Olá!
Não fazes perguntas "a mais", lol.
Fui acompanhada por uma mulher que, de coração, se ofereceu para tal. Estou-lhe muito grata.
A conversa foi apenas com a directora de serviço. Sentou-se ao meu lado numa atitude cordial. Comecei por lhe relatar os acontecimentos de forma semelhante ao que está aqui escrito e aguardei uma reacção. Claro que ela começou a defender a "camisola da casa", disse-me que o médico de que eu me estava a queixar era um profissional muito querido e antigo da casa. Respondi logo que antigo não era ou então tinha iniciado as funções ilegalmente (é que eu tinha pesquisado a criatura e sabia que em 2009 ainda ele não tinha entregue os documentos obrigatórios à candidatura para integração de médicos emigrantes). E foi um começo de sorte para mim porque serviu para ela ver que eu não estava ali para ser calada com "cantigas".
Entretanto negou a ideia de que o toque animalesco do médico tinha desencadeado ou acelerado o trabalho de parto. Disse que o meu parto era inevitável e que o erro foi de quem me disse que eu iria para o internamento das grávidas. Eu acho que, tendo havido discórdia entre os médicos, ela tinha sempre que optar por um lado. Optou por dizer que o erro foi terem-me dito que eu ia para o internamento porque é menos grave admitir isto do que admitir que a bebé podia ter nascido menos prematura.
Sem querer entrar em discussões muito técnicas pois eu não estaria à altura disso, lançei a questão: Toques de observação fizeram-me muuuitos, aquele não foi de observação. Foi bastante lesivo, demorado e só possível com recurso a força física para me imobilizar. Ou o médico tinha um objectivo (ainda que possamos não concordar com ele) ou então tem algum desequilíbrio mental.
Acho que, nesta fase, ela baixou ainda mais a guarda. Confessou que existem lá maus profissionais mas que ela não consegue fazer muito acerca disso. Quanto a enfermeiros já mobilizou alguns do bloco para o puerpério por achar que o bloco é uma área que deve ser tratada com maior sensibilidade, contudo não está satisfeita com todos os profissionais.
Analisou a minha papelada e disse-me que não concordava com vários procedimentos adoptados. Ainda acabou por me chamar a atenção para coisas em que eu ainda não tinha reparado. Notei reacções de desapontamento. Por exemplo, leu uma parte final em que dizia: "Recém -nascido de baixo peso, 1930kg." e ao acabar de ler, lançou as folhas para a mesa e exclamou: "Não tinha baixo peso. Era PREMATURA!!!", baixou a cabeça apoiando a testa na mão e fazendo que não.
Pediu-me para ficar com o relato escrito. Disse que ia reunir os intervenientes.
O meu objectivo não passa por ver um resultado palpável, é alertar para estas situações. Já comecei a cumpri-lo. Agora quero fazer queixa no livro amarelo e talvez uma exposição à ordem dos médicos.
Não fazes perguntas "a mais", lol.
Fui acompanhada por uma mulher que, de coração, se ofereceu para tal. Estou-lhe muito grata.
A conversa foi apenas com a directora de serviço. Sentou-se ao meu lado numa atitude cordial. Comecei por lhe relatar os acontecimentos de forma semelhante ao que está aqui escrito e aguardei uma reacção. Claro que ela começou a defender a "camisola da casa", disse-me que o médico de que eu me estava a queixar era um profissional muito querido e antigo da casa. Respondi logo que antigo não era ou então tinha iniciado as funções ilegalmente (é que eu tinha pesquisado a criatura e sabia que em 2009 ainda ele não tinha entregue os documentos obrigatórios à candidatura para integração de médicos emigrantes). E foi um começo de sorte para mim porque serviu para ela ver que eu não estava ali para ser calada com "cantigas".
Entretanto negou a ideia de que o toque animalesco do médico tinha desencadeado ou acelerado o trabalho de parto. Disse que o meu parto era inevitável e que o erro foi de quem me disse que eu iria para o internamento das grávidas. Eu acho que, tendo havido discórdia entre os médicos, ela tinha sempre que optar por um lado. Optou por dizer que o erro foi terem-me dito que eu ia para o internamento porque é menos grave admitir isto do que admitir que a bebé podia ter nascido menos prematura.
Sem querer entrar em discussões muito técnicas pois eu não estaria à altura disso, lançei a questão: Toques de observação fizeram-me muuuitos, aquele não foi de observação. Foi bastante lesivo, demorado e só possível com recurso a força física para me imobilizar. Ou o médico tinha um objectivo (ainda que possamos não concordar com ele) ou então tem algum desequilíbrio mental.
Acho que, nesta fase, ela baixou ainda mais a guarda. Confessou que existem lá maus profissionais mas que ela não consegue fazer muito acerca disso. Quanto a enfermeiros já mobilizou alguns do bloco para o puerpério por achar que o bloco é uma área que deve ser tratada com maior sensibilidade, contudo não está satisfeita com todos os profissionais.
Analisou a minha papelada e disse-me que não concordava com vários procedimentos adoptados. Ainda acabou por me chamar a atenção para coisas em que eu ainda não tinha reparado. Notei reacções de desapontamento. Por exemplo, leu uma parte final em que dizia: "Recém -nascido de baixo peso, 1930kg." e ao acabar de ler, lançou as folhas para a mesa e exclamou: "Não tinha baixo peso. Era PREMATURA!!!", baixou a cabeça apoiando a testa na mão e fazendo que não.
Pediu-me para ficar com o relato escrito. Disse que ia reunir os intervenientes.
O meu objectivo não passa por ver um resultado palpável, é alertar para estas situações. Já comecei a cumpri-lo. Agora quero fazer queixa no livro amarelo e talvez uma exposição à ordem dos médicos.
Comentar