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E quando há filhos do outro lado e não do nosso?

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  • E quando há filhos do outro lado e não do nosso?

    Gostaria de vos colocar na pele dos que são divorciados e não têm filhos e namoram com quem seja divorciado e tenha filhos...o meu caso...
    Qual deverá ser a atitude dessa pessoa para com os filhos da outra parte? como gerir essa relação,por vezes complicada, quando se lida pela primeira vez com crianças e quando estas não são nossas?


    Porque eu sei que és tu Peixinho.......

  • #2
    RE:

    Olá!
    Eu sou casada com um pai de um menino de 7 anos e estamos á espera do nosso 1º filho em comum.
    Não tenho nenhum ainda, mas posso te dizer que além de adorar crianças adoptei de imediato o meu pikeno.
    Tudo depende se gostas ou não de crianças e de como te relacionas com elas, a facilidade de empatia.. a personalidade da criança e os traumas ou não da separação que sofreu.
    No meu caso, conheci o pai e o filho no mesmo dia, sem saber sequer que era divorciado, mas mesmo assim criamos logo empatia amizade e apaixonamo-nos.
    Sempre fui e sou muito natural e espontanea com os dois, mas o que ajuda mesmo muito é o pai, sempre conversamos bastante e sempre de livro aberto.
    Ainda continuo a construir a minha relação de super amiga do meu pikeno e namorada do pai todos os dias. Não quero nunca substituir a mãe, mas sim ser vista e sentida (como acho que sou) com a super amiga!!
    Espero ter ajudado alguma coisa.
    beijokas*

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    • #3
      RE:

      Olá Samito, vou te dar o exemplo da minha cunhada, casou c o meu irmao á 3 anos, ela (40anos) sem filhos, ele (46a)
      com 1 rapaz (6a) e 1 rapariga (14a), digo-te que nunca ligou nenhuma ás crianças, não sendo antipatica tambem nunca mostrou ter qualquer sentimento por elas, nas 200 fotos de casamento não encontras nenhuma c as crianças, não oferece prendas nem nos anivs. nem no Natal. Será para não sofrer mais tarde:no: pq 1 dia poderá se separar:heartbrk: A vida é bem complicada:scratch: Tudo de bom pra ti.Bjs.

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      • #4
        RE:

        P mim é impossível manter as dstâncias. Gosto mto de miúdos e costumo afeiçoar-me as crianças com quem lido mais sejam familiares, filhos de colegas, amigas, etc . Sendo um filho do meu marido mais depressa ganho afeição a criança pq acabamos por comviver.
        MJ:fish:

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        • #5
          RE:

          Olha... a minha esperiência pessoal (tenho em enteado com 7 anos) é muito boa.
          Desde o início que adoptei uma postura de amiga... spr a brincar mas estabelecendo os limites da criança e não os meus. Descobri que a melhor maneira de conviver com ele desde o inicio (à 3 anos) era fazer o mesmo que ele, então era ver-me a jogar à bola no parque, jogar à Playstation, nadar, mergulhar, etc (mas com verdadeira vontade, não a fazer algum sacrificio senão eles topam isso logo)... ele e eu tivemos quimica imediata!
          Agora, quando vamos passar férias juntos, ele respeita-me muito e obedece-me, se bem que a parte da educação e "castigos" são o pai que o faz porque eu não tenho intenção nenhuma de ser mãe dele, porque ele tem uma mãe que gosta muito dele! Acho que o pequeno se apercebe que somos bons amigos.
          No inicio disse-lhe que não me importava se ele nunca gostasse de mim, porque eu ia gostar tanto dele que dava para os dois... ele ficou surpreendido e durante 1 semana dizia a toda a gente "olha, mesmo se eu não gostar dela ela vai gostar de mim!" LOL.

          Acho que o mais importante é: sermos honestas e todas as atitudes que temos com eles serem sinceras; nunca devemos tentar igualar a mãe em nada nem substituí-la; sermos verdadeiramente amigas mas sem "fazer todas as vontades"; coerentes e divertidas... o resto vem com a convivência!

          Agora, quando ele passa aqui fins de semana, até é estranho porque acorda e vem para o meu colo, da-me beijinhos e abracinhos, da-me sempre a mão, vê-se que gosta verdadeiramente de mim e eu gosto muito dele! Não sei se posso dizer que gosto dele como de um filho, porque estaria a mentir... não tenho filhos e esse amor incondicional eterno acho que não o sinto... mas gosto muito dele como madrasta-boa, como amiga, como esposa do pai dele... e sei que faço muito por ele, o acarinho, e educo...

          Assim sendo: tenho uma boa experiência... mas desde o inicio que estive preparada para tudo... porque ele é "envenenado" contra mim a toda a força e tenta contrariar isso porque vê a minha relação com o pai e a minha relação com ele!!
          _________________________________________________
          Sem esperar, engravidei. No dia 6 de Setembro de 2010 a Margarida nasceu... e o meu mundo ganhou uma nova cor! (se me quiserem perguntar algo, mandem sempre PM: ando aqui a viajar pelo forum e posso não responder...)

          [O meu blog: http://euetudooresto.blogspot.com/

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          • #6
            RE:

            E é mesmo nesse ponto que tanbem quero chegar: a EDUCAÇÂO...

            Porque agora é muito bonito de se falar...ele tem 9 meses...apesar de eu me assumir como "pai" e estar disposto a dar eduação...aestou apreensivo na relação com as pessoas terceiras, nomeadamente da familia da minha mulher, quando o repreender por algo....
            Porque eu sei que és tu Peixinho.......

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            • #7
              RE:

              Olá samito,

              em 1º lugar Parabéns! Não é qualquer pessoa que assume uma responsabilidade desse tamanho.

              Na minha opinião, não tens que estar preocupado com mais ninguém além da tua mulher. É com ela que terás que partilhar a educação da criança. A restante família terá que aceitar e respeitar o que vocês dois decidirem.

              É claro que nem sempre vão estar de acordo (nem quando os filhos são comuns, quanto mais assim), mas tudo se resolve.

              Tudo de bom para os 3.

              Sónia








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              • #8
                RE:

                Inserido Inicialmente por samito
                E é mesmo nesse ponto que tanbem quero chegar: a EDUCAÇÂO...

                Porque agora é muito bonito de se falar...ele tem 9 meses...apesar de eu me assumir como "pai" e estar disposto a dar eduação...aestou apreensivo na relação com as pessoas terceiras, nomeadamente da familia da minha mulher, quando o repreender por algo....
                oi

                vais ter de te sentar com a tua mulher e definir o mais claramente possivel as regras

                o meu marido tem uma filha
                e inicialmente dicidimos que a educavamos em conjunto
                mas não foi isso que aconteceu á terceira vez que me disse mas tu não es a mae eu é que decido eu desisti
                e desliguei-me emocionalmente dela, foi muito frustante para mim e para ela
                e para dizer a verdade irrita-me a forma como a miuda por vezes é tratada


                por isso para não te acontecer o mesmo conta esta historia a tua mulher e definão já qual são as tuas competencias,
                se a tua forma de educar é a mesma
                se os teus valores são os mesmos
                o que é permitido e o que não é permitido

                no entanto e a menos que não haja pai biologico, os castigos devem ser sempre efectuados pela mãe.
                não podes nem deves nunca tentar substituir a autoridade da mae e do pai,
                ou seja as situações tem de ser resolvidas sempre com o conhecimento da mae
                é evidente que ha situações em que se tem de tomar medidas logo e a mae não esta presente,
                o que quero dizer é que tem de ser consistentes
                e se a mae tiver presente deverá ser a mae a ter essa tarefa
                Bjs, Patchi e André
                Estás em casa e queres ganhar € com o teu computador ?

                Faz como eu, cliKa aqui no meu site hoje mesmo. lá descobre como ter rendimentos extra. [url=http://www.emcasaganhareuroscomocomputador.blogspot.com]
                ESTE JÀ ME PAGOU .

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                • #9
                  RE:

                  Pois é Patchi... é k eu no futuro ja espero ouvir algo assim...." Tu não és o pai... ou ....Tu não és meu pai...." e eu sabendo como sou nao me vou ficar e vou ter que mandar o meu bitaite....

                  Mas nao concordo quando dizes que os castigos so devem ser dados pela mae....entao ai é que eu estaria mesmo a assumir uma posição neutra....e nao é isso que vai acontecer...porque vou assumir a postura de pai e ter influencia na educação dele.

                  Em relação ao pai biologico.....eu sinceramente espero é que ele se f***.......ihihhiih



                  Caguei e andei...... hehehe
                  Porque eu sei que és tu Peixinho.......

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                  • #10
                    RE:

                    Olá

                    Falo sem experiência nenhuma porque a minha filhota é a a unica do casamento e foi o 1ª e espero que ultimo casamento

                    MAs acho que há uma diferença grande entre os filhos da mãe e os filhos do pai vou explicar melhor. è diferente quando uma mulher tem que se adaptar ao filho do marido que só vê se 15 em 15 dias e de vez em quando nas férias, do quando um homem se adapta ao filho da companheira/mulher que está com ele sempre

                    A própria ligação acredito que seja diferente, assim como a postura que acaba por se adoptar

                    Bjks

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                    • #11
                      RE:

                      Olá Samito,

                      A minha experiência é a seguinte:
                      Tenho um enteado que vive connosco desde os 3 anos e meio. Dividimos a custódia com a mãe e ele passa uma semana aqui, outra com a mãe. Até aos 9 anos, ele foi filho único de ambos os pais. Agora tenho uma filha com 10 meses que o irmão adora e protege.

                      Nunca me quis substituir à mãe, mas sempre exigi respeito em relação a mim, como o faço com qualquer pessoa. Da família dele,, houve sempre, ainda hoje há, comparações com a ex-mulher. Mas são comentários que me entram por um ouvido e saem pelo outro. O que interessa é haver entendimento entre o casal, e o resto vem seguir.
                      O menino, ao início, tentava "esticar a corda" para ver até onde podia ir. Eu avisava-o e, fora da presença dele, falava com o pai sobre o assunto, para estar a par do que tanto eu como a criança tinhamos feito.
                      Quando estamos juntos, e as pessoas dizem "Pergunta à mãe" ou coisas do género, ele continua a dizer que eu não sou a mãe dele, até oporque é verdade mas diz isso apenas de forma informativa. Há uns anos, ainda acrescentava "os meus pais estão separados".
                      Ele faz dois cartões no "Dia da Mãe", na escola e diz que não se lembra do tempo em que os pais viviam juntos.

                      Eu faço o melhor que posso e sempre o tratei como pessoa que é, não como filho ou enteado. Acho que nos damos bem e somos amigos. Ainda agora, o pai não pode tirar férias ao mesmo tempo que eu e ele ficou 15 dias com a mãe e 15 dias comigo e com a mana. A mãe ligou a perguntar se queria que o fosse buscar e ele disse que não, só no fim das férias. Eu fiquei feliz por ele estar a gostar de estar connosco.

                      Há uma coisa que sempre evitei fazer: comprá-lo com prendas. Vejo muitos pais (de coração ou de sangue) fazerem isso para compensar uma série de situações e acho errado e um falso conforto.

                      Uma coisa que aprendi é que é preciso ter muita paciência. Para a criança, para o companheiro, para a família deles (do companheiro e da criança). Ao início, apercebia-me que falavam muito de mim na outra casa do menino, mas entretanto cansaram-se porque nunca tiveram resposta

                      Tudo de bom para ti, para a tua companheira e para essa criança que é também tua.

                      Beijos
                      Blog de doação, vendas e trocas - visitem!-----http://bau-dos-sonhos-matilde.blogspot.com/

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                      • #12
                        RE:

                        Inserido Inicialmente por samito
                        Gostaria de vos colocar na pele dos que são divorciados e não têm filhos e namoram com quem seja divorciado e tenha filhos...o meu caso...
                        Qual deverá ser a atitude dessa pessoa para com os filhos da outra parte? como gerir essa relação,por vezes complicada, quando se lida pela primeira vez com crianças e quando estas não são nossas?

                        Olá samito, o meu irmão está na mesma situação que tu, ele juntou-se a uma mulher que já tinha duas filhas, uma já adolescente e outra na altura com 6 anos.
                        O meu irmão adora crianças, especialmente meninas, a maior consolo dele foi a minha cunhada ter-lhe dado uma filha (unica filha biológica em comum que ele tem).
                        Qtos ás outras 2 enteadas, a mais velha preferiu continuar a viver com a avó, hoje tem 19 anos já ta casada e tb tem uma menina.
                        A outra tem 12 anos e vive tb com a avó, a minha cunhada perdeu a guarda das filhas no divorcio por não ter casa própria e trabalhar por turnos numa fábrica.
                        Mas o meu irmão vai busca-la tdos os fds e férias, apesar dos 100 km que os separam, adora a miuda e trata-a como se fosse filha, é o primeiro a revoltar-se qdo algo de errado se passa na casa da avó, pk o pai só quer saber de vinho e de entrigas.

                        Também ralha com ela e ás vezes castiga-a (mas nunca lhe levantou a mão), mas acaba por ser mais benevolento com ela do que com a minha sobrinha, pk sabe que a enteada em casa da avó não tem tantos cuidados nem atenção.

                        Acho que o principal é os conjuges não olharem para os enteados como rivais e vê-los tb como u pouquinho seus.

                        Mas esta é apenas a opinião de uma leiga pois só quem vive essas experiências é que sabe.

                        Eu pessoalmente acho piada á relação que o meu irmão tem com as enteadas, ambas adoram-no e têm-lhe mais respeito que ao pai biológica. E desde que a mais velha teve a bebé, ele aproveita qdo vai buscar a enteada mais nova e sempre que pode traz a "netinha" pra passar um sábado ou um domingo com eles.

                        A minha cunhada sente-se mt feliz com tudo isto, pois sofreu muito nas mãos do ex marido e hoje pode viver uma boa relação, e nós obviamente tb ficamos felizes, pois gostamos muito dela.

                        E não me alongo mais.

                        bjinhos





                        Este é o meu lema de vida

                        \"Não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe\"

                        Por isso aproveito tudo de bom que a vida me dá, mesmo as mais insignificantes, e enfrento as coisas más com calma e paciencia pois sei que não durarão pra sempre.

                        Até hoje tem resultado



                        A minha Madrinha: SININHO33

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                        • #13
                          RE:

                          OI

                          Parabéns. Não é fácil, eu sei o que isso é. Acho que as outras meninas já disseram tudo. A minha relação com o meu enteado é muito boa. Somos amigos (ele tem 4 anos) e têm-me imenso respeito.

                          Uma coisa que sempre cultivei é que o pai tenha tempo a sós com ele. Ou seja, podemos passear todos juntos demanhã, mas à tarde devem ir sózinhos ao parque. No fundo somos umas estranhas, por mais que gostem de nós e nós deles. Pai é pai. Mãe é mãe. Ninguém substitui. Eu sou filha de pais separados, e quando a minha mãe voltou a casar eu gostava quando ela saía só comigo

                          Boa sorte. És muito corajosa. Eu sei porque não é fácil. Mas é muito bom
                          Maria Luísa, 20. Junho. 2008

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                          • #14
                            RE:

                            A minha irmã (33 anos) casou-se há pouco tempo e levou três crianças a reboque (11, 7 e 2 anos). Acho que tudo depende da pessoa e daquilo que se quer construir. O facto do filho não ser nosso não invalida que não nos zanguemos quando for necessário, não é do nosso sangue mas é parte de nós, da nossa família e do nosso dia a dia. Bjs

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                            • #15
                              RE:

                              olá

                              quando eu e o namorido decidimos viver juntos, a minha filha tinha 8 anos,,,,

                              e, ficou claro que a nossa familia de três, seria mesmo uma familia de três, (pelo menos até virem mais).
                              não interessa se ela é ou não é filha dele, ela tem pai sim senhora que a adora, mas é connosco que vive e como tal é educada por nós,
                              não concordo nada com as opiniões de que quem deve ralhar é o pai/mãe biológico,

                              então e para ir buscar á escola? e para levar á natação? ou qq coisa do género? nesse caso tb é só o biológico???'

                              cá em casa somos uma familia, com regras como qq outra familia, por acaso um dos elementos até tem outra familia, mas isso não quer dizer nada,
                              se a minha filha precisa que parêmos numa papelaria para comprar mais um caderno a caminho de casa, tanto faz ser eu ou ser o namorido,,,é quem estiver..

                              da mesma forma se precisar de um ralhete porque mais uma vez as luzes do quarto ficaram ligadas o dia todo, tb tanto faz , dá o ralhete quem a vir primeiro...

                              como se costuma dizer ou há democracia ou comem todos hé hé

                              mas se houver bom senso nem sequer se dá conta quém é o pai biológico e o emprestado...

                              beijinhos e parabéns pelo bebé...

                              mas também interessa saber qual o papel do outro progenitor nestas contas
                              -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
                              Pessoas aborrecidas, são aquelas que nos privam da solidão sem nos fazerem companhia!!!
                              estava a ver que não arranjava nada profundo para por na assinatura....

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