A historia que partilho tem-me magoado profundamente... e tenho tantas dúvidas que não tenho a quem confessar, ... talvez por medo de ouvir o que parece tão evidente e pelos vistos não quero ver.Bem, mas vamos lá! Sou casada há cerca de 15 anos e tenho 2 filhos lindos: 1 menino de 12 anos e uma de menina de 7. Casei por amor, muito amor, e sempre apoiei o meu marido nos seus projectos (o que ele nem sempre fez comigo). Sou 'carpediista', isto é vivo um dia de cada vez, o que me leva a não arrastar discussões e acabar por ignorá-las. Os anos foram passando e o meu marido foi, cada vez mais, vivendo a 'sua' vida, deixando-me literalmente de fora: eu em casa, ele com os amigos, clientes, etc. Nunca desconfiei que me traísse. Sempre acreditei cegamente no que me contava. Há uns anos, tivemos umas vizinhas novas, e a proximidade entre ele e elas incomodou-me, mas nunca pensei (nem penso) que tenha havido algo entre eles. Uns anos mais tarde, recebi umas cartas anáonimas com insinuações relativas à sua fidelidade. Não valorizei; achei que eleas eram as autoras. Depois, um dia encontrei um preservativo no bolso do meu marido. Achei estranho e confrontei-o. Ele deu uma justificação qualquer que aceitei. Essa situação repetiu-se mais uma meia dúzia de vezes, sempre apresentou justificações aparentemente aceitáveis. Seguiram-se as insinuações dele em relação à minha pessoa insinuando que o traí, que lhe tinham contado que me tinham visto aqui e ali com alguém, enfim... insinuações (ABSOLUTAMENTE INFUNDADAS) que me foram magoando profundamente e de que me fui defendendo. Comecei a desconfiar que era acusada de algo que ele eventualmente fizesse. Juntei isso com algumas noitadas mal explicadas e com os preservativos nos bolsos e, por mais que não quisesse, comecei a duvidar. Ah, e falta falar da ausência de conversa comigo, do já quase não me procurar como mulher, do não querer ir comigo a lado nenhum ou limitar-se a levar-me de carro e ficar no carro à minha espera. Depois quando lhe pedia o telemóvel, para uma hipotética chamada, ele próprio faziaquestão de marcar o número, não saia da minha beira enquanto eu falava e recuperava-o imediatamente após a chamada. Também isso me começou a intrigar. Quis então espreitar os registos de chamadas e msn. Dificilmente mo deixava fazer e não sem antes fazer ele próprio uma verificação prévia onde eu via perfeitamente (embora ele o negasse) que ele apagava registos. Começou a desligar o telemóvel à noite e deprressa verifiquei que lhe tinha mudado o código de acesso (até aí sempre soubemos os códigos um do outro). E o tempo foi correndo... até que há menos de um mês, de manhã ao levantar, estava ele na casa de baanho, e (nem sei como) estava o seu telemóvel ligado na mesinha de cabeceira. Não resisti e o registo de chamadas: e vi que à meia noite e meia e à uma da manhã havia duas chamadas registadas como "casa da Marta". Memorizei o número e recoloquei o telemóvel no mesmo lugar.Depois de ele sair, liguei para as informações para saber de quem era o número e a morada. Criei coragem e lliguei; atendeu uma mulher a quem eu apenas disse que gostaria de saber porque falava com o meu marido àquelas horas da noite. Não me identifiquei nem o identifiquei. Ela primeiro desconversou, até que assumiu que estava com ele há cerca de dois anos, que estava farta de lhe pedir para ele ir viver com ela, até porque le lhe teria confessado que nós não nos entendíamos e que entre nós já nada se passava fisicamente há muito tempo. O meu mundo desabou. Confrontei-o e ele negou, negou, negou... alega que se trata de uma cliente que lhe deve bastante dinheiro e que, quando ele tentou receber e que como ele foi para tribunal para resolver a questão, ela inventou essa história para se vingar. Era tão fácil e cómodo acreditar nesta história... mas, e todos os outros sinais? Desde aí ele mudou é verdade, mas eu continuei a duvidar... é que a titude em relação ao telemóvel ainda não é normal. E apesar de vir para casa e estar comigo, há uma horita em que vai lá fora fumar um cigarro. Tudo bem, não quero que fume frente aos miúdos. Mas precisei de lhe pedir algo e liguei-lhe e o telemóvel estava em espera. Perguntei com quem falava. Negou qualquer chamada. No dia seguinte, mal ele foi fumar, voltei a ligar e voltou a dar 'em espera' e voltpou a afirmar que não estava a ligar a ninguém (e claro que não havia nenhum registo de chamada). Ontem à noite, entrámos em casa, vi-o pôr o telemóvel a carregar no salão (rés-do-chão), e viemos para cima. Quando ele disse que ia fumar, não aguentei e destaa vez desci sorrateiramente e liguei. Outra vez 'em espera'. Desci e fui ter com ele, estava sentado no degrau esterior, visivelmente nervoso. Telemóvel nem vê-lo. Perguntei-lhe onde estava o telemóvel. Estava na porta do carro, ligado. A explicação: como já estava carregado pô-lo lá para não esquecer no dia seguinte. e desligou-o. e no dia seguinte o telemóvel não estava carregado. Entretanto, hoje confirmei que desligou o modo 'em espera' do telemóvel.
Bem a história é mais ou menos esta. Eu queria muito acreditar que não me trai, nem me traiu. Não me imagino a viver sem ele. Mas a verdade é que não confio: será que sou paranóica? Não tenho nenhuma prova palpável, palpável, mas... Se ele assumisse que me tinha traído, mostrasse arrependimento, acho que aceitaria tentar de novo. Mas (que me perdoe se eeu estiver a ser injusta) estou com um medo terrível que me esteja a enrolar para manter uma situação dupla. Que acham?
Bem a história é mais ou menos esta. Eu queria muito acreditar que não me trai, nem me traiu. Não me imagino a viver sem ele. Mas a verdade é que não confio: será que sou paranóica? Não tenho nenhuma prova palpável, palpável, mas... Se ele assumisse que me tinha traído, mostrasse arrependimento, acho que aceitaria tentar de novo. Mas (que me perdoe se eeu estiver a ser injusta) estou com um medo terrível que me esteja a enrolar para manter uma situação dupla. Que acham?
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