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2.º Filho - sentimentos

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  • 2.º Filho - sentimentos

    Olá,

    Tenho uma menina com dois anos, que muito lutei para ter. Agora as pessoas vão perguntando para quando o segundo filho (como de costume) mas, apesar de ser uma hipótese que me faz sorrir e sonhar, ainda não está planeado. Mas há um sentimento que me assola sempre que penso num segundo bebé: que estou a "trair a minha filha. Só penso que ela não me vai ter tão dedicada a ela, que se vai ressentir, que vai perder muito de mim e eu muito dela. Ou seja, não penso na parte positiva (que vai ter uma irmão ou irmã), mas só na parte negativa. Alguém passou pelo mesmo? Será que significa que anda não estou preparada?

    Obrigada

  • #2
    Provavelmente quer...
    Eu amo o Afonso desde o teste de gravidez, mas quando ele começou a melhorar dos seus problemas de saúde (talvez mesmo antes...) eu já sonhava com outro!
    Levei algum tempo a convencer o Paulo, mas convenci!! E hoje somos uma família de 4 pessoas felizes, dentro das atribulações normais que todas as famílias têm.
    Tudo muda, sim, mas com amor superam-se as dificuldades. E se preparares bem a menina para ter um irmão ela até vai agradecer. O Afonso depois de participar em tudo da gravidez teve uma insegurança, mas agora está "estabilizado" e muito feliz e orgulhoso por ser o irmão mais velho.
    Na minha opinião (muito) pessoal essa diferença de idades é pequena para que possa haver o entendimento de falei antes, pelo que os meus têm diferença de 5 anos. Com 5A já explicas porque tens menos tempo, porque há choros, porque brincas com "hora marcada", porque é que algumas pessoas dão mais atenção ao bebé (dizendo que a ele também deram...), etc.
    Vai pensando nisso, amadurece a ideia, sem pressões...

    Bjs,
    carmen


    Tenho o Afonso e a Inês. Sou feliz.
    Uma coisa leva à outra, e vice versa!!!

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    • #3
      senti-me exactamente da mesma forma! e pensei exactamente como tu!! sempre quis um 2º filho mas antes da minha filha ter 4/5 anos n fui capaz de avançar para uma segunda gravidez, mesmo depois de estar grávida ainda pensei q ia fazer sofrer a menina e tinha muito medo de n conseguir amar tanto o 2º como amava a 1ª!! mas depois tudo passou! com o decorrer da gravidez os sentimentos foram crescendo e agora q tenho os 2 vejo q o amor de mãe n acaba e amo os meus filhos de igual forma e intensidade, e ela n sofreu nada adora o irmão!



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      • #4
        Antes achava que a diferença de 2 ou 3 anos era a ideal, queria ter filhos assim seguidos... Por circunstâncias da vida só tive o 2º quando o 1º tinha 5anos e meio. Depois engravidei, sem estar à espera, quando o 2º ainda não tinha os 3 anos. Senti-me muito mal por ele, achei que ele era muito bebé ainda e que o Gonçalo vinha destroná-lo muito cedo...( O Diogo fez 3 anos em Dezembro e o Gonçalo naseu em Janeiro) Eles adoram-se uns aos outros, acho que um irmão é muito importante, ensina-lhes muito e enriquece tanto a vida deles como a nossa. Mas sem dúvida que, para mim, a diferença dos 5 anos foi mais "adequada"... Acho que os 1ºs 3 anos são muito importantes, pq ainda são muito dependentes de nós... Engravidando depois do 1º ter os 3 anos já o bebé nasce perto dos 4 anos do outro, já é bom.

        Bjs,
        Sandra

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        • #5
          Respondendo à tua pergunta, acho que há essa hipótese sim. Não tem que ser quando as pessoas querem ou perguntam!... Mas se pensas nisso, é porque a alternativa ainda está em aberto. Estas decisões ou dúvidas têm a ver com as nossas próprias expectativas e até com as nossas experiências de infância. Tens irmãos? Boas relações com eles? Eu tenho 3 e o meu marido também, somos os dois "pró-irmãos" e talvez por isso nunca houve grandes dúvidas em passar à "fase seguinte" depois do primeiro. Por aqui a diferença é sempre 2 anos, uma vez sem contar, outra não, e apesar de reconhecer que os primeiros anos não foram fáceis para nós, especialmente quando juntámos todos pequeninos, não me passou pela cabeça achar que prejudiquei os meus filhos e aliás, quando nasceu a mais nova, o mais velho tinha 4 anos e não senti uma vantagem muito significativa em relação a ele. Em cada etapa há vantagens e desvantagens, é preciso avaliar a nossa própria dinâmica familiar, perceber como vamos facilitar a rotina, preparar os miúdos, atendendo às idades, mas, sinceramente, acho que a diferença pequena de idades é menos boa sobretudo para NÓS. Neste momento, já são crescidinhos e estou a colher as maiores vantagens dos sacrifícios iniciais. Apesar das guerrinhas habituais, são inseparáveis e têm as rotinas completamente paralelas, cada dia vejo uma relação mais sólida e confesso que isso me dá um gozo muito grande. A única desvantagem que vejo no horizonte são propinas paralelas para pagar ainda falta muito, mas vamos preparando essa fase com calma!
          [hr]

          Laranja

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          • #6
            Obrigada a todas pela partilha.

            Pelo menos enquanto este sentimento persistir, não vou avançar. Além do mais a minha filha é muito dependente de mim, como só se sentisse 100% segura junto a mim. Vou amadurecendo a ideia

            Laranja, tenho um irmão, sim, e estou habituada a uma família grande (tios, primos, todos muito próximos).

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            • #7
              Eu penso exactamente assim! O meu filho vai fazer 3 anos e eu sinto que ainda não estou preparada para avançar para outra gravidez, embora queira ter outro filho. Eu tenho 5 anos de diferença da minha irmã e os meus sobrinhos também. Acho que vou seguir o mesmo caminho

              Beijinhos
              "Mãe, o amor é colo"





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              • #8
                Olá,
                Também tenho apenas uma filha e de algum tempo para cá que as pessoas me perguntam para quando um segundo filho.
                Apenas respondo que tenho muito tempo para isso que a minha menina ainda é pequena e que ainda precisa muito da mãe.
                Na verdade quero ter um outro filho, mas para já sinto-me como tu. E a minha menina? Quem vai ter tempo de a adormecer, de lhe dar banho? de brincar com ela? O pai trabalha das 7 da manhã às 19h da noite, o intervalo que tem é durante a tarde, logo não dá para ajudar muito. Penso que sendo ela mais velhinha e percebendo melhor as coisas, talvez se torne mais fácil.
                Minha Filha, Minha Vida!

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                • #9
                  No meu caso, os meus vão ter 3 anos e 3 meses de diferença... a ideia que sempre tive foi ter engravidar do 2º filho qd o 1º estivesse a fazer os 2 anos! O que é certo é que nem sequer conseguia pensar nisso, por achar que o 1º ainda era muito dependente de nós e tb achava que de algum modo o estava a "trair"!

                  No entanto, posso dizer que em pouco mais de 2/3 meses a minha opinião mudou radicalmente... não sei se teve a ver com o desfralde dele, se com a mudança de comportamento.... tornou-se muito mais independente e ter outro filho começou a martelar na minha cabeça 24h por dia, parece que um botãozinho cá dentro se ligou! Claro que tb teve a ver com um conjugar de factores externos à idade do 1º... casa nova com bastante espaço, conveniência profissional, idade, etc!

                  Sempre quis ter 3 filhos tive o 1º pouco antes de fazer os 30, este já terei 33 qd ele nascer .... o 3º nunca nascerá antes de eu ter os 36/37 e sinceramente o factor da idade para mim pesa muito, pois os indices de risco de anomalias cromossomicas do rastreio bioquimico aumentaram bastante do 1º filho para o 2º.

                  Acho que só deves avançar qd o teu coração to disser, mas por experiência própria, os sentimentos podem mudar radicalmente em poucos meses!

                  Beijinhos

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                  • #10
                    Eu confesso que cresci a ouvir que "amor de mãe não se divide, multiplica-se" por isso não sinto muito isso. Também tenho um maninho, um ano e meio mais novo, e todos os dias agradeço ter tido um companheiro com pouca diferença de idade... Ele é o meu melhor amigo, sinto imensa falta dele (está em França desde Abril) e mesmo quando andávamos á chapada um com o outro, sempre fui protectora em relação a ele (só eu é que lhe podia bater, mais ninguém! XD). Foi uma carga de trabalhos para a minha mãe mas hoje em dia ela vê que, no nosso caso, foi uma boa escolha. Em relação ao meu tio, que sempre viver na casa ao lado (é o mano mais novo da minha mãe, nasceu quando ela tinha 17 anos), há um sentimento fraternal forte mas houve uma altura em que os 7 anos que nos separam se notou imenso... Mas tem outras vantagens óptimas: ele levava-nos à piscina, fui a uma passagem de ano pela primeira vez porque ele me levou, levava-me à escola, dormíamos os 3 juntos quando os meus pais iam para fora, ele sabia sempre mais jogo e mais brincadeiras... E agora temos filhos com pouca diferença de idade (o Dinis tem 1 e o G. tem 5). por isso, como vês existem sempre vantagens, só que são diferentes consoante a idade. O essencial é que tu sintas que é o melhor para todos... Isso pode acontecer de um dia para o outro ou pode acontecer de forma lenta e gradual... Mas acho que só vai acontecer quando tu te sentires preparada para outro filhote.

                    Pessoalmente, desejo ardentemente que a vida se componha em todos os aspectos necessários para que eu possa dar um mano ao meu filho. Demorei para engravidar dele e eu adoraria que eles tivessem 3/4 anos de diferença, por isso gostaria de tentar um maninho para ele quando fizesse os 2 aninhos. Só que a vida está de um jeito que acho que nem quando ele tiver 18! :P

                    Beijocas!

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                    • #11
                      Eu acho que devemos ir aonde nos guia o coração. Se tens dúvidas, não avances. Porque se tiveres realmente vontade de ter outro, essas dúvidas irão dissipar-se e um dia vais acordar e querer ter outro filho.

                      No meu caso, li-me no relato da laranja, com a diferença que foram todos planeados: Hoje têm 5 anos e meio, 3 anos e meio e 8 meses. É fabuloso. Dá trabalho? Algum. Nada comparado com o trabalho que dá ter um primeiro filho sem sabermos nada do que nos espera. Agora, sonho com o 4º. Talvez daqui a ano e meio. Como alguém também já disse, pouca diferença de idades é duro para NÓS. Para eles é simplesmente fabuloso. E tomei esta decisão de pouca diferença de idades pela minha própria experiência: tenho mais 6 anos que a minha irmã, e hoje que somos as duas adultas damo-nos lindamente. Mas só começámos a ter interesses comuns no início da idade adulta dela... Até aí brincávamos em miúdas, mas nunca fomos companheiras. Quando eu era adolescente ela era criança, e eu queria era que ela me largasse as saias. Quando nos começámos a dar bem, eu casei e saí de casa. Esta relação tão tardia pesou muito na minha decisão.
                      http://tantasprofissoes.blogspot.com/

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                      • #12
                        Olá!

                        Eu engravidei da minha filha mais nova quando a mais velha fez 2 anos. Claro que também tive dúvidas, medos, sentimento de culpa enorme por achar que a mais velha ia ressentir-se mas essas duvidas vêem independentemente da idade deles
                        Não substimem os vossos filhos, a minha ainda não tinha 3 quando a irmã nasceu e eu expliquei-lhe o processo todo. Isso não invalida que eles não tenham ciumes mas torna a adaptação muito mais fácil
                        hoje acho que foi a melhor decisão que tivemos, elas estão sempre juntas e brincam muito uma com a outra, por isso ela não perdeu a atenção da mãe, ganhou foi a atenção da irmã

                        Bjks

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                        • #13
                          A minha experiencia vai em resposta a ti ISA mas não só, pois entretanto apareceram mais mães na mesma situação. A acharem que não,porque os 1ºs precisam muito da mãe.

                          Acho, eu, que se sentem isso hoje, e se por isso não avançam, esse sentimento vai permanecer.

                          Eu sou mãe da Rita, ela agora tem 3anos e meio, tenho uma filha de 5 meses que não foi de todo planeada, e nunca ponderei ter mais de que uma filha, o amor pela Rita era e é unico, enorme, inexplicavel, nem que esteja aqui o dia todo a adjectivar o que sinto por ela, não conseguia descrever,voces sao maes e sabem como é. Quando tive a certeza desta gravidez, entrei em panico, em tristeza profunda, e de tudo me passou pela cabeça, como iria amar esta filha se não consigo amar mais nada assim nesta vida se não a minha Ritinha, estou a trai-la como posso fazer isto com ela? Perguntava a mim, a Deus...
                          Com us casamento feliz, uma vida equilibrada, fazer férias, escapadelas, jantares, nada em excessos, coisas que são para sair da rotina; já alguma autonomia como casal, passeios em familia, divertimentos com a Rita...tudo muito dentro do normal, como é que vou gerir as minhas despesas, ja nao vou poder sair tao cedo só a dois, mama, babetes, sopa a horas, papas fraldas etc etc etc tudo outra vez???????????
                          Avancei, porque no dia seguinte a tudo isto, estava sol, lembro-me, acordei confiante e certa que quero este bébé. Hoje temos aquilo tudo, temos as tais fraldas, as sopas a horas as fraldas, mas também temos (para já não é isto não esta facil) não férias mas mini férias, já fizemos passeios só para Rita, vamos todos os fins de semana a beira mar aos escorregas ou aos patos ou seja la onde for, mas para ela, durante a semana, tornei-me mais organizada e saio de casa mais cedo do que com só a Rita. A atenção inicialmente éra toda para a Rita, em momentos em que apetecia gritar-lhe foi com calma que ultrapassamos (claro que nem sempre) hoje, ha momentos que brinco muuuuito com ela e se em seguida dou mimo a Ana , a bébé ela fica com ciume, mas agora já lhe digo e ela entende bem, a Ana também é minha filha querida, tadinha também quer mimo, já viste ao tempo que estou a brincar contigo e ela ali a espera? E ela assim aceita muito bem. Só o tempo dirá como vão ser como irmas, mas como pais vamos fazer qeu resulte.
                          É possivel amar os filhos por igual, mas eu acho que tem um segredo, como casal temso de ser coesos, unidos, presentes, porque dá trabalho, há mais tarefas, há o que voces referiam, banhos, refeiçoes, e quando a mais velha faz birra porque quer que lhe de a sopa a boca e eu quero é ir acudir a outra que está a chorar, mas tenho de ir de modo em que a outra não se sinta de parte, e ai é preciso um casal presente, para estarem lá. Por ex. conheço um casal, muito feliz, tem uma filha, mas por motivos profissionais dele , ele não está presente desta forma, e por consequencia não querem ou não podem ter outro filho, porqeu ai a mae iria ficar sobcarregada e aí sim, não seria igual, neste caso, deste tal casal...cada um é como cada qual.

                          Esta é a minha experiencia, e é indiscutivel, agora cada um deve olhar para si, enquanto casal, enquanto familia para tomarem essa decisão.

                          Um beijinho.

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                          • #14
                            Olá,

                            Eu engravidei do meu segundo filho quando a mais velha tinha 13 meses. Não estava à espera, por isso não tive tempo para dúvidas. Aceitei logo a gravidez e fiquei feliz, mas as dúvidas que tens também foram as minhas durante toda a gravidez. Quando ele nasceu ela ainda não tinha 2 anos, era um bebé e confesso que era a minha única preocupação. Se nos primeiros dias alguém me perguntasse de que filho eu gostava mais, eu não tinha dúvidas na resposta.

                            Com o passar do tempo todos nos fomos adaptando, o meu pequenino ganhou o seu lugar na casa e na família, mas eu arrajei sempre algum tempo por dia exclusivo para ela. Ainda hoje passados 2 anos, eu deito-o a ele às 9.00, 9.15 e a seguir dedico um tempo exclusivo a ela, onde fazemos um puzzle, lemos uma história, etc. Não é preciso muito tempo bastam 15 a 20 minutos.

                            Agora 2 filhos pequeninos dão mais do que o dobro do trabalho, se não estás certa espera mais um pouco. Idades próximas é bem para eles, os meus não vivem um sem o outro, mas para nós é muito trabalhoso, só agora é que começo a ter algumas vantagens porque já vão brincando juntos, mas ainda acaba quase sempre em choro...

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                            • #15
                              Olá,

                              a minha filha tem 3 meses e o meu filho mais velho tem 3 anos e meio.
                              O que achei, durante a gravidez, é que ele chegou a um ponto em que precisava mesmo de irmãos. Porque nós brincando com ele (à bola, às raquetes) nunca é o mesmo do que a companhia de outra criança.
                              Eu não me senti preparada para uma gravidez antes disso, não por ele, mas por mim para ter energia e disponibilidade física para uma gravidez (também tive de aguardar uns 3/4 meses por motivos de saúde)
                              Eu amo a minha filha sem qualquer sombra de dúvidas desde que engravidei.
                              Por vezes receava 'faltar' ao meu filho quando ela nascesse, mas algumas faltas foram logo na gravidez - um enorme cansaço e sono de ter uma gravidez em cima da uma criança pequena. Também nao lhe mudava muitas das fraldas para nao apanhar nenhum virus do infantário... Assim, ele ficou um pouco mais agarrado ao pai durante este periodo, o que ajudou a transição cá em casa. No início era o pai com ele e eu com ela. Nessa altura doía-me um pouco. Ele teve um pouquinho de ciumes, mas a miuda é calminha e ajuda e também o deixamos jogar um pouquinho de consola (Wii) neste periodo inicial. Pelo que ele sentiu um pouco menos.
                              A verdade é que as coisas passam, e desde que tenhamos o genuíno desejo, acabamos mais tarde ou mais cedo por encontrar tempo para eles e tornar a nossa vida como queremos.
                              O ciúmes eu acho que são um sentimento muito complicado para os adultos, quanto mais para as crianças, mas do meu ponto de vista também é verdade que eles vão ter sentimentos destes ao longo da vida em muitas situações, pelo que, é melhor experimentá-los com alguém que os ama incondicionamente e os pode ajudar a ultrapassar com muita calminha e amor.



                              Bj.

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