Tirem-me deste filme!

[suzhelen]

O meu filho voltou passados uns minutos, como eu previra. Vinha a chorar e queria o meu colo. Deixou por lá o dinossauro do qual ele não se separa e em vez de o fazerem esquecer (como se aos 3 anos nos lembrássemos onde deixamos tudo, nem aos 30...), ralharam com ele. Espero que o idiota do pai o encontre e o devolva quando devolver a minha menina.

Há pouco estava a televisão a mostrar os casamentos de Sto. António e o meu menino pergunta "mamã também casaste com o pai na igreja?" "sim filho" "porquê mamã, porque é que casaste com ele". Automaticamente respondi "porque gostava dele". "Porque gostavas dele? Ele é mau!..."

"Tenho saudades da mana" ouvi agora mesmo...

[luciaferreira]

Muitos,muitos,muitos beijos meus e um muitooooo especial do Di.

[Mag]

Querida Su, espero q o teu Di tenha tido 1 dia feliz, mts parabéns
Quanto ao resto... enfim... diria agora tanta coisa, mas até fico c nó na garganta.
beijinho p voçes e q o sol brilhe

[suzhelen]

Olá lucia,
Está quase! O Di tem vontade de conhecer o mundo? Como está essa barriguinha?

Eu espero... espero... espero... há mais de 3 anos. E DESESPERO!!! Ainda agora falei com o meu advogado sobre o tema das férias. Não há novidades. Tem insistido junto do tribunal. O requerimento deu entrada como urgente. Que urgência e/ou importância o tribunal lhe deu?? Não vou ter novamente dois filhos separados! Dois manos que cada vez se amam e protegem mais, que têm saudades se passa um domingo que estão longe um do outro. Mas será que o juiz está a dormir??????? Já está lá tudo: o processo principal, as minhas contas, o relatório da Segurança Social, um pedido de fixação de férias...

[Mag]

Suz,
não separes os manos, se ainda não está nada decidido, escrito pelo tribunal, ficas c os teus filhos, ou ele leva os dois (isso duvido) ou então não há férias separados, nenhum tribunal te vai 'criticar' por isso, separar os irmãos não, são os 2 filhos dele, ou leva o 'pacote' completo ou então... temos pena... amiga, não vergues, pleaseeeeeeeeeeeeeeeeee )
bj e xi apertadinho p voçes

[Maria Verde]

Olá Suzhelen,

Compreendo a tua ansiedade e que temas que ele faça alguma parvoíce... será que faria mesmo? Tem tanto a perder, seria o suspeito óbvio nº1 (mesmo que terceirizasse a parvoíce), não sei, de qualquer modo podes sempre contactar a APAV para te aconselhar, se há alguém que sabe muito deste tema são eles (como prevenir, como proceder, avaliar riscos, aconselhar, apoiar...).

Repara, é claro que ele te quer bater (por todas as razões psicológicas que sabemos), e é natural que expresse conjurações em casa, até como forma de afirmação pessoal perante a actual companheira e perante a vossa filha, mostrar-se forte e durão e tal. Ela pode até ter ouvido apenas a verbalização de uma intenção, e isto até é higiénico (não o ela ouvir, bem entendido), deita cá para fora os seus planos figadais de te agredir o que surte numa certa descompressão, projecta a maldade no seu mundo imaginário e não na realidade. Enfim, é uma hipótese possível.
Mas não tenhas medo, o medo bloqueia-nos e bloqueios na vida, acho que já tens que chegue... [I]let go and let God[I].

Mas nesse desabafo da tua menina há duas observações que faço e que me deixam apreensiva; a primeira, é que o pai ao fazer estas conversas à frente dela, fá-la assimilar que a violência é uma via, ela pode legitimar esta violência por simpatia - é o pai dela e tem com ele um vínculo afectivo, no processo de aceitação e identificação à uma adopção dos mesmo valores.

E por outro lado, pareceu-me ler no medo dela (de que o pai te faça mal) a constatação de que também tu o temes, ie, ela não acreditará que tu te saibas defender. Presentirá ela que tu o receias e como tal levando a intuir que há razões concretas para ela também temer que algo aconteça?
Vou-te dar um exemplo do meu raciocínio, talvez não o melhor, mas o que me ocorre agora: os meus filhos estão avisados que não podem entrar na cerca das vacas (raça brava) porque foi-lhes dito que as marradas são muito perigosas, e eles não vão, mas se o pai lá entrar, eles não temem por ele porque acreditam que o pai se consegue defender e sabe como fugir dos animais (penso que até assistiram já a um "pernas para que te quero"), ie, existe o perigo real, eles compreendem-no, mas não receiam. (faz sentido para ti esta leitura?)


Essa ferida que trazes... penso eu, que todo este filme gira à volta da cura dessa ferida.
"Uma ferida profunda é um tema em volta do qual a sua vida se organiza, até estar cicatrizada e você receber a sua dádiva. Na verdade, a nossa ferida pode ser vista como parte de uma conspiração entre a alma e a tarefa da nossa vida." (Robin Norwood - "Porquê eu? Porquê isto? Porquê agora?")

Ele não te fez nada a ti, fez ao teu corpo, e tu que és uma [I]survivor[I] soubeste sair dele. Falta libertares-te do sentimento que te faz sofrer... tens! que o deitar cá para fora e "olhar" melhor para ele e então compreender.
Não importa o que o teu ex fez, com que magnitude ou frequência, o ponto central da questão é porque é que aceitaste, porque deixaste exercer aquela violência sobre o teu corpo. Para mim, esta é a questão cuja resposta deves procurar em ti, que pode não ser logo óbvia, mas sei que hás-de acabar por encontrar, por isso é que a seguir a um acontecimento que nos fere ou traumatiza existe sofrimento e dor... porque não há tomada de consciência sem se passar por algum sofrimento. A dor dá-nos profundidade, sintonia, perspicácia emocional.
"Knowing your own darkness is the best method for dealing with the darknesses of other people." - Carl Jung

Desejo que não estejas a comprimir essa ferida por vergonha ou por antecipares preconceito de terceiros (poderás antes sentir que precisas de tempo, cada um tem o seu ritmo, o seu compasso de espera), mas deixa-me confessar-te que o alívio, a leveza e serenidade que nos dá expressarmos os nossos complexos/traumas/vergonhas/medos/etc reduzem aqueles sentimentos que falei inicialmente a partículas atómicas. Quem se achar muito além de constrangimentos e situações complicadas é porque não está ainda bem a ver o que andamos cá a fazer... deixá-los.

Eu há uns meses atrás caminhava para tesa, nem tive a insensatez de mandar um rancho podar as vinhas, podei-as eu e o meu marido ajudou, há um mês atrás perdi a produção toda deste ano num ataque de míldio como nunca visto. Amiúdes vezes recebo olhares a transbordar de pena, o que me faz até sorrir por simpatia, é que o que eu sou não tem nada a ver com o dinheiro que não tenho (nem vou ter nos próximos tempos LOL). É bom aprender a viver com pouco e acreditar que vamos conseguir dar a volta por cima, com esforço é claro, e que não nos falte a inspiração em exemplos de força, coragem e capacidade de lutar, como tu.

[Maria Verde]

Suz,
não separes os manos, se ainda não está nada decidido, escrito pelo tribunal, ficas c os teus filhos, ou ele leva os dois (isso duvido) ou então não há férias separados, nenhum tribunal te vai 'criticar' por isso, separar os irmãos não, são os 2 filhos dele, ou leva o 'pacote' completo ou então... temos pena... amiga, não vergues, pleaseeeeeeeeeeeeeeeeee )
bj e xi apertadinho p voçes

Concordo e subscrevo.

[suzhelen]

de qualquer modo podes sempre contactar a APAV para te aconselhar, se há alguém que sabe muito deste tema são eles (como prevenir, como proceder, avaliar riscos, aconselhar, apoiar...).

Cheguei a contactar a APAV, logo após a última agressão (com a minha filha ao colo), e por conselho da própria Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ). Foi uma desilusão. Esperava outro tipo de apoio, de conforto. Contei a minha história. Perguntaram-me como estava a ser acompanhada. Disse que já tinha advogado e que os processos (de família e criminal) estavam em tribunal. "Então está tudo encaminhado, da nossa parte não podemos fazer mais nada." Nem ouvi "está bem? como se sente?"... Não é para isso que lá estão?... Lembro-me que era bem de noite quando saí de lá. Na altura, além de medrosa (a olhar por cima do ombro), juntei-lhe o desanimada.

Mas não tenhas medo, o medo bloqueia-nos e bloqueios na vida, acho que já tens que chegue... [I]let go and let God[I].
Mas nesse desabafo da tua menina há duas observações que faço e que me deixam apreensiva; a primeira, é que o pai ao fazer estas conversas à frente dela, fá-la assimilar que a violência é uma via, ela pode legitimar esta violência por simpatia - é o pai dela e tem com ele um vínculo afectivo, no processo de aceitação e identificação à uma adopção dos mesmo valores...

Não podemos pensar que somos fruto só de um caminho ou orientação, ou só de um dos nossos pais (a não ser que um deles seja ausente, que aqui não é o caso). Eu procuro orientar os meus filhos dentro dos valores que considero correctos e humanos, evitando o mais possível entrar em conversas que venham a convergir com os valores destorcidos (a meu ver) do pai deles. São os meus valores, aqueles em que eu acredito. Ponto. Mas é um facto que a convivência com o pai traz aos meus filhos experiências diferentes daquelas que eu gostaria que eles tivessem. Dizem os psicólogos que isto faz parte do crescimento e que é saudável. Será? Até que ponto?!

E por outro lado, pareceu-me ler no medo dela (de que o pai te faça mal) a constatação de que também tu o temes, ie, ela não acreditará que tu te saibas defender. Presentirá ela que tu o receias e como tal levando a intuir que há razões concretas para ela também temer que algo aconteça?
Vou-te dar um exemplo do meu raciocínio, talvez não o melhor, mas o que me ocorre agora: os meus filhos estão avisados que não podem entrar na cerca das vacas (raça brava) porque foi-lhes dito que as marradas são muito perigosas, e eles não vão, mas se o pai lá entrar, eles não temem por ele porque acreditam que o pai se consegue defender e sabe como fugir dos animais (penso que até assistiram já a um "pernas para que te quero"), ie, existe o perigo real, eles compreendem-no, mas não receiam. (faz sentido para ti esta leitura?)

Sim, faz muito sentido esta tua leitura. É bem possível que a minha menina leia receio em mim, não nas minhas palavras (reforço o "está tudo bem, a mamã está bem, não me vai acontecer nada"), mas em mim mesma. Acho que os nossos filhos lêem-nos, sentem-nos, conhecem-nos. Não somos só nós a eles. Então os ramos de uma árvore não "sentem" que o tronco possa estar com sede?... Eu quero muito ser o tronco maciço e forte, eu os meus dois ramos a representação da natureza a crescer em toda a sua vitalidade. Estou muito farta de tempestades, mas a lembrança de outras passadas faz-me tremer. Não quero, mas acontece...

Essa ferida que trazes... penso eu, que todo este filme gira à volta da cura dessa ferida. Ele não te fez nada a ti, fez ao teu corpo, e tu que és uma [I]survivor[I] soubeste sair dele. Desejo que não estejas a comprimir essa ferida por vergonha ou por antecipares preconceito de terceiros (poderás antes sentir que precisas de tempo, cada um tem o seu ritmo, o seu compasso de espera), mas deixa-me confessar-te que o alívio, a leveza e serenidade que nos dá expressarmos os nossos complexos/traumas/vergonhas/medos/etc reduzem aqueles sentimentos que falei inicialmente a partículas atómicas. Quem se achar muito além de constrangimentos e situações complicadas é porque não está ainda bem a ver o que andamos cá a fazer... deixá-los.

Falar deste assunto é mexer numa cicatriz para a qual evito olhar. É bem feia. Por outro lado, é como dizes, poderá ainda haver alguma inflamação. E, se assim é, poderá estar latente o agente causal... A vergonha é uma das razões para não falar disto. A sociedade aparentemente indigna-se com estes casos, mas permite-os, não se quer saber do vizinho do lado... e quando se sabe "que horror! eu lá permitiria que isso me acontecesse!..." e facilmente julgam-se os "fracos"... A vergonha maior será explicar aos meus filhos... porquê...

Eu há uns meses atrás caminhava para tesa, nem tive a insensatez de mandar um rancho podar as vinhas, podei-as eu e o meu marido ajudou, há um mês atrás perdi a produção toda deste ano num ataque de míldio como nunca visto. Amiúdes vezes recebo olhares a transbordar de pena, o que me faz até sorrir por simpatia, é que o que eu sou não tem nada a ver com o dinheiro que não tenho (nem vou ter nos próximos tempos LOL). É bom aprender a viver com pouco e acreditar que vamos conseguir dar a volta por cima, com esforço é claro, e que não nos falte a inspiração em exemplos de força, coragem e capacidade de lutar, como tu.

De coração, espero que vocês recuperem o que perderam. A força que demonstras nas linhas e entrelinhas é extraordinária. Venho sempre procurar se comentaste o que escrevi e se busco também na tua, alguma para o meu caminho.

Hoje estou particularmente sensível e ansiosa. Uma sucessão de acontecimentos e a estagnação de outros levam-me a sentir-me como se tivesse bebido 10 cafés... mal dormi e não tenho sono...

Na semana passada, uma vizinha viu dois homens encostados à minha porta. De casa. Perguntou quem era e eles desapareceram escada abaixo sem esperar pelo elevador; Durante a semana passada e a anterior recebi chamadas de um nº não identificado e de um identificado (mas privado, como verifiquei com a operadora) que nada diziam. Desde que me queixei à operadora, as chamadas pararam.

O requerimento das férias foi respondido pelo ex mas ainda nem sei o que escreveu (estou à espera que o advogado mo envie). Vai para o Ministério Público ainda... As férias judiciais estão à porta...

O meu menino adoeceu no fim de semana. Uma febre de quase 40ºC que não cedia a medicamentos. Banhos tépidos, roupas leves. Fui para a urgência, sem sintomas de mais nada disseram-me para vigiar. A meio da noite a febre lá cedeu. Eu devo ter rezado, mesmo sem as normais palavras das orações. A minha menina tem hoje o sarau de ballet do fim do ano. Andou ansiosa todo o fim de semana pelo grande dia, mas confiante. Esta noite precisou que a sossegasse, que vai tudo correr bem. E logo esta noite que eu estava mais concentrada no mano. Mas no meio das medições do termómetro, houve tempo para uma conversa sobre o que seria a febre do mano e que ele iria ficar bom a tempo de ir vê-la. "Quero muito mamã!" Eu também.

[suzhelen]

Acabei de falar com uma advogada amiga de uma amiga. Ela disse-me que ela era óptima. Contei-lhe muito sumariamente o processo do poder paternal e ela pôs em causa todo o trabalho já feito até agora pelo meu. O focus é a pensão de alimentos, que afinal devia ter sido pedida de outra forma... que já nem vou ter retroactivos... Não deu atenção à disparidade de tratamento entre os meus filhos, mas também não conhece bem a história, chegando a repetir a frase que os juizes gostam tanto "aqui não há bons nem maus, há que tratar dos direitos das crianças". Há maus sim!
Que isto das férias já não ia a tempo, mas que fazia um requerimento (ou algo parecido) especial que ainda podia conseguir resultados antes dos tribunais fecharem... Tinhamos de combinar já o dia que eu ia lá...

Já não sei em quem acreditar... doi-me a cabeça (o que raramente me acontece), sinto-me tonta, mal consegui (obriguei-me) almoçar. Vejo as caras lindas dos meus filhos à minha frente a todo o momento, como as cenourinhas à frente da mamã burrinha que as persegue mas sem saber dar os passos certos...

[_fada sininho_]

Oh suzhelen

venho aqui sp com a esperança de q será hoje q darás notícias melhores...

mas não, o tempo passa e as coisas não avançam p ti

é de te sentires desanimada, realmente; não há nada mais q se possa dizer, não vale a pena mentir

uma observação: não será melhor tentares alertar alguém (leia-se algum organismo) de q estão a acontecer essas coisas estranhas?
isto no caso de se passar algo "diferente", terem conhecimento desse processo, saberem q desconfias dele, etc

por último - e emigrar, não tens possibilidades?
eu no teu lugar, se pudesse, punha-me a milhas desse anormal...ninguém merece um pai assim e mt menos precisa de um!

desculpa a rudeza, mas isto, brrrr

[Maria Verde]

Olá Suzhelen,

Venho rapidamente... depois voltarei com mais vagar.

O advogado não ter acautelado a situação dos retroactivos, deixa-me pouco intranquila sobre a sua competência... ou há uma boa e jurídica explicação ou parece que anda a brincar com os teus recursos financeiros.

A questão das férias judiciais também já me tinha ocorrido, se há essa possibilidade do requerimento especial, porque é que o senhor não fez diligências para o entregar? Também não abona muito a favor da competência dos seus serviços.

Se eram resultados alcançáveis e o advogado não os conseguiu obter... ora bolas para ele, bem basta o marasmo em que anda o processo nesta nossa Justiça enferrujada.

Sobre a advogada amiga da amiga, se te pareceu mais expedita e com drive, pode ser que traga uma lufada de ar fresco e faça surgirem resultados. "No que muda, Deus ajuda."

É como vês uma opinião fora da recta da imparcialidade, sorry.

Se te sentes hoje cansada vai descansar e tentar dormir um sono reparador. Pede-lhe que se marque só amanhã e até lá pensas numa decisão.

(a amiga afirma que ela é boa advogada porque lhe conhece sucesso nas acções?)


As melhoras do rapaz!

[suzhelen]

A minha amiga também é advogada, mas por ser uma das minhas testemunhas desde início não deve representar-me. E nestas coisas prefiro uma certa imparcialidade. Quando confrontei o meu advogado com não ter retroactivos nenhuns de 3 anos de despesas, disse-me que era uma opinião errada, que vou receber retroactivos sim, quando o processo for resolvido e fixada a pensão final receberei os retroactivos até à data em que o processo original foi submetido (que foi o meu ex que requereu, eu sou a requerida).
Na verdade, só falei com esta advogada ao telefone, mas não gostei da forma de ela falar. Fez-me sentir estúpida, a dar-me a entender que tinha sido enganada e não fiz nada. Primeiro dizia que estava tudo mal, mas que se fosse lá, ela resolvia aquilo escrevendo já para a semana para o tribunal...

Diz-se que a almofada é boa conselheira. A minha não foi... não falou, deixou-me sozinha com as minhas dúvidas todas...

Ontem foi o sarau de ballet da minha filha. Correu muito bem. Entre duas peças apresentadas, num momento de silêncio, o meu filho, sentado ao meu lado, pôs toda a gente a rir dizendo a bom som "é agora que vamos para casa?". O pai apareceu e vinha acompanhado da actual. Mas souberam ter mais low profile desta vez. Ah, e o primeiro abraço e sorriso da estrela foi para mim.

[suzhelen]

Vou pedir-vos opinião sobre um assunto delicado.

O meu ex mandou-me um email ontem, que só vi há pouco: "No próximo dia 2 de Julho (Sábado), vou batizar a minha filha X (da actual relação, que ainda não fez 1 ano). Nesse dia gostaria de ter todos os meus filhos reunidos numa cerimónia e num ambiente de grande significado para todos. Assim, venho pedir a tua melhor compreensão para que os meus filhos A e B (os meus) possam passar o dia 2 comigo e na companhia da irmã X.
Cumprimenta e agradece, (nome dele)"

NÃO. Não, não deixo os meus filhos irem. Tentei por mais que uma vez abordar com ele o assunto de baptizar o meu (nosso) menino. Não tive resposta nenhuma, nem oral nem escrita por parte do pai. A verdade é que também podia ter colocado o assunto por escrito e não o fiz. Mas se o baptizado desta filha é para ele “uma cerimónia e ambiente de grande significado para todos”, porque não o baptizado do filho? Porque o meu menino é, como o pai diz, um mais um encargo... O meu filho já tem um grande entendimento de tudo o que se passa à volta dele. Estar no baptizado da irmã será, além de uma cerimónia chata, uma grande estupidez. Conhecendo a minha filha, ela irá falar do seu baptizado (já conversei sobre isso com ela a vermos as fotografias) e o irmão, à semelhança do cavalo e de outras diferenças grandes, vai constatar, mais uma vez, que até esta irmã mais nova tem previlégios que ele não tem.

Além do mais, o dia 2 é o dia da festa da escola da minha filha, na qual entrará em Setembro o meu filho, que já está bastante à vontade naquele lugar pois todos os dias vai levar e buscar a irmã. Acresce também que o fim de semana é meu.

Quando me escreveu este email ontem, o anormal tinha dois emails meus. Um a informá-lo que o filho tinha estado doente. Nem uma pergunta sobre a saúde do menino... O segundo email a informá-lo sobre dia e hora de visita à sala da minha filha para ver os trabalhos, perguntando-lhe se podia (a minha menina gosta que o pai veja, quanto sapos engulo por ela!!!). Nada respondeu. Pelo visto, a filha mais nova tem prioridade na agenda dele.

Não vão e pronto!

[_fada sininho_]

Olá suzhelen,

esse teu caso é mm um caso bicudo, sem dúvida

embora o assunto seja delicado, eu começaria com uma brincadeira, lol
se tu terminas a dizer q "não vão e pronto", não nos deixas grande espaço p opiniões

agora, eu não me considero a melhor pessoa q aqui anda p opinar sobre este assunto tão delicado e tenho sp sido mt radical nas minhas opiniões, talvez seja a minha postura na vida, não sei, mas tratando-se de filhos, eu não deixo grande espaço p certas manobras...

tens razão qd dizes q estas festas prolongadas costumam ser uma grande seca p as crianças; eu própria declinei um casamento o verão passado, pq não estava nada na disposição de ir p lá com uma filha tão pequena, a precisar de sesta, tt barulho, etc
tens a agravante de visto não estares presente (tu não irias, certo?) quem tomará conta dos teus filhos, nomeadamente FILHO?
talvez, possa ser uma das "desculpas" a apresentar ao pai...

por outro lado se ele (filho) gostar de festas, quem sabe, não vá até gostar; agora, se já têm a festa da escola da tua filha, provavelmente marcada à mais tempo... e tb não se faz um convite p um baptizado tão em cima da hora, certo?
eles são irmãos, mas vcs não têm o tipo de relação q já estivesses informada atempadamente de q esses baptizado fosse acontecer
com as roupas p.ex, quem se responsabiliza, o pai?
ele sabe se podes custear neste momento roupas novas p os teus filhos irem? (outra desculpa) ele nem sequer contribui p o filho
as crianças estão sp a crescer e tu não tens roupas "em condições" p eles irem, certo???????

disto tudo, o q mais me "salta à vista" é q se bem percebi o teu filho ainda não foi baptizado, certo?
este parece-me ser uma factor mt importante a referires na resposta ao pai, assim como aproveitares p fazer referência AGORA por escrito q já tentaste este assunto com o pai e não conseguiste resultados, algo como já vais baptizar a tua filha q nem sequer tem 1 ano e o teu filho com x anos ainda não foi

ou o q tu própria referiste, "se é um acontecimento tão importante p ti, pq é q com o teu filho não tem sido?"
enfim, tu saberá até melhor do q eu como colocar a questão

mas considero imperativo q toques no assunto

não sei se consegui ser coerente no discurso, até pq estou no trabalho e páro imensas vezes de escrever e "perco-me" um bocado, mas acho q o essencial está dito

[Mag]

Suz, vou dizer certamente o q faria:
Ao batizado NAO iam, nem lhe respondia ao email, pagava na mesma moeda.
qnt ao teu menino, eu tratava do batizado e informava-o arrebatando que agora deveria ser tb importante p ele, se ele quizesse estar presente mt bem, s não, tb n faz falta nenhuma.
beijos e n te encolhas, arranja 1 programa bem giro p esse fim d semana e o resto n existe....