A 25 de Fevereiro tive mais uma consulta na Maternidade. Ainda faltavam 5 dias para as 39 semanas, mas eu já sentia contracções desde o meio da 36ª semana. Desde aí, todos os dias parecia ser O dia. Provavelmente por ter receio de que a piolha se antecipasse como a irmã. Fiz saber esse receio à minha médica mas ela tranquilizou-me dizendo que tinha atingido uma etapa que não tinha atingido da primeira vez. Julguei ficar já internada mas a dilatação não era a suficiente. Vim para casa com ordem para relaxar e, como sempre relaxei com gelados, fizemos um desvio para comer um Haagen-Dazs
Entre o gelado e a ida para casa andámos umas 2 horas a passear e a tratar de trivialidades. Entretanto antámos, contei uma história à Luísa antes de adormecer e, mal me deitei no sofá, adormeci também. Um sono atribulado porque acordei por 2 vezes para dar uma olhadela na mala. Acabei por ficar ao pé do R. ao ver um filme mas nem me lembro que filme era, tal era a ansiedade que eu tinha. O meu grande receio era se conseguia ter um parto como o primeiro. Já nem pedia melhor.
Por volta da meia noite, senti uma contracção um pouco mais forte que as de costume, mas não me espantei. Afinal a DPP aproximava-se. Fui sentindo as dores um pouco mais intensas mas ainda consegui passar pelas brasas. Por volta das 2 da manhã fui para a cama.
Acordei às 6h30 sentindo contracções realmente fortes, daquelas que mal nos deixam respirar. Acordei o homem (que dormia em sono pesado), liguei à minha irmã para que viesse para junto da sobrinha (já previamente combinado), tomei um banho (estava com contracções de 5 em 5 minutos mas, quando saímos de casa, estavam quse ininterruptas), dei um beijo à minha filha e disse-lhe que não demorava Durante a gravidez fiz questão de a preparar para a minha ausência durante umas horas, preparação essa que, como é lógico, teve que ser limitada à idade dela. Com o findar da gravidez, todos os dias lhe dizia que talvez tivesse que ficar ausente durante um bocado mas que eu não sabia quando. Tudo dependia da mana. Foi um pormenor que me preocupou bastante - o entender o facto de não estar presente e o surgir duma bebé com quem teria que repartir atenções. Felizmente, os meus receios foram infundados. Retomando... Por volta das 7h senti um "puxão" que tirou todas as nossas dúvidas.
Chegámos à Maternidade por volta das 7h30. Fui prontamente atendida. Quando o obstetra de plantão me faz o toque estava com 6 centímetros de dilatação! Tinha feito aquela dilatação toda durante a noite meio a dormir e meio acordada.. Até ir para a sala de partos demorou cerca de uma hora mas pareceram-me várias, uma eternidade. As minhas dores aliviavam por pequenos instantes, quando o meu marido me fazia massagens na base da coluna a cada contracção, já praticamente uma "em cima" da outra. Sinto vontade de fazer força e a minha bolsa foi-se bolsa – espontaneamente, durante uma contracção ainda no consultório.
Seguimos para a sala de partos. Desta vez não houve tempo para ficarmos um pouco sozinhos. Tudo evoluiu muito rápido. Mal fiz a primeira força e o R. falou: “Tem o cabelo escuro!” . Nem sequer me tinha dado conta que ele pensei, animadíssimo, se tinha agachado para tentar ver a nossa piolha em primeira mão. Uma pequena plateia de enfermeiras rodeou a janela da porta para ver quem era aquela ET que estava a parir sem anestesia.
Quando a Madalena estava quase a nascer, eu pensei que não ia aguentar. Um misto de ardor e dores muito fortes. Reclamei das dores mas o parteiro animou-me, dizendo que estava tudo a correr bem e que "ela está quase a chegar". Recostei, ganhei fôlego e fiz mais força e ela simplesmente escorregou de dentro de mim para as mãos do parteiro, que a colocou directamente no meu colo. Eram 8h45. Lá permaneceu durante uma hora e eu tentando que a miúda se ambientasse a um Mundo Novo, tomando uma refeição em condições
Enquanto estive grávida e, apesar de ter um bocado receio do parto pelo facto de não poder levar epidural, sempre gostei de ler relatos de outras recém-mamãs. De certa forma, os que li ajudaram-me a encarar o parto de uma outra forma e ajudaram-me para que não tivesse medo. Que este testemunho possa ajudar uma única menina que seja a perder o receio dum momento tão bonito
Entre o gelado e a ida para casa andámos umas 2 horas a passear e a tratar de trivialidades. Entretanto antámos, contei uma história à Luísa antes de adormecer e, mal me deitei no sofá, adormeci também. Um sono atribulado porque acordei por 2 vezes para dar uma olhadela na mala. Acabei por ficar ao pé do R. ao ver um filme mas nem me lembro que filme era, tal era a ansiedade que eu tinha. O meu grande receio era se conseguia ter um parto como o primeiro. Já nem pedia melhor.
Por volta da meia noite, senti uma contracção um pouco mais forte que as de costume, mas não me espantei. Afinal a DPP aproximava-se. Fui sentindo as dores um pouco mais intensas mas ainda consegui passar pelas brasas. Por volta das 2 da manhã fui para a cama.
Acordei às 6h30 sentindo contracções realmente fortes, daquelas que mal nos deixam respirar. Acordei o homem (que dormia em sono pesado), liguei à minha irmã para que viesse para junto da sobrinha (já previamente combinado), tomei um banho (estava com contracções de 5 em 5 minutos mas, quando saímos de casa, estavam quse ininterruptas), dei um beijo à minha filha e disse-lhe que não demorava Durante a gravidez fiz questão de a preparar para a minha ausência durante umas horas, preparação essa que, como é lógico, teve que ser limitada à idade dela. Com o findar da gravidez, todos os dias lhe dizia que talvez tivesse que ficar ausente durante um bocado mas que eu não sabia quando. Tudo dependia da mana. Foi um pormenor que me preocupou bastante - o entender o facto de não estar presente e o surgir duma bebé com quem teria que repartir atenções. Felizmente, os meus receios foram infundados. Retomando... Por volta das 7h senti um "puxão" que tirou todas as nossas dúvidas.
Chegámos à Maternidade por volta das 7h30. Fui prontamente atendida. Quando o obstetra de plantão me faz o toque estava com 6 centímetros de dilatação! Tinha feito aquela dilatação toda durante a noite meio a dormir e meio acordada.. Até ir para a sala de partos demorou cerca de uma hora mas pareceram-me várias, uma eternidade. As minhas dores aliviavam por pequenos instantes, quando o meu marido me fazia massagens na base da coluna a cada contracção, já praticamente uma "em cima" da outra. Sinto vontade de fazer força e a minha bolsa foi-se bolsa – espontaneamente, durante uma contracção ainda no consultório.
Seguimos para a sala de partos. Desta vez não houve tempo para ficarmos um pouco sozinhos. Tudo evoluiu muito rápido. Mal fiz a primeira força e o R. falou: “Tem o cabelo escuro!” . Nem sequer me tinha dado conta que ele pensei, animadíssimo, se tinha agachado para tentar ver a nossa piolha em primeira mão. Uma pequena plateia de enfermeiras rodeou a janela da porta para ver quem era aquela ET que estava a parir sem anestesia.
Quando a Madalena estava quase a nascer, eu pensei que não ia aguentar. Um misto de ardor e dores muito fortes. Reclamei das dores mas o parteiro animou-me, dizendo que estava tudo a correr bem e que "ela está quase a chegar". Recostei, ganhei fôlego e fiz mais força e ela simplesmente escorregou de dentro de mim para as mãos do parteiro, que a colocou directamente no meu colo. Eram 8h45. Lá permaneceu durante uma hora e eu tentando que a miúda se ambientasse a um Mundo Novo, tomando uma refeição em condições
Enquanto estive grávida e, apesar de ter um bocado receio do parto pelo facto de não poder levar epidural, sempre gostei de ler relatos de outras recém-mamãs. De certa forma, os que li ajudaram-me a encarar o parto de uma outra forma e ajudaram-me para que não tivesse medo. Que este testemunho possa ajudar uma única menina que seja a perder o receio dum momento tão bonito
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