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Divórcio com filha pequena

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  • Divórcio com filha pequena

    Boa tarde a todas,

    Vou-me divorciar do meu marido ao fim de uma relação de 9 anos e meio. Temos uma filha de 2 anos e 4 meses. O que acontece é que o divórcio foi finalmente decidido depois de um caso de infidelidade e de quase um ano de muita pressão sobre mim. Logo, neste momento estou num caos e já não tenho força para nada, incluindo tratar da minha filha. Aí está parte do problema, que quem não passa por ele não compreende. Se às vezes a minha filha é um incentivo para me levantar, noutras alturas, e principalmente porque ela faz muitas birras, torna a minha recuperação ainda mais difícil. Eu digo, e já choquei algumas pessoas com isso "não escolhi ser mãe solteira". É claro que amo a minha filha mais que tudo, mas neste momento só me apetece desaparecer e estar sozinha. Gostaria de trocar impressões com outras mães divorciadas, porque talvez me compreendam melhor e me possam ajudar a encontrar a luz e ultrapassar este momento terrível.

    Obrigada,

    Susana

  • #2
    RE:

    Olá Susana,
    Eu não sou divorciada, por isso não te posso ajudar com a minha experiencia, mas gostava apenas de te deixar uma palavra amiga de coragem, e dizer-te que compreendo perfeitamente essa necessidade que sentes em estar sozinha; é uma forma de te encontrares e procurares em ti o caminho certo para seguires em frente. Concerteza que te sentes revoltada, sem rumo e cansada!! Mas tens de acreditar que o amanhã será concerteza melhor, e isso irá depender de ti.
    Coragem e muita força, e mostra a ti propria o quanto és importante!
    Vem aqui sempre que te sentires em baixo, acredita que ajuda!!
    Beijocas doces,
    Susana e Tiago (Quase 4 anos)
    Beijocas doces,
    Susana, Tiago e Beatriz
    Madrinha e Afilhada: NanaCaldeira





    Casados à 11 anos e muito felizes com os dois filhotes!

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    • #3
      RE:

      Olá Susana!
      Sei que deve ser uma fase dificil de ultrapassar, mas acredita que o que hoje é muito importante para nós, amanhã parece já não ter importância.
      Eu tenho uma relação de 3 anos e meio e temos uma filha de 7 meses.
      Aqui há uns tempos tivemos uma grande discussão e chegámos ao ponto de estar a discutir como é que iamos repartir o tempo em relação á nossa filha.
      É claro que ambos queriamos ficar com ela a tempo inteiro.
      Felizmente conseguimos conversar e reatar a relação que nós temos.
      Mas se assim não fosse, eu garanto-te q ia levantar a cabeça e seguir em frente sem olhar para o passado.
      Por mais que custe, e acredita q amo mesmo muito o meu "marido", temos que acima de tudo gostar de nós.
      Tens um ser lindo a teu cargo, a tua filha, que é mais uma razão para recomeçares a tua vida.
      Sim, claro q é dificil, mas depois de uma traição dificilmente uma relação reata saudavelmente. É então q o divórcio é o melhor para todos.
      Claro q doi e vai doer durante algum tempo, mas tens q aprender a gostar de ti e aceitar o rumo q a vida te deu para, a partir daí seres tu a seguires o teu proprio caminho, fazeres as tuas escolhas.

      Sei q com as minhas palavras não te vou ajudar a encontrar a luz mas espero dar uma força para esse caminho.

      Um abraço cheio de força

      VC
      VC a mãematilde

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      • #4
        RE:

        Olá Susana,

        Como eu te compreendo. Estou a viver uma situação igual, só que o meu filhote tem 3 meses. Ser "mãe solteira" é muito duro, requer muito esforço e paciência e quando ainda temos de lidar com uma situação de divórcio, tão desgastante e frustante, ainda mais difícil é. Também, por vezes, me apetece deixar tudo e todos e ficar sózinha a curtir a minha depressão. E não dá, não é? Porque tens alguém dependente de ti, que nada tem a ver com a situação e que não tem que sofrer com ela, a pedir a tua atenção e disponibilidade. E lá tens de arranjar forças extra para não falhares a quem menos merece.

        Se quiseres envia-me um mail e falamos melhor, afinal estamos a viver algo muito semelhante.

        blueboy_ervilha@yahoo.com

        Entretanto força porque para tudo há solução.

        Maria

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