dulsa tens razao so hoje entreguei mais de 25 curriculos... o trabalho é meio caminho para as coisas entrarem nos eixos, tanto psicologicamente para mim como financeiramente ca em casa, mas nao esta a ser facil... nao sei mais o k fazer e so me apetece desistir... peço-vos desculpa plas minhas palavras mas é o k sinto, nao aguento mais
Comunicação
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Cansada de mim
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Olá Pink,
Podes ter a certeza do seguinte, o estado de derrotismo, "solidão" e cansaço em que te encontras não te deixam "ver" o que de bom tens feito pelos teus filhos, pela tua família. E impede-te também de perceber que o teu problema é temporário, tão temporário quanto o tempo que precisares para MUDAR DE ATITUDE.
Não estás a ver o lado positivo, não estás a conseguir dar-te valor.
Estás em casa com o bebé para evitar crises respiratórias, ainda amamentas que é óptimo para esse tipo de problemas, não sei se algum médico te informou mas essa tua decisão, ficar em casa com ele protegendo-o de sucessivas infecções enquanto é tão pequeno, pode ajudar bastante a evitar que o teu filho venha a evoluir para asma. Sim, pode-se viver com asma e ter uma vida normal... mas se estiver ao nosso alcance evitar ou minimizar, fazemos - somos mães, é a nossa natureza. Tu não consegues ver a generosidade tão bonita do teu gesto?
Mas tens que ter a noção que o "sacrifício" que tens feito na tua vida própria (nomeadamente profissional) é arriscado e duro - a vida de mãe a tempo inteiro é muito solitária e cansativa, não é uma questão de se ser capaz ou não, é uma questão de perfil, a realização pessoal tem que passar por aí. Se não for uma opção que te realize, se não for a tua "praia"... muda.
E para ajudar à festa, o 1º ano de um filho é sempre extenuante, principalmente para nós, mães, que temos que gerir e recuperar da revolução hormonal do pós-parto e do esforço físico da gravidez, parto e 1ªs semanas.
Terás posto a fasquia muito alta, e quando começaste a não conseguir desenlear-te dos problemas convenceste-te que não eras capaz. E entraste numa espiral de negativismo - porque a altura em que tinhas que ser resistente, combativa e produtiva foi exactamente na fase em que o nosso organismo nos "pede" para sermos apenas compassivas, sensitivas e emocionais - estamos a criar um filho que ainda não sabe falar e só assim o sabemos "escutar".
Em África, é preciso uma aldeia inteira para criar uma criança, diz o ditado, portanto, tens estado a tentar fazer o trabalho de muita gente. LOL
Agora repara, isto poderia ser, só por si, um projecto para a tua a vida a curto-prazo que te auto-motivaria porque vais vendo resultados - ele está melhor. A árvore brônquica do teu filhote vai-se desenvolvendo e terá maior capacidade de recuperar de uma infecção respiratória minimizando as sequelas, com a idade.
Mas vendo ao contrário: se ele passasse de crise para crise, significaria medicação com rotinas rígidas 24h/24h, ginásticas respiratórias, noites péssimas, coração apertado a cada pieira, faltas no trabalho, menos tempo para a tua filha, menos tempo para tudo e com o risco de ele se tornar um doente crónico. Seria muito pior, certo?
Se tivesses tido um marido mais presente, que te apoiasse, talvez não chegasses a este ponto de saturação, a esta crise, mas as crises também são oportunidades para seguir outras vias mais positivas e mais consistentes, porque para se avançar tem que se deixar cair o que é negativo e superfluo.
Os problemas são os problemas e nós somos nós. Os problemas fazem-nos tropeçar apenas para aprendermos a não voltar a tropeçar. E dado que podemos tê-los de vez em quando, o melhor é saber distanciarmo-nos um pouco para nos preservarmos e para conseguirmos encontrar mais facilmente uma solução ou soluções.
Estabelece objectivos alcançáveis, resolve um problema de cada vez, babysteps... e trata de ti.
Procura ajuda de um médico (de família?) que te apoie a encontrar um caminho positivo, com ou sem medicação; um estado depressivo é como um traumatismo que precisa de gesso ou uma pneumonia que só se cura com antibiótico, isto é, não passa por si.
Procura uma escolinha para o filhote e um emprego para ti.
Tenta ser empática com o marido, pergunta-lhe se ele também se sente como tu, vocês podem ajudar-se um ao outro, 1+1=muita força anímica.
Ok, moça?
Abraço.Olha mãe, a lua! Está redonda e branca... podes ir lá pintá-la?
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desculpem a frontalidade:
Não li todos os comentários, mas li os teus pink e sinceramente parece-me que estás com uma depressão. Já procuraste ajuda médica?
Porque há circunstâncias em que por muito que te digam as maiores verdades, os conselhos mais acertados... um médico é que faz toda a diferença.
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Concordo com a MBPrincesa. Acho que deves ser vista por um médico ou falar com alguém da classe médica que esteja especialmente preparado para apoiar as mulheres nesta fase, pois o choro compulsivo já é um sinal para levar a sério.
Aconselho-te também a leres esta Thread. Especialmente o post da maede3 sobre como organizar a vida com dois filhos, mas acho que se aplica sempre que há um bebé em casa. Fala sobre criar tempo para nós - mães, mesmo no dia a dia sem os pais.
Acho que precisas também de desabafar e falar com adultos, mas creio que por muito que possamos pedir aos nossos homens, o devias tentar fazer com outra pessoa nesta fase. Mesmo que seja num forum. Os homens vêm o desabafar como um problema que precisam de resolver, ficam stressados e sentem que nao conseguem fazer nada para o resolver. Não lidam com as coisas da mesma forma que nós, não têm a mesma necessidade de repetir-se como nós. Muitas vezes acho que os stressamos com isso mesmo. Atenção que defendo que o casal se deve apoiar um ao outro, mas também temos de conhecer as nossas diferenças.
Inserido Inicialmente por MBprincesa Ver Mensagemdesculpem a frontalidade:
Não li todos os comentários, mas li os teus pink e sinceramente parece-me que estás com uma depressão. Já procuraste ajuda médica?
Porque há circunstâncias em que por muito que te digam as maiores verdades, os conselhos mais acertados... um médico é que faz toda a diferença.
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