Olá
Gostava de saber que opinião têm as mamãs quanto aos ensinamentos que uma criança deve ter no período pré-escolar. Não me considero fundamentalista. O meio-termo é quase o meu lema de vida, mas acho que uma criança não deve entrar para o primeiro ano do ensino básico completamente a zero na sua formação. Acho que se souber identificar os números e as letras do alfabeto não lhe fará mal nenhum, ou escrever o seu primeiro nome.
Acontece que estive há dias a falar com dois professores de ensino básico que me criticaram imenso por o meu filho fazer uma página de grafismos por dia, com descanso ao fim de semana. São grafismos de desenhos, números, está agora no livro das vogais, mas ele identifica quase todas as letras do alfabeto. Às vezes faz aquilo em 5 minutos, outras vezes é um castigo, pois distrai-se até com o branco das paredes. Aliás, esta característica dele e a necessidade de alguma disciplina mental foram as razões que me levaram a arranjar-lhe estes livrinhos do pré-escolar.
Como dizia, o que estes professores alegam é que o que ele está agora a fazer em casa é a matéria do primeiro período, 1º ano, até ao natal; que depois ele vai desinteressar-se e esbarrar-se na escola; que ele deve é brincar nesta idade; que os ensinamentos nesta idade são coisas práticas, a compreensão do meio que o rodeia, atravessar uma estrada, identificar o lado direito/ esquerdo, etc etc.
Compreendo tudo isso, e confesso que fiquei surpreendida por os garotos demorarem 3 meses a aprender a contornar uns tracinhos. Quando eu entrei para a escola já escrevia os números até 700 e tal, o meu nome completo, sabia as letras todas, escrevia algumas palavras, fazia contas básicas de somar. Não me senti desinteressada pela escola, mas se calhar era a minha sede de saber que me levou a ganhar um prémio de melhor aluna no 4º ano. O meu piolho é inteligente, mas sem grande pachorra de coisas minunciosas como escrever ou desenhar. Mas não o quero prejudicar. Acham que devia parar com os livros?
BJ
Gostava de saber que opinião têm as mamãs quanto aos ensinamentos que uma criança deve ter no período pré-escolar. Não me considero fundamentalista. O meio-termo é quase o meu lema de vida, mas acho que uma criança não deve entrar para o primeiro ano do ensino básico completamente a zero na sua formação. Acho que se souber identificar os números e as letras do alfabeto não lhe fará mal nenhum, ou escrever o seu primeiro nome.
Acontece que estive há dias a falar com dois professores de ensino básico que me criticaram imenso por o meu filho fazer uma página de grafismos por dia, com descanso ao fim de semana. São grafismos de desenhos, números, está agora no livro das vogais, mas ele identifica quase todas as letras do alfabeto. Às vezes faz aquilo em 5 minutos, outras vezes é um castigo, pois distrai-se até com o branco das paredes. Aliás, esta característica dele e a necessidade de alguma disciplina mental foram as razões que me levaram a arranjar-lhe estes livrinhos do pré-escolar.
Como dizia, o que estes professores alegam é que o que ele está agora a fazer em casa é a matéria do primeiro período, 1º ano, até ao natal; que depois ele vai desinteressar-se e esbarrar-se na escola; que ele deve é brincar nesta idade; que os ensinamentos nesta idade são coisas práticas, a compreensão do meio que o rodeia, atravessar uma estrada, identificar o lado direito/ esquerdo, etc etc.
Compreendo tudo isso, e confesso que fiquei surpreendida por os garotos demorarem 3 meses a aprender a contornar uns tracinhos. Quando eu entrei para a escola já escrevia os números até 700 e tal, o meu nome completo, sabia as letras todas, escrevia algumas palavras, fazia contas básicas de somar. Não me senti desinteressada pela escola, mas se calhar era a minha sede de saber que me levou a ganhar um prémio de melhor aluna no 4º ano. O meu piolho é inteligente, mas sem grande pachorra de coisas minunciosas como escrever ou desenhar. Mas não o quero prejudicar. Acham que devia parar com os livros?
BJ
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