Faz hoje 5 meses, que tudo começou!
A minha gravidez foi vivida com muito amor e tranquilidade. Penso que tudo isso terá ajudado a ter o momento que idealizei para nós.
Apesar de ser uma grávida de risco, devido à minha tensão arterial sempre muito elevada, levei à regra todas as indicações que me foram feitas, para aguentar a Princesa o mais que conseguisse. No inicio estabelecemos uma meta das 35 semanas, o que para mim era impensável. Então decidi meter baixa, e descansar, descansar e descansar até a Joana chegar.
Assim foi, consegui aguentar a Joana até às 40 semanas.
No dia 2 de Setembro, foi a uma consulta no Amadora/Sintra, e por lá fiquei. A minha DPP era para o dia 3, e tanto eu como o Pai, estávamos a fazer figas para a Joaninha aguentar. Isto porque o Pai fazia anitos nesse dia.
Ao sermos vistas, a GO verificou que já tinha 3 dedos de dilatação, e algumas contracções leves, mas como a minha TA estava 17/10, já não sai de lá. Partimos então para a indução do parto.
A 1.ª vez que me colocar o gel foi perto das 18h. Estava tranquila e sem stress. O maridito esteve comigo e ainda nos rimos bastante. Ele só dizia: “Melga, fecha as pernas e não faças força antes da 00h” eheheh.
Entretanto, por volta das 23h a GO voltou, verificou que estava muito atrasado ainda, colocou mais gel, para ajudar. Entretanto entramos em “conferência” e eu como estava tão tranquila, achei melhor mandar o marido para casa, para ver se ele descansava e ganhava força para o dia a seguir, pensando eu que estava tudo muito demorado. Assim foi, ele foi dormir tranquilamente e a madrinha da Joaninha também, pois era ela que iria assistir ao parto.
A partir das 00h as contracções começaram a ser mais regulares, mas eu estava a conseguir controlar a situação.
Quando as enfermeiras perguntavam, eu apenas dizia: “Umas leves dorezinhas, tipo o período a chegar”. Assim andei até que elas começaram bem mais fortes e seguidas. Quando contracção que tinha, respirava bem fundo e só pensava que a Joaninha estava a chegar. Para mim aquelas dores estavam a ser bem suportáveis, pois eu ia comparando com o parto do Rodrigo, e as do Rodrigo tinham sido bem piores.
Por volta das 5h a minha bolsa rompe um pouco. Sinto a sair liquido mas não foi em grande quantidade. As contracções continuavam. Só me sentia bem sentada na cama. Respirava fundo e ela lá ia embora. A partir das 5:30h já não estava a conseguir respirar entre uma contracção e outra, e comecei a sentir uma enorme vontade de fazer força e entretanto a minha bolsa rompeu por completo. Chamei a enfermeira e pedi epidural. Ela olhou para mim e falou: “Mãe só que for na 3.ª gravidez, é que agora vamos é para o bloco que a sua Princesa já está à porta”. Corremos até ao bloco, perguntaram-me pelo acompanhante e respondi: “Foi para casa descansar”, nesse momento fiquei um pouco triste, mas foi uma opção minha. Deitei-me, abri as pernocas e só tive tempo de dizer ao enfermeiro: “Vou fazer força..” e ele: “então vamos lá…”!! Fiz força, mas nesse momento a parte psicológica começou a trabalhar, sem mais nem menos, entrei em pânico e só pensava que não ia conseguir, que não tinha tomado a epidural etc etc.
O enfermeiro olhou para mim, agarrou-me o braço com força e gritou bem alto: “CALOU, ESSA BEBÉ QUER NASCER E TU VAIS CONSEGUIR!! PENSA NELA E EM COMO ELA SERÁ E FAZ TODA A FORÇA QUE CONSEGUIRES”!
Assim foi, concentrei-me novamente na Joana, no Rodrigo e no marido, fiz toda a força que consegui e a Joana nasceu ao 3 puxão, as 06:05h do dia 3 de Setembro. LINDAAAAA DE MORRER, a choramingar.
Mal saiu de dentro de mim, ainda com o cordão, a enfermeira colocou-a no meu colinho. Ela acalmou e ali esteve assim enquanto me estiveram a coser.
Depois de estarmos prontinhas a Joaninha agarrou-se a mama e nunca mais a largou.
Foi um momento único, em que fiquei muito feliz comigo mesma. Consegui o parto que idealizei, sem epidural, e com liberdade de movimentos. Tenha pena apenas que tenha sido induzido, mas foi um mal menor.
Apenas mais um reparo, não tenho as mínimas razões de queixa do Hospital Amadora/Sintra. Fui muito bem atendida. A equipa que me ajudou a ter a Joana, foram excelentes. Desde ao GO, à enfermeira, ao enfermeiro parteiro, tudo 5 estrelas.
Quando o marido chegou as 8h perguntou por nós e a resposta foi: “Tem ali uma bela menina, com 3.840kg e 53cm, estão ambas bem e a descansar”.
Se me perguntarem se repetia, diria firmemente que SIM.
Aqui ficam umas fotos da princesa no dia em que nasceu. Desculpem o texto tão longo.
A minha gravidez foi vivida com muito amor e tranquilidade. Penso que tudo isso terá ajudado a ter o momento que idealizei para nós.
Apesar de ser uma grávida de risco, devido à minha tensão arterial sempre muito elevada, levei à regra todas as indicações que me foram feitas, para aguentar a Princesa o mais que conseguisse. No inicio estabelecemos uma meta das 35 semanas, o que para mim era impensável. Então decidi meter baixa, e descansar, descansar e descansar até a Joana chegar.
Assim foi, consegui aguentar a Joana até às 40 semanas.
No dia 2 de Setembro, foi a uma consulta no Amadora/Sintra, e por lá fiquei. A minha DPP era para o dia 3, e tanto eu como o Pai, estávamos a fazer figas para a Joaninha aguentar. Isto porque o Pai fazia anitos nesse dia.
Ao sermos vistas, a GO verificou que já tinha 3 dedos de dilatação, e algumas contracções leves, mas como a minha TA estava 17/10, já não sai de lá. Partimos então para a indução do parto.
A 1.ª vez que me colocar o gel foi perto das 18h. Estava tranquila e sem stress. O maridito esteve comigo e ainda nos rimos bastante. Ele só dizia: “Melga, fecha as pernas e não faças força antes da 00h” eheheh.
Entretanto, por volta das 23h a GO voltou, verificou que estava muito atrasado ainda, colocou mais gel, para ajudar. Entretanto entramos em “conferência” e eu como estava tão tranquila, achei melhor mandar o marido para casa, para ver se ele descansava e ganhava força para o dia a seguir, pensando eu que estava tudo muito demorado. Assim foi, ele foi dormir tranquilamente e a madrinha da Joaninha também, pois era ela que iria assistir ao parto.
A partir das 00h as contracções começaram a ser mais regulares, mas eu estava a conseguir controlar a situação.
Quando as enfermeiras perguntavam, eu apenas dizia: “Umas leves dorezinhas, tipo o período a chegar”. Assim andei até que elas começaram bem mais fortes e seguidas. Quando contracção que tinha, respirava bem fundo e só pensava que a Joaninha estava a chegar. Para mim aquelas dores estavam a ser bem suportáveis, pois eu ia comparando com o parto do Rodrigo, e as do Rodrigo tinham sido bem piores.
Por volta das 5h a minha bolsa rompe um pouco. Sinto a sair liquido mas não foi em grande quantidade. As contracções continuavam. Só me sentia bem sentada na cama. Respirava fundo e ela lá ia embora. A partir das 5:30h já não estava a conseguir respirar entre uma contracção e outra, e comecei a sentir uma enorme vontade de fazer força e entretanto a minha bolsa rompeu por completo. Chamei a enfermeira e pedi epidural. Ela olhou para mim e falou: “Mãe só que for na 3.ª gravidez, é que agora vamos é para o bloco que a sua Princesa já está à porta”. Corremos até ao bloco, perguntaram-me pelo acompanhante e respondi: “Foi para casa descansar”, nesse momento fiquei um pouco triste, mas foi uma opção minha. Deitei-me, abri as pernocas e só tive tempo de dizer ao enfermeiro: “Vou fazer força..” e ele: “então vamos lá…”!! Fiz força, mas nesse momento a parte psicológica começou a trabalhar, sem mais nem menos, entrei em pânico e só pensava que não ia conseguir, que não tinha tomado a epidural etc etc.
O enfermeiro olhou para mim, agarrou-me o braço com força e gritou bem alto: “CALOU, ESSA BEBÉ QUER NASCER E TU VAIS CONSEGUIR!! PENSA NELA E EM COMO ELA SERÁ E FAZ TODA A FORÇA QUE CONSEGUIRES”!
Assim foi, concentrei-me novamente na Joana, no Rodrigo e no marido, fiz toda a força que consegui e a Joana nasceu ao 3 puxão, as 06:05h do dia 3 de Setembro. LINDAAAAA DE MORRER, a choramingar.
Mal saiu de dentro de mim, ainda com o cordão, a enfermeira colocou-a no meu colinho. Ela acalmou e ali esteve assim enquanto me estiveram a coser.
Depois de estarmos prontinhas a Joaninha agarrou-se a mama e nunca mais a largou.
Foi um momento único, em que fiquei muito feliz comigo mesma. Consegui o parto que idealizei, sem epidural, e com liberdade de movimentos. Tenha pena apenas que tenha sido induzido, mas foi um mal menor.
Apenas mais um reparo, não tenho as mínimas razões de queixa do Hospital Amadora/Sintra. Fui muito bem atendida. A equipa que me ajudou a ter a Joana, foram excelentes. Desde ao GO, à enfermeira, ao enfermeiro parteiro, tudo 5 estrelas.
Quando o marido chegou as 8h perguntou por nós e a resposta foi: “Tem ali uma bela menina, com 3.840kg e 53cm, estão ambas bem e a descansar”.
Se me perguntarem se repetia, diria firmemente que SIM.
Aqui ficam umas fotos da princesa no dia em que nasceu. Desculpem o texto tão longo.
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