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Coimbra - Creches têm mais de 700 crianças em lista de espera

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  • Coimbra - Creches têm mais de 700 crianças em lista de espera

    Diário de Coimbra de 26.01.09 - Coimbra

    Creches têm mais de 700 crianças em lista de espera

    Algumas das creches do concelho de Coimbra dão resposta a um número de utentes superior aos acordos celebrados com a Segurança Social. No que toca à Rede Solidária estão inscritos nas entidades mais 200 crianças do que o protocolado, que está fixado em 1023.
    Esta é apenas uma das conclusões do estudo-diagnóstico desenvolvido pela Rede Social de Coimbra, concluído em Dezembro passado, traçando um cenário generalizado de uma valência que ainda não chegou a 13 das 31 freguesias do concelho.
    É sabido que a taxa de cobertura de creches no concelho de Coimbra ronda os 31%, estando identificadas 40 entidades – rede solidária e lucrativa -, 80% delas ligadas a instituições particulares de solidariedade social.
    Ameal, Antuzede, Arzila, Botão, Brasfemes, Ceira, Lamarosa, Santa Clara, S. João do Campo, S. Martinho de Árvore, Taveiro, Torre de Vilela e Vil de Matos são as freguesias onde os pais não dispõem, por enquanto, de qualquer equipamento onde deixar os filhos até aos três anos. Tudo somado, representam mais de mil crianças sem a valência à disposição.
    Até à conclusão dos trabalhos, existiam no concelho de Coimbra 4917 crianças com idades compreendidas entre os zero e os três anos. A esmagadora maio-ria reside na freguesia de Santo António dos Olivais, surgindo em segundo lugar Eiras, sendo que S. Bartolomeu e Vil de Matos são as freguesias onde existem menos bebés. Das 4917
    crianças, 1455 encontram-se inscritas em creches, todavia, a capacidade da valência não está totalmente esgotada, uma vez que estão contabilizados 1542 lugares.
    Talvez por ter um reduzido número de bebés entre os zero e os três anos, 18, S. Bartolomeu é das poucas freguesias onde a taxa de cobertura ultrapassa os 100%, o que acontece também na Almedina e Sé Nova, esta última no topo das freguesias com maior oferta de creches, seis (quatro IPSS e duas lucrativas).
    Seis é também o número de creches de Santo António dos Olivais, que apresenta uma taxa de cobertura de apenas 17%. Dos 1231 bebés residentes, 194 estão inscritos em creches.
    O estudo revela também que 77,5% das entidades apresenta lista de espera, sendo a Casa da Criança Maria Granado aquela com um número mais significativo de bebés à espera de vez, 132, seguido do Centro Infantil de Coimbra, com 100. No total, as listas de espera apresentam 706 crianças.

    Programas aumentam cobertura em 5%
    Estão em marchas vários programas de expansão da valência, que no final vai representar um acréscimo de 5% relativamente à taxa de cobertura actual. No que toca ao Programa Operacional, Emprego, Formação e Desenvolvimento Social (POEFDS), estão aprovados projectos para criação de um total de 80 vagas a distribuir pela Obra Promoção Social do Distrito de Coimbra – 35 -, Previdência Portuguesa – 32 -, e Centro de Apoio Social de Souselas – 13. Todavia, a esmagadora maioria das vagas previstas – 180 - está apoiada no Programa de Alargamento de Redes e Equipamentos Sociais (PARES).
    De acordo com as candidaturas apresentadas, o Centro Social Nossa d’Alegria e a Associação de Solidariedade Social de S. Paulo de Frades esperam criar, respectivamente, 5 e 30 lugares nas creches, com a instituição de S. Paulo de Frades a apresentar nova candidatura com 31 vagas. A Celium e o Centro Sócio-Cultural Polivalente de S. Martinho apontam para 33 vagas, a Santa Casa da Misericórdia de Coimbra, 48.

    Apenas 7,5% com “bons recursos materiais”
    55% das instituições com a valência de creche oferecem «bom estado interior e exterior». Há uma percentagem de 35% de imóveis em «estado razoável» e de 10% «em bom estado no interior e degradadas no exterior».
    Todavia, em relação aos recursos materiais, os números são menos animadores. Apenas 7,5% das instituições estão bem equipadas, alcançando a classificação de «suficiente» 85% das creches do concelho.
    O estudo constatou também que 57,5% das instituições são proprietárias do espaço que usufruem, enquanto 27,5% têm o arrendamento como solução e 12,5%, a cedência.



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