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Prima abusadora

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  • #16
    RE: Prima abusadora

    Deixei-me só explicar aqui uma coisa que parece que não expliquei.

    Não tenho nem tive problemas alguns em que o meu filho conviva com os meus familiares paternos.

    O que me chateia nesta história é que a minha prima, já não é a primeira vez que nos vê com o menino e se dirige ao carrinho, fala com ele, brinca com ele e nem sequer se dá ao trabalho de me dizer pelo menos bom dia.

    Ora desculpem lá mas isso é falta de educação, e nesse dia o que ela fez foi pedir o menino à madrinha e leva-lo ao carro para mostrar à minha avó.

    Atenção que eu não fiquei aborrecida pelo facto de a minha avó o ter visto, fiquei chateda de ela ter simplesmente pegado no meu filho e levado se eu "mãe dele" não estava lá.

    O que eu lhe disse ao telefone foi, "achas bem que eu pegasse na tua filha e dissesse, espera aí que vou ali mostrar a a b ou c???" ao que ela disse "não", e então eu disse quem te manda pegar o meu filho se eu não estava lá???



    É só a atitude dela que me enerva. É óbvio que quando o meu filho tiver escolha e se ele entender que quer se relacionar com os avós paternos e tios, eu não o impedirei. Mas tudo tem limites e estes neste momento foram ultrapassados.



    Para saberem mandei-lhe mensagem no sabado à tarde a dizer para ela ir lá a casa para falarmos e ela nem sequer para a outra banda me mandou, por isso já podem ver o calibre dela.



    Beijos a todas

    Vera

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    • #17
      RE: Prima abusadora

      Veragirl (06-10-2009)

      Atenção que eu não fiquei aborrecida pelo facto de a minha avó o ter visto, fiquei chateda de ela ter simplesmente pegado no meu filho e levado se eu "mãe dele" não estava lá.O que eu lhe disse ao telefone foi, "achas bem que eu pegasse na tua filha e dissesse, espera aí que vou ali mostrar a a b ou c???" ao que ela disse "não", e então eu disse quem te manda pegar o meu filho se eu não estava lá???



      Vera


      Exactamente esta atitude que pus a negrito é que me parece condenável.
      [hr]\"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo\" Raul Seixas

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      • #18
        RE: Prima abusadora

        Olá Vera,



        Sobre o teu tema, continuo a dizer que tives-te uma acção normal.

        Eu tb não pretendo privar as minhas filhas de se darem com toda a familia, mesmo que certas pessoas não sejam do meu agrado, no entanto eu tenho de estar presentes, porque como mãe delas, é minha obrigação protegelas.



        E obviamente que essas pessoas têm de ter o minimo de educação/cortesia para dizer ao menos boa tarde, bom dia...seja o que for. Não é serem simpaticas para nós, mas é simplesmente saber viver em sociedade.



        Bjs

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        • #19
          RE: Prima abusadora

          Olá Vera!

          Acho que a tua atitude não tem nada de repreensível, muito pelo contrário. Pelo que contas, a tua prima tratou o teu filho como um objecto, como se fosse posse da família e lhe desse o direito de exibir como um pequeno troféu. Ao fazê-lo desrespeitou-o a ele, e desrespeita-te a ti sempre que lhe liga a ele e te ignora como se fosses invisível.



          E para a forista Lieber, fica a saber que quem disse que privar com os filhos/netos é um privilégio e não um direito adquirido, estava a citar o célebre psicólogo Dr. Phil McGraw, e podes ler isso mesmo no seu livro "Family First"!! Eu tb concordo com ele, partilharem o mesmo sangue não dá direitos adquiridos à nascença a tios, avós, primos... de fazerem o que bem lhes apetece e desrespeitar os outros.E aqui não se trata de vestir mal uma camisola nem dar um rebuçado. E aqui não se trata de cegueira como dizes, essa é a tua opinião pq a família não se escolhe, aprende-se a lidar com o que nos calhou na sorte, e como mães queremos o melhor para os nossos filhos, e se para isso tivermos que afastar certos elementos, assim seja.



          Força Vera!


          [color=\"#ee82ee\"]Sílvia Leite[/color]:crazy::clover::friends::kitty:





          [color=\"#4b0082\"]Visitem o nosso cantinho e deixem os vossos desabafos diários, com ou sem O - bolinha - dicas, novidades vossas e dos vossos pimpolhos, enfim, o que desejarem![/color] [color=\"#a52a2a\"]http://cantinhomaiojunho08-bebesmais....blogspot.com/[/color]

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          • #20
            RE: Prima abusadora

            Vera, que fique desde já claro que eu concordo perfeitamente por teres ficado chateada com a atitude.

            Depois desta tua última intervenção penso que ficaram algumas coisas mais claras, eu não percebi logo que afinal o teu filho convivia com os teus familiares paternos (até percebi que era com a família paterna do teu filho e não a tua.), mas a sensação que tive e que pelos vistos estava errada é que tu não permitias contacto com qualquer elemento familiar dessa parte e que tinhas ficado furiosa quando ela se dirigiu para falar com a criança, claro que podia ter falado contigo, isso faz parte da educação e formação das pessoas, ela pelos visto não tem, onde concordei completamente com ela foi na parte do telefonema quando ela te diz que a relação deles com a criança não tinha nada a ver com as vossas chatices, mesmo assim a atitude dela contínua a ser condenável.

            Achei que a vossa zanga era tão determinada que eles estavam impedidos de estar com o teu filho, em qualquer circunstancia, isso assustou-me um bocado, por isso tentei alertar-te.

            Como disse à sunrise, a atitude da familiar não tem desculpa, mas talvez se a tua posição fosse demasiado intransigente à possível relação do teu filho para com eles, também não estaria bem, claro que ela ao actuar assim perde a razão que poderia ter, pelos vistos nem tem.

            Quando escrevei o primeiro paragrafo acabei por generalizar muito do que leio nesta parte dos sub temas que me fazem mesmo muita confusão, por isso resolvi escrever no teu post, mas pelos vistos aqui nem se aplica, visto estar enganada, peço desculpa.



            “Para saberem mandei-lhe mensagem no sabado à tarde a dizer para ela ir lá a casa para falarmos e ela nem sequer para a outra banda me mandou, por isso já podem ver o calibre dela.” Isto mostra que realmente há pessoas que não valem a pena e que a tua atitude prova o quanto és superior a ela.





            Torradinha, nunca li nada do Dr. Phil McGraw, fica a dica. Quando dizes que concordas que partilharem o mesmo sangue não dá direitos adquiridos à nascença a tios, avós, primos... de fazerem o que bem lhes apetece e desrespeitar os outros. Como já o disse, eu estou mais do que de acordo que os avós ou tios ou primos, têm de ter limites e não é agirem como se fossem pais ou tentarem ultrapassar os próprios pais desprezando-os e desrespeitando-os e fazendo o que lhes apetece, não posso estar mais de acordo contigo. E que há avós que só podem estar na companhia dos netos sob vigilância dos pais da criança, não tenho dúvidas.

            O meu medo é este que entretanto encontrei no livro do Mário Cordeiro, quando há por exemplo um divórcio entre a mãe e o pai ( e no meu entender muitas vezes um divórcio entre nora e sogra, por isso acho que isto se aplica ao que venho dizendo) “o receio de que, ficando com os netos alguns pais, que avós do lado contrário deixem de ver os netos – isso acontece com uma enorme frequência, o que vai contra os interesses das crianças. Ao divorciarem-se, os pais não podem, mesmo que desejem, riscar do mapa a família do ex-conjuge. Usar proibições e limitações dos contactos com a família alargada do outro progenitor vai contra o que a Convenção sobre os Direitos da Criança estabelece e é moralmente reprovável.”

            È aqui que eu não consigo entender quando dizem que para os avós os netos são privilégios, são um direito sim, mas não um direito com exclusividades, entendes, não podemos ver a coisas como privilégios que podem ser dados ou retirados, aliás se fores ao dicionário, Privilégio (do latim do privilegiu) é uma vantagem, ou direito exclusivo concedido a alguém com excepção de outros.



            Claro que um filho é nosso e nisso concordo quando dizes “… a família não se escolhe, aprende-se a lidar com o que nos calhou na sorte, e como mães queremos o melhor para os nossos filhos, e se para isso tivermos que afastar certos elementos, assim seja.” E somos nós que temos a obrigação de os proteger.

            Agora quando dizem que os familiares não têm direitos de vê-lo e que os avós têm o privilégio de privar com eles se merecerem é no mímino muito possessivo.

            Que me digas que há avós ou familiares que perdem todos os direitos com as atitudes que tomam a bem da protecção da criança, aceito perfeitamente. Mas daí a considerar a criança um privilégio, para mim isso é cegueira possessiva.



            E como disse à Vera, não foi aqui, mas neste fórum e já cá ando à quase 3 anos vejo inúmeros exemplos de mães que se chateiam com as sogras, às vezes por coisas completamente ultrapassáveis e o castigo é deixarem de ver o neto, ou vêem-no de quando em vez. Isto como diz Mário Cordeira, vai contra os Direitos da Criança e por isso falei muito nas minhas intervenções que muitas vezes o que importa são as crianças e não os arrufos dos adultos e que somos nós adultos que temos de saber separar as coisas, há pessoas que não o sabem fazer e isso é uma violência para a criança.



            Felizmente não é este o caso e digo-vos acredita, Vera fiquei muito aliviada por afinal não seres mais um dos casos aqui do pinkblue.



            beijinhos

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            • #21
              RE: Prima abusadora

              Francisca Marisol (02-10-2009)Olá Vera!







              Não, não acho q tenhas sido demasiado brusca, eu teria feito o mesmo! No meu caso tb estou d relações cortadas com o meu lado paterno há 21 anos, desde a morte do meu pai. A família dele prejudicou-me mt, desprezou-me e eu era uma criança d 12 anos. Colocando-me no teu lugar, se alguém daquela família tivesse o desplante de me aprontar semelhante, insultava quem fosse até ficar sem voz, e despejava tudo o q tenho aqui apertado na garganta há estes anos todos! Quem não se sente, não é filho d boa gente! E o teu filho tem tempo d crescer e decidir p ele próprio se quer conviver c esse lado da família ou não, até lá ssão os pais q decidem; e não, os familiares não têm direitos de vê-lo, poderão ter o privilégio se o merecerem! É como c os avós!! Eles não têm direitos sobre os netos, privar c eles é um privilégio, não um direito, e os privilégios têm d ser conquistados, merecidos!







              Beijinhos




              Colegas foristas, não costumo ser parte interveniente neste tópico mas estou sempre atenta ao mesmo para r tendo algumas dicas de como lidar com a minha sogra da melhor maneira :-)



              Posso desde já dizer que nas intervenções todas que foram dadas tenho de salientar a da forista francisca Marisol (assim como algumas de vocês o fizeram), eu CONCORDO em absoluto com ela.



              Privilégios? Então os nossos filhos são privilégios? Lá está usam-se crianças como se fossem bónus familiares, isto é no mínimo atroz. Quem pensa assim, sinceramente acho que se devia ir tratar, porque só pode estar doente e está a ensinar falsos valores às gerações futuras.


              Os nossos flhos não são privilégios,nem bónus familiares, julgo que o que a forista francisca quis dizer com a citação do livro "famil first" ou até mesmo o que o próprio psicólogo quer dizer com a sua intervenção não é nem de perto aquilo que foi entendido pela forista deste ultimo quote que eu coloquei...



              A presença dos nossos filhos, a sua existencia é que é um privilégio não só para os avós, e julgo que qualquer boa mãe ou boa sogra pensa isso dos seus flhos ou netos.

              E eu gosto de mostrar ao meu filho que a sua presença/existência é o meu maior privilégio (também podia usar outras palavras mas foi esta a escolhida pelo psicólogo na sua citação) e nem eu nem nenhuma mãe está doente por assim pensar, o que me leva a dizer que quem assim não pensa é que se deve tratar.



              Vera, eu não posso dizer que agiste bem ou mal, agiste de acordo com o teu coração. Eu agiria da mesma maneira.







              beijokas mães e avós (se por aqui houver alguma) :-)
              Patrícia Lopes

              1º Filho:
              Pedro --» 04 de Junho de 2006 --» 51cm e 3250kg

              2º Filho:
              Positivo --» 18 de Agosto de 2012

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              • #22
                RE: Prima abusadora

                patricia881



                Há aqui grandes diferenças na frase que escreves e na frase que a Francisca Marisol escreve.

                Quando dizes : A presença dos nossos filhos, a sua existencia é que é um privilégio – Esta é uma das maiores verdades, a existência dos nossos filhos é um previlégio, até concordo com a citação do psicólogo, como dizes toda a família tem o direito de sentir que a existência de um novo ser é um privilégio (mais uma vez afirmo, nas ditas “famílias normais” com problemas “normais”) .



                Agora as coisas não foram postas nesses termos, a tua intervenção, mesmo que seja da mesma fonte é em tudo diferente da intervenção da Francisca .



                A Francisca, o que diz é que os familiares não têm direitos, mas sim privilégios e só se os merecerem e não leio coisa idêntica na tua intervenção. Há aqui coisas bastante distintas.



                Quando dizes que a existência de um novo ser é um privilégio, não é a mesma coisa que dizer que os outros têm de perceber que para eles o nosso filho é um privilégio que lhes pode ser retirado se não o merecerem e esta parte é ambígua, porque o que pode ser correcto para uns pode ser incorrecto para outros.

                Por isso acho um pouco exagerado colocar-se a coisas nestes termos.



                Claro que para mim os meus filhos são um privilégio, mas é tanto para mim como para outros familiares, é um privilégio, porque são nossos, porque são mais dois membros na família muito desejados e amados e por isso todos nos sentimos uns sortudos, mas não são um privilégio só meu.

                Eu sinto-me ainda mais privilegiada porque sou a mãe, mas não é isso que me vai dar mais poder (atenção que falo em situações que não são graves).



                O que quero dizer é que não podemos pensar que um filho é propriedade nossa e que podemos tomar todas as decisões porque ele nos pertence, as coisas não são bem assim. Há decisões que têm de ser tomadas e outras que têm de ser ultrapassadas.

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                • #23
                  RE: Prima abusadora

                  Vera, a razão assiste-te mas, tendo também eu problemas na família, tentava que esse tipo de conflitos não fossem na presença do teu filho.


                  O meu parto: O Meu Admirável Mundo Novo... (Maternidade Daniel de Matos - Coimbra)

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                  • #24
                    RE: Prima abusadora

                    alterado (02-10-2009)


                    Olá

                    Li atentamente o que escreveste

                    Não estou aqui para julgar porque não me compete, e nem tenho esse direito, sou um pessoa como todas as outras que comete erros.

                    Mas na minha humilde opinião, as crianças não têem culpa dos problemas dos adultos, posso fazer-te uma pergunta? Pelo teu raciocinio não diriges a palavra à filha dela que anda na mesma escola que o teu filhote?

                    Eu até podia deixar de falar com a minha irmã, mas garanto-te que nunca iria deixar de falar com os meus sobrinhos, ou proibir os meus de falar, e também sei que a minha irmã não o faria, a não ser que uma de nós pusesse em perigo a integridade fisica ou psicologica das crianças.

                    Lembram-se daquelas séries (Dallas) em que as familias têem problemas há já varias gerações?

                    Pois



                    Pensa a vida são 2 dias

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                    • #25
                      RE: Prima abusadora

                      pois eu acho que fizeste muito bem, afinal o filho é teu e independentemente de se achar que tens razão ou não, não têm o direito de pegar nele e o ir mostrar como se de um objecto se tratasse sem a tua autorização.



                      não é por alguém de familia "querer ver" a criança que isso é importante para ela, isso não é conviver. é só olhar para ela e dizer "ah sai á mãe, ou ao pai, ou que roupa feia, ou que cabelo lindo... etc". não é passar tempo util e de qualidade, conhecer a criança e se dar a conhecer.



                      eu sou suspeita pq não me dou com a familia do meu pai e nem o apelido deles eu o dei á minha filha, ela tem o meu apelido da parte da minha mãe, assim como irá acontecer ao meu filho. e se eu sonhasse sequer que eles tocavam nela... ai ai.



                      independentemente dos motivos que vos levaram á ruptura, és a mãe e nada deve ser feito sem o teu consentimento (ou do pai, claro).

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