Comunicação

Collapse
No announcement yet.

slot_topleaderboard_post

Collapse

Trocar experiências....

Collapse
X
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Mostrar
Clear All
new posts

  • Trocar experiências....

    Olá

    Sou uma mãe preocupada....o contacto que o meu filho tem com o pai é nulo.Ele viu-o ela ultima vez qdo tinha pouco mais de 1 ano.

    Gostava de poder trocar ideias com mães na mesma situação.

    Bjs

  • #2
    RE:

    olá!!

    Infelizmente a minha filha está na mesma situação, não tem contacto com o pai desde os 3 meses, e já tem 2 aninhos...separei-me do pai dela nessa altura e como ele vive no estrangeiro desde então o contacto tem sido rarissimo e sempre via telefone...mas ele nunca liga, nem no natal, nem nos anos dela....por ela,eu até faria o esforço de ser eu a ligar para ele, para ela ter o hábito de ouvir a voz do pai, mas desde que ele perdeu o telemovel e n quiz comprar outro, só conseguimos falar com ele qdo por acaso ligamos para a mãe dele e ele se encontra por perto....Sempre pensei que ela n n sentiria a falta do pai por nunca o ter tido, mas isso n é verdade, ela sente falta duma presença masculina, e o meu coração parte-se sempre que vemos pais com os filhos, ela fica a olhar com uma cara espantada e tem certas reacções que me fazem ver que realmente ela sente a falta dum pai...este dia do pai passou-se bem, apesar da minha apreensão qdo soube que ia haver uma festinha com os pais na creche dela, mas para o ano ela já vai ter 3 aninhos e confesso que tenho um certo receio, n só por causa do dia do pai, mas pq ela vai começar a ver e a compreender melhor o que se passa a volta dela, e fazer perguntas....o meu receio n é contar-lhe a verdade, mas vê-la triste...Fora isso ela é uma criança muito feliz e alegre, e que tem paz e tranquilidade, algo que n teria se ainda estivessemos perto do pai dela....
    Qto a mim, tb sinto falta de ter alguém com quem partilhar a alegria, a responsabilidade, enfim tudo! mas mais só do que mal acompanhada!:lol: mas oq ue fazer? só podemos tentar ser boas mães, e amar muito os nossos filhotes n é?


    Boa sorte e beijinhos

    Inês

    Comentar


    • #3
      RE:

      As vezes parece que somos as unicas nesta situação....
      O meu ja tem 8 aninhos e é mto complicado.Da vontade de tirar o dia 19 Março do mapa, apesar de este ano não ter sido muito complicado.As prendas que fez deu ao avô.

      As vezes também sinto falta de alguém, mas o medo de voltar a errar é complicado

      Obrigada e bjs

      Comentar


      • #4
        RE:

        Não venho aqui pelo meu filho, graças a Deus, mas por mim.

        Eu estive na mesma situação dos vossos filhotes, ao ponto de o meu pai me ser apresentado pelo meu próprio padrasto quando eu tinha.... 16 anos!

        Mas digo-vos uma coisa. Em ciança, apesar de (antes de a minha mãe voltar a casar) compreender que não tinha um pai sempre comigo e os outros meninos tinham, não me custou assim tanto. Nunca me lembro de ter pensado muito no assunto.
        A minha mãe soube gerir muito bem a situação e sempre me explicou que o meu pai vivia muito longe para trabalhar (tb no estrangeiro), e por isso não podia estar comigo, como os papás dos outros meninos.

        Quando cheguei à adolescência a minha mãe já tinha voltado a casar, com uma pessoa a quem chamo pai do fundo do coração, pois amo como se o fosse mesmo. Curiosamente, agora tenho mais contacto (3 postais por ano, um mail de vez enquando eumas visitas raramente) com o meu pai biológico do que em criança, mas quem me acompanhou ao altar, no dia do meu casamento, foi, obviamente, o meu padrasto (apesar de o meu pai ter conseguido estar presente)

        Tentem não dramatizar os dias do pai, ou outras ocasiões em que eles falem com os pais ao telefone. Se o pai não está, sugiram que um avô ou um tio próximo da criança vá com eles à festinha do dia do pai da escola, p. ex. Lembro-me de nunca me ter sentido infeliz por causa deste assunto

        Se nós não dramatizarmos, eles apreendem que são diferentes mas que isso é uma situação igualmente normal. Até porque, mais dia menos dia, vão ter algum amiguinho na mesma situação, pois cada vez há mais (eu não tive nenhum em pequenina, mas não foi nada de grave).

        Tentem não ter conversas sobre o assunto perto deles ou que eles fiquem com a sensação que lhes estão a esconder alguma coisa. Assim eles não se apercebem que algo de errado se passa (se tratarmos as coisas com naturalidade).

        Foi assim que a minha mãe fez. Hoje percebo que foi para meu bem, e imagino quantas vezes deve ter feito um esforço, mas fez um belíssimo trabalho. era assim que eu faria se estivesse na vossa situação.

        Comentar


        • #5
          RE:

          Obrigada pelas palavras de incentivo....

          Ajuda a ter forças.Só me preocupo com o bem estar dele.

          Bjs grandes


          Comentar


          • #6
            RE:

            Só posso dizer que a minha filha também não tem contacto regular com o pai nem com quem foi o padrasto dela durante 2 anos. Sente muita falta de quem chama de pai, fala de ele a toda a hora e isso sim faz-me sofrer muito. às vezes dou com ela e falar sozinha e a dizer para si mesma que o pai não está em casa porque foi trabalhar mas que volta.... é de partir o coração... penso que temos de ser mães seguras e suportar sem fragilizá-los.
            Só os podemos amar como tudo e sempre

            Comentar


            • #7
              RE:

              Inserido Inicialmente por esperanca
              Olá

              Sou uma mãe preocupada....o contacto que o meu filho tem com o pai é nulo.Ele viu-o ela ultima vez qdo tinha pouco mais de 1 ano.

              Gostava de poder trocar ideias com mães na mesma situação.

              Bjs

              Comentar


              • #8
                RE:

                Olá! A minha experiência é muito parecida com as vossas. Como eu costumo dizer, "alguém tem que levar o barco". Sei que custa muito vermos a reacção dos nossos filhos, dói-nos mais a nós do que a eles. Hoje estou com pressa mas quero voltar a falar sobre isto, a minha filha já tem quase 13 anos e não voltei a casar mas somos muito felizes.

                Até logo
                Ana
                MONO-Famílias Monoparentais Online

                Comentar


                • #9
                  RE:

                  olá mamãs!!

                  Já faz practicamente 1 ano que respondi a este tópico! A minha filha linda já tem 3 anos! Está uma menina "gande" como ela diz!

                  Ela continua muito fofa, uma verdadeira princesa...qdo quer!!! lolololol pois qdo quer tb pode ser uma pestinha! Tem cá um feitozinho!!
                  Em relação ao pai não houve grandes mudanças, o contacto continua a ser o mesmo, ou seja quase nenhum....para terem uma ideia, ele ligou no dia 3 de fevereiro dia em que a Bia fazia anos, e é a primeira vez em 3 anos que ele liga...e já não falavamos com ele desde agosto! Ela pergunta pelo pai e eu digo-lhe que ele está longe, continuo a mostrar fotos dele, ela fala nele, mas diz que não quer falar com ele ao telefone pq tem vergonha...:doubt: A mim pergunta-me onde está o meu marido! lolol digo-lhe que não tenho e pronto ela não insiste mais. Tento levar tudo numa boa sem dramatizar, mas ficando atenta ás reacções dela.
                  Na escola, dizem que ela fala no pai, mas tudo numa boa. E por falar em escola, eu é que tive de chaar a atenção ao pessoal de lá para não fazerem comentários tristes :doubt: tudo pq a educadora com quem falei no inicio do ano, não transmitiu a informação as auxiliares....mas enfim, já passou!

                  Outra coisa que mudou neste ano é que agora eu é que tenho o exercicio do poder paternal sobre a minha filha, já não dependo mais duma pessoa que está a milhares de km de distancia e que é muito dificil de contactar, já para não dizer irresponsável.

                  E outras mamãs? que contam?

                  Beijinhos

                  Inês

                  Comentar


                  • #10
                    RE:

                    O meu filhote vai fazer um ano já para o mês que vem e o pai dele só o viu 3 ou 4 vezes, tendo a última vez sido em Junho de 2007. Nunca lhe pegou ou deu um beijinho (nem tenho palavras para definir o que sinto em relação a isto). Ainda chegou a ligar-me na boa e até a perguntar por ele, até pensei que pelo andar da carruagem gostaria e vinha ver o filho, mas era mentira.
                    Passou o Natal e nada e agora os aninhos dele estão à porta e ele não vai estar com o filho...nem acredito que haja alguém tão desumano..Estas são datas tão lindas e importantes..Enfim,
                    Tenho receio de como o meu xuxu vai encarar a vida dele sem o papá dele (já diz papá, porque alguém que não eu, lhe ensinou :cry: nem sei se fico satisfeita com isso). Como será quando fizerem a prenda do dia do pai na escolinha...nessas datas queria que o meu filhote não saísse traumatizado e que fosse um menino "bem resolvido"..se é que me entendem. Obviamente que não quero que ele tenha má impressão do pai, apesar de eu e toda a gente ter, mas também acho que não lhe devo mentir quando ele me fizer perguntas...o que acham?Devo dizer que o pai está longe?como aqui alguém dizia?Tenho pensado um bocado nisto..

                    Comentar


                    • #11
                      RE:

                      Pois é, meninas, este tema não é nada fácil. No meu caso, o pai não quis mais saber desde que lhe disse que estava grávida (depois de um namoro atribulado de mais de 6 anos) e eu, francamente, depois de muitas discussões posteriores por telefone (ele vive longe) acabei por decidir que o que me estava a acontecer devia ser para meu bem e do bebé e deixei o tempo passar, ocultando a sua identidade aquando do nascimento, porque acho muito má política esta de quererem obrigar alguém a assumir algo que não quer assumir.

                      Mas enfim.. depois de muitas vergonhas e depois da maior alegria da vida me ter acontecido - ser mamã - aqui estamos, mais de três anos depois do início da gravidez (o meu menino tem quase três aninhos) e muito felizes, embora, claro, com as suas dificuldades (agora menos, graças a Deus, porque já tenho a minha vida mais organizada), e os seus altos e baixos diários.

                      Eu, sendo uma pessoa que se esforça por melhorar todos os dias e preocupada com a nossa vida espiritual, leio todos os dias ao meu filho pequenos capítulos relacionados com aquilo em que acreditamos (racionalismo cristão, espiritismo, filosofias que se baseiam na acepção de que o espírito permanece por várias vidas e que nos devemos aperfeiçoar a cada dia que passa) para que ele vá criando as suas raízes e firmando-as em algo para além daquilo que vemos, de forma a tornar-se numa pessoa forte, segura, confiante e solidária, isto para dizer que muitos dos temas sobre os quais lhe leio são, precisamente, sobre o papel da família, do homem, da mulher, etc, e que eu, antes que ele me pergunte seja o que fôr, vou usando para, aos poucos, lhe explicar que, embora a mamã e ele não tenhamos o papá à nossa beira, não significa que ele não seja amado, só que a mamã e o papá não se entenderam e o papá vive longe de nós e, por isso, não estamos juntos.

                      Muito possivelmente, o meu menino não compreende muita coisa que lhe digo, mas, embora me custe, tento não fazer tabu desse assunto e, mesmo para assombro da nossa família, falo do pai, às vezes, como se estivesse presente, o mais naturalmente possível. (Por exemplo, quando dizem que é parecido com o pai, ou que é alto, ou que é assim ou assado, aproveito para falar do pai ou da família do pai, de forma à coisa não se notar muito).

                      De qualquer forma, sempre que alguém, conhecido ou mais estranho, aborda o assunto estando o meu filho presente (quase sempre) respondo usando a verdade, embora camuflada, já que tampouco vou contar a história toda e também não quero dar uma imagem negativa do pai ao meu filho.

                      Espero, com isto, fazer o melhor possível, como mãe e como mulher, para ajudar o meu filho a tornar-se num bom homem, bom marido e bom pai.

                      Em relação a mim mesma, confesso que me encontro sozinha desde que tudo isto aconteceu e não faço planos para voltar a estar com mais ninguém, pelo menos por agora, até porque cada vez mais surgem histórias de homens (pais ou padrastos) que maltratam e abusam das crianças e eu, mal por mal, prefiro estar só e passar algumas dificuldades do que estar acompanhada e fazer o meu filho sofrer ainda mais.

                      Sou uma pessoa, no geral, optimista e, embora não seja fácil esta nossa situação, acredito que Deus só nos dá as dificuldades que nós podemos superar, ou seja, que conseguimos encontrar as forças dentro de nós.

                      Beijinhos a todas as mamãs aqui presentes e bem-hajam por partilhar a vossa experiência!


                      Comentar


                      • #12
                        RE: Trocar experiências....

                        Confesso que andava por aqui a tentar ler algo que me desse alento, pois como tantos visitantes destes foruns, precisamos de ter outra perspectiva dos nossos proprios problemas e fui registar-me propositadamente para dar os parabens a quem tão sabiamente escreve.

                        Nunca será demasiado elogiar a sua coragem e a forma de lidar com o facto de seu filhote não ter um pai presente. Mas o que mais me tocou e perdoe-me a eventual insensibilidade, foi a sua opinião sobre o facto de não ter pretendido obrigar o pai da criança a ser pai na realidade.

                        Vivo actualmente uma situação que envolve uma traição, uma gravidez conseguida através do logro e do engano e a coacção diária para participação em algo que nunca foi desejado e sofro muitissimo... por mim, pelo meu marido, que adoro e que se coloca várias vezes à beira do suicidio, pelo nosso filho que é um rapaz maravilhoso e sinceramente, lá no fundo, por uma criança que é fruto do egoísmo puro de uma mulher desesperada e desonesta.



                        Espero que continue optimista, forte e determinada.

                        Um bem haja pelas suas palavras

                        Comentar

                        slot_bottomleaderboard_post

                        Collapse
                        Working...
                        X