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"Brigas" na creche - alguém tem experiências?

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  • "Brigas" na creche - alguém tem experiências?

    Olá!

    Na 2ª feira, quando fui buscar o meu filhote, chamaram-me porque os meninos mais velhos tinham magoado o mini (tem as marcas de dentes nas orelhas). Segundo as novas regras das IPSS, eles têm de acolher mais crianças, o que significa que ficaram com mais 5 meninos na sala (são 20...). É claro que percebo quando me dizem que não conseguem estar com um olho em todos. Também sei que é natural haverem ferradelas e coisas do género entre os miudos... O meu é dos mais pequeninos (ou melhor, dos mais novinhos), tem 17 meses, mas existem meninos com 22 e 23 meses e nestas idades ás vezes 2 meses são o suficiente para haverem diferenças brutais nos desenvolvimentos. Os mais velhinhos, por serem mais autónomos, acabam por notar que os mais pequeninos (o meu filho e mais 2 amiguinhos) recebem um pouco mais de atenção e, sempre que podem, dão largas á ciumeira. Elas vão tentando "controlar" os piccolos mas não é muito fácil. O meu receio é que o meu filho fique com medo de ir à escolinha... Ainda não tive oportunidade de tentar deixá-lo lá novamente, por causa da bronquiolite, mas se ele ficar a chorar ou ficar com alguma reacção negativa, não sei se vou conseguir deixá-lo lá. Alguma de vocês já passou por isto? Como é que resolveram a situação?

    Beijinhos e obrigada!

  • #2
    Sugar, nunca passei por uma situação preocupante, mas quando a minha filha andava na sala de 1 ano, mais ou menos da idade do teu, um dia chegou a casa com uma dentada na cara que levou cerca de um mês a passar. A minha é de Outubro, por isso também é uma das mais novas na sala. Na escola pediram desculpa. Eu sei que é díficil controlar todos e que às vezes acontecem situações destas.

    No caso da minha filha aconteceu uma vez, não se voltou a repetir. No teu caso, se for um episódio isolado, que é o mais provavel, também não me parece motivo para preocupação. Se voltar a acontecer, então aí deves falar na escola.

    No teu caso eu não ligava, mas ficava atenta. Eles são muito pequeninos ainda não têm maldade, nem definem alvos.

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    • #3
      Inserido Inicialmente por AlimG Ver Mensagem
      Sugar, nunca passei por uma situação preocupante, mas quando a minha filha andava na sala de 1 ano, mais ou menos da idade do teu, um dia chegou a casa com uma dentada na cara que levou cerca de um mês a passar. A minha é de Outubro, por isso também é uma das mais novas na sala. Na escola pediram desculpa. Eu sei que é díficil controlar todos e que às vezes acontecem situações destas.

      No caso da minha filha aconteceu uma vez, não se voltou a repetir. No teu caso, se for um episódio isolado, que é o mais provavel, também não me parece motivo para preocupação. Se voltar a acontecer, então aí deves falar na escola.

      No teu caso eu não ligava, mas ficava atenta. Eles são muito pequeninos ainda não têm maldade, nem definem alvos.
      Eu falei logo no mesmo dia com a Educadora. Aliás, foi ela quem me veio trazer o Dinis e conversámos logo. Ela explicou que têm havido alguns problemas do género com os meninos que morderam o meu filho e os outros meninos mas novos mas com o Dinis foi a 1ª vez que aconteceu. A verdade é que o miúdo gosta de ir á escolinha, na maioria das vezes já nem olha para trás quando o deixo lá ficar e considero isso um bom sinal... E também gosto muito da Educadora e das Auxiliares, o projecto educativo é bom, a creche tem boas condições... E também sei que este tipo de coisas acontece, claro! Acredito que isto seja chato não só para mim mas também para os pais dos meninos que mordem... Espero que não se repita, o meu maior receio é que ele comece a temer ir à escolinha. Apesar de eu saber que os meninos não o fazem por maldade, o meu filhote também é pequenino e pode não entender porque razão lhe mordem, criando algum medo... Enfim, foi a 1ª vez que passei por isto, vamos lá ver se é só medo de uma mãe galinha. XD

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      • #4
        Sugra,

        A Mb quando tinha 12 meses foi alvo de um "ataque" brutal de dentadas na costas. Ficou sem um bocado de carne inclusive... O miúdo que fez isso er aum miúdo que habitualmente fazia brilharetes desses até a a bebes de 4 meses... Falei com elas para saber que atitude tinha sido tomada: se a criança tinha sido castigada, se tinham falado com ela, se tinham falado com os pais...
        Disseram-me que tinha sido castigado mas que não conseguiam fazer muito mais porque bastava uma distração de um segundo que ele fazia logo aquilo... que rastejava à socapa por trás das esperguiçadeiras para morder os bebes de 4, 5 e 6 meses... Disse-lhes então que já deviam ter falado com os pais do menino e delinearem uma estratégio conjunta para que o meninos parasse de fazer aquilo.
        Assim fizeram e as coisas melhoraram significativamente.

        A verdade é que há muitas coisitas dessas entre eles e normalmente as crianças não ganham aversão por isso... mas tb ninguém gosta de ver o filho mordido...

        Já este ano tive outro problema: a MB e uma menina da sala dela tiveram alguns desacatos. A Mb sempre fui muito pacífica. é destravada para abrincadeira mas nunca teve mania de morder, bater,... achei estranho e falei com a educadora. ela disse que a outra menina é hiperativa e que por isso lhe dão algum desconto... ora bem... a minha filha que nunca foi de cenas agora andava à pancadaria com outra porque a outra era hiperativa e elas davam-lhe o desconto... dei na tola da educadora, claro! Pedi para que chamasse os pais da outra menina porque ela não pode andar a abater nos outros meninos. Pedi para que as mantivessem afastadas.
        Os pais falaram com a menina e a menina disse lá na escola o que lhe disseram (lol). Acalmou um pouco. elas mantêm-nas sob controle e afastadas sempre que há crispação e a coisa resolveu-se!

        Fala com elas e mantém-te atenta. A verdade é que o excesso de crianças às vezes tb é uma óptima desculpa. Mais, os pais da crinaça tb têm que ser envolvidos para o bem de todos...


        \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

        \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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        • #5
          Viva,

          Nós passamos por uma situação semelhante quando a minha cachopa mais nova andava na sala dos 2 anos, ela também era dos mais novos, é de 30 de Dezembro! e dos mais pequeninos também e um dos coleguitas mais velhos "engraçou" com a rapariga. Na primeira vez puxou-lhe o chapeu quando estavam no recreio e ela caiu desamparada de frente, chorou que se fartou, sangrou, os dentitos entraram na carne, enfim, foi um episódio para esquecer!!! Ficou uns dias em casa e quando voltou, pouco tempo depois o mesmo menino voltou a empurrá-la e desta vez bateu com o nariz, aí achamos que já era de mais! e a solução passava por mudá-la de escola ou mudá-la de sala, optamos por mudá-la para a sala de 1 ano apesar de a pediatra ser contra, mas mudá-la de escola pareceu-me demasiado violento até porque ela não tinha feito nada de errado e por outro já não conseguia confiar na competência das educadoras da sala dela apesar dela gosta muito de uma delas.

          espero que com o teu rapaz não chegue a esse ponto, a minha cachopa mais velha por exemplo, que frequentou a mesma creche nunca teve problemas destes.


          A felicidade completa

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          • #6
            A minha sobrinha também era das mais novas da creche e também chegou a vir mordida. Nunca ficou com aversão à escola...

            MB princesa, até ficou sem um bobado de carne? Até me arrepiei.

            A minha ainda está protegida nas avós, mas quando ela entrar na escola espero que não seja alvo dessas brincadeiras! Até porque ela é de Outubro e há-de ser das mais pequeninas.

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            • #7
              Eu tenho 2 experiâncias em casa, muito diferentes uma da outra. A minha filha era a mais velha da sala (1 ano) e inicialmente era mordida e arranhada com frequência. Nunca deixou de querer ir a escola por isso, e foi até ao dia que ela começou a defender-se e morder-lhes também.

              O meu filho era o mais novo da sala, e era o que atacava os outros todos. Tanto eu como a educadora, falávamos com ele mas não valia a pena. Um dia cheguei à escola para uma festa e ele tinha arranhado a cara toda a uma menina. A mãe estava muito chateada, e mostrou cara muito feia quando eu lhe fui pedir desculpa. Isto foi durante 2/3 meses, depois foi passando e acabou por começar a apanhar dos outros, inclusivé da menina que ele arranhou um dia também lhe arranhou a cara.

              Isto para te dizer, que é perfeitamente normal umas mordidelas e uns arranhões, hoje ele é "atacado" amanhã começa ele a atacar os outros. Desde que as coisas não sejam exageradas é perfeitamente normal.




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              • #8
                Inserido Inicialmente por Isa R 2 Ver Mensagem
                MB princesa, até ficou sem um bobado de carne? Até me arrepiei.

                A sério! Fiquei fora de mim!
                A miúda andou semanas para sarar aquilo e ficou com marca!
                O miúdo que a mordeu era completamente maluco por morder... mordia os bebes pequeninos e deixava-os a sangrar...


                \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                • #9
                  Inserido Inicialmente por tguia Ver Mensagem
                  Eu tenho 2 experiâncias em casa, muito diferentes uma da outra. A minha filha era a mais velha da sala (1 ano) e inicialmente era mordida e arranhada com frequência. Nunca deixou de querer ir a escola por isso, e foi até ao dia que ela começou a defender-se e morder-lhes também.

                  O meu filho era o mais novo da sala, e era o que atacava os outros todos. Tanto eu como a educadora, falávamos com ele mas não valia a pena. Um dia cheguei à escola para uma festa e ele tinha arranhado a cara toda a uma menina. A mãe estava muito chateada, e mostrou cara muito feia quando eu lhe fui pedir desculpa. Isto foi durante 2/3 meses, depois foi passando e acabou por começar a apanhar dos outros, inclusivé da menina que ele arranhou um dia também lhe arranhou a cara.

                  Isto para te dizer, que é perfeitamente normal umas mordidelas e uns arranhões, hoje ele é "atacado" amanhã começa ele a atacar os outros. Desde que as coisas não sejam exageradas é perfeitamente normal.
                  Normal é! Mas não devemos relaxar sobre o assunt. Afinal tb faz parte da aprendizagem deles e sociabilização resolverem as coisas sem ser assim...
                  Quando ultrapassa o banal deve ser alvo de uma atenção especial!


                  \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                  • #10
                    Olá!

                    Eu tenho 2 realidades totalmente distintas em casa, a mais velha era muito mais timida, muitissimo mais pequena que as outras crianças por isso se havia muita confusão punha.se de lado. Nunca tive problemas com ela de mordidelas mas a educadora falou comigo e houve muito trabalho para fazer com que ela fosse mais confiante.

                    A mais nova não precisa de confiança nenhuma, não se perde, e apesar de ser das mais novas da sala e também das mais pequeninas resolve bem os problemas dela.

                    Só houve uma situação em que ela chegou arranhada 2 vezes na cara na mesma semana, a primeira vez deixei passar e na 2ª vez falei com a educadora. Não quero saber se é num segundo ou em 2, os paizinhos que cortassem as unhas à criança porque era sempre a mesma.
                    Também andaram lá umas mordidelas que elas conseguiram resolver com alguma facilidade

                    Agora dizerem que as crianças não fazem por mal não é verdade, elas têm que ser castigadas quando se portam mal e tem que ser uma tarefa da escola e dos pais. Obviamente que onde há muitas crianças juntas há disputas e guerras mas os problemas têm que ser resolvidos.

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                    • #11
                      Bolas! Por estas coisas é que eu repreendo o meu marido quando ele entra na brincadeira quando ela lhe "morde" (não morde, agarra o dedo dele sem aleijar e ri-se...e ele vai dizendo AIAI e ri-se também).

                      Há uns dias tentei ver se ela tinha um dente novo e ela mordeu-me com força. Ralhei com ela e ficou com uma cara aflita. Ainda hoje fala nisso e faz uma cara sentida, porque percebeu mesmo que me aleijou.

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                      • #12
                        Mas isso são brincadeiras inocentes e ela percebeu que fez mal...


                        \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                        • #13
                          Inserido Inicialmente por ninha77 Ver Mensagem
                          Agora dizerem que as crianças não fazem por mal não é verdade, elas têm que ser castigadas quando se portam mal e tem que ser uma tarefa da escola e dos pais. Obviamente que onde há muitas crianças juntas há disputas e guerras mas os problemas têm que ser resolvidos.
                          Concordo totalmente!


                          \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                          • #14
                            Olá! Obrigada a todas pelas experiências. Tanto quanto sei, existe um método de castigo para os meninos que mordem. Primeiro conversam com eles, na 2ª sentam os putos numa mesinha durante 10 minutos sem poderem brincar, à 3ª ficam no polivalente com uma auxiliar durante 20m. Os pais são avisados do que aconteceu e são instados a tentarem "dobrar" os putos para que não mordam. Se é eficaz, não faço ideia... Sinceramente, eu concordo que os putos já vão tendo uma ideia que fazem asneira. O meu filho olha para mim de uma forma bem característica quando sabe que está a fazer uma coisa que não deve - ir mexer no caixote do lixo na cozinha, por exemplo. Mas claro, são pequeninos e temos de ir educando, não podemos esperar que seja no imediato que se vêm os resultados. Vamos lá ver no que dá... Mais uma vez, obrigada a todas!

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                            • #15
                              Não li as outras respostas, posso estar a repetir, mas fica a minha experiência.
                              O Afonso é o meu primeiro filho. Como todas as mães novatas e bem formadas, não avisadas, eu eduquei o meu filho a não ser violento. Não morder, não bater, não arranhar, não empurrar, etc.
                              A dada altura passou a ser ele o alvo dos amiguinhos... A educadora da altura, acabada de sair da fornada da faculdade e sem tacto nenhum para a vida real do infantário (achava que sabia tudo...), não me apoiou. Eu falei com ela, falei com a avó da criança que mais mordia o meu porque a conheço e trabalha lá também, eu e ela pedimos que os separessem à hora do almoço e de trabalhos, mas ela achava que eles tinham de resolver por si... Outras situações se passaram, mesmo sem ter a vêr com isto, e só quando um dia eu disse ao meu marido para lá ir, para irmos mfalar com a coordenadora é que ela se mancou! Como estava a contrato, pediu para não irmos, falou com o meu marido (eu sou a encarregada de educação, falar com ela cada vez que havia problemas não serviu de nada! quando foi o pai já foi diferente! e só falava para ele!) Pediu por tudo para não irmos à coordenadora e deu um prazo de 15 dias para melhorar a situação.
                              Acabou por os separar, ter mais atenção e ele deixou de ser tão atacado. Infelizmente, nós - inexperientes - não fomos mesmo à coordenadora!! Se fosse hoje, iria na mesma...
                              Serviu de emenda, agora com ela, noutro polo, com estas situações de horários e má educação, já falei.
                              Ainda com ele, apesar de eu passar a dizer que não era o primeiro, mas que se lhe fizessem mal podia responder da mesma moeda, ele raramente o fazia... estava prensada a primeira informação...
                              Com ela, vou dizer já que pode responder se lhe fizerem mal, para evitar ter de intervir...

                              Resumindo, fala com a educadora e não fiques por aí se necessário. Não esperes 500 situações até ires à coordenação...

                              Bjs e boa sorte!
                              carmen


                              Tenho o Afonso e a Inês. Sou feliz.
                              Uma coisa leva à outra, e vice versa!!!

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