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Não sabia em que fórum meter esta história, no casamento, na infidelidade, optei por nenhum dos dois.
Num passado muito distante, ele e ela ainda não tinham 30 anos, de tempos a tempos cruzavam olhares e nada mais do que isso, ela achava-o muito querido, ele não sei o que via nela.
Um dia quis o destino, ou não, que se conhecessem. Começou tudo muito timidamente de parte a parte, ele tinha um relacionamento muito longo, ela um muito no início mas o que é certo é que a conversa passou a ser frequente, horas passadas ao telemovel até ás tantas da manhã porque por razões profissionais ele tinha essa facilidade, ela porque ainda vivia com os pais. A juntar falavam muito no messenger e foram-se conhecendo melhor.
Um dia essa amizade tornou-se mais profunda e durante uns meses amaram-se muito, ele pensou largar o presente que tinha pois a haver obstáculo era mais da parte dele, havia muita coisa em jogo e era dificil. Ela notava que ele não se sentia verdadeiramente amado pela outra pessoa e talvez por isso, com ela estava feliz e dizia-o, ela gostava de ouvir e foi assim até tomarem consciência que não podia continuar, o afastamento era inevitável e cada um tinha de seguir a sua vida, assim aconteceu.
Foi combinado que não íam perder o contacto pois a amizade entre os dois, apesar da distância, podia continuar. E assim foi, muito de vez em quando, se calhar uma vez por ano falam sempre como amigos, sobre as mudanças na vida dele e na dela, falavam como se no passado não se tivessem amado e tivesse existido uma simples amizade. . . . . até que um dia ela e sem qualquer intenção de alguma outra coisa, lhe faz o sinal combinado e ele liga assim que pode.
Falaram algum tempo outra vez sobre coisas banais da vida, que ela era feliz, que ele continuava feliz e com a vida também a correr muito bem, sobre o que tinha mudado, sobre tudo e sobre nada de especial, trocaram e-mails que esses sim, se tinham perdido com o tempo e adicionaram o contacto do messenger mais uma vez, ele ainda lhe pergunta se o que aconteceu há anos, seria possivel que acontecesse se fosse hoje e a conversa continua dias depois já no messesng.
Ele - Eras uma grávida linda.
Ela -Quando falámos ao telefone há dias, perguntaste se o que aconteceu há anos, seria possivel acontecer hoje, foi isto, não foi?
Ele - sim, foi isso mesmo, e???
Ela - e eu disse que não fazia sentido pelo meu presente, pelo teu, por tudo, não tinha cabimento voltar a acontecer, e tu, qual seria a tua resposta se te perguntasse o mesmo?
Ele - Seria sim, foste uma pessoa fantástica na minha vida, posso passar passar imenso tempo sem falar contigo, sem dar notícias,mas isso não quer dizer que não pense em ti, até porque penso, muito e com saudade, acho que é por isso que evito falar contigo, com receio.
Ela - Vou-te ser muito sincera, eu disse que não mas sei que se calhar não era bem isso que ia acontecer. De tempos a tempos lembro-me do que se passou entre nós, pergunto-me como teria sido se tivessemos tomado outra decisão, a verdade é que é uma incógnita.
Desculpa estar a falar nisto, desde que falámos ao telefone e mais valia não ter acontecido, tenho andado com uma ansiedade enorme porque não devia estar a sentir isto.
Ele - pois comigo passa-se a mesma coisa, também fico imensas vezes a pensar como teria sido, se soubesses as vezes que já tive vontade de contar à XXXX , contar de ti à XXXX , ás vezes sinto que estou à espera de uma boa oportunidade para desabafar tudo com ela e a vontade de lhe contar não é por sentir remorsos do que aconteceu entre nós, antes pelo contrário, por sentir por vezes, remorsos da opção que tomei.
Ela - não contes.
A conversa acaba com um beijo muito fofo e com uma frase que diz muito aos dois.
Ela - São muito fortes as tuas palavras.
Ele - Ok, prometo ter mais cuidado.
Depois deste desabafo entre os dois falaram várias vezes mas a conversa mudou, talvez porque ele tenha tomado consciência, ou porque até então ela é que tinha entendido mal as suas palavras e afinal não havia mesmo ali nenhum sentimento por ela mas ainda bem, assim ela também pos os pés assentes na terra e arrumou os seus fantasmas.
É assim que ela o quer ver, como Amigo com quem pode contar. Ela é feliz, ele é feliz, do passado fica isso mesmo, a amizade.
Ás vezes remexer no passado só faz mal e neste caso foi o que aconteceu, mas os fantasmas foram bem enterrados.
Num passado muito distante, ele e ela ainda não tinham 30 anos, de tempos a tempos cruzavam olhares e nada mais do que isso, ela achava-o muito querido, ele não sei o que via nela.
Um dia quis o destino, ou não, que se conhecessem. Começou tudo muito timidamente de parte a parte, ele tinha um relacionamento muito longo, ela um muito no início mas o que é certo é que a conversa passou a ser frequente, horas passadas ao telemovel até ás tantas da manhã porque por razões profissionais ele tinha essa facilidade, ela porque ainda vivia com os pais. A juntar falavam muito no messenger e foram-se conhecendo melhor.
Um dia essa amizade tornou-se mais profunda e durante uns meses amaram-se muito, ele pensou largar o presente que tinha pois a haver obstáculo era mais da parte dele, havia muita coisa em jogo e era dificil. Ela notava que ele não se sentia verdadeiramente amado pela outra pessoa e talvez por isso, com ela estava feliz e dizia-o, ela gostava de ouvir e foi assim até tomarem consciência que não podia continuar, o afastamento era inevitável e cada um tinha de seguir a sua vida, assim aconteceu.
Foi combinado que não íam perder o contacto pois a amizade entre os dois, apesar da distância, podia continuar. E assim foi, muito de vez em quando, se calhar uma vez por ano falam sempre como amigos, sobre as mudanças na vida dele e na dela, falavam como se no passado não se tivessem amado e tivesse existido uma simples amizade. . . . . até que um dia ela e sem qualquer intenção de alguma outra coisa, lhe faz o sinal combinado e ele liga assim que pode.
Falaram algum tempo outra vez sobre coisas banais da vida, que ela era feliz, que ele continuava feliz e com a vida também a correr muito bem, sobre o que tinha mudado, sobre tudo e sobre nada de especial, trocaram e-mails que esses sim, se tinham perdido com o tempo e adicionaram o contacto do messenger mais uma vez, ele ainda lhe pergunta se o que aconteceu há anos, seria possivel que acontecesse se fosse hoje e a conversa continua dias depois já no messesng.
Ele - Eras uma grávida linda.
Ela -Quando falámos ao telefone há dias, perguntaste se o que aconteceu há anos, seria possivel acontecer hoje, foi isto, não foi?
Ele - sim, foi isso mesmo, e???
Ela - e eu disse que não fazia sentido pelo meu presente, pelo teu, por tudo, não tinha cabimento voltar a acontecer, e tu, qual seria a tua resposta se te perguntasse o mesmo?
Ele - Seria sim, foste uma pessoa fantástica na minha vida, posso passar passar imenso tempo sem falar contigo, sem dar notícias,mas isso não quer dizer que não pense em ti, até porque penso, muito e com saudade, acho que é por isso que evito falar contigo, com receio.
Ela - Vou-te ser muito sincera, eu disse que não mas sei que se calhar não era bem isso que ia acontecer. De tempos a tempos lembro-me do que se passou entre nós, pergunto-me como teria sido se tivessemos tomado outra decisão, a verdade é que é uma incógnita.
Desculpa estar a falar nisto, desde que falámos ao telefone e mais valia não ter acontecido, tenho andado com uma ansiedade enorme porque não devia estar a sentir isto.
Ele - pois comigo passa-se a mesma coisa, também fico imensas vezes a pensar como teria sido, se soubesses as vezes que já tive vontade de contar à XXXX , contar de ti à XXXX , ás vezes sinto que estou à espera de uma boa oportunidade para desabafar tudo com ela e a vontade de lhe contar não é por sentir remorsos do que aconteceu entre nós, antes pelo contrário, por sentir por vezes, remorsos da opção que tomei.
Ela - não contes.
A conversa acaba com um beijo muito fofo e com uma frase que diz muito aos dois.
Ela - São muito fortes as tuas palavras.
Ele - Ok, prometo ter mais cuidado.
Depois deste desabafo entre os dois falaram várias vezes mas a conversa mudou, talvez porque ele tenha tomado consciência, ou porque até então ela é que tinha entendido mal as suas palavras e afinal não havia mesmo ali nenhum sentimento por ela mas ainda bem, assim ela também pos os pés assentes na terra e arrumou os seus fantasmas.
É assim que ela o quer ver, como Amigo com quem pode contar. Ela é feliz, ele é feliz, do passado fica isso mesmo, a amizade.
Ás vezes remexer no passado só faz mal e neste caso foi o que aconteceu, mas os fantasmas foram bem enterrados.
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