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!! Ajuda em partilha de filhos

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  • !! Ajuda em partilha de filhos

    Olá a todas,

    Estou em vias de me separar, ele anunciou-me que vai sair de casa, e temos uma filha de 7 anos.
    Queria saber se tenho direito de ficar com a guarda da minha filha (sem ser partilhada) e se isso será fácil.
    E durante a separação, antes do divórcio consumado, como funciona a partilha da nossa filha.
    Dámo-nos relativamente bem, mas depois dele sair de casa, não o vou querer ver mais à frente!! É muito difícil para mim, pois ainda há sentimentos.....
    Mas se vou ficar sem ele não queria ficar sem a minha filha também... E tenho medo que ele meta outra em casa...
    O abandono da casa, interessa para algo, nestes casos?

    Ajudem-me por favor, não sei nada destas coisas...
    A.

  • #2
    Olá!

    Antes de mais lamento que estejas a passar por essa situação.

    Ficares com a guarda total hoje em dia é bastante difícil. Os tribunais hoje em dia adopatram a postura da "guarda partilhada". É preciso ires a tribunal e conseguires provar que ele põe a menina em risco, que há risco de saída do país, ou coisas assim graves.
    No entanto, não tens que te assustar com a guarda partilhada. A guarda partilhada quer dizer que qq decisão importante na vida da menina (uma mudança de escola, por exemplo) tem que ser tomada em conjunto.
    O regime de visitas é uma coisa diferente. Vocês podem acordar entre você sum regime partilhado (por exemplo uma semana com um outra semana com outro) ou um regime de visita, por exemplo, aos fds...

    No meu caso, por exemplo, eu tenho guarda partilhada e o regime de visitas é uma noite por semana com o pai e 1 fds de 15 em 15 dias.
    A guarda e o regime de visitas são conceitos distintos.

    Antes do divórcio consumado, tens duas hipóteses: ou chegam a uma acordo ou pedem ao tribunal um regime temporário (normalmente não é muito demorado).

    quanto ao facto de não o quereres ver mais à frente.... sei que é muito difícil, sei que nesta fase há muita raiva e revolta, muito desespero... mas a verdade é que é pai da tua filhota e estará sempre presente nas vossas vidas. Quanto melhor fizerem as coisas, melhor para todos... em particular para a menina. Ela já tem uma idade em que percebe tudo e é muito importante que sejam cuidadosos, sinceros com ela, e que transmitam sentimentos positivos...

    Hoje em dia o abandono da casa interessa pouco... pelo menos pelos casos que conheço.

    Eu sou da teoria que devemos fazer tudo pelo melhor. Tem que haver cedências de parte a parte e assim é mais fácil para todos.

    Espero ter ajudado.

    Mas pode ser que a Clara já aí venha dar mais uma ajuda

    Força!


    \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

    \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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    • #3
      Talvez não seja a melhor pessoa para te ajudar. Lamento que estejas a passar por isso.
      Daquilo que eu sei, se ele sair de casa, perde o direito a ela (casa), mas não sei se ainda é assim.
      Em relação á vossa filha, penso, antes de qualquer outra coisa, que deves colocar o interesse dela acima de qualquer outra coisa. Ela já tem 7 anos, vais mesmo querer privá-la do contacto com o pai? Sei que é dificil, mas deves tentar acalmar os ânimos, e separar as águas. Uma coisa é a relação dele contigo, outra é a relação dele com a filha. A menina é a que deveria sofrer menos com isto tudo, tenta não a meter em problemas de adultos, tenta não alterar a rotina dela, nem a colocar em situação de escolher entre pai e mãe!
      É o que eu acho linda, mas como digo nunca passei por isso. Sei que deve ser horrível, mas tenta esfriar a cabeça antes de tomares uma decisão da qual te possas arrepender.
      Muita força


      Madrilhada de parto: Pocaontas

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      • #4
        Inserido Inicialmente por Bia26 Ver Mensagem
        Uma coisa é a relação dele contigo, outra é a relação dele com a filha. A menina é a que deveria sofrer menos com isto tudo, tenta não a meter em problemas de adultos, tenta não alterar a rotina dela, nem a colocar em situação de escolher entre pai e mãe!
        esta frase é muito importante! É difícil, é! Principalmente no início! Mas é possível. Eu sempr eo fiz e não estou nada arrependida!


        \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

        \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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        • #5
          100% de acordo com a MB e com a Bia.
          Difícil, sim e muito. Muitas lágrimas, muita dor. Mas nunca me arrependi de colocar os meus sentimentos de parte.

          Tens de te acalmar e vais certamente encontrar serenidade e bom senso no meio da tempestade. A tua (vossa) filha em primeiro lugar, SEMPRE.

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          • #6
            Pois eu imagino que seja dificil, mas confesso que me faz alguma confusão que, aquando de uma separação, o primeiro pensamento vá no sentido de nao deixar os filhos verem a outra parte


            Madrilhada de parto: Pocaontas

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            • #7
              Bia, é complicado... mas acho que é dos primeiros sentimentos a aparecer na sequência do pensamento "se não "nos" queres, se sais é porque não "nos" mereces e por isso é mesmo bom que sofras a consequência disso".
              Mas a separação é entre pais e não entre pais e filhos. É preciso barafustar, chorar e depois acalmar, refletir, interiorizar e aceitar algumas das imperfeições da vida.

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              • #8
                Inserido Inicialmente por Bia26 Ver Mensagem
                Pois eu imagino que seja dificil, mas confesso que me faz alguma confusão que, aquando de uma separação, o primeiro pensamento vá no sentido de nao deixar os filhos verem a outra parte

                Esse pensamento muitas vezes é só por medo de perder os filhos!


                \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                • #9
                  Pois eu acredito, e entendo... Mas as crianças por sua vez ficam com medo de perder os pais, cabe-lhes a eles explicar que o seu amor nao vai sequer ser abalado... E, por muito mau que o pai/mãe seja, para os filhos nunca o são...
                  É triste, mas são sempre eles os mais afectados


                  Madrilhada de parto: Pocaontas

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                  • #10
                    Sem dúvida Bia! Mas é preciso estofo, acredita! É preciso muito amor pelos filhos e uma enorme capacidade de engolir "sapos"....


                    \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                    • #11
                      Sinto mt tudo o q estás a passar... Eu própria estou neste momento a passar por uma separação e ando a tratar com o pai da mh bebé todos os assuntos relacionados com o Acordo da Regulação das Responsabilidades Parentais... Estamos a tentar chegar a um acordo amigável e sabes está a custar-me muito muito mesmo (também tenho sentimentos por ele, apesar de na vida dele existir outra pessoa...) mas estou a faze-lo somente pela mh menina pois não quero q ela sofra...

                      Tenho engolido mts sapos e feito muitas cedências, mas sei q 1 dia mais tarde tudo isto vai pesar na personalidade e equilibrio da minha filha...

                      Sabes às vzs penso "O pai dela é mesmo 1 sacana, não vale nada, nem sequer quer saber da filha" mas é o pai dela e quanto a isso não posso fazer nada, não posso mudar a pessoa q o pai é... Resta-me somente racionalizar e tentar fomentar e incentivar a relação de ambos. No fundo, tento colocar-me na situação da mh menina q adora estar com o pai...

                      Nesta altura, sei q é dificil separar às águas... Mas coloca-te sempre no lugar da tua princesa q com 7 anos já tem um forte vínculo com o pai e irá concerteza sentir a falta dele.

                      Força! Muita força e coragem muita coragem para agires de acordo com o bem estar e felicidade da tua filha!

                      bjs grds e se precisares de algo conta cnsco!

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                      • #12
                        Inserido Inicialmente por Alexya Ver Mensagem
                        Olá a todas,

                        Estou em vias de me separar, ele anunciou-me que vai sair de casa, e temos uma filha de 7 anos.
                        Queria saber se tenho direito de ficar com a guarda da minha filha (sem ser partilhada) e se isso será fácil.
                        E durante a separação, antes do divórcio consumado, como funciona a partilha da nossa filha.
                        Dámo-nos relativamente bem, mas depois dele sair de casa, não o vou querer ver mais à frente!! É muito difícil para mim, pois ainda há sentimentos.....
                        Mas se vou ficar sem ele não queria ficar sem a minha filha também... E tenho medo que ele meta outra em casa...
                        O abandono da casa, interessa para algo, nestes casos?

                        Ajudem-me por favor, não sei nada destas coisas...
                        A.
                        É mais ou menos o que a MBprincesa te disse com algumas pormenores que não é bem assim.

                        O divórcio só pode sair com a regulação das responsabilidades parentais definida.
                        Tens duas situações principais: ou chegas a acordo com ele, redigem esse mesmo acordo assinado por ambos onde fica definida a regulação das responsabilidades parentais, eventualmente a partilha de bens e sai o divorcio em simultâneo; ou se não chegarem a acordo e tiveres de ir pela via litigiosa, só depois de ser decidida a regulação das responsabilidades parentais pelo tribunal pode sair o divorcio. Até podes pedir as duas coisas em simultâneo, mas serão dois processos separados e o segundo só sairá depois do primeiro resolvido.

                        Em relação ao tipo de regulação, a guarda nem sempre é partilhada. O que os tribunais agora decidem geralmente é que o exercicio das responsabilidades parentais seja dos dois. O que quer isto dizer? É mais ou menos o que a MBprincesa disse, que questões de importancia maior relativamente à vida da menor terão de ser decididas pelos dois. A guarda pode ser partilhada ou atribuída só a um com um regime de visitas estabelecido. Se for partilhada o que diz a lei é que o tempo deve ser igualmente dividido pelos dois, como o fazem pode ficar escrito ou não e definirem vocÊs. Se não for partilhada, o menor viverá com o progenitor a quem for atribuída a guarda e terá o regime de visitas estabelecido pelo tribunal.

                        A decisão a quem cabe a guarda é sempre tendo por base o superior interesse do menor e nao dos pais. Por isso o ter saído de casa pode ser ou não relevante. Mesmo em relação ao divórcio há uma série de coisas que foram alteradas pela nova lei do divórcio e uma das principais é que não há a figura da culpa. De qualquer forma uma coisa é o divórcio e as questões determinantes neste e outra é a regulação das responsabilidades parentais, em que o que pode ser relevante num processo de divórcio aqui pode ser supérfluo.

                        Espero ter ajudado.
                        Força e nunca te esqueças de não prejudicar a tua filha por raivas pessoais contra o pai dela, ela vale muito mais que qualquer vitória pessoal.

                        coragem!




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                        • #13
                          Uma das coisas que me esqueci de dizer foi em relação à regulação provisória. Pode ser estabelecido um regime provisório em relação à guarda da menor enquanto decorre o processo em tribunal. Digo pode, porque pode não acontecer. A única coisa que me foi estabelecida enquanto decorreu o meu processo foi a residência dos menores. Não ficou definido regime de visitas nem a guarda provisoria, o que foi muito complicado.




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                          • #14
                            Aqui estou eu.
                            Lamento pela situação que estás a passar.

                            Eu estou a lutar pela custódia dos meus filhos, não quis acordos, parti logo para tribunal. Não o fiz por vingança, fiz-o porque indirectamente ele prejudicou os filhos e no momento achei o mais certo. Vou explicar melhor o meu caso.
                            O meu ex, pai dos meus 2 filhos, contou-me que teve um caso com outra mulher, eu tentei duas vezes ultrapassar a situação e continuar com o meu casamento. Não deu e eu pedi o divórcio. Não era novidade para ele porque no dia em que eu soube da traição, falei logo em divórcio.
                            A partir do momento em que pedi legalmente o divórcio, o meu ex começou a fazer grande pressão psicológica sobre mim, ia desde chantagens a ofensas psi.
                            Todas as chantagens envolviam os filhos, uma das mais graves foi ele expulsar-me de casa e aos filhos também caso fosse em frente com o divócio. Cheguei mesmo a sair de casa com os meus pequenos e onde vivia não tinha ninguém ao pé de mim, adiante ...
                            Houve destruição de bens materiais, chantagens, ameaças e perseguições, violência psicológica como fisica contra mim. Tudo isto teve de ser provado em tribunal mas no meu caso nem foi dificil porque tinha testemunhas, mensagens escritas e de voz, queixas ao MP, fotográfias...

                            O problema é que ele nunca foi assim até eu pedir o divócio, sempre foi um cidadão responsável, nunca representou perigo directamente aos filhos, sempre cuidou muito bem dos filhos e esteve presente na vida deles. Clinicamente não tem nenhum disturbio, ou seja, tudo o que se passou foi algo do momento e ele está arrependido. Isto significa que apesar de eu ter ficado afectada, todas as chantagens que ele fez usando os filhos foi de cabeça quente. O mais certo é o tribunal decidir a guarda partilhada.
                            Não me faz confusão neste momento ficarmos ambos com a guarda partilhada, no momento achava que ele poderia pôr em risco os filhos devido as chantagens e a tudo o que me fez.
                            Actualmente é dificil o tribunal não atribuir guarda partilhada e não te podes esquecer que tu és tu e os teus filhos são os teus filhos. A verdade é que ele errou com os filhos mas quase sempre foi bom pai.

                            Mesmo que fiques com a custódia, o pai da tua menina tem direitos. Eu acho que o facto de ele ter saído de casa pode ajudar mas acho que não tem grande peso no processo.
                            Em relação a casa, primeiro é ver em que nome está a casa, se tiver em nome dos dois, por norma quem sai é quem pede o divórcio.
                            Pensa bem no que queres fazer. Achas mesmo que o pai da tua filha representa um perigo para ela?
                            Pessoalmanete acho que conversas e acordos entre o casal é um risco. Acho que a melhor solução é tribunal mesmo que a separação seja amigável.


                            Madrinha de Parto da Dea, Anana e Tafi - Já nasceram e são lindos / Afilhada de Parto da Dea

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                            • #15
                              Gosto sempre tanto de te ler Clara!


                              \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

                              \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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