                        Aliás acho que estas recomendações devem servir para todas nós tirarmos delas o que se adequa aquilo que em que acreditamos. Estão lá muitas coisas que concordo mas muitas outras sobre as quais não estou de acordo. Penso que o mesmo acontecerá com muitas de vós.

                        O documento que apresentaste deve e pode também servir de guia para as grávidas tirarem duvidas junto dos seus OB's ou de quem lhes faz a PPP. Será um promotor de diálogo.



                        Quanto à tua comparação Recomendações da OMS sobre Parto e sobre Vacinação para a Gripe A percebo quando falas de coerência, no entanto, julgo não serem coisas comparáveis especialmente quando vês a quantidade de itens que o teu documento (da OMS) tem e aquilo que se diz sobre a Gripe A nas recomendações da OMS, muito mais linear e objectivo, na minha opinião, claro.

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                        • #27
                          RE: Trabalho de PArto e Parto - Recomendações da OMS

                          Nesta questão ainda tenho algo a dizer:



                          1º De facto comportamentos geram comportamentos, um exemplo disso é este tópico e a forma como é conduzido pela pessoa que o colocou.



                          2º A analogia com a situação do H1n1 é totalmente descabida mesmo depois de ter sido explicada, já que no primeiro post nem se percebia o que era.



                          3º É descabida a analogia e mesmo a comparação agora explicada. Porquê? Porque de facto a única opinião com que concordo com a Xande é que de facto umas vezes as recomendações servem e outras vezes não. Já agora ficam a saber que pelo menos desde 2005 que as recomendações da OMS em relação à gripe sazonal é a de vacinação de grávidas que entrem no 2º ou 3º trimestre em Setembro. Eu entrei e nunca me falaram disso. A vacinação das grávidas contra a gripe sazonal é de facto uma recomendação que até este ano nunca foi implementada. Se calhar é isso mesmo uma recomendação. E por isso em relação à gripe sazonal esta recomendação da OMS não foi seguida tal como acontece com as do parto. A situação só mudou porque alguém (que eu ainda não percebi bem quem) achou que esta gripe merecia um tratamento diferente da da gripe sazonal.



                          4º Em relação às recomendações e ao suposto diálogo que poderão criar, tenho a opinião (muito pessoal) que não passa de um engodo. De facto o médico que nos segue, no público só por muita sorte será aquele que estará presente no nosso parto, bem como as enfermeiras e outros auxiliares que estejam a trabalhar nesse dia. De facto podemos passar a gravidez toda a discutir (no bom sentido) com alguém que não nos vai poder ajudar porque não vai estar presente e podemos ainda ter o azar de "apanhar" médicos e enfermeiros mal humorados que não façam cumprir o nosso plano de parto ou nos nossos simples pedidos. Há um longo caminho a percorrer mas duvido que seja uma folha anexada ao processo que vá mudar a mentalidade de enfermeiros e médicos. E se tivermos mais azar ainda podemos ser prejudicadas pela nossa "teimosia" de escrever um plano de parto numa instituição em que tal não seja pedido.



                          5º Eu escolhi ter uma atitude passiva, não remar contra a maré, não mostrar que sabia isto ou aquilo e não pedir nada. Podia-me ter corrido mal mas considero que correu bem , tive dois partos normais, o segundo sem ser induzido, sem episiotomia e em que o meu filho mamou passado uns minutos de nascer. Considero o saldo positivo mas se calhar tive sorte. Eu acho que as coisas mudam mas mudam devagar e para quem está grávida não é o suficiente.



                          Já me alonguei.....

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