Bom dia Mamãs!
O que vou escrever é controverso por isso quero deixar 3 pontos bem assentes:
1º- Sou mamã de primeirissima viagem. A experiência que tenho com crianças é de criar 2 sobrinhos durante o dia e durante 3 anos e, de tomar conta de crianças (entre os 5 e os 16 anos) em colónias de férias abertas e fechadas durante mais uns quantos anos.
2º- Poder-se-ia dizer que a minha experiência é muita!!! Ou, que a minha experiência é pouca!!! Oh sim!!! Oh não!!!! Naaaa.... acho que não tenho experiência nenhuma em nada nesta vida. Vou tentando dar o meu melhor. Aprendo todos os dias. Aprendo com tudo e com todos. Retiro as lições que a vida me dá. Tento dar o meu melhor.
3º- Em minha casa somos 3. Na minha vida, familiares são uns tantos mais. Entre eles já existem mais 3 descendentes. Eu já não sou a "casula" há 10 anos! Orgulho-me de todos. Amo-os a todos. Mas a minha vida daria pelo meu namorido, sobrinhos pequeninos e, sem hesitar... pelo meu filho que eu tanto Amo.
Dito isto. O nosso dia tem 24 horas. 24 horas cheias de escolhas e decisões. Do mais simples ao mais complicado passamos... 99,9% do dia a fazer decisões?! Atravesso aqui ou ali a estrada?! Faço 1º as compras ou as tarefas da casa?! Respondo a este ou aquele anúncio de trabalho?! (eu estou desempregada e nesta fase é difícil decidir por qual trabalho... já me propuseram ordenados de 8 horas diárias com direito a trabalhar 24horas!).
Quando o assunto "decidir algo" chega a coisas do meu filho, garanto a toda a gente que é a parte mais difícil. Oiço as opiniões em redor. Leio artigos sobre o tema. Penso e penso. Deixo de dormir e penso mais um bocadinho...
É aqui que tenho a certeza que, mais uma vez 99,9%?!, das pessoas também sentem isto. É aqui que corro o risco de ser controversa... Todos nós nos preocupamos e queremos o melhor para os nossos filhos em... 99,9% dos casos...
Agora, (e entrando em arreias ainda mais movediças), será que se estivermos numa sala cheia de papás e mamãs a tentarem decidir o melhor para os seus filhos... será que não expressamos a nossa opinião?! Será que não tentamos fazer com que os nossos companheiros de sala decisão também eles o melhor?! Mesmo que o melhor para mim não seja o melhor para eles?!
Eu pergunto isto porque da última vez que fui à praia eu estava com o meu filho ao colo. O meu marido segurava a máquina fotográfica quando por detrás dele passou uma bola em direcção às ondas... ele parou-a com os pés. Um menino agarrou-a. Ele só viu um menino com os seus 7/8anos. Virou-se novamente para mim e nesse exacto momento a bola rebolou ainda para mais longe e o menino mais velho parou, o irmão mais novo, rápido que nem uma lança, avançou. Este o meu marido não viu porque ao virar-se para mim novamente simplesmente não o viu passar. Já eu vi tudo. Vi a criança de tenra idade a cair e ser apanhada pela onda. Numa fracção de segundos já tinha sida levada. Ninguém à volta. Eu com o meu filho e o meu marido com a máquina (que custou dinheiro e cuja não poderia repor agora se a perdesse). Mesmo assim não hesitámos. Eu dei um grito: "Pedro!!! Agarra-o!!!! Agarra-o!!!" Ainda bem que ele é alto... correu e lançou-lhe uma mão! Puxou-o! Nesse instante outro jovem papá disse "eu ajudo!" E também se lançou a ele. Se assim não tivesse sido não tenham a mínima duvida. A máquina teria ido por água abaixo. O que importava era aquela criança. Fosse ela quem fosse.
A mãe daquele pirralho que chorava a dizer que só queria a bola, apareceu já ele estava fora da água. Gritou-lhe. Insultou-o. Não agradeceu a ninguém. Os papás que o salvaram olharam um para o outro e encolheram os ombros. Eu dei um beijo ao meu marido e disse-lhe "aquela mãe assustou-se. Possivelmente de tão assustada teve aquela reacção. Podia ter ficado calada. Podia ter chorado... teve aquela reacção... mas ama o filho. Já não o largou. Obrigada amor." Tomámos uma boa decisão.
Eu faço o melhor para o meu filho. Mas faço também o que acho melhor para os outros. Não ajo com más intenções. Não digo nada que não seja para o melhor das nossas crianças. Não gosto de falsos moralismos e nem tento convencer-vos disso. Só queria deixar a mensagem de que quer se trate de tipos de leite, tipos de cadeirinhas dos carros, tipos de xuxas, biberões ou brinquedos ou roupas.... eu só dou a minha opinião e perdoem-me se insisto quando estou convencida que uma coisa é melhor do que outra.
Crucifiquem-me mas até a ciência me provar que a cadeirinha que comprei para pôr no carro não é segura para o meu filho, eu continuarei a dizer que aquela cadeirinha é a melhor para o meu e para os filhos de todos. Até a ciência me provar que aquela ou outra coisa não é boa para o meu filho eu continuarei a usar, a ter, a fazer assim e a tentar mostrar aos outros pais o porquê da minha decisão...
Só queria passar a mensagem de que pelo menos eu, quando falo de LM, falo convicta de que os artigos que li sobre tal assunto me provaram que por A+B ele é melhor do que LA. Eu dou LM ao meu filho. Eu amo o meu filho. Logo se tento passar essa ideia aos pais de outros filhos... é com amor que o faço.
Acredito piamente de que as mamãs que falam de LM porque deram LM, só o fazem porque têm bom coração. Não se servem disso para dizer que são melhores ou mais mães do que as restantes. Os caminhos que percorremos são decisões [difíceis] que tomamos nas nossas vidas. Quantas vezes tomamos caminhos que nos são colocados à frente por força das circunstâncias?! "Bati naquele carro porque o outro ia a sair e eu desviei-me! Ele seguiu a vida dele... eu tive um acidente!" ou "Fui atropelada com o meu filho ao colo porque a passadeira ficava num local péssimo para atravessar... escolhi outro local sem passadeira... O carro não me viu e eu não vi o carro. Só tive tempo de o agarrar com toda a minha força" (caso verídico, pernas da mamã partidas mas ficaram bem).
Às mamãs que têm filhos, perdoem-me por vos incutir a minha opinião sobre LM. Não acho que sou "alguém" e tenho a certeza que não valho muito. Certeza tenho que 99,9% de nós amamos os nossos filhos, queremos o seu bem estar, queremos uma vida eterna para eles. São nossos... os nossos amores, o nosso orgulho.
Leiam este texto com ternura. Eu estou aqui. Deveria estar a responder a anúncios... é o que vou fazer agora, de lágrimas nos olhos porque hoje é o 4º dias que o meu Guilherme de 6 meses e meio foi para a ama. E eu aqui. Se Deus quizer no final do mês estarei a trabalhar (porque assim tem de ser) e por essa altura ainda estarei mais longe dele... fisicamente apenas... não consigo deixar de pensar na sua carinha, no seu cheirinho.
É com muito amor que vos tento passar a ideia de que eu acredito que o LM é o melhor para os nossos filhos e de que tenho a certeza de que quem não o conseguiu dar ou não conseguirá dar não tem culpa, não tem de pensar nisso, não tem de se sentir mal ou não tem de outra coisas qualquer que seja! Se não conseguiu foi porque não aconteceu! Não há drama. Não há que ficar a pensar no assunto. Se quiserem tentar uma outra vez com um outro filho então: tentasse! A vida é assim! Eu choro porque o Gui adormece sempre comigo... agora tem de dormir só. Fruto das minhas decisões. Não se desprezem por isto. Ninguém é melhor ou pior.
Quem não deitaria a mão aquele menino!?
Beijinhos a todas! E sorriam! A vida só passa uma vez! (mas se for mais vezes a malta não se importa!!!)
O que vou escrever é controverso por isso quero deixar 3 pontos bem assentes:
1º- Sou mamã de primeirissima viagem. A experiência que tenho com crianças é de criar 2 sobrinhos durante o dia e durante 3 anos e, de tomar conta de crianças (entre os 5 e os 16 anos) em colónias de férias abertas e fechadas durante mais uns quantos anos.
2º- Poder-se-ia dizer que a minha experiência é muita!!! Ou, que a minha experiência é pouca!!! Oh sim!!! Oh não!!!! Naaaa.... acho que não tenho experiência nenhuma em nada nesta vida. Vou tentando dar o meu melhor. Aprendo todos os dias. Aprendo com tudo e com todos. Retiro as lições que a vida me dá. Tento dar o meu melhor.
3º- Em minha casa somos 3. Na minha vida, familiares são uns tantos mais. Entre eles já existem mais 3 descendentes. Eu já não sou a "casula" há 10 anos! Orgulho-me de todos. Amo-os a todos. Mas a minha vida daria pelo meu namorido, sobrinhos pequeninos e, sem hesitar... pelo meu filho que eu tanto Amo.
Dito isto. O nosso dia tem 24 horas. 24 horas cheias de escolhas e decisões. Do mais simples ao mais complicado passamos... 99,9% do dia a fazer decisões?! Atravesso aqui ou ali a estrada?! Faço 1º as compras ou as tarefas da casa?! Respondo a este ou aquele anúncio de trabalho?! (eu estou desempregada e nesta fase é difícil decidir por qual trabalho... já me propuseram ordenados de 8 horas diárias com direito a trabalhar 24horas!).
Quando o assunto "decidir algo" chega a coisas do meu filho, garanto a toda a gente que é a parte mais difícil. Oiço as opiniões em redor. Leio artigos sobre o tema. Penso e penso. Deixo de dormir e penso mais um bocadinho...
É aqui que tenho a certeza que, mais uma vez 99,9%?!, das pessoas também sentem isto. É aqui que corro o risco de ser controversa... Todos nós nos preocupamos e queremos o melhor para os nossos filhos em... 99,9% dos casos...
Agora, (e entrando em arreias ainda mais movediças), será que se estivermos numa sala cheia de papás e mamãs a tentarem decidir o melhor para os seus filhos... será que não expressamos a nossa opinião?! Será que não tentamos fazer com que os nossos companheiros de sala decisão também eles o melhor?! Mesmo que o melhor para mim não seja o melhor para eles?!
Eu pergunto isto porque da última vez que fui à praia eu estava com o meu filho ao colo. O meu marido segurava a máquina fotográfica quando por detrás dele passou uma bola em direcção às ondas... ele parou-a com os pés. Um menino agarrou-a. Ele só viu um menino com os seus 7/8anos. Virou-se novamente para mim e nesse exacto momento a bola rebolou ainda para mais longe e o menino mais velho parou, o irmão mais novo, rápido que nem uma lança, avançou. Este o meu marido não viu porque ao virar-se para mim novamente simplesmente não o viu passar. Já eu vi tudo. Vi a criança de tenra idade a cair e ser apanhada pela onda. Numa fracção de segundos já tinha sida levada. Ninguém à volta. Eu com o meu filho e o meu marido com a máquina (que custou dinheiro e cuja não poderia repor agora se a perdesse). Mesmo assim não hesitámos. Eu dei um grito: "Pedro!!! Agarra-o!!!! Agarra-o!!!" Ainda bem que ele é alto... correu e lançou-lhe uma mão! Puxou-o! Nesse instante outro jovem papá disse "eu ajudo!" E também se lançou a ele. Se assim não tivesse sido não tenham a mínima duvida. A máquina teria ido por água abaixo. O que importava era aquela criança. Fosse ela quem fosse.
A mãe daquele pirralho que chorava a dizer que só queria a bola, apareceu já ele estava fora da água. Gritou-lhe. Insultou-o. Não agradeceu a ninguém. Os papás que o salvaram olharam um para o outro e encolheram os ombros. Eu dei um beijo ao meu marido e disse-lhe "aquela mãe assustou-se. Possivelmente de tão assustada teve aquela reacção. Podia ter ficado calada. Podia ter chorado... teve aquela reacção... mas ama o filho. Já não o largou. Obrigada amor." Tomámos uma boa decisão.
Eu faço o melhor para o meu filho. Mas faço também o que acho melhor para os outros. Não ajo com más intenções. Não digo nada que não seja para o melhor das nossas crianças. Não gosto de falsos moralismos e nem tento convencer-vos disso. Só queria deixar a mensagem de que quer se trate de tipos de leite, tipos de cadeirinhas dos carros, tipos de xuxas, biberões ou brinquedos ou roupas.... eu só dou a minha opinião e perdoem-me se insisto quando estou convencida que uma coisa é melhor do que outra.
Crucifiquem-me mas até a ciência me provar que a cadeirinha que comprei para pôr no carro não é segura para o meu filho, eu continuarei a dizer que aquela cadeirinha é a melhor para o meu e para os filhos de todos. Até a ciência me provar que aquela ou outra coisa não é boa para o meu filho eu continuarei a usar, a ter, a fazer assim e a tentar mostrar aos outros pais o porquê da minha decisão...
Só queria passar a mensagem de que pelo menos eu, quando falo de LM, falo convicta de que os artigos que li sobre tal assunto me provaram que por A+B ele é melhor do que LA. Eu dou LM ao meu filho. Eu amo o meu filho. Logo se tento passar essa ideia aos pais de outros filhos... é com amor que o faço.
Acredito piamente de que as mamãs que falam de LM porque deram LM, só o fazem porque têm bom coração. Não se servem disso para dizer que são melhores ou mais mães do que as restantes. Os caminhos que percorremos são decisões [difíceis] que tomamos nas nossas vidas. Quantas vezes tomamos caminhos que nos são colocados à frente por força das circunstâncias?! "Bati naquele carro porque o outro ia a sair e eu desviei-me! Ele seguiu a vida dele... eu tive um acidente!" ou "Fui atropelada com o meu filho ao colo porque a passadeira ficava num local péssimo para atravessar... escolhi outro local sem passadeira... O carro não me viu e eu não vi o carro. Só tive tempo de o agarrar com toda a minha força" (caso verídico, pernas da mamã partidas mas ficaram bem).
Às mamãs que têm filhos, perdoem-me por vos incutir a minha opinião sobre LM. Não acho que sou "alguém" e tenho a certeza que não valho muito. Certeza tenho que 99,9% de nós amamos os nossos filhos, queremos o seu bem estar, queremos uma vida eterna para eles. São nossos... os nossos amores, o nosso orgulho.
Leiam este texto com ternura. Eu estou aqui. Deveria estar a responder a anúncios... é o que vou fazer agora, de lágrimas nos olhos porque hoje é o 4º dias que o meu Guilherme de 6 meses e meio foi para a ama. E eu aqui. Se Deus quizer no final do mês estarei a trabalhar (porque assim tem de ser) e por essa altura ainda estarei mais longe dele... fisicamente apenas... não consigo deixar de pensar na sua carinha, no seu cheirinho.
É com muito amor que vos tento passar a ideia de que eu acredito que o LM é o melhor para os nossos filhos e de que tenho a certeza de que quem não o conseguiu dar ou não conseguirá dar não tem culpa, não tem de pensar nisso, não tem de se sentir mal ou não tem de outra coisas qualquer que seja! Se não conseguiu foi porque não aconteceu! Não há drama. Não há que ficar a pensar no assunto. Se quiserem tentar uma outra vez com um outro filho então: tentasse! A vida é assim! Eu choro porque o Gui adormece sempre comigo... agora tem de dormir só. Fruto das minhas decisões. Não se desprezem por isto. Ninguém é melhor ou pior.
Quem não deitaria a mão aquele menino!?
Beijinhos a todas! E sorriam! A vida só passa uma vez! (mas se for mais vezes a malta não se importa!!!)
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