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Tertúlia das Cerejas

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  • RE: Tertúlia das Cerejas

    EliGee (02-09-2009)
    Caalex (02-09-2009)Eu tenho um familiar que namorou cerca de 10 anos e casou-se; em menos de 6 meses de casado a mulher diz-lhe que afinal não o ama e pede o divórcio. Isto gerou uma confusão na minha família com comentários desde "ela elouqueceu", "arranjou outro", "está iludida", "pensava que a vida de casada não exigia outras responsabilidades" (note-se , queriam dizer, lides domésticas), e outros comentários bem impróprios da parte do pai desse meu familiar.

    Fui a única que achei a atitude normal, que poderia acontecer a qualquer pessoa. E como tudo se virou contra mim, nem me atrevi a contar o que realmente pensava. O que eu pensava/penso é que os 10 anos de namoro se transformaram num hábito, que o meu familiar passou a ser visto aos poucos como um amigo com quem se passa bons momentos. O que se espera após 10 anos de namoro é que se case ou se junte os trapinhos. Depois de casada, deu-se o clic, afinal não gostava assim tanto dele, foi-se habituando e ele era uma boa companhia, mas apenas isso.

    Na verdade, acho que ela assentou bem os pés na terra e teve imensa coragem em assumir uma posição que iria ser criticada por toda gente (inclusivé pela família dela).

    O que eu tenho mais receio é que a minha relação se torne num hábito, numa boa companhia e eu não tenha o discernimento ou a coragem de tomar a decisão que ela tomou.

    E isto já vai longo.


    Curioso, Caalex...

    Um dos meus melhores amigos passou exactamente pelo mesmo: 10 anos de namoro e ao fim de 6 meses de casamento, a moça mandou tudo á fava...

    Fui sempre muito proxima deles, eu já namorava com o meu marido há 4 ou 5 anos quando eles se conheceram e foi muito estranho... Na verdade ela nunca tinha tido um namorado "a sério" e foi sempre muito dependente dele para tudo: raramente saía sozinha sem ele, nunca opinava quando estavamos em grupo e segredava-lhe ao ouvido a opinião dela para que ele a transmitisse (se combinavamos um "programa" qualquer por exemplo), era muito manipulativa e insegura. Ele protegia-a o mais que podia, era solícito, compassivo... enfim!

    Mas o casamento foi mais uma imposição familiar, uma formalidade que a obrigou a pensar na vida: passou a conduzir, arranjou amigos entre os colegas de trabalho... começou a querer vivera vida que nunca tinha vivido e com a qual tinha sonhado, se calhar. A questão é: hoje tem um namorado e uma relação em tudo idêntica. Mudou a pessoa mas não o resto. E no fundo acho que ela não tem percepção disso...

    Mas o certo é que ela achou ter mudado alguma coisa, e ao que parece isso até pode ser importante!

    O que eu digo é que tudo depende de como queremos encarar as coisas... se eu queria uma outra pessoa ás vezes? Talvez... mas alguém completamente diferente do meu marido! Agora mudar para ficar na mesma? Não. E o que eu acho é que determinadas pessoas só se interessam e mantêm relacionamentos com determinadas pessoas! No fundo: mulher que se tenha apaixonado uma vez por um homem calado e reservado (por muito que no dia a dia isso até dificulte as coisas!) o mais certo é voltar a apaixonar-se pelo mesmo tipo de homem! Isto a título de exemplo.

    Ou estarei errada?


    Certa e Errada, a meu ver, claro!



    Certa, quando se trata de uma pessoa com a personalidade que identificas nessa tua amiga: manipulativa, dependente, insegura, provavelmente sem vontade própria. Este tipo de pessoas, a meu ver, tendem a procurar sempre o mesmo género de relacionamentso. É com essas pessoas que se sentem confortáveis -talvez para esconder o que falta na sua própria personalidade (não sei se me faço entender...). Creio que se pode dizer que vivem num ciclo vicioso...



    Errada... porque se eu deixasse o Paulo queria alguém completamente diferente: extrovertido, falador/comunicativo, mais "versátil", na cama mais disponível, que ajudasse em casa, que me "lavasse o rabinho com água das malvas", de vez em quando - Sim, eu sei que os primeiros aninhos é sempre só rosas... mas a esperança é a última a morrer

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    • RE: Tertúlia das Cerejas

      Lanuga (02-09-2009)

      Errada... porque se eu deixasse o Paulo queria alguém completamente diferente: extrovertido, falador/comunicativo, mais "versátil", na cama mais disponível, que ajudasse em casa, que me "lavasse o rabinho com água das malvas", de vez em quando - Sim, eu sei que os primeiros aninhos é sempre só rosas... mas a esperança é a última a morrer


      E será que no fim de contas conseguiriamos uma pessoa assim? É que eu querer... também até poderia querer que fosse diferente... a questão é: quando desse "por ela" não estaria eu ao lado de um homem igualzinho ao meu marido?



      É que eu desconfio que sim...:blush:

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      • RE: Tertúlia das Cerejas

        Lanuga (02-09-2009)

        --------------------------------------------------------------------------------



        Errada... porque se eu deixasse o Paulo queria alguém completamente diferente: extrovertido, falador/comunicativo, mais "versátil", na cama mais disponível, que ajudasse em casa, que me "lavasse o rabinho com água das malvas", de vez em quando - Sim, eu sei que os primeiros aninhos é sempre só rosas... mas a esperança é a última a morrer





        E será que no fim de contas conseguiriamos uma pessoa assim? É que eu querer... também até poderia querer que fosse diferente... a questão é: quando desse "por ela" não estaria eu ao lado de um homem igualzinho ao meu marido?



        É que eu desconfio que sim...


        Ora aqui é que está a questão!!!





        Desculpem a intromissão, mas estive a ler o tópico tudinho e tive vontade de entrar também :P

        Lanuga, também quero um precisamente com essas características!!!



        bjs


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        • RE: Tertúlia das Cerejas

          Eligee: Pelo que conheci da namorada/mulher do meu familiar, não tinha em comum com a namorada desse teu amigo. Ela era (suponho que ainda seja) independente, decidida e "senhora do seu nariz".



          Se eu me consigo imaginar sem o meu marido? Consigo; Se eu conseguia viver sem ele: conseguia com toda a certeza. Será que me deverei separar? Não tenho essa intenção, penso volta e meia mas nunca com vontade real de fazê-lo, e neste momento não penso sequer nisso. A questão é que eu sempre fui muito independente e racional, por isso a minha vida não acabaria, não ficaria infeliz eternamente e encontraria outro caminho. Mas sempre fui assim, sempre pensei assim independentemente da pessoa com que estava. Só não consigo imaginar viver sem as minhas filhas.

          Para te dar uma ideia, desde pequena sempre sonhei morar sozinha; nunca tive o sonho de casar e constituir família.



          Outra coisa em que somos diferentes. Todos os homens por quem me apaixonei eram diferentes; A minha grande paixão antes de conhecer o meu marido e o meu marido nada têm em comum, personalidades completamente diferentes. Até a maneira de os amar foi diferente, a paixão era isso mesmo uma paixão, um género de montanha-russa emocial; o meu marido sempre foi um mar sereno, estável e uma enorme qualidade: o silêncio com ele não é pesado.





          bjs

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          • RE: Tertúlia das Cerejas

            helena31 (02-09-2009)

            Desculpem a intromissão, mas estive a ler o tópico tudinho e tive vontade de entrar também :P

            Lanuga, também quero um precisamente com essas características!!!

            bjs


            Eheheheh! Helena, e achas que poderia ter a cara e o corpinho daquele jeitoso que faz de James nos Perdidos??? Ai...:blush:



            Entra e faz de conta que estás em tua casa! Lol!:hehe:



            Bjs!

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            • RE: Tertúlia das Cerejas

              Caalex (02-09-2009)Eligee: Pelo que conheci da namorada/mulher do meu familiar, não tinha em comum com a namorada desse teu amigo. Ela era (suponho que ainda seja) independente, decidida e "senhora do seu nariz".

              Se eu me consigo imaginar sem o meu marido? Consigo; Se eu conseguia viver sem ele: conseguia com toda a certeza. Será que me deverei separar? Não tenho essa intenção, penso volta e meia mas nunca com vontade real de fazê-lo, e neste momento não penso sequer nisso. A questão é que eu sempre fui muito independente e racional, por isso a minha vida não acabaria, não ficaria infeliz eternamente e encontraria outro caminho. Mas sempre fui assim, sempre pensei assim independentemente da pessoa com que estava. Só não consigo imaginar viver sem as minhas filhas.

              Para te dar uma ideia, desde pequena sempre sonhei morar sozinha; nunca tive o sonho de casar e constituir família.

              Outra coisa em que somos diferentes. Todos os homens por quem me apaixonei eram diferentes; A minha grande paixão antes de conhecer o meu marido e o meu marido nada têm em comum, personalidades completamente diferentes. Até a maneira de os amar foi diferente, a paixão era isso mesmo uma paixão, um género de montanha-russa emocial; o meu marido sempre foi um mar sereno, estável e uma enorme qualidade: o silêncio com ele não é pesado.bjs


              Pois... Caalex, eu também sei que não sofreria eternamente, a questão não é essa! Não tenho feitio para andar a chorar pelos cantos durante muito tempo. Se estou infeliz encontro rapidamente forma de mandar tudo para trás das costas e tomar uma atitude. Se o meu marido não tivesse sempre conseguido provar, de uma forma ou de outra, o seu amor eu tenho a certeza que teria sido capaz de refazer a minha vida...



              E sabes? Não tenho problemas de auto-estima e não sou capaz de pensar (como sei que algumas mulheres fazem):« e agora, tenho 30 anos, tenho uma filha, quem me "pegaria"? Ficaria sozinha para o resto da vida!» Arghhhh... sou jovem e, modéstia á parte, não sou um trambolho. Sou sociavel e interessante q.b. e sei que "não ficaria a perder"! E acho MESMO que pensar assim é um bom ponto de partida para se conseguir algumas certezas sobre as relações... Na maior parte das vezes, os "baixos" das relações deixam as mulheres inseguras e aí é que a incerteza se instala para fazer muitos estragos no nosso dia-a-dia!



              Mas, pronto. Também tive alguns namorados e eram todos muito diferentes do meu marido. Mas, posso estar enganada (ou ainda apaixonada?) mas a verdade é que quando "reparo" noutro homem, acabo por dar por por mim a pensar: ai, parece o H... Ai, ai...



              Ainda bem que achas possível apaixonarmo-nos por homens diferentes... é uma certeza reconfortante, sem dúvida!:hehe:



              Ah! E quando os silêncios não são pesados: sabemos que encontrámos um amor ou uma amizade! Já pensaram como nos incomoda o silêncio quando estamos com alguém que conhecemos mal?
















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              • RE: Tertúlia das Cerejas

                EliGee (03-09-2009)[E sabes? Não tenho problemas de auto-estima e não sou capaz de pensar (como sei que algumas mulheres fazem):« e agora, tenho 30 anos, tenho uma filha, quem me "pegaria"? Ficaria sozinha para o resto da vida!» Arghhhh... sou jovem e, modéstia á parte, não sou um trambolho. Sou sociavel e interessante q.b. e sei que "não ficaria a perder"! E acho MESMO que pensar assim é um bom ponto de partida para se conseguir algumas certezas sobre as relações... Na maior parte das vezes, os "baixos" das relações deixam as mulheres inseguras e aí é que a incerteza se instala para fazer muitos estragos no nosso dia-a-dia!


                Ahhh Palavras acertadas É mesmo muito importante manter a auto-estima nos píncaros, porque como já dizia o tão famoso anúncio "Se eu não gostar de mim, quem gostará?" (Hei e as estrelinhas não contam :P )



                Os silêncios são realmente os chamados de "cortar á faca" quando são com pessoas que desconhecemos... Eu por exemplo já consigo ficar confortávelmente calada com ele lool



                Sabe bem confessem, quando sabem que não precisam de dizer nada



                Helena31 Welcome

                Positivo a 2/12/2010 DPP prevista para 31/07/2011O nosso baguinho -> http://nossobaguinho.blogspot.com

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                • RE: Tertúlia das Cerejas

                  Caalex (02-09-2009) o silêncio com ele não é pesado.



                  bjs


                  caalex,



                  Gostei muito desta frase. A gestão do silêncio nas relações revela muito mais do que podemos pensar.



                  eligge,

                  o james que falas é o sawyer, certo?ELE É LINDOOOOOOOOOO!



                  Eu tenho a certeza que sou uma sortuda porque amo muito o meu marido e acho que é reciproco.



                  E acho, que nas relações em geral, e espero não parecer uma romantica tonta, que enquanto houver amor tudo o resto se resolve. Vejo pelos meus pais. Já passaram tanta coisa (MESMO), mas acho que gostam realmente 1 do outro.



                  relativamete a poder viver ou não sem as nossas caras metade, só me ocorre o anúncio da zon: "se eu podia viver sem o meu marido? Podia. mas não era a mesma coisa..."!







                  Beijinhoos a todas



                  lanuga,

                  Não há pressa para a conversa e aqui ninguém tem de cobrar nada, lol.

                  Tudo leva o seu tempo, precisamos de amadurecer as ideias e o pensamentos!

                  Acontecerá, provavelmente, quanso menos esperas...




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                  • RE: Tertúlia das Cerejas

                    Rosinhas (03-09-2009)
                    Caalex (02-09-2009) o silêncio com ele não é pesado.







                    bjs


                    "se eu podia viver sem o meu marido? Podia. mas não era a mesma coisa..."!




                    é mesmo isso,



                    sabem, às vezes queremos que eles sejam assim ou assado, mas se pensarmos bem, existindo amor, estamos é a ser perfecionistas.

                    Felizmente tenho um maridolas que partilha comigo as tarefas da casa e as do piolho, gostamos um do outro e talvez o devessemos dizer ou mostrar mais vezes.

                    Se por um lado concordo com o que disseram do silÊncio confortável (frase que me faz sempre lembrar Pulp Fiction), esse mesmo silêncio torna-se um inimigo. Ou seja, acaba por haver uma empatia tal, que achamos que não precisamos dizer ou demonstrar determinadas coisas, temos como sendo certo que a cara metade sabe o que queremos, sentimos, gostamos.

                    às vezes é preciso dizer "preciso de...", porque para já, que eu saiba eles não lêm pensamentos, nem entrelinhas.

                    Ainda para mais os homens não entendem muitas das nossas queixas porque não são directas (por norma as mullheres são mais intuitivas)







                    (vamos ver se a citação corre bem)

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                    • RE: Tertúlia das Cerejas

                      rubinha (03-09-2009) como já dizia o tão famoso anúncio "Se eu não gostar de mim, quem gostará?" (Hei e as estrelinhas não contam :P )


                      As estrelinhas não contam... definitivamente!!!



                      Ainda hoje de manhã, a minha pipoca acordou estava eu a arranjar-me para ir trabalhar e gritei-lhe da casa de banho:«a mamã já vai, está só a acabar de arranjar o cabelo!!!» e quando chego ao pé dela, á caminha, ela olha para mim, abre um enoooorme sorriso e diz «tão ninda!!!(linda)»



                      E... ariops, que eu pensei cá para mim: melhor que 10 piropos dos homens das obras aqui do Saldanha!:hehe::w00t:



                      Mas... sim, amiga, não conta...



                      (já lá vou espreitar novidades no "teu" tópico...:hehe: )

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                      • RE: Tertúlia das Cerejas

                        Rosinhas (03-09-2009)

                        eligge,

                        o james que falas é o sawyer, certo?ELE É LINDOOOOOOOOOO!

                        (...)

                        relativamete a poder viver ou não sem as nossas caras metade, só me ocorre o anúncio da zon: "se eu podia viver sem o meu marido? Podia. mas não era a mesma coisa..."!


                        Esse mesmo!!! Aqueles olhos verdes naquela pele morena... ai!:hehe:



                        Gostei do anúncio da zon!!! Tens TODA A RAZÃO!!!



                        E o romantismo não é uma tolice... acho que masculinizámos muito esta questão... que mal tem em defender o romantismo? Lá porque os homens desvalorizam um bocado, porque não andarmos cá nós nós a espalhar um bocadinho de romance no ar, a ver se a coisa não resvala... boa?



                        Bjs!




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                        • RE: Tertúlia das Cerejas

                          giselito (03-09-2009)
                          Rosinhas (03-09-2009)
                          Caalex (02-09-2009) o silêncio com ele não é pesado.

                          bjs
                          "se eu podia viver sem o meu marido? Podia. mas não era a mesma coisa..."!
                          é mesmo isso,

                          sabem, às vezes queremos que eles sejam assim ou assado, mas se pensarmos bem, existindo amor, estamos é a ser perfecionistas.

                          Felizmente tenho um maridolas que partilha comigo as tarefas da casa e as do piolho, gostamos um do outro e talvez o devessemos dizer ou mostrar mais vezes.

                          Se por um lado concordo com o que disseram do silÊncio confortável (frase que me faz sempre lembrar Pulp Fiction), esse mesmo silêncio torna-se um inimigo. Ou seja, acaba por haver uma empatia tal, que achamos que não precisamos dizer ou demonstrar determinadas coisas, temos como sendo certo que a cara metade sabe o que queremos, sentimos, gostamos.

                          às vezes é preciso dizer "preciso de...", porque para já, que eu saiba eles não lêm pensamentos, nem entrelinhas.
                          Ainda para mais os homens não entendem muitas das nossas queixas porque não são directas (por norma as mullheres são mais intuitivas)

                          (vamos ver se a citação corre bem)


                          A citação correu lindamente o teu raciocínio foi brilhante: quantas vezes ficamos á espera que eles descubram o que precisamos e ainda ficamos danadas porque (para nós tãao obvio) não dissémos, eles não fizeram e nós ficamos a remoer... disparate...!


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                          • RE: Tertúlia das Cerejas

                            Se eu me consigo imaginar sem o meu marido? Consigo; Se eu conseguia viver sem ele: conseguia com toda a certeza. Será que me deverei separar? Não tenho essa intenção, penso volta e meia mas nunca com vontade real de fazê-lo, e neste momento não penso sequer nisso. A questão é que eu sempre fui muito independente e racional, por isso a minha vida não acabaria, não ficaria infeliz eternamente e encontraria outro caminho. Mas sempre fui assim, sempre pensei assim independentemente da pessoa com que estava. Só não consigo imaginar viver sem as minhas filhas.

                            Para te dar uma ideia, desde pequena sempre sonhei morar sozinha; nunca tive o sonho de casar e constituir família.



                            Outra coisa em que somos diferentes. Todos os homens por quem me apaixonei eram diferentes; A minha grande paixão antes de conhecer o meu marido e o meu marido nada têm em comum, personalidades completamente diferentes. Até a maneira de os amar foi diferente, a paixão era isso mesmo uma paixão, um género de montanha-russa emocial; o meu marido sempre foi um mar sereno, estável e uma enorme qualidade: o silêncio com ele não é pesado.


                            Isto sou eu também

                            já reparei, mesmo noutros tópicos que quase sempre me identifico contigo



                            Eu sempre fui muito despegada com os homens, nunca fui de grandes paixões... dava por mim a pensar que tinha algum defeito pois não sabia amar como as minhas amigas... Elas choravam e sofriam por amor e eu pura e simplesmente mandava tudo pró ar... uma altura a minha melhor amiga disse-me uma frase que até hoje tenho gravada - "és fria como um homem..."

                            Não sou nada romantica, ciumes não sei o que são e esqueço-me das datas dos aniversários, gosto das coisas à minha maneira e não dou mole em casa... se ele não ajuda houve logo pás orelhas - do gênero: ontem tomou banho e deixou a toalha em cima da cama - eu fui ao escritório e disse-lhe " vai ver o que está em cima da cama" só isso!!!

                            Sou exigente... não sou carinhosa (mas gosto de carinhos) e deito-o muitas vezes abaixo - ele é gordinho e só tem tendencia pra comer porcarias - eu passo-me por ele não se controlar e digo-lhe que só come "farinha de engorda".

                            tou-lhe sempre a dar na cabeça e a controlar o que mete à boca...

                            às vezes ponho-me a pensar se estará feliz comigo, fico triste quando o desafio para fazermos amor e ele me diz que tá cansado... e lembro-me a mim própria que tenho que me esforçar por ser carinhosa para lhe mostrar que gosto muito dele apesar da minha maneira de agir; que sou chata porque nunca quis ser "empregada" da casa (e dele) e que "marro" tanto com ele porque quero o seu bem... embora por vezes tenha a noção que os meus actos não surtem o efeito que eu esperava...



                            bem, hoje estou numa de confissão e reflexão... acho que são as hormonas descontroladas

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                            • RE: Tertúlia das Cerejas

                              meninas, às vezes o silêncio também é pesado; principalmente das vezes em que me controlo para não "lhe dar com uma pá na testa" lol



                              Helena: Não sou fria, nem distante, creio eu. Mas não sou lamechas, nem gosto de andar sempre aos beijinhos e abraços E muitas vezes tenho a sensação que estou em falta neste campo. Que saudades que eu tenha de andar com as hormonas descontroladas ! (mentira, acho que a gravidez nunca me descontrolou). Saudades de andar barriguda!

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                              • RE: Tertúlia das Cerejas

                                Não sou fria, nem distante, creio eu.


                                ainda bem porque isso é realmente mau #-o



                                bem, acho que fui muito ríspida comigo própria no último post...

                                estava emotivamente afectada hihihi

                                perguntei-lhe carinhosamente "sou muito chata não sou'"

                                e ele disse que gostava de mim assim e não mudava nada... que rico!!!



                                mas realmente isto sim: não sou lamechas, nem gosto de andar sempre aos beijinhos e abraços e muitas vezes tenho a sensação que estou em falta neste campo



                                não são palavras minhas mas enquadro-me na perfeição






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