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Mães a tempo inteiro. Porquê?

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  • Inserido Inicialmente por Caalex Ver Mensagem
    A creche é até que anos, aos 3?
    Eu dou uma importancia relativa às opiniões dos "especialistas", até porque teimam que as crianças até essa idade não brincam em conjunto mas uma ao lado da outra. Eu devo ver crianças diferentes pois desde 1 ano, dançam juntas, brincam ao faz-de-conta, etc.


    Além do mais, acho importante nos dias que correm, as crianças irem para o infantário. Eu não fui, mas tinha n crianças com quem brincar, muitas crianças hoje não têm essa possibilidade.
    Sim,a creche é dos 0 aos 3 exclusivé.
    Estas opinioes de especialistas deixam-me tal e qual como a ti...
    E sim tens razao que eles começam muito antes dos 3 a brincar em conjunto!!
    MAs pronto...eu antes dos 3 ainda percebo a opiniao, agora quando os senhores doutores vêm dizer que se a criança tem uma avó até é melhor ficar na avó porque nos jardins de infancia so apanham doenças...pahhhhhh!!
    Veja o novo Blog de Culinária, o Manjar das Deusas

    Presidente da associação de madrinhas da PipocaeCompanhia

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    • Inserido Inicialmente por evian Ver Mensagem
      MAs pronto...eu antes dos 3 ainda percebo a opiniao, agora quando os senhores doutores vêm dizer que se a criança tem uma avó até é melhor ficar na avó porque nos jardins de infancia so apanham doenças...pahhhhhh!!
      Olá mamãs,

      As minhas filhas (in)felizmente foram para o infantário / creche mt cedo, mas a verdade é q a pequena ainda não tem 3anos e já há mt q brinca COM os amigos... não AO LADO dos amigos.
      Inclusive vejo-a a brincar com a mana mais velha e participa nas brincadeiras... aliás "manda" nas brincadeiras, pois ela é lider. Põe e dispõe nas brinacediras e a mana de 7 anos, deixa-a.

      Pra mim, essa dos Srs. Doutores virem com a história das doenças nos infantários não faz qualquer sentido, a menos q seja uma criança com problemas de saúde, q tenha o sistema imunitário diminuido, e q seja um risco, qualquer pequena doença infantil.
      Claro que ninguem quer ver um filho doente... obvio.
      Mas existem doenças q em criança /bebé não têm qualquer problema (varicelas, escarlatinas, etc etc) e q não apanhando em pequeno, em adulto pode tornar-se grave.
      O nosso sistema imunitário cria defesas em contacto com as viroses e afins, não e mantendo os filhos numa estufa. portanto, admito qualquer explicação para as crianças não irem pra creche, menos essa do apanha td na creche, depois fica doente, bla bla bla.

      Volto a frizar q não sou contra as mamãs a tempo inteiro. Mas como dizia uma mãe, q é mãe a tempo inteiro, pq tb felizmente tem uma vida economicamente estável só com o vencimento do marido... e q o marido trabalha mt e sem horários.

      Eu devo ser como grande parte das mamãs, não me falta (felizmente), mas tb não me sobra. Pelo q o meu vencimento é fundamental para o equilibrio do lar.
      Eu pessoalmente prefiro trabalhar tb, e os meus filhos terem o pai mais presente e a partilhar o máximo da rotina deles, banhos, refeições, brincadeiras, estudos, etc etc. São opções de vida e eu respeito-as.

      jinhos
      Tripla-Mamã

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      • Inserido Inicialmente por Tripla-Mamã Ver Mensagem
        Olá mamãs,

        As minhas filhas (in)felizmente foram para o infantário / creche mt cedo, mas a verdade é q a pequena ainda não tem 3anos e já há mt q brinca COM os amigos... não AO LADO dos amigos.
        Inclusive vejo-a a brincar com a mana mais velha e participa nas brincadeiras... aliás "manda" nas brincadeiras, pois ela é lider. Põe e dispõe nas brinacediras e a mana de 7 anos, deixa-a.

        Pra mim, essa dos Srs. Doutores virem com a história das doenças nos infantários não faz qualquer sentido, a menos q seja uma criança com problemas de saúde, q tenha o sistema imunitário diminuido, e q seja um risco, qualquer pequena doença infantil.
        Claro que ninguem quer ver um filho doente... obvio.
        Mas existem doenças q em criança /bebé não têm qualquer problema (varicelas, escarlatinas, etc etc) e q não apanhando em pequeno, em adulto pode tornar-se grave.
        O nosso sistema imunitário cria defesas em contacto com as viroses e afins, não e mantendo os filhos numa estufa. portanto, admito qualquer explicação para as crianças não irem pra creche, menos essa do apanha td na creche, depois fica doente, bla bla bla.

        Volto a frizar q não sou contra as mamãs a tempo inteiro. Mas como dizia uma mãe, q é mãe a tempo inteiro, pq tb felizmente tem uma vida economicamente estável só com o vencimento do marido... e q o marido trabalha mt e sem horários.

        Eu devo ser como grande parte das mamãs, não me falta (felizmente), mas tb não me sobra. Pelo q o meu vencimento é fundamental para o equilibrio do lar.
        Eu pessoalmente prefiro trabalhar tb, e os meus filhos terem o pai mais presente e a partilhar o máximo da rotina deles, banhos, refeições, brincadeiras, estudos, etc etc. São opções de vida e eu respeito-as.

        jinhos
        Olá,

        Fui eu que disse que o meu marido trabalha muitas horas e sem horários. Não sei se não disse ou se me expliquei mal mas ele não tem opção, não pode trabalhar menos percebes? Não tem que o fazer para ganhar dinheiro suficiente para nós. Mesmo que eu trabalhasse fora de casa, ele ia continuar com a mesma vida louca. A única diferença seria que o meu filho também ia estar menos tempo comigo. Se por eu trabalhar pudessemos ter uma vida a 3 melhor, mais tempo do pai para o filho, mais tempo para a nossa vida familiar, nem duvides que ia trabalhar já. Assim temos a hipótese de aproveitar todas as brechas que ele tem a 3, normalmente a dias de semana.
        Quanto às doenças, não estou muito de acordo contigo. Falo pela minha própria experiência e da minha irmã. Tanto eu como ela ficamos em casa até aos 3 anos. Assim que fomos para o colégio apanhamos logo varicela, rubéola, sarampo, constipações ( a minha irmã até teve um princípio de pneumonia), etc... Também por este motivo sempre me pareceu que o meu filho tinha tempo de apanhar na infância essas doenças, muito piores na idade adulta sem duvida, se ficasse em casa até aos 3.

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        • Inserido Inicialmente por trcosta Ver Mensagem
          Olá,

          Fui eu que disse que o meu marido trabalha muitas horas e sem horários. Não sei se não disse ou se me expliquei mal mas ele não tem opção, não pode trabalhar menos percebes? Não tem que o fazer para ganhar dinheiro suficiente para nós. Mesmo que eu trabalhasse fora de casa, ele ia continuar com a mesma vida louca. A única diferença seria que o meu filho também ia estar menos tempo comigo. Se por eu trabalhar pudessemos ter uma vida a 3 melhor, mais tempo do pai para o filho, mais tempo para a nossa vida familiar, nem duvides que ia trabalhar já. Assim temos a hipótese de aproveitar todas as brechas que ele tem a 3, normalmente a dias de semana.
          Quanto às doenças, não estou muito de acordo contigo. Falo pela minha própria experiência e da minha irmã. Tanto eu como ela ficamos em casa até aos 3 anos. Assim que fomos para o colégio apanhamos logo varicela, rubéola, sarampo, constipações ( a minha irmã até teve um princípio de pneumonia), etc... Também por este motivo sempre me pareceu que o meu filho tinha tempo de apanhar na infância essas doenças, muito piores na idade adulta sem duvida, se ficasse em casa até aos 3.
          trcosta,

          se leste bem, uma das coisas q eu disse, foi q são opções de vida e eu respeito-as. Eu falei da minha experiência pessoal.

          Relativamente às doenças q se apanham no infantário / creche/berçário. Estava-me a referir ao q alguns médicos dizem... e isto no seguimento do q uma mãe disse, E tb salvaguardei, a dizer q nenhum pai/mãe quer o seu filho doente. E q esse argumento de ficar em casa para os filhos não estarem doentes, pra mim não é válido... pode sê-lo para alguns pediatras e pais.

          Não disse q era o teu caso.

          Eu pessoalmente como já tinha dito, ficar 24/24h em casa julgo q não conseguia. Se calhar se tivesse familiares perto, mas mesmo assim, acho q começava a trepar paredes. Respeito mt as mães q estão 24 sobre 24h com os filhos. Eu tb sou mãe 24h apesar de durante 10h não poder estar com eles. Mas confesso q gostava de ter um part-time, poderia ter mais tempo para os filhos, trabalhava na mesma, q é coisa q eu gosto e tinha a minha independencia económica.

          Não é viável de momento os €€ obrigam-me a trab. a full-time.
          Agora estou de Licença, mas a partir de Maio terei o trabalho no emprego, o trabalho de casa (ñ tenho empregada) e tenho 3 lindos filhos pros mimos e tb para "me darem cabo da carola" lol.
          Tripla-Mamã

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          • Inserido Inicialmente por Tripla-Mamã Ver Mensagem
            trcosta,

            se leste bem, uma das coisas q eu disse, foi q são opções de vida e eu respeito-as. Eu falei da minha experiência pessoal.

            Relativamente às doenças q se apanham no infantário / creche/berçário. Estava-me a referir ao q alguns médicos dizem... e isto no seguimento do q uma mãe disse, E tb salvaguardei, a dizer q nenhum pai/mãe quer o seu filho doente. E q esse argumento de ficar em casa para os filhos não estarem doentes, pra mim não é válido... pode sê-lo para alguns pediatras e pais.

            Não disse q era o teu caso.

            Eu pessoalmente como já tinha dito, ficar 24/24h em casa julgo q não conseguia. Se calhar se tivesse familiares perto, mas mesmo assim, acho q começava a trepar paredes. Respeito mt as mães q estão 24 sobre 24h com os filhos. Eu tb sou mãe 24h apesar de durante 10h não poder estar com eles. Mas confesso q gostava de ter um part-time, poderia ter mais tempo para os filhos, trabalhava na mesma, q é coisa q eu gosto e tinha a minha independencia económica.

            Não é viável de momento os €€ obrigam-me a trab. a full-time.
            Agora estou de Licença, mas a partir de Maio terei o trabalho no emprego, o trabalho de casa (ñ tenho empregada) e tenho 3 lindos filhos pros mimos e tb para "me darem cabo da carola" lol.
            Sim, eu percebi muito bem o que estavas a dizer. Mas no meu caso não são opções, era o que eu estava a dizer. É o que tem que ser. Tu dizias que preferias trabalhar também e os teus filhos terem o pai mais presente e a partilhar o máximo da rotina deles, etc.. Era isto que eu estava a dizer que aqui nunca ia ser assim. Mesmo que eu trabalhasse o meu marido não tem hipóteses de ter outros horários, de reduzir as horas de trabalho ou de ter fins-de-semana livres constantemente. Percebes? No nosso caso isso não pode acontecer pela profissão dele, independentemente de eu trabalhar ou não.

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            • Ola!

              ora o meu filho ainda nao tem 3 anos ... Se considerarem que correr atras dos outros putos a rugir e a gritar "Bruno eão " (leão) é brincar com en tao ha muuito tempo que ele brinca com os colegas O problema é que nem todos os colegas gostam da brincadeira. Ha uns que alinham e temos uma especie que jogo do apanha entre animais imaginarios e outros que se assustam.

              Eu nao tenho duvida nenhuma que a partir dos 2 anos ou por ai eles ganham em estar na creche. Interagir com pessoas diferentes, experimentar outras actividade, correr e saltar com outros miudos, ter amigos e inimigos,... Tambem nao tenho duvidas que até ao ano, ou melhor até a aquisiçao da marcha, havera poucas ou nenhumas vantagens em estar na creche. Como nao tive alternativa pois la foi bem mais cedo, mas realmente nao acho bom.

              Beijinhos
              rute

              O meu parto de 14 dias
              Bebes e Mamas marcianas de 2008
              Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
              CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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              • trcosta, como eu te entendo!! Aqui, o meu marido também não tem horários, nem fins-de-semana, nem feriados, nem férias. E não, não é opção, a vida é assim. Ele é trabalhador independente, empresário agrícola, por isso o trabalho é 365 dias/ano. Também ele tem a vantagem de poder estar em casa um dia a meio da semana ou de fazer os seus próprios horários mas já se sabe que ele não estando no terreno, os trabalhadores descansam à sombra da bananeira e o trabalho não rende.

                Neste caso, a opção veio da minha parte e eu deixei de ser professora pra ficar em casa. Como estava em QZP longe (300Km), apesar da decisão ser difícil, optei por vir embora a meio do ano letivo. Foi a melhor decisão que tomei, tenho tempo pra acompanhar o meu filho que só está na escola das 9h às 12h e das 14h às 16h, por isso é um sortudo! E assim tive a minha princesa, se tivesse a dar aulas, nunca teria tido outro filho...

                Eu sou mãe a tempo inteiro e também trabalhadora a tempo inteiro, pois passei a gerir a empresa do meu marido e assim ele está mais no terreno. Confesso que não é fácil pois a pequenita está muito presa a mim e não se quer com ninguém. Há dias que quase me leva ao desespero, quero trabalhar e não consigo com ela.

                No fundo sou uma sortuda, além de poder ter a pequena comigo, também o meu filho é beneficiado. Confesso que me faz muita confusão miúdos com 4 anos(como alguns coleguinhas dele) estarem na escola das 8h às 18h!

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                • Rute,

                  Brincar com outras crianças é brincar como tu disseste ao faz de conta. Com pouquíssimo mais de 1 ano, os meninos da creche da minha filha, por exemplo, brincavam uns com os outros imitando os grandes: Lavavam o cabelo dos outros, serviam cafés uns aos outros, etc. tomavam a iniciativa de dançarem em roda de mãos dadas,etc.
                  Não acho que seja necessário para o desenvolvimento da criança ir para a creche antes do 1º ano, mas também não acho prejudicial. O essencial é a criança sentir-se segura e amada.

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                  • Posso fazer uma pequena provocação? Mães a tempo inteiro, somos todas (ou quase todas!).

                    Eu costumo usar as expressões "mães que trabalham fora de casa" e "mães que não trabalham fora de casa", porque me parecem melhor definições: eu trabalho fora de casa, mas não deixo de ser mãe nas horas que estou no trabalho e uma mãe que está em casa também trabalha, por isso, não faz sentido chamar apenas as outras de mães trabalhadoras.

                    Neste momento, estou de licença de maternidade (150 dias). Após o nascimento da minha filha mais velha, fiquei apenas 120 dias e desta vez decidi de forma diferente, não só para poder ficar mais tempo com o bebé, mas também com a minha filha (que ainda está em casa com uma empregada). E confesso que, às vezes, fico louca e preciso de fugir um bocadinho para respirar fundo.

                    Para mim, ficar em casa com eles implicaria necessariamente ter ajuda a tempo inteiro, tanto para tratar da casa, como para me permitir "fugir" às vezes. Só que se eu ficasse em casa, isso não seria possível financeiramente.

                    Além disso, gosto do meu trabalho. Gostava mais quando não tinha filhos, é verdade, mas continuo a gostar e sinto necessidade do reconhecimento que recebo quando trabalho.

                    Mas sei que objectivamente esta escolha (trabalhar fora de casa) é feita em detrimento dos meus filhos. Eles, se o soubessem verbalizar, diriam, com toda a certeza, que preferiam ter uma vida menos desafogada e ter a mãe em casa.

                    Concordo que, infelizmente, as mães que não trabalham fora de casa não são reconhecidas. Mas também acho que não basta estar em casa com os filhos para receber esse reconhecimento automaticamente (tal como não basta aparecer no local de trabalho e estar lá a olhar para as paredes), é preciso que essa escolha seja exercida de forma consciente.




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                    • Inserido Inicialmente por tanya Ver Mensagem
                      trcosta, como eu te entendo!! Aqui, o meu marido também não tem horários, nem fins-de-semana, nem feriados, nem férias. E não, não é opção, a vida é assim. Ele é trabalhador independente, empresário agrícola, por isso o trabalho é 365 dias/ano. Também ele tem a vantagem de poder estar em casa um dia a meio da semana ou de fazer os seus próprios horários mas já se sabe que ele não estando no terreno, os trabalhadores descansam à sombra da bananeira e o trabalho não rende.

                      Neste caso, a opção veio da minha parte e eu deixei de ser professora pra ficar em casa. Como estava em QZP longe (300Km), apesar da decisão ser difícil, optei por vir embora a meio do ano letivo. Foi a melhor decisão que tomei, tenho tempo pra acompanhar o meu filho que só está na escola das 9h às 12h e das 14h às 16h, por isso é um sortudo! E assim tive a minha princesa, se tivesse a dar aulas, nunca teria tido outro filho...

                      Eu sou mãe a tempo inteiro e também trabalhadora a tempo inteiro, pois passei a gerir a empresa do meu marido e assim ele está mais no terreno. Confesso que não é fácil pois a pequenita está muito presa a mim e não se quer com ninguém. Há dias que quase me leva ao desespero, quero trabalhar e não consigo com ela.

                      No fundo sou uma sortuda, além de poder ter a pequena comigo, também o meu filho é beneficiado. Confesso que me faz muita confusão miúdos com 4 anos(como alguns coleguinhas dele) estarem na escola das 8h às 18h!
                      Pois, percebo perfeitamente. O meu filho também vai para o colégio no próximo ano lectivo mas não vai ficar lá tantas horas. Não vou pagar prolongamentos nem nada disso. Quanto à tua filha, não te preocupes. À medida que ela for crescendo isso melhora. O meu filho também era assim e agora (28 meses) já é completamente diferente.
                      Beijinhos

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                      • Bom dia,
                        Concordo com tudo o que a Mãeaos30 disse também 'sinto necessidade do reconhecimento que recebo quando trabalho' mas também gostava mais de trabalhar antes de ser mãe. Tenho 2 filhos de 3 e 1 ano que infelizmente 1 ou 2 dias por semana chegam à escola às 8.30 e ficam lá até quase às 19, nos restantes dias isso não acontece porque a minha empregada está em casa e os recebe às 17.30.
                        Respeito muito quem opta por ficar em casa com os filhos e não acho que trabalhe menos, mas confesso que dentro da minha maneira de pensar nunca funcionaria e e deixo aqui alguns pontos que podem ser polémicos, mas são os meus:
                        Estudei vários anos - curso, pós-graduações, especializações - um investimento que os meus pais e eu fizemos e pretendo rentabilizar;
                        Não pretendo depender financeiramente de ninguém, por melhor que seja o meu casamento;
                        Se um dia alguma coisa correr mal no meu casamento e tiver que voltar ao mercado de trabalho ele fica bem e para mim os anos perdidos profissionalmente são irrecuperáveis no nosso País (em certos países talvez não, mas aqui perdemos valor e somos vistas como pessoas pouco disponíveis, que a qualquer problema com os filhos faltamos) e
                        Por fim, talvez a mais polémica porque acho que é o melhor exemplo de independência e respeito por mim que posso dar aos meus filho.

                        Não pretendo dizer que quem fica em casa não se respeita, mas eu, devido aos pontos anteriores, não me respeitaria tanto e mais tarde ou mais cedo os meus filhos iam sentir isso.

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                        • Inserido Inicialmente por AlimG Ver Mensagem
                          Bom dia,
                          Concordo com tudo o que a Mãeaos30 disse também 'sinto necessidade do reconhecimento que recebo quando trabalho' mas também gostava mais de trabalhar antes de ser mãe. Tenho 2 filhos de 3 e 1 ano que infelizmente 1 ou 2 dias por semana chegam à escola às 8.30 e ficam lá até quase às 19, nos restantes dias isso não acontece porque a minha empregada está em casa e os recebe às 17.30.
                          Respeito muito quem opta por ficar em casa com os filhos e não acho que trabalhe menos, mas confesso que dentro da minha maneira de pensar nunca funcionaria e e deixo aqui alguns pontos que podem ser polémicos, mas são os meus:
                          Estudei vários anos - curso, pós-graduações, especializações - um investimento que os meus pais e eu fizemos e pretendo rentabilizar; percebo o que dizes. eu tenho 2 licenciaturas, um mestrado e fui aceite em doutoramento, embora tenha decidido não o começar. Custou-me um bocado virar a cara a tantos anos de estudo, de investimento na minha formação para a parar. Na altura em que recusei o doutoramento estava grávida de 7 semanas. Agora já não penso assim
                          Não pretendo depender financeiramente de ninguém, por melhor que seja o meu casamento; aqui concordo completamente contigo. depender financeiramente do marido deve ser muito mau e pouco saudável. felizmente, no meu caso, tenho algus bens de onde retiro rendimentos mensais fixos
                          Se um dia alguma coisa correr mal no meu casamento e tiver que voltar ao mercado de trabalho ele fica bem e para mim os anos perdidos profissionalmente são irrecuperáveis no nosso País (em certos países talvez não, mas aqui perdemos valor e somos vistas como pessoas pouco disponíveis, que a qualquer problema com os filhos faltamos) este ponto é o único que me aflige um pouco (ok, muito raramente LOL) porque de facto não estando a trabalhar não acumulo experiência profissional. não percebo o que queres dizer com perder valor....e
                          Por fim, talvez a mais polémica porque acho que é o melhor exemplo de independência e respeito por mim que posso dar aos meus filho.

                          Não pretendo dizer que quem fica em casa não se respeita, mas eu, devido aos pontos anteriores, não me respeitaria tanto e mais tarde ou mais cedo os meus filhos iam sentir isso. aqui de facto não concordo nem um pouco. eu sou completamente independente, completamente válida e com o aumentar da idade dos meus filhos a tendência será estar cada vez menos tempo em casa. Nem vejo porque os teus filhos te iam respeitar menos por estares em casa... Eu adorava ter tido a minha mãe disponível em muitas situações na minha vida. E sim, era miuda e pensava nisso.
                          Respondi à maior parte das coisas em cima. Não sei em que ponto te ias sentir menos respeitada mas isso lá está, cada um vive consigo e com as suas ideias. Não estou nada de acordo, não é de todo a minha postura mas lá está... cada opinião vale o que vale.
                          Mais importante do que todo o resto parece-me que cada uma de nós tem que encontrar o seu equilíbrio e as condições que funcionam na sua realidade. O que é verdade na minha casa não o será com toda a certeza nas outras mas não é isso que o torna menos válido.
                          Eu antes de ter o meu filho gostava de trabalhar, claro. Até porque na altura não ficava a fazer nada em casa (LOL) e todo o resto da minha vida podia ser tratado em buracos. Antes também jantava fora todos os dias, fazia férias no estrangeiro duas vezes por ano, etc... No meu caso a mudança do paradigma foi total. E por acaso, também no trabalho. Quanto ao futuro, logo se verá!
                          Ultima edição por trcosta; 24-01-2011, 12:00.

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                          • Olá,
                            não vou conseguir responder a alguns posts como gostaria mas vou tentar fazer uma sintese.
                            Acho que existem no geral algumas ideias que apresentaram aqui que não correspondem à realidade (à minha e à de muitas outras mães q têm os filhos em casa) .

                            Tb não acho que as mães que trabalham fora de casa sejam menos mães que as q trabalham ok ?! Acho que não é isso que se põe aqui em questão ...
                            Realmente somos todas mães a tempo inteiro, se calhar é melhor dizermos as mães q trabalham em casa e as q trabalham fora ...

                            Qd falo em apoios às mães q ficam em casa, reparem, qd as crianças ficam em casa durante a semana normal de trabalho, faz-se mais refeições, limpa-se mais e brinca-se mais, ensina-se mais, arruma-se mais, que as mães q deixam os filhos no infantário/creche etc . E por isso gasta-se mais luz, mais gás, mais comida, etc. E fazemos mais em comparação com as mães q trabalham fora de casa, porque quem faz isso pelos seus filhos são as auxiliares e educadoras do infantário/creche etc .

                            Acho q tb é preciso perceber que as mães q ficam com os filhos em casa, não significa passar o dia todo em casa, imagino q isso seria mau tanto para as mães como para as crianças !
                            Comparando, devem existir milhões de pessoas com trabalhos entre 4 paredes, 8 horas por dia, q mal vêm a luz do sol e que se sentem deprimidas com isso e q se pudessem mudavam na hora !
                            Às vezes é dificil ficar em casa e tem mesmo q ser, a minha mais velha está com otites desde o dia 5 deste mês e foi aconselhada pelo médico a ficar em casa durante uns dias... isto sim é dificil para todos, pq apesar de doente a miuda tem energia para dar e vender e não quer estar em casa "trancada", nem ela nem eu !
                            Faço esta comparação com aqueles empregos onde muita gente está, a aturar maus patrões, trabalhos pesados ou com os quais se sente completamente desmotivado, porque ganha mal, por mil e uma razões. Comparo com a minha situação e ainda assim me sinto sortuda, pq apesar de estar "trancada" em casa, estou a "aturar" birras das minhas filhas que eu adoro e porque gosto do trabalho que dá ser mãe/educadora em horas diurnas !
                            E pronto, como tb preciso de desanuviar, vim aqui, ou vou telefonar a alguém q me ature ! E detesto, detesto mesmo, o trabalho da casa, atenção! Faz-se ...

                            Evian, acho q foste tu que disseste q ainda hoje muitas pessoas consideram que os infantários ou creches são depósitos de crianças, um mal necessário ...
                            E isso deve-se infelizmente a tantos e tantos lugares onde isso se sente, porque se sente o frete das pessoas em estar a aturar crianças e se sente que a mãe/pai só o deixa ali porque não tem alternativa.

                            Quantas mães oiço dizer que preferiam não colocar os filhos nos infantários aos 4/5 meses, que com 1 ou 2 ou 3 anos deles, preferiam ter um part-time para conseguirem ter tempo para brincar com os seus filhos durante a semana !

                            A realidade é que não é só o estado que devia apoiar mais a natalidade mas sim todos nós, enquanto cidadãos, enquanto empregados e enquanto patrões. A opção de deixar os filhos em part-time nos infantários praticamente não existe, as escolas públicas a partir dos 3 anos só existem na teoria do Sócrates !
                            Os patrões pagam o minimo, com as condições minimas (regra geral ok) , o trabalhador passa as 8 horas do trabalho sem render essas 8 horas, ora pq perde 3 horas em transportes, ora pq queria ter mais tempo para fazer desporto, ora pq queria ter mais tempo para socializar, ora pq queria ter mais tempo para passar com a familia, etc !
                            Qd os patrões aceitarem que o ser humano que trabalha para eles, precisa disto tudo além do trabalho, talvez comecem a olhar menos para o topo de gama que querem ganhar à custa dos outros e comecem a perceber que a produtividade cresce com o aumento da felicidade dos seus trabalhadores, com menos horas de trabalho e um salário mais justo. Talvez assim comecem a perceber que os negócios tb dão lucro assim e que um empregado feliz, em vez de andar no FB ou outros que tais à hora do trabalho, continua a gerar riqueza para a empresa!
                            Mas infelizmente uma mãe não pode dizer que tem q ir buscar o filho doente que lhe fazem logo cara feia, seja o patrão seja os colegas!
                            Tb os colegas que não são pais muitas vezes julgam que é desculpa para não trabalhar!
                            Quem é pai sabe que folgas para dormir só as tem, qd deixa os miudos nos avós ! Pronto isso ou tem um filho muito anjinho

                            As mesmas coisas se passam com os impostos ... qts mães arranjariam um trabalho em casa por uns tempos, se lhes dessem a escolher ? Muitas não o fazem por causa dos impostos altissimos q um trabalhador independente paga e muitas das que fazem recorrem à economia paralela !
                            Se os impostos fossem mais aliciantes, não gostaríamos nós de estar a trabalhar algumas horas por dia e a ajudar a economia, não fugindo aos impostos ?!

                            A mudança de mentalidade tem q vir de todos nós ...
                            A opção de estar em casa a acompanhar os filhos devia existir, neste momento ela não passa do papel ... quem quer trabalhar fora de casa acho muto bem, quem quer fazer o papel de educar em casa tb acho muito bem.
                            Que os miudos tenham à disposição infantário a meio tempo ou q se pague à hora por um preço justo ( como conheço um caso noutro país ) tb acho muito bem, eles precisam disso e as mães agradecem !

                            O que não é justo é não termos opções, que é o q acontece neste momento e falta de apoio.
                            O que não compreendo é sermos mal vistas (e mais uma vez, não termos apoio) por termos este tipo de vida (independentemente se foi ou não imposta) , qd estamos a fazer aquilo que os pais pagam a outras pessoas para fazerem por eles!
                            Nos infantários, cozinham, limpam e brincam com os filhos, tal como nós mães q trabalhamos em casa, o trabalho é o mesmo, o sitio é q é diferente!

                            E agora vou-me q já estou a escrever isto à séculos, já interrompi mil vezes o raciocinio e tenho as crias a chamar!
                            Felizmente fiz copy/paste senão já tinha ido td ao ar!

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                            • Qt ao respeito por mim própria, acho que isso vem de dentro de cada um/uma. No meu caso não sinto isso nem um pouco

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                              • trcosta, entendo que não estejas de acordo, até porque tomaste uma decisão e vives feliz com ela. O que eu quero dizer é que eu não conseguia viver feliz com essa decisão e não sendo feliz com esse tipo de decisão não me respeitaria e os meus filhos iam sentir.

                                Obviamente que eles precisam mais de mim e do pai do que o que têm, ainda são muito pequeninos e durante os próximos anos (que ainda são muitos) nós deviamos estar muito mais com eles do que aquilo que conseguimos, mas infelizmente neste caso não há meio caminho, ou trabalho fora ou não trabalho fora e a segunda não é opção para mim, conforme já disse. Tentamos compensar aos fins-de-semana e no fundo esperamos que chegue para eles serem muito felizes, mas só o futuro o dirá.

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