Meu relato de parto
No dia 7 de Maio, comecei a sentir umas contracções leves, desde a 1h da manha.
O dia foi todo passado com contracções leves, tentei descansar, dormi, li um livro, vi televisão…
Por volta das 13h50 o rolhão começou a sair, entretanto liguei aos enfermeiros a fazer o ponto da situação, eles aconselharam-me a descansar o máximo que eu conseguisse e tentar relaxar entre as contracções, segui as indicações deles e a partir das 16h40 as contracções começaram a ficar mais fortes, os intervalos das contracções eram de 10 a 15 minutos, na cama não tinha posição, eu andava de um lado para o outro, ia para a sala, deitava me no chão da sala, o meu marido ligou aos enfermeiros e à parteira a perguntar se podia entrar na piscina para relaxar, ao que responderam que sim, tirei a roupa, pus me a vontade, o Zé entrou comigo e massajou-me, benditas massagens e água, de facto a água é muito boa para aliviar a dor, eram por volta das 17h15. Era só ali que me encontrava bem, eu sentia me no paraíso, fechei os olhinhos e dormi um pouco… Seguidamente fui me deitar na minha cama para descansar. Pelas 22h40 comecei a sentir contracções cada vez mais fortes e menor intervalo de 5 em 5 minutos, o rolhão acabou por sair todo, a partir dai controlar a respiração era fundamental (inspira, expira), o meu marido sempre a ajudar…Ele ligou para os enfermeiros/parteira, para sintonizar o ponto da situação, ao que responderam: para eu dormir nos intervalos das contracções para eu poupar as minhas forças e energia, e disseram para eu antes tomar um banho, que ajudava bastante a relaxar…
Seguidamente voltei e entrar na piscina, para relaxar, passado 1 hora,(23h55) saí e fui me deitar…Estava muito tranquila e super relaxada, afinal era o grande dia, ia conhecer o meu filho…
Deitada durante as contracções, sentia grande dor, então adoptei uma nova técnica, estar deitada nos intervalos e quando vinha uma contracção, levantava me logo para não sentir tanta dor…
Imagina com uma barriga enorme, mas ainda me mexia, hehehe.
Eram 07h25 as contracções diminuíram de frequência, passaram de 10 em 10 min, senti necessidade de ir ao parque caminhar, os telemóveis não paravam “Já nasceu?” “Ainda falta muito?”…
Eu sentia-me tranquila, tinha a prefeita noção que o Rodrigo estava a começar a sair e eu precisava de estar calma e tranquila, para que tudo corre-se bem, sempre me concentrei na respiração, respirei devidamente.
Eram 9h25, quando voltamos para casa, as contracções mantinham o mesmo ritmo, mas a dor era muito mais intensa. Comecei a procurar uma posição para suportar as contrações e descobri que se ficasse de 4 na cama ou de pé com as costas curvadas e apoiada na bola, ficava bem mais suportável. Senti necessidade de beber bastante água, visto ter a boca seca.
Às 11h55, no meio de uma contração PUK a bolsa de águas arrebentou, fui tomar um duche, depois estive sentada no sofa da sala a relaxar (1h), 12h55... Eu sentia-me muito tranquila, apesar da dor... Depois da bolsa ter arrebentado, as contracções aumentaram de (3 em 3) e a dor tambem...Controlamos as contrções por mais ou menos 1h (13h55) e as dores continuavam muito fortes e eu não tinha posição, entretanto deitei-me na cama para me fazerem o toque, estava com 7 cm de dilatação, ufaa que alivio!!!! Dirigi-me para a piscina, onde relaxei o meu marido massajou-me , colocou uma musica ambiente...O Zé esteve sempre ao meu lado, super companheiro,a segurar na minha mão e a tocar-me. Foi uma fase muito interessante, eu ali na banheira, os enfermeiros acariciando a minha cabeça, o Ze a dar-me a mão e a acariciar-me, fiquei ali 2h (15h55) a relaxar, sentindo as contracções!
Os enfermeiros perguntaram se eu não estava sentindo vontade de fazer força, eu disse que achava que não. A enfermeira, fez me o toque e constatou os 10cm. Sai da banheira e fomos para o quarto, deitei me na cama
Os contrações estavam muito fortes, e instintivamente levantei uma das pernas abrindo para o lado, aumentando assim a abertura, senti que me passaram um óleo na região do períneo para evitar a laceração, o que me incomodou muito, nessa hora eu já não estava mais lá. Sentia as contracções fortes e queria gritar, sentia-me muito cansada, sem força, os enfermeiros pediam para que eu canalizasse a força só lá em baixo sem despediçar com a voz. Sempre me foram incentivando “Faça força Ana”, “Tou vendo a cabecinha” “ Puxa, puxa Ana, tá saíndo” “calma, respira, respira” “não grita”.
Eram 17h25 do dia 08/5/2010, quando o Rodrigo nasceu com 2.780 kg e 47 cm, índice apgar 9/10.
O Rodrigo pegou logo no peito.
Foi cansativo, doloroso mas compensador. Quero agradecer a toda a gente que me apoiou no momento do parto, a equipa, ao meu marido fantástico..
No dia 7 de Maio, comecei a sentir umas contracções leves, desde a 1h da manha.
O dia foi todo passado com contracções leves, tentei descansar, dormi, li um livro, vi televisão…
Por volta das 13h50 o rolhão começou a sair, entretanto liguei aos enfermeiros a fazer o ponto da situação, eles aconselharam-me a descansar o máximo que eu conseguisse e tentar relaxar entre as contracções, segui as indicações deles e a partir das 16h40 as contracções começaram a ficar mais fortes, os intervalos das contracções eram de 10 a 15 minutos, na cama não tinha posição, eu andava de um lado para o outro, ia para a sala, deitava me no chão da sala, o meu marido ligou aos enfermeiros e à parteira a perguntar se podia entrar na piscina para relaxar, ao que responderam que sim, tirei a roupa, pus me a vontade, o Zé entrou comigo e massajou-me, benditas massagens e água, de facto a água é muito boa para aliviar a dor, eram por volta das 17h15. Era só ali que me encontrava bem, eu sentia me no paraíso, fechei os olhinhos e dormi um pouco… Seguidamente fui me deitar na minha cama para descansar. Pelas 22h40 comecei a sentir contracções cada vez mais fortes e menor intervalo de 5 em 5 minutos, o rolhão acabou por sair todo, a partir dai controlar a respiração era fundamental (inspira, expira), o meu marido sempre a ajudar…Ele ligou para os enfermeiros/parteira, para sintonizar o ponto da situação, ao que responderam: para eu dormir nos intervalos das contracções para eu poupar as minhas forças e energia, e disseram para eu antes tomar um banho, que ajudava bastante a relaxar…
Seguidamente voltei e entrar na piscina, para relaxar, passado 1 hora,(23h55) saí e fui me deitar…Estava muito tranquila e super relaxada, afinal era o grande dia, ia conhecer o meu filho…
Deitada durante as contracções, sentia grande dor, então adoptei uma nova técnica, estar deitada nos intervalos e quando vinha uma contracção, levantava me logo para não sentir tanta dor…
Imagina com uma barriga enorme, mas ainda me mexia, hehehe.
Eram 07h25 as contracções diminuíram de frequência, passaram de 10 em 10 min, senti necessidade de ir ao parque caminhar, os telemóveis não paravam “Já nasceu?” “Ainda falta muito?”…
Eu sentia-me tranquila, tinha a prefeita noção que o Rodrigo estava a começar a sair e eu precisava de estar calma e tranquila, para que tudo corre-se bem, sempre me concentrei na respiração, respirei devidamente.
Eram 9h25, quando voltamos para casa, as contracções mantinham o mesmo ritmo, mas a dor era muito mais intensa. Comecei a procurar uma posição para suportar as contrações e descobri que se ficasse de 4 na cama ou de pé com as costas curvadas e apoiada na bola, ficava bem mais suportável. Senti necessidade de beber bastante água, visto ter a boca seca.
Às 11h55, no meio de uma contração PUK a bolsa de águas arrebentou, fui tomar um duche, depois estive sentada no sofa da sala a relaxar (1h), 12h55... Eu sentia-me muito tranquila, apesar da dor... Depois da bolsa ter arrebentado, as contracções aumentaram de (3 em 3) e a dor tambem...Controlamos as contrções por mais ou menos 1h (13h55) e as dores continuavam muito fortes e eu não tinha posição, entretanto deitei-me na cama para me fazerem o toque, estava com 7 cm de dilatação, ufaa que alivio!!!! Dirigi-me para a piscina, onde relaxei o meu marido massajou-me , colocou uma musica ambiente...O Zé esteve sempre ao meu lado, super companheiro,a segurar na minha mão e a tocar-me. Foi uma fase muito interessante, eu ali na banheira, os enfermeiros acariciando a minha cabeça, o Ze a dar-me a mão e a acariciar-me, fiquei ali 2h (15h55) a relaxar, sentindo as contracções!
Os enfermeiros perguntaram se eu não estava sentindo vontade de fazer força, eu disse que achava que não. A enfermeira, fez me o toque e constatou os 10cm. Sai da banheira e fomos para o quarto, deitei me na cama
Os contrações estavam muito fortes, e instintivamente levantei uma das pernas abrindo para o lado, aumentando assim a abertura, senti que me passaram um óleo na região do períneo para evitar a laceração, o que me incomodou muito, nessa hora eu já não estava mais lá. Sentia as contracções fortes e queria gritar, sentia-me muito cansada, sem força, os enfermeiros pediam para que eu canalizasse a força só lá em baixo sem despediçar com a voz. Sempre me foram incentivando “Faça força Ana”, “Tou vendo a cabecinha” “ Puxa, puxa Ana, tá saíndo” “calma, respira, respira” “não grita”.
Eram 17h25 do dia 08/5/2010, quando o Rodrigo nasceu com 2.780 kg e 47 cm, índice apgar 9/10.
O Rodrigo pegou logo no peito.
Foi cansativo, doloroso mas compensador. Quero agradecer a toda a gente que me apoiou no momento do parto, a equipa, ao meu marido fantástico..
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