RE: Bebes e Mamas marcianas de 2008
Acredito minha querida que deve ter sido muito mau! Nem sei que sentiria se visse o rodrigo assim! Mas ainda bem que esta tudo bem e que nao passou de um susto!
Ja sabes que gosto muito de ti e podes sempre contar comigo!
beijinhos
Inserido Inicialmente por mclaudia
Bom dia,
Há algum tempo que não vos escrevo e agora venho até aqui partilhar informação útil. Apanhei o maior susto da minha vida com a minha filha mais velha, que tem três anos e três meses... Teve uma convulsão febril, algo que é inconsequente, mas que me assustou muito porque nunca tinha tido antes... Explicaram-me no hospital que, até aos quatro anos, é normal que apareçam, mesmo em crianças que já tenham tido febres altas sem convulsões. Conto-vos como foi:
Terça-feira ligaram-me do infantário, à hora de almoço, para me dizerem que a Matilde estava com 39 de febre, tinha vomitado e estava muito murchita. Deram-lhe benuron e eu voei para a escola para a ir buscar. Fomos as duas para casa... Quis beber leite, dormiu um bom soninho e quando acordou viu um bocadinho de televisão. Consegui marcar uma consulta para as 19 horas e eram 17.30 quando lhe cozi maçã. Vi-lhe a temperatura, estava com 38,4, faltava meia hora para tomar nova dose de benuron. Estava a acabar de lhe dar a maçã quando me apercebi que estava a acontecer alguma coisa.
Revirou os olhos, começou a mastigar a língua, pareceu-me que estava a deixar de respirar e torceu o pescoço para um dos lados. Não me respondeu, nem pareceu estar a ouvir-me... Liguei para o 112, aflita, não fazia ideia do que estava a acontecer... Não atenderam, por isso liguei para a Saúde 24 que encaminhou a chamada para o 112. Descrevi o que se estava a passar, disseram-me para ver a febre (tinha 39,1), para lhe dar um benuron supositório e para a estimular até que chegasse a ajuda.
Coloquei um CD e estive a dançar com ela até ao pai chegar. Aflita, apesar de fisicamente parecer normal ela pura e simplesmente não me respondia, não falava, não percebia o que eu dizia...
E tantas coisas que li sobre convulsões... Nunca pensei que fosse uma, não com ela que nunca tinha tido nada. Foram os piores momentos da minha vida! Agora que sei, estou mais tranquila e se voltar a acontecer também sei que não vou ficar tão aflita. Deram-me uma medicação para fazer em SOS e uma data de informações sobre o que fazer se voltar a acontecer: deitá-la numa superfície confortável, de lado, e esperar que passe (duram entre dois a três minutos). Não se deve tentar por nada na boca durante a crise... Ah, e nunca mais vou deixar que a febre suba, vou passar a intercalar sempre o benuron com o brufen caso não baixe logo!
Passei o resto da semana com ela em casa, sem vontade de a deixar sair debaixo da minha asa. Afinal, o que teve foi uma virose (fizeram análises no hospital), só teve febre na noite a seguir e depois teve diarreia. Está óptima, feliz como sempre e com uns óculos novos que a fazem ainda mais gira (descobrimos que tem astigmatismo - herdado da mãe).
Se precisarem de mais esclarecimentos ou se tiverem dúvidas, digam-me. Eles não sentem nada do que se passa, dizem, mas para quem vê é muito, muito mau.
Agora está tudo bem!!!! Felizmente!
Beijinhos,
Cláudia
Há algum tempo que não vos escrevo e agora venho até aqui partilhar informação útil. Apanhei o maior susto da minha vida com a minha filha mais velha, que tem três anos e três meses... Teve uma convulsão febril, algo que é inconsequente, mas que me assustou muito porque nunca tinha tido antes... Explicaram-me no hospital que, até aos quatro anos, é normal que apareçam, mesmo em crianças que já tenham tido febres altas sem convulsões. Conto-vos como foi:
Terça-feira ligaram-me do infantário, à hora de almoço, para me dizerem que a Matilde estava com 39 de febre, tinha vomitado e estava muito murchita. Deram-lhe benuron e eu voei para a escola para a ir buscar. Fomos as duas para casa... Quis beber leite, dormiu um bom soninho e quando acordou viu um bocadinho de televisão. Consegui marcar uma consulta para as 19 horas e eram 17.30 quando lhe cozi maçã. Vi-lhe a temperatura, estava com 38,4, faltava meia hora para tomar nova dose de benuron. Estava a acabar de lhe dar a maçã quando me apercebi que estava a acontecer alguma coisa.
Revirou os olhos, começou a mastigar a língua, pareceu-me que estava a deixar de respirar e torceu o pescoço para um dos lados. Não me respondeu, nem pareceu estar a ouvir-me... Liguei para o 112, aflita, não fazia ideia do que estava a acontecer... Não atenderam, por isso liguei para a Saúde 24 que encaminhou a chamada para o 112. Descrevi o que se estava a passar, disseram-me para ver a febre (tinha 39,1), para lhe dar um benuron supositório e para a estimular até que chegasse a ajuda.
Coloquei um CD e estive a dançar com ela até ao pai chegar. Aflita, apesar de fisicamente parecer normal ela pura e simplesmente não me respondia, não falava, não percebia o que eu dizia...
E tantas coisas que li sobre convulsões... Nunca pensei que fosse uma, não com ela que nunca tinha tido nada. Foram os piores momentos da minha vida! Agora que sei, estou mais tranquila e se voltar a acontecer também sei que não vou ficar tão aflita. Deram-me uma medicação para fazer em SOS e uma data de informações sobre o que fazer se voltar a acontecer: deitá-la numa superfície confortável, de lado, e esperar que passe (duram entre dois a três minutos). Não se deve tentar por nada na boca durante a crise... Ah, e nunca mais vou deixar que a febre suba, vou passar a intercalar sempre o benuron com o brufen caso não baixe logo!
Passei o resto da semana com ela em casa, sem vontade de a deixar sair debaixo da minha asa. Afinal, o que teve foi uma virose (fizeram análises no hospital), só teve febre na noite a seguir e depois teve diarreia. Está óptima, feliz como sempre e com uns óculos novos que a fazem ainda mais gira (descobrimos que tem astigmatismo - herdado da mãe).
Se precisarem de mais esclarecimentos ou se tiverem dúvidas, digam-me. Eles não sentem nada do que se passa, dizem, mas para quem vê é muito, muito mau.
Agora está tudo bem!!!! Felizmente!
Beijinhos,
Cláudia
Ja sabes que gosto muito de ti e podes sempre contar comigo!
beijinhos
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