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Mais uma...

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  • Mais uma...

    Bem... é mesmo isso... mais um divorcio para as estatisticas...



    Um casamento de 3 anos, um bebé de 21 meses e uma decisão da parte dele dita de madrugada. Malas feitas, foi para casa dos pais. Eu estou desempregada, terei de ir para casa dos meus, a casa de família não me pertence. E se há pais que não ligam aos miudos e os deixam com as mães, o pai do meu pequenino peca pelo oposto. Tem-me vindo à ideia um deslumbre do meu futuro... porque ele tem feito a minha vida num autentico inferno. Ora... relativamente às visitas, vai ter um fim-de-semana de 15 em 15 dias... diz que pode visitar o filho quando quiser desde que avise... (inclusive quando for o meu fim-de-semana com o bebé)... quer ainda um dia com a criança durante a semana para o levar aos paizinhos... se assim for... a minha vida futura vai ser... enfim, nem a consigo imaginar. Não vou ter paz. Vai ser uma verdadeira imposição e um entrave psicológico para que eu consiga refazer a minha vida futura. Por favor, alguma mãe que esteja a passar por isto e tenha a noção real de como as coisas realmente se passam que deixe aqui uma palavrinha... não sei como vou aguentar tê-lo presente de forma tão marcada na minha vida... estou a tratar do processo com uma advogada com a ajuda dos meus pais mas na realidade... isto é mesmo assim??? Como é possivel que as mães fiquem sem liberdade propria?





    M.J.

  • #2
    RE: Mais uma...

    Não sei se percebi bem o que queres dizer com liberdade propria... Porque achas que perdes liberdade?



    Nunca passei por isso mas, pela natureza do meu trabalho, sei que 1 fds a cada 15 dias é uma prática comum e 1 dia por semana para almoço ou jantar, também.



    Eu posso não estar a ver o filme todo, que admito que não esteja, mas a mim, assim a frio, parece-me bem que o pai queira ser presente na educação do filho e apesar de tudo, não vejo como isso possa afectar a tua liberdade. Por teres de continuar a encará-lo? Mas isso supõe-se que seja assim quando se tem filhos, certo? Existirá esse elo para sempre e jamais poderás alterar isso, lamento.



    Imagino-me no teu lugar, por certo ter de encarar uma pessoa que me magoou tanto não promete ser agradável e imagino que dificultará ainda mais o processo, mas quando temos filhos assumimos muitos compromissos para a vida: este, suponho, será só um deles.



    Desejo do fundo do coração que corra tudo pelo melhor e que vocês consigam congregar os vossos melhor esforços para bem-estar do vosso menino! E que ainda possas ser muito feliz!

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    • #3
      RE: Mais uma...

      Olá,



      De facto pelo que sei é habitual o regime de uma visita semanal (em dia previamente estabelecido) e um fim-de-semana de 15 em 15 dias.

      De qualquer forma recordo-te que, mesmo que as coisas estejam muito complicadas, para o bem da criança deves tentar um entendimento. Se nesse entendimento ficar estabelecido que o pai só vê a criança à 4ª feira é à 4ª feira que ele vê e não pode aparecer "quando lhe dá na telha".

      Tb estou a passar por uma situação de divorcio mas, pelo menos até agora, bastante mais pacífico. Para o bem da nossa filha ambos fazemos concessões pois temos que pensar que no final o conta é o bem estar dela e que ela sofra o menos possível com a situação. O que não quer dizer que não se ponha limites. Por exemplo o acordo que fizemos é que ela estará com o pai à 4ª feira (se ele não puder numa 4ª feira, avisa-me e mudamos) e de 15 em 15 dias. Tb lhe disse que para reconstruir a minha vida preciso do meu espaço físico e emocional e que por isso não quero que "aterre" lá em casa quando lhe der na cabeça nem que a vá buscar à escola sem combinarmos primeiro... mas isto é no meu caso que é amigável...

      Se vês que não é possível esse entendimento recomendo-te que faças a regulação do poder paternal via tribunal.



      Beijinhos e força!


      \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

      \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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      • #4
        RE: Mais uma...

        "Tb lhe disse que para reconstruir a minha vida preciso do meu espaço físico e emocional e que por isso não quero que "aterre" lá em casa quando lhe der na cabeça nem que a vá buscar à escola sem combinarmos primeiro... mas isto é no meu caso que é amigável...

        Se vês que não é possível esse entendimento recomendo-te que faças a regulação do poder paternal via tribunal".





        MBPrincesa, é precisamente essa a situação... não vou ter esse espaço de que falas porque ele afirma que vai fazer visitas diárias e não estou a conseguir estabelecer os limites que tu conseguiste porque infelizmente, para o meu lado, não impera o bom-senso.

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        • #5
          RE: Mais uma...

          Mas se tu vais ficar a viver com os teus pais, isso será impraticável! Nem sequer é a casa dele ou a tua!!!



          Esse limite terás de impor, com ou sem bom-senso da parte dele. Toda a gente tem direito á suas privacidade e há regras de convivência que são quase senso-comum... ninguém aparece numa casa que não é sua sem ser convidado ou anunciar a sua intenção. Com os filhos lá dentro ou não, a casa continua a não ser propriedade dele, e mesmo que também fosse, és TU que lá resides.



          Estou certa que a advogada encaminhará as coisas em tribunal e tudo se resolverá. Até lá tenta não sofrer por antecipação.



          um beijinho

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          • #6
            RE: Mais uma...

            Sim, bem... afirma que a lei o protege porque tem direito a visitar o filho sempre que queira desde que avise com 24h de antecendencia... Isto inclui todos os dias da semana, logicamente, inclui os meus fins-de-semana, dias de semana... já não sei o que pensar...

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            • #7
              RE: Mais uma...

              mariajoao1979 (10-03-2010)Sim, bem... afirma que a lei o protege porque tem direito a visitar o filho sempre que queira desde que avise com 24h de antecendencia... Isto inclui todos os dias da semana, logicamente, inclui os meus fins-de-semana, dias de semana... já não sei o que pensar...


              Pensa que na pratica nem ele terá disponibilidade diaria para essas visitas e que tu estás no teu direito de organizares a tua vida dentro daquilo que o acordo de regulação do poder paternal estipular.



              Pelo menos, espero sinceramente que possa ser assim.


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              • #8
                RE: Mais uma...

                mariajoao1979 (10-03-2010)Sim, bem... afirma que a lei o protege porque tem direito a visitar o filho sempre que queira desde que avise com 24h de antecendencia... Isto inclui todos os dias da semana, logicamente, inclui os meus fins-de-semana, dias de semana... já não sei o que pensar...


                Em primeiro lugar aconselho-te a definir bem a questão das visitas quando os advogados fizerem o acordo da custódia. Podes permitir q ele visite o filho para além das visitas estipuladas, mas ele tem q te avisar e tu estás no teu direito de recusar se por algum motivo n te for possível.

                E 2º lugar tenho uma amiga q passou pela mesma situação e o q aconteceu foi q o ele querer ver o filho quase todos os dias acabou por se tornar impraticável. Ao começar a construir uma nova vida foi chegando à conclusão q n havia tempo para tudo. Penso q isso além de ser para ver o filho acabava tb por ser uma maneira de a "obrigar" a estar com ele e assim "empatar" a vida nova dela(foi ela q quis a separação). Com o tempo foi-se desligando dela embora mantenham uma boa relação pelo filho. Ele respeita as visitas acordadas e ela é flexivel a algumas mudanças de dias.



                Desejo-te calma e mta força

                Beijocas

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                • #9
                  RE: Mais uma...

                  EliGee (10-03-2010)
                  mariajoao1979 (10-03-2010)Sim, bem... afirma que a lei o protege porque tem direito a visitar o filho sempre que queira desde que avise com 24h de antecendencia... Isto inclui todos os dias da semana, logicamente, inclui os meus fins-de-semana, dias de semana... já não sei o que pensar...




                  Pensa que na pratica nem ele terá disponibilidade diaria para essas visitas e que tu estás no teu direito de organizares a tua vida dentro daquilo que o acordo de regulação do poder paternal estipular.



                  Pelo menos, espero sinceramente que possa ser assim.






                  Sim, é verdade. Isso é que ele diz agora.

                  De qualquer forma, podes sempre dizer-lhe para se informar melhor que não há lei nenhuma que lhe permita fazer o que pretende e muito menos um tribunal que adopte esse regime de visitas.


                  \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                  • #10
                    RE: Mais uma...

                    Parece que anda tudo aluado e a Primavera ainda não chegou :w00t:



                    Eu não tenho a certeza, mas agora com a nova lei da "responsabilidade parental" , os filhos não passam a estar uma semana com o pai e outra com a mãe? Tenho uns vizinhos que entretanto se separaram e optaram por fazer assim, afinal os 2 são pais, não é? Se bem que há pais que não merecem sequer o nome :doze:

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                    • #11
                      RE: Mais uma...

                      Mãe Pipoca (10-03-2010)Parece que anda tudo aluado e a Primavera ainda não chegou :w00t:







                      Eu não tenho a certeza, mas agora com a nova lei da "responsabilidade parental" , os filhos não passam a estar uma semana com o pai e outra com a mãe? Tenho uns vizinhos que entretanto se separaram e optaram por fazer assim, afinal os 2 são pais, não é? Se bem que há pais que não merecem sequer o nome :doze:


                      Isso é quando há acordo entre os pais e decidem pela custódia partilhada. Pode haver outro tipo de acordos.

                      quando não há acordo o tribunal decide e, normalmente, decide pela versão antiga...

                      Sou sincera... faz-me um pouco de confusão... eu sei que a criaça precisa do pai e da mãe mas parece-me que a criança a andar uma semana na casa de um e outra na casa de outro nunca vão sentir uma casa como sendo sua (o seu porto seguro)... vai sentir que anda sempre de mala às costas... não sei... eu não pus essa hipótese precisamente por ter a sensação que essa "modernice" é quase egoismo dos pais... eu explico: ambos querem a criança e andar a saltitar de casa não me parece ser o melhor para ninguem muito menos para uma criança... é só a minha opinião... pode estar errada...


                      \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

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                      • #12
                        RE: Mais uma...

                        Mãe Pipoca (10-03-2010)Parece que anda tudo aluado e a Primavera ainda não chegou :w00t:

                        Eu não tenho a certeza, mas agora com a nova lei da "responsabilidade parental" , os filhos não passam a estar uma semana com o pai e outra com a mãe? Tenho uns vizinhos que entretanto se separaram e optaram por fazer assim, afinal os 2 são pais, não é? Se bem que há pais que não merecem sequer o nome :doze:






                        A minha opiniao é de que essa ideia de uma semana na casa do pai e outra na da me é de uma violencia atroz. De um egoismo dos pais sem limite... Imagina-te de mala as costas TODAS as semanas...e nao me venham dizer que depois tb tera as sua coisinhas em ambos os lados...por favor...psicologicamente é de um arraso brutal...a criança fica sem casa!!!



                        Se alguem lhe perguntar onde vive, esta criança pode sempre responder: ah vivo ali e ali...ninguem vive ali e ali...so as crianças de pais que nao pensam!!!

                        E olhem que eu conheço um ou dois casos...e é uma tristeza...
                        Veja o novo Blog de Culinária, o Manjar das Deusas

                        Presidente da associação de madrinhas da PipocaeCompanhia

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                        • #13
                          RE: Mais uma...

                          Olá,

                          falar de fora é sempre mais fácil mas também podemos ser mais objectivas. Antes de mais não prives nunca o pai de ver o filho, mas não da maneira que ele diz que vai fazer.

                          Informa-te bem com a advogada e conta-lhe tudo o que ele te diz, fica por dentro do assunto e quando ele vier "mandar postas de pescada" tu respondes-lhe à altura porque claro que nenhum juíz vai autorizar esse tipo de partilha e visitas.

                          Ele está-te a dizer estas coisas porque deve ter reparado que te atinge e assim está-te a provocar!

                          Força! Haja pachorra para aturar homens assim....com a mania que fazem o que querem!



                          Bjs

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                          • #14
                            RE: Mais uma...

                            Olá meninas,



                            O meu hoje tb teve uma tirada brilhante.



                            Liguei-lhe de manhã a dizer que, depois e ir ver a casa no sábado de manhã, estava a pensar em levar a menina ao jardim zoologico com a prima. Avisei-o pois na situação de transição que estamos acho que ainda deve ser assim.



                            Nem queria acreditar... fez-se um silêncio do outro lado e eu perguntei porque era o silêncio: "estava a pensar ir passar o fim-de-semana com a menina a Coimbra a casa dos meus pais"... Passei-me... mas isto é assim? Faz os planos e não passa cavaco às tropas!!!! Quando é que el pretendia dizer-me? Quando chegasse a casa, depois de ver a casa, e eles já estivessem de viagem? Faz isso quando a situação for definitiva e tiver os seus fins-de-semana... atá lá a minha filha não sai de Lisboa de ao pé da mãe..



                            Estou errada?



                            Já não sei o que é pior... não quero passar por estas idiotices!!!!!



                            Desculpem o desabafo, mas estou possessa....



                            Beijinhos


                            \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

                            \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

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                            • #15
                              RE: Mais uma...

                              Aquilo porque estás a passar comecei eu a passar há quase dois anos (tenho o meu tópico aqui Tirem-me deste filme! mas não o tenho alimentado. Como eu costumo dizer agora, "é um jogo a que me fui habituando"... infelizmente.



                              Uma separação passa por várias fases (mais ou menos fases consoante a separação é complicada ou pacífica) e os dois elementos do casal podem encontrar-se em fases diferentes (acho que também depende de quem tomou a iniciativa da separação).



                              Se há algo que aprendi com a minha situação foi a não generalizar muito. Cada caso é um caso. Apenas posso falar-te da minha experiência (que ainda está on going). Separei-me está a fazer dois anos este mês. Estava grávida de 8 meses do meu 2º filho quando descobri que o meu marido (credo! agora até me parece estranho chamar-lhe marido, pois já não me diz nada) andava com outra. Na realidade o meu casamento já tinha visto melhores dias mesmo antes de eu engravidar. O meu menino não foi planeado mas é agora a 2ª metade do meu coração que está a fazer 2 anos. A 1ª metade do meu coração é a minha filhota linda que está a fazer 4 anos. Não vou contar-te a história toda porque, além de ser longa e ter vários meandros (quase parece uma novela mexicana, em parte porque o nosso sistema judicial é mais lento que a construção da CRIL), este tópico é teu e não meu.



                              Passei por várias fases: choque, negação, raiva, tristeza e desilusão. Ao mesmo tempo ia-me levantando, reagindo (muitas vezes forçada a isso pelas circunstâncias). Tinha de fazê-lo pelos meus filhos e por mim. O tempo é nestas coisas um dos melhores, senão o melhor, aliado.



                              Agora falando objectivamente da tua relutância em veres o pai do teu filho, achares que ele quer limitar a tua liberdade, acho isso perfeitamente normal. Como aqui já foi dito, custa-nos muito ver quem nos fez mal (embora não tenhas descrito a razão da tua separação) e saber que assim o vai ser o resto da nossa vida até os miudos crescerem. Psicologicamente parece-nos, de início, de uma grande violência. Eu sei. Não te censuro. Isso acontece porque, provavelmente, ainda estás muito centrada no pai do teu filho (acho que isto acontece a quem é deixada), nos "ses" e nos "porquês". Natural, mas isso vai passar.



                              No início sentia-me tão fragilizada, achava que ele tinha feito tanto mal à nossa família, que o ideal era que ele desaparecesse de vez, fosse para outro planeta. A minha força e objectivo de vida era (e ainda hoje o é, mas agora já não na totalidade) viver para os meus filhos. Custava-me horrores cada vez que ele vinha buscar a nossa filha, tinha vontade de sabotar essas visitas para que ela fivasse sempre comigo e, ao mesmo tempo, para não ter de vê-lo. A frieza e raiva com que ele me olhava (embora tivesse sido ele a fazer a asneira) matavam-me... eu que tinha acabado de dar à luz o filho dele!



                              Foi o tempo, mas sobretudo a minha filha, que me mostrou que precisava do pai. Mesmo que este pai não fosse o melhor... muito podia dissertar sobre isto... mas a minha história está noutro lado (se tiveres paciência para lê-la).



                              A minha regulação do poder paternal ainda está para sair. Já lá vai quase ano e meio. Nós não nos entendemos de maneira nenhuma. Mas já tento levar a coisa mais calma e friamente. Isso é algo que se aprende. Tem de ser. Porque a vida continua.



                              O fantasma da guarda conjunta só se torna real quando ambos os pais o desejam. A maior parte das vezes os filhos ficam à guarda da mãe (a não ser que esta por motivo de força maior não possa, ou não queira) e o pai tem o direito de visita, ou seja, os habituais fins de semana de 15/15 dias. Também é cada vez mais prática corrente o pai ficar com os filhos um dia a meio da semana, que poderá ser só jantar ou mesmo pernoita. Não sei até que ponto tal pedido é obrigatoriamente concedido por um juiz, deve depender das circunstâncias (por exemplo, se o pai vive perto da escola, a idade da criança, a facilidade com que o pai possa vê-la noutros dias).



                              Para bem do teu filho e da tua relação com ele, deves aceitar que ele esteja com o pai. Ele precisa. Todas as crianças precisam. É por isso que tenho lutado até hoje para o meu filho (o pai ignora-o, sempre o fez, só quer a nossa filha, isso sim é mau, horrível...).



                              Vou mandar-te PM.








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