Nem sei por onde começar... Todos os dias acordo para dentro do pesadelo, que é real, que é, afinal, a minha vida... onde, no entanto, brilham duas estrelas, os meus filhos. Estou separada do meu - ainda - marido há seis meses. Ainda não estamos divorciados porque o playboy não tem tido tempo para tratar de burocracias... Ele saiu de casa quando eu descobri que ele tinha uma amante. Eu estava grávida de oito meses do nosso segundo filho. Mas isso não lhe fazia diferença nenhuma, ele próprio me disse uma vez que não se sentia ligado a este bebé. Só gostava da nossa filha mais velha, quase a fazer dois anitos. Ele gostava porque era giro ser pai e mostrar aos amigos, porque vida familiar e contribuição com o trabalho em casa nunca foi com ele. Andava sempre a lamentar não ter tempo para a menina, mas afinal ia passar fins de semana fora com a amante e dizia-me que era a trabalho! E tratava-me mal, mesmo grávida, humilhava-me se eu por vezes lhe pedia qq coisa, dizia "lá está ela com o choradinho". Foram tantas cenas tristes, quero contá-las mas ao mesmo tempo esquecê-las.
Estávamos juntos há dez anos (casados há três) . Vivemos muitas coisas bonitas... mas neste momento não o conheço, não sei para onde foi a pessoa que eu conheci, no seu lugar está uma besta. Ou talvez ele tenha sido sempre assim e eu tivesse andado enganada. Será?
O bebé nasceu e deixei que ele assistisse ao parto, não por ele, mas pelo meu filho. Como o pai tinha assistido ao nascimento da irmã, não quis privar o meu filho de ter o pai também no nascimento dele. Ao contrário do que foi com a filha (lágrimas e alegria), ele nem pestanejou ao ver o filho nascer. Desde que ele nasceu não lhe liga nenhuma, poucas vezes lhe pegou ao colo (contam-se pelos dedos de uma mão). Continua a querer levar a filha ao domingo para estar com ele e com a amante e com a família dele, que são tão bons, ou seja maus, como ele. Custa-me horrores deixar ir a menina para lá pois sei que não têm escrupulos nenhuns e já querem que ela chame mãe à amante do pai! Foram eles quem começou a minar o meu casamento. Têm uma mentalidade machista e retrógrada: o homem é o chefe da casa, fala e a mulher cala. Mas eu nunca fui assim, nunca me calei... Toleraram-me enquanto fui útil para o filho. O que ele é hoje a mim muito deve, desde estudantes até agora, sempre o ajudei e até lhe fazia os trabalhos. Que tola!
Não me apetece escrever mais... doi muito, muito...
Estávamos juntos há dez anos (casados há três) . Vivemos muitas coisas bonitas... mas neste momento não o conheço, não sei para onde foi a pessoa que eu conheci, no seu lugar está uma besta. Ou talvez ele tenha sido sempre assim e eu tivesse andado enganada. Será?
O bebé nasceu e deixei que ele assistisse ao parto, não por ele, mas pelo meu filho. Como o pai tinha assistido ao nascimento da irmã, não quis privar o meu filho de ter o pai também no nascimento dele. Ao contrário do que foi com a filha (lágrimas e alegria), ele nem pestanejou ao ver o filho nascer. Desde que ele nasceu não lhe liga nenhuma, poucas vezes lhe pegou ao colo (contam-se pelos dedos de uma mão). Continua a querer levar a filha ao domingo para estar com ele e com a amante e com a família dele, que são tão bons, ou seja maus, como ele. Custa-me horrores deixar ir a menina para lá pois sei que não têm escrupulos nenhuns e já querem que ela chame mãe à amante do pai! Foram eles quem começou a minar o meu casamento. Têm uma mentalidade machista e retrógrada: o homem é o chefe da casa, fala e a mulher cala. Mas eu nunca fui assim, nunca me calei... Toleraram-me enquanto fui útil para o filho. O que ele é hoje a mim muito deve, desde estudantes até agora, sempre o ajudei e até lhe fazia os trabalhos. Que tola!
Não me apetece escrever mais... doi muito, muito...
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