Não se pode generalizar e há quem tenha muito valor pelo que lutou sem ajudas para conseguir chegar onde chegou, mas eu estou com o Luis, há muita verdade neste texto, seja ele da autoria de quem for.
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Geração à Rasca - A Nossa Culpa
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Inserido Inicialmente por Mãe Pipoca Ver MensagemNão se pode generalizar e há quem tenha muito valor pelo que lutou sem ajudas para conseguir chegar onde chegou, mas eu estou com o Luis, há muita verdade neste texto, seja ele da autoria de quem for.
E quando lhes pergunto porque é que foram à manifestação do dia 12 e quais são as suas reinvindicações, a resposta é, citando uma colega: "Então, porque quanto mais gente fosse, mais barulho se fazia!"
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Uma pergunta a todas, ou a quem quiser responder
Muitos pais, dos pais da nossa geração, não tinham possibilidades de ajudar os filhos, mas e se tivessem? A XaninhaT foi sincera, disse que não era o caso dela mas que os havia por entre o grupo de colegas, mas que felizmente não era o caso dela. O que eu não percebo é o felizmente, se a família puder ajudar e ao mesmo tempo passar valores, qual é o problema? Eu não digo dar o que não se pode, ou deixar de comer para ajudar o menino ou menina a comprar carro ou casa, mas quem pode, qual é o problema?
Se amanhã vos calhasse o euromilhões, não pensavam logo que isso asseguraria o futuro dos vossos filhos? E mesmo sem euromilhões, se puderem, daqui a 15 ou 20 anos, não vão ajudar um filho?
Eu não compro um gormitti sempre que o meu filho pede, digo-lhe nãos muitas vezes e ele até diz "tá bem" e que pede depois ao Pai Natal :d, precisamente porque acho que não devem ter tudo o que pedem ( e porque o dinheiro não cresce nas árvores lá em casa ), mas ajudar um filho quando ele precisa, oh pá, eu não devo ser normal, mas se a minha mãe me diz que me paga o seguro, eu não tenho o orgulho de dizer, não, muito obrigada.Ultima edição por Mãe Pipoca; 24-03-2011, 16:43.
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Inserido Inicialmente por Flor_de_Lótus Ver MensagemAinda ontem disse a alguém que tenho colegas na faculdade que juram a pés juntos que jamais trabalhariam num hipermercado, que isso não é para gente como eles. E que nunca pensariam em trabalhar em algo que não fosse ligado ao que estão a estudar.
E quando lhes pergunto porque é que foram à manifestação do dia 12 e quais são as suas reinvindicações, a resposta é, citando uma colega: "Então, porque quanto mais gente fosse, mais barulho se fazia!"
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Mãe Pipoca fui das primeiras a admitir que nunca me faltou nada, se quisesse tinha tirado a carta, tirado um curso superior, comprava a roupa que queria sim, etc, etc...
Mas cheguei aos 18 anos e pensei que não queria viver à conta dos meus pais, fui trabalhar e tratar da minha vidinha.
Não sou contra em os pais darem o que os filhos precisam, mas nem 8 nem 80!
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Mãe Pipoca, acho que o problema aqui nem é os jovens terem muito, quem me dera ter e quem me dera um dia poder proporcionar isso aos meus filhos.
Acho que a questão é mesmo os valores que devemos incutir aos miúdos ao mesmo tempo em que lhes damos o Gormitti. Porque eu conheço imensos casos de jovens que não sabem o valor das coisas, que acham que um iPas custar quase 500€ é barato, que não custa nada dar esse dinheiro por ele e que não entendem porque é que os outros não podem ter.
O meu Irmão, felizmente, não tem passado por todas as dificuldades pelas quais eu e as minhas Irmãs passámos, porque além dos meus Pais ele conta também muito com o nosso apoio. Tem praticamente tudo o que vai "querendo", mas sempre em função dos objectivos que nós lhe impomos que ele atinja.
No Natal, por exemplo, juntámo-nos todos e demos-lhe a Nintendo DSi XL, porque ele mereceu devido às excelentes notas que apresentou. Mas nos anos quis um jogo novo e não teve porque a Directora de Turma dele queixou-se do seu comportamento nas aulas quando a minha Mãe lá foi saber as avaliações intercalares.
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É obvio que concordo com parte do que é dito, toda a gente concorda, mas não é normal os pais darem mais do que tiveram?
Já os meus avós fizeram grandes sacrifícios para que os meus pais fossem estudar para Lisboa e tivessem uma vida melhor do que eles. Os meus pais tiveram 2 filhas a estudar fora e nunca me pareceu que fizessem grandes sacrifícios até que a minha irmã, que é mais velha, acabeu o curso e e meu pai deixou logo um segundo emprego que tinha. Quando eu acabei os meu pais começaram a fazer passeios pelo estrangeiro todos os anos. Também abdicaram deles para que nós tivessemos uma melhor formação.
Agora nós fomos educadas a cumprir com a nossa obrigação e a dar valor ao dinheiro.
Existe algum facilitismo à roda desta geração, mas como infelizmente ao contrário das anteriores, dificilmente vão ter uma vida melhor do que os pais, vão acabar por ter de se esforçar e trabalhar bastante. Certamente, daqui a 30 anos vamos falar desta geração como aquela que acabou por dar a volta por cima e tirar o país da crise e os que tiverem 20's na altura é que realmente estão mesmo perdidos.
Já agora eu tenho 36 anos, já não pertenço a esta geração, quando comecei a trabalhar, 1 mês depois de acabar o curso, há 13 anos, ganhava mais do que ganham agora pessoas com 2 ou 3 anos de experiência...
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mãe pipoca,
se notares, eu não critiquei o que os pais dão aos filhos, mas sim as desigualdades do país, q acho q é do q se trata a questão
as pessoas querem ter bons salários...mas fugir aos impostos
viajar, ter mordomias...mas fazer de tudo para ter direito a subsidios de tudo e mais alguma coisa
se os pais podem, pois mt bem, q dêm, roupas de marca, tlm topo de gama, etc, mas q tb cumpram as suas obrigações
ainda me lembro de no secundário (pois não fiz faculdade) ter colegas com casa própria e pais no estrangeiro a terem direito a subsídios q eu filha de trabalhadores a ganharem o salário mínimo e com casa arrendada nunca tive
e mts outras situações q nem vale a pena agora alongar-me
agora, se os pais podem dar do seu trabalho, do euromilhões, está mt bem, mas q ponham os filhinhos em escolas/faculdades privadas e não nas públicas com valores q não correspondem à verdade
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Sónia, concordo contigo. Há muita gente a receber bolsas e etc's por causa dessas jogadas,e concordo que cada vez haja mais fiscalização e cruzamento de dados para evitar situações assim.
Como a questão do escalão mais alto nos infantários, havia de haver sim senhora um escalonamento mais justo de maneira a que um casal que tenha um vencimento de 5,000 pagasse bem mais do que um que tenha vencimento de 1,500, exemplo, e não pagassem os 2 a mesma mensalidade.
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Inserido Inicialmente por Mãe Pipoca Ver MensagemSónia, concordo contigo. Há muita gente a receber bolsas e etc's por causa dessas jogadas,e concordo que cada vez haja mais fiscalização e cruzamento de dados para evitar situações assim.
Como a questão do escalão mais alto nos infantários, havia de haver sim senhora um escalonamento mais justo de maneira a que um casal que tenha um vencimento de 5,000 pagasse bem mais do que um que tenha vencimento de 1,500, exemplo, e não pagassem os 2 a mesma mensalidade.
até eu, se usasse esses métodos, talvez conseguisse algum subsídio ou assim, ou pelo menos pagar menos na creche
mas tb concordo contigo, tomara eu poder dar à minha filha (muito mais neste caso) do q o q tive
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Inserido Inicialmente por sonia ribeiro Ver Mensagemjá agora q comecei a desabafar, só mais uma coisinha
eu acho q eu e aqueles como eu q trabalham, pagam os impostos (todos), declaram tudo, etc não têm culpa nenhuma da situação q o país chegou e não contribuiram para isso!
já sei, vão-me começar a bater
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Inserido Inicialmente por MJ*** Ver MensagemTou contigo.
(fiz login só p te responder)
confesso q isto foi a surpresa do dia :O
tu q "bates" em tanta gente, foste logo concordar comigo logo agora q eu pensava q iam ser só críticas...
pois, mas acalma-te q vamos pagar como os outros...sim, sim
há o valium, o xanax, o prozac...
e eu já estou a precisar, q eu não vejo melhoras no q aí vem, seja ele quem fôr
Thanks!
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