Comunicação

Collapse
No announcement yet.

slot_topleaderboard_post

Collapse

Amor à distância - testemunhos e opinioes

Collapse
X
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Mostrar
Clear All
new posts

  • Amor à distância - testemunhos e opinioes

    Olá amigas(os)

    Por saber que este é cada vez mais um assunto actual gostaria que todas(os) dessem um contributo para este tema.

    1.º Que pensam sobre amor à distância? (quandio duas pessoas que se amam são "obrigadas" por qualquer razão a viver separadas pela distância durante algum tempo)

    2.º O que fazem para que o amor e a relação não esmoreçam?

    3.º Se se encontram nesta situação deixem aqui o vosso testemunho.

  • #2
    Olá,eu não conheço pessoalmente ninguém nesta situação, mas, os meus avós viveram separados os melhores anos da vida deles.
    o meu avô emigrou pra venezuela pouco dp de casar com a minha avó, vinha cá de vez em quando e tiveram 4 filhos.
    Quando a minha mãe tinha 8 meses (ela é a filha mais nova) ele foi pra venezuela e so voltou qd ela tinha 9 anos. E nessa altura não havia nem internet, nem sequer telefone, era só por carta.
    Não te sei dizer se foram sp fieis um ao outro, mas pelo menos nunca se soube de nada e, qd ele voltou, começaram a ser uma família perfeitamente adaptada.
    Acho que se a relação for sólida que pode sim dar certo. Claro que tudo depende da forma de ser de cada um, mas nao acho nada impossivel.


    Madrilhada de parto: Pocaontas

    Comentar


    • #3
      Olá! Para responder objectivamente às tuas perguntas:

      1ª devo concordar com a Bia26 quando diz que é possível um relacionamento à distância sobreviver caso haja solidez no casamento. Acrescento ainda que um casamento de mais tempo tem maiores probibilidades de sobreviver o distanciamento do que um relacionamento mais recente porque já se conhecem melhor e sabem como não pisar na bola desnecessariamente.

      2ª Um relacionamento à distância precisa de muita confiança e de compreensão de parte a parte. Se há distanciamento físico na relação, é porque houve necessidade disso e, portanto, de nada valem acusações ou chantagens. Nada de "preferia viver pior e ter-te aqui" ou "isto não está a funcionar assim", guardem isso para quando estiverem juntos outra vez e puderem conversar pessoalmente. É bom dizer à outra pessoa "amo-te" mas tenham cuidado com o "tenho saudades tuas"; se o disserem todos os dias, várias vezes por dia, há uma boa probabilidade disso causar fricção desnecessária. Tenham cuidado com a forma como dizem as coisas, como não estão cara a cara a má interpretação é uma possibilidade maior e pode desgastar a relação. É preciso que cada um aceite que não se pode viver em função da chamada ou mensagem do telemóvel - há vida para além disso e é a única forma de ambos sobreviverem. Apesar disso, também é necessário entender o que o companheiro está ou não disposto a tolerar: p.e., as saídas à noite são um ponto de fricção que não é discutido frequentemente e é importante que se faça. Utilizar todos os meios disponíveis para manter a chama acesa: utilizar skype, telefone, telemóvel para se manterem em contacto (temos uma vantagem que os nossos avós não tinham - aproveitem-na!) e, para além disso, arranjarem pequenos mimos para enviarem através dos CTT (aqui fica ao gosto de cada um - uma moldura nossa e dos nossos filhos, uma t-shirt que viram numa montra e acharam a cara dele/a, etc - e isto é para ambos fazerem!).

      3º Há uns anos, tive de passar algum (pouco) tempo nessa situação.

      Comecei a namorar com o R. em Maio de 2005, em Fevereiro de 2006 fomos viver para Inglaterra e, como as coisas correram mal, quando voltamos, o R. teve de ir para Espanha. Esteve lá 3 meses porque ele quis voltar. Para ser perfeitamente franca, os nossos problemas a sério começaram nessa altura... É extremamente complexo resumir aqui o que aconteceu naquela altura mas, se ele estivesse por cá, o distanciamento que houve entre nós não teria sido tão profundo, tenho certeza disso. Na altura em que ele foi para Espanha, estavamos no 1º aniversário e a relação ainda não era sólida o suficiente, muito embora já fosse mais estável do que a maioia dos relacionamentos de 1 ano que eu conheci até então.

      Não sei se ajudei mas pronto, é o meu ponto de vista.

      Comentar


      • #4
        olha nesto momento estou nessa situação, o arnoud esta na holanda a tentar reunir todas as condiçoes para eu e a noa podermos ir ter com ela, ja estivemos a coisa de 2 anos na mesma situação, quando ele foi para lisboa e nos andamos que nem ciganos entre o porto e lisboa... se é dificil? muito principalmente agora que a filha ja da pela falta dele e pergunta constantemente por ele.... mas temos um objectivo em comum e acho que isso ajuda bastante ou seja foi tudo muito bem defenido e temos metas defenidas o que ajuda bastante a tolerar a situação.
        eu tento ter contacto com ele todos os dias, quer pelo skype quer pelo telefone, tento saber o que ele fez e as novidades e contar o que se esta ca a passar, mas tento tambem que ele nao saiba das situaçoes mais chatas que devido ao destanciamento fisico ele nada pode fazer e principalmente so o iriam preocupar e desesperar mais... e sinceramente acho que ele tambem o faz...

        mas e como a sugar diz com dedicaçao e amor todo se consegue e desde que as regras estejam bem defenidas antes da partida e principalmente que nenhum dos elementos as tente mudar ja com o jogo a meio ....

        espero ter ajudado um bocadinho qualquer coisa e so dizer
        __________________________________________________ _______________________________________







        Comentar


        • #5
          Vou dar a minha opinião mediante a experiência que tive. Namorei 7 anos com o meu marido, estando separados por 150km e só nos víamos aos fins de semana e, por vezes, nem nos víamos todos. Durante esse tempo todo fomos tomando consciência que a situação seria insustentável por muito mais tempo mas nenhum dos dois dava o braço a torcer. Chegámos a um ponto em que aquela pica de saber que íamos estar juntos dois dias se perdeu pois, a partir de certa altura, só discutíamos. Moral da história: quanto a mim podemos ter um relacionamento à distância mas se durar muito tempo, o namoro/casamento sai beliscado. Connosco aconteceu assim e foi preciso acontecer algo que muda a vida de um casal para que tomássemos uma decisão.
          Ultima edição por MMargarida; 11-05-2011, 22:39.


          O meu parto: O Meu Admirável Mundo Novo... (Maternidade Daniel de Matos - Coimbra)

          Comentar


          • #6
            Olá,

            Tambem tenho um amor fisicamente distante, e estamos felizes.
            desde 2005 que andamos nisto, uns anos afastados outros juntos, paises diferentes...
            Foi esta a vida que escolhemos para nós, não nos foi imposta por circunstacias da vida, foi simplesmente uma decisão nossa.

            Quando havia grandes periodos de separação (o maior foi 5 semanas) o skype estava sempre ligado, era a primeira coisaque fazia quando chegava a casa, e não precisavamos de estar a falar um com o outro, iamos fazendo a nossa vida domestica normal só que separados por muuuuuuuitos kilometros de distância. os reencontros eram sempre uma grande festa, as surpresas de parte a parte, as saudades, as histórias para contar...

            Neste momento o Marido apanha o avião na segunda e regressa a portugal na quinta, isto todas as semanas, só estamos afastados 3 dias na semana, o skype é do Pedro e do pai.

            As sextas trabalhamos os dois em casa, os fins de semana são de familia, com direito a 2 horas de brincadeira exclusivas entre pai e filho, eu aproveito e vou pondo a leitura em dia.
            de vez enquando pomos o puto na avó e fazemos um jantarinho a dois, ou vamos sair com amigos para quebrar a rotina...
            sabemos, e estamos conscientes que corremos o risco de aparecer outras pessoas na nossa vida que possam destabilizar o que temos. a solidão é tramada. mas ao mesmo tempo estando conscientes disso faz-nos investir mais na nossa relação, e sem desconfiaças ou ciumes, com os pés no chão lá vamos resolvendo os nossos problemas...

            Comentar


            • #7
              Pensava que só eu achava que poderia dar certo

              Obrigada amigas pelos vossos testemuunhos e opiniões.

              Já estava a desesperar, pois parecia-me que só eu é que pensava que ía dar certo.

              No meu caso o início foi muito complicado (já lá vai de um anos que estamos separados pela distãncia, apesar de nos vermos sempre ao fim de semana), com muitos mal entendidos, palavras que magoaram de parte a parte no início... agora as coisas estão a amainar, mas não sei se iremos a tempo de salvar a relação!.... Quanto a mim estou a fazer o possível e o impossível se necessário, da parte dele não encontro feedback .... é muito difícil pô-lo a falar dos seus sentimentos.

              Comentar


              • #8
                ui...viver um amor a distância.
                eu sei do que falas, desde o inicio deste ano que tenho o meu marido a trabalhar no estrangeiro...temos uns dias melhores, outros piores, uns dá para aguentar a saudade, outros as lágrimas rolam pela cara.
                aprendi a ser mãe e pai, posi temos dois filhos, e eu tenho de estar lá para eles e para o J.
                mas temos aguentado...
                estivemos juntos desde o incio deste ano 15 dias, 5 em fevereiro e 10 em maio...em julho vamos estar juntos para fazermos a férias.

                o nosso melhor amigo agora: o SKYPE sem duvida alguma. graças a ele podemos ver e falar com o pai tds os dias.

                enfim...neste momento já conto o dias para estarmos juntos e creio que isto não vai ser uma situação passageira (espero que não, pois assim o J terá hipoteses de mostrar o que vale e manter/ter um emprego)
                o que me custa, é onde ele está não é propriamente aqui ao lado e uma viagem de avião é pelo menos 2 dias 8a contar com escalas e fusos horarios).

                mas o importante é estarmos presentes tds os dias e apoia-los nestas decisões, que tb não são faceis para eles.
                __________________________________________________ _______________________________________


                www.olhostristes-kikas.blogspot.com
                www.lojinhadakikas.blogspot.com
                Não há derrota que derrote quem nasceu para vencer

                Comentar


                • #9
                  Bom dia,

                  As tuas perguntas têm muitas respostas.

                  Já estive na situação de ver o meu marido só aos fins-de-semana. Não tinhamos filhos e resultou perfeitamente - estivemos assim cerca de ano e meio e passado um ano mais 9 meses. Mas eu não considero isto relação à distância. É uma relação intermitente, eu aproveitei para tirar uma pós-graduação e ele trabalhava muito, por isso os fins-de-semana eram óptimos.

                  Agora temos dois filhos, mais de 35 anos e dez anos de casamento e existe a possibilidade de ir para fora até ao final do ano. Se for um ano ou ano e meio, tudo bem acho que, com algumas dificuldades, mas aguentamos o barco, como já se disse temos uma relação sólida (acho). Se for mais do que isso ou sem data de regresso, ou vamos todos ou não vai ninguém ou então não acredito no futuro da nossa relação.

                  Pode haver muita gente que não concorda comigo, mas um homem (ou mulher) fora do País, sem data de regresso e sem a família ou deprime ou entra no 'esquema'. Para quem fica a vida muda, passado um tempo são estranhos. Não estamos nos tempos dos avós da Bia. Nestas condições eu não acredito no amor à distância.

                  Mas ainda existem outras situações, quanto a mim é muito difícil.

                  Comentar

                  slot_bottomleaderboard_post

                  Collapse
                  Working...
                  X