Comunicação

Collapse
No announcement yet.

slot_topleaderboard_post

Collapse

Ajudem-me por favor a ultrupassar isto...

Collapse
X
 
  • Filtrar
  • Tempo
  • Mostrar
Clear All
new posts

  • Ajudem-me por favor a ultrupassar isto...

    Olá



    Eu não sei se alguém tem paci~encia para ouvir o meu desabafo mas aqui vai , eu já tentei escrever mas não recebi resposta por isso escrevo de novo...



    Eu não tenho filhos que por um lado agradeço a Deus porque senão iria ser mais uma criança a sofrer por causa dos pais e eu nunca quis isso, mas ainda no ano passado andamos a tentar ter filhos mas eu tive problemas de saude e não consegui engrvidar, mas neste momento acho que foi uma benção porque estou em processo de divorcio.



    à dez anos quando conheci o meu marido andava na faculdade e estava com um esgotamento muito grande devido ao acumular de muitas situações da minha vida , ele ajudou-me muito como amigo, mas na altura eu gostava muito de outra pessoa que tinha terminado o namoro à pouco tempo, com o passar do tempo a nossa relação passou a ser mais do que amizade , mas mais da parte dele do que da minha parte , mas eu nunca lhe escondi o que sentia em relação ao outro. Houve uma altura em que o meu ex namorado quiz voltar e eu fiquei dividida acabei com o meu actual marido e recomecei com o ex namorado mas voltou tudo ao mesmo e eu separei-me definitivamente dele , porque achei que a relação não tinha futuro, recomeçei com o meu marido porque ele representava solidez, humildade, carinho, amor , ou seja ele era o mau pilar, e sempre pensei que o amor dele era tão forte que passava por cima de qualquer coisa. E nquanto andamos na faculadae tudo correu mais ou menos bem eu fui tratando da depressão e fui melhorando. Quando terminei a faculadade começaram os problemas, eu arranjei trabalho, tive que comprar carro, alugar casa porque o meu trabalho era muito lonje de csa e começei a sentir necessidade de ser mais individual e tomar as minhas proprias decisões, ele não gostou e começaram as discussões porque enquanto eu estava doente era sempre ele que decidia tudo por mim... Enfim passou-se um ano e ele acabou o curso e como não conseguia arranjar trabalho foi para um gabinete de um colega do pai onde recebia uma miseria e estava a recibos verdes.

    Entretanto decidimos casar, mas as coisas começaram a complicar-se porque eu não estava a gostar do que fazia e qundo casa-se ia perder as regalias do alojamento e nós iriamos ficar numa situação dificil, por isso tomei a decisão de ir falar com o meu patrao, expliquei-lhe que não gostava do que estava fazer e pedi-lhe se poderia ir trabalhar como directora de obra que era o meu sonho para uma obra a 3 km de casa dos meus pais, ele disse-me que sim que a obra durava 2 anos e podia fazer isso, mas entretanto ele começou a perguntar o que o meu marido fazia e eu disse que era engenheiro civil, e ele fez-me outra proposta que era eu continuar na empresa e o meu marido ia trabalhar como director obra para o aeroporto sa carneiro, eu fiquei na duvida não sabia o que fazer, era seguir o meu sonho, ou dar a oportunidade de dar um bom trabalho ao meu marido!? Burra , optei por dar a oportuniddae ao meu marido e continuei a fazer algo que não gostava.

    3 meses antes do casamento começaram os problemas a serio com os pais dele, um dia estavamos a jantar e a mãe dele virou-se para mim e disse que quando casa-se eu teria que fazer tudo em casa, lavar, passar, limpar,.... porque o meu marido quando chega-se do trabalho vinha cansado, eu passei-me porque sempre fui contra os homens que não fazem nada, e disse-lhes que não, que o facto deles terem um casamento assim n´s não iriamos ser assim e que eles não tinham nada a ver com isso, o meu marido não disse uma palavra e eu discuti depois com ele por ele não me ter defendidoe disse que se fosse para ser controlada pelos pais dele preferia não me csar, ele prometeu-me que não e eu acreditei nele !?Burra, hoje em dia so pudemos acreditar em nos proprias...

    casamos e logo no dia do casamento ele teve uma discussão comigo por causa dospais onde eu fui a chorar para a noite de nupcias, fomos de lua de mel e quando chegamos fomos ficar em casa dos pais dele eles voltaram a atacar e desatei a chorar e quis ir-me embora onde eles disseram que nos estvamos a fugir como ladrões....

    Durante o primeiro ano ainda houve varios episodios destes, e um dia eu disse que chegava ou ele tinha uma conversa com os pais ou preferia divorciar-me , ele conversou com eles e a coisas durante uns tempos melhoraram uns poucos, mas infeliz mente passado umtempo voltaram ao mesmo, eu sai da empresa que estava fui para outra mais proxima de casa dos meus pais e de onde ele estava a trabalhar e começamos a procurar casa , mas no porto as casas eram todas muito caras e então eu fiz-lhe uma proposta os meus pais tinham uma casa que estava semi-acabada , faltava acabamento de carpintarias, aluminios e pinturas e como o meu pai tinha decidido que quem fosse para a casa tinha de pagar uma renda para ajudar quando omeu irmão tivesse 18 anos pois ele nasceu a minha mae ja tinha 45 anos e eles tinham medo de não ter possibiliddaes de o colocar na universidade, eu disse-lhe nós pagamos os acabamentos e não precisamos de pagar renda e assim a casa fica ao nosso gosto, ele eo meu pai concordaram, e assim fizemos. mas os problemas continuaram eu fiquei desmpregada e o meu marido não estava a gostar do que estava a fazer no momento por isso começei a mandar curriculos para todo o lado para mim e para ele, surgiu uma hipotese de ele ir para o estrangeiro, mas ele disse que so ia se eu fosse, eles entrevistram-me tambem e eu como não sabia falar frances disse ao meu marido se tu me ajudares com o francês vou porque eu não quero ficar como desenhadora toda a vida que era o que eles queriam eu fizesse, ele concordou ( nesse mesmo dia eu recbi uma proposta para ir trabalhar para o algarve e ganhar bem e recusei...), mas isso não aconteceu ele nunca me ajudou eu tive imensos problemas no meu trabalho porque os meu colegas eram racistas e fizeram-me a vida negra, não tinha ajuda em casa com o francês, e sentia-me excluida, entretanto conheci um amigo la onde trabalha que me começou a ajudar apresentei-o ao meu marido e ele ficou nosso amigo até hoje, foi ele me ensinou o francês e me ajudou emtudo, mas ja foi um pouco tarde de mais e eles despediram-me . Tive de ficar meio ano sozinha desempregada num pais que não conhecia e onde o meu francês não era suficiente, tivemos muitas discussões a ponto de eu ser internada, fiquei 3 meses numa clinica de recuperação e um dia disse basta, quero voltar para Portugal. Foi uma pena que as coisas tivessem corrido mal pois estava num pais tropical , maravilhoso em que não cheguei a proveitar quase nada...



    Voltamos para portugal os dois desempregados, estivemos 3 meses em casa, eu como sempre tive a iniciativa de começar a mandar curriculos pelos dois e ele foi chamado para uma entrevista para ir para marrocos, mais uma vez ele disse que so ia comigo, eu fui tambem entrvistada e efomos os dois, ele como director de obra eu como adjunta, o objectvo era eu ficar 3 meses a aprender com ele e depois iria ficar com a minha propria obra, mas ele não me ajudou so se preocupava com o seu trabalho e so me dava trabalho que não tinha nada a ver com as minhas funções a maior parte do tempo, quando finalizou o meu contrato eles não me renovaram a mim, mandaram-me embora e ele ficou lá , na altura foi uma decisão dos dois porque não podiamos ficar os dois sem emprego, mas era contra a minha vontade porque sempre achei que uma relação a distancia não funcionava.

    Estive um ano desempregada, foi muito dificil, em maio pedi-lhe para aceitar acolher em voluntariado uma rapariga de 17 anos da america num programa de intercambio de culturas, ele não gostou da ideia, mas como eu não conseguia engravidae e me sentia sozinha pressionei-o , erro meu, ele acabou por aceitar. Em agosto pedi-lhe para se vir embora estava cansada de estarmos separados. Ele veio em setembro, mas recomeçaram os problemas com os pais, sepois tinhamos a miuda em casa e le começou a implicar emtudo com ela e passava a vida a picar-me, eu deixei de fazer muita coisa para puder estar com a miuda, em novembro terminei o meu estagio emTHST e comecei a trabalhar a meio de dezembro em THST, mas a pessoa que estava em obra fez-me a vida negra desde o primeiro dia que lá entrei comecei a ficar deprimida e aliada a esses problemas terminei com as visitas a casa dos pais deles quando pus o meu marido contra a parede e obrigui-o a falar com os pais dele para deixar de se meter na nossa vida, ele foi falar com os pais dele ele so disseram mal de mim, incluisivé que " tratava o filho com quatro pedras na mão...", eu fiquei farta de me sentir indesejada e disse que não queria voltar a ve-los pelo que les diseeram e porque mais uma vez ele calou-se ouviu os meus e não disse nada. Infelizmente dei mais uma oportuniddae mas já de rastos, entretanto recebi um convite para ir trabalhar como directora de obra para o alentejo, e não exitei aceitei estava farta de dar prioridade a familia, mas as coisas continuaram mal porque ele estava desempregado, podia passar mais tempo comigo e deixou de ofazer, porque começou a repartir a semana entre mim e os pais dele, a 27 de março estavamos no alentejo a passar o fim de semana com o meu marido , a miuda e omeu irmaozito quando recebo a noticia que o meu avô faleceu, fiquei de rastos porque o meu avô criou-me era como um pai para mim, foi comigo a minha primeira e penultima entrevista... Viemos para o norte estive em casa doisdias e tive que voltar para o trabalho pedi ao meu marido que fosse comigo mas que precisava de toda a juada dele porque eu tinha muita pressão no meu trabalho e precisava de alguem que em ajuda-se, o pai dele estava doente e por isso eu disse que na volta no fim de semana da pascoa eu ficaria em casa duns amigos ele podia ficar 2 dias com os pais e voltariamos para casa no sabado de pascoa porque a missa de 7 dia do meu avô era no domingo de pascoa. na exta feira quando estvamos para sair ele começou-me a picar , com u mau humor terrivel e deixou-me a chorar de rastos, eu disse-lhe que não aguentava mais porque ele nem deixou passar 7 dias da morte do meu avô. Ele foi para a terra dele e eu fiquei a chorar...a tarde qd tive coragem peguei no carro e comecei a conduzir depois de fazer 3 horas de viagem telefonei a uns amigos e fiquei la a noite porque não conseguia conduzir mais,no dia seguinte. Ele quis aparecer no domingo de pascoa para ir a misssa de 7 dia mas a minha irma disse para ele se embora porque ninguem tinha cabeça para os nossos problemas. O dia de pascoa foi um dia muio dificil,foi a missa de 7 dia do meu avô e a tarde apareceu a minha afilhada la a casa pois agora a minha avó mora com os meus pais nós deixamos de nos falar a 6 meses , eu tratei-a durante 18 anos como uma filha e ela abandonou-me quando eu mais precisava, quando a vi e ela vi que ela não olhava sequer para mim, peguei no carro e fui-me embora para o alentejo. mandei uma mendsagem ao meu marido que não queria falar com els durante a semana e para ele pensar bem no que queria fazer da vida dele por que tinhamos de resolver definitivamente os nossos problemas. Ficamos uma semana sem nos falarmos, nessa mesma semana apareceu a minha chefe e o meu administrador a dizer-me que eu não tinha capacidade para fazer aquele trabalho e que queriam que eu me demiti-se , eu disse que não porque era a unica coisa que me restava, eles passaram-me inicial-,e para adjunta de obra até decidir o que iam fazer comigo mas continuei a fazer o mesmo trabalho mas com uma pressão a duplicar. no fim de semana seguinte pedi que o meu marido fosse ter comigoporque eu estava cansada porque tinha feito 5 horas de viagem no dia anterior para reunir-me com a dministração e ouvir a mesma coisa que queriam que eu me demiti-se e mais uma vez eu disse que não. No sabado, contrariado ele veio ter comigo , conversamos a tarde toda , eu disse-lhe que 60 % dos nossos problemas tinham origem nos pais e o resto foi uma bola de neve , ele concordou, á noite fomos até um bar ele durante 4 horas convenceu-me que iria mudar até arranjou soluções, eu apenas o ouvi e respondi que sim... Mal saímos do bar, a primeira coisa que ele me disse era que eu não tinha perfil para ser directora de obra que tinha de pensar em arranjar outro trabalho, bem se eu já me sentia frustrada nesse momento senti o chão a sair-me debaixo dos pes porque eu até posso não ter geito mas sem experiencia ninguém nasce ensinado, e aquele trabalho eu precisava de me agarrar a ele para ter forças para lutar.... Dormi-mos juntos , e quando acordamos a primeira coisa que se falou foi sobre os pais dele, não sei como é que o assunto foi puchado, mas foi, e o que ele me diz é que os pis dele só queriam o melhor para nós, bem eu passei-me, disse calmamente por fora para ele sair fazer as malas e ir-se embora, antes dele ir ele disse-me estas palavras, " os maus pais sempre quiseram o melhor para nós, nunca nos fizeram mal nenhum, e é isso que eu penso", fiquei de rastos como é que uma pessoa muda de opinião de um dia para o outro, não não muda, o problema é que ele sempre pensou assim e sempre irá pensar, e eu estou a acabar o meu casamento por causa de terceiras pessoas e porque o amor dele afinal não é assim tão grande como eu pensava, foram muitas discussões, muitas crises minhas em que eu perdia a cabeça e ele foi deixando de gostar de mim, e eu agora não paro de pensar quando é que começou a deixar de gostar de mim o suficiente para não colocar o casmento em primeiro lugar, e chego á conclusão que nós efectivamente nunca estivemos realmente xasados porque ele sempre "levou os pais para a "cama" e eu os meus problemas"... è triste....



    Neste momento estamos em processo de partlhas , desde esse domingo vai fazer três semanas que não nos falamos, enviei-lhe apenas uma mensagem a pedir-lhe que ele fize-se uma avaliação das coisas e me envia-se por email, na sexta feira á 15 dias fiz a viagem durante 4 horas em piloto automatico em que não me lembro por onde passei, só contei a uma amiga ela aconselhou-me a não voltar para o trabalho mas eu fui teimosa por que achava que era a unica coisa que me mantinha de pé , o problemas e que fiz mais uma vez a viagem em piloto aotomatico enganei-me na estrada já ia a caminho de viseu quando deveria ir para lisboa, e começei a ter uma sobrecarga de trabalho tão grande que a minha cabeça deu o "berro", deixei de conseguir assimilar as coisas, o que conseguia escrever escrevia o que não conseguia varria-se da minha memória, tive que abrir o jogo com o meu colega de trabalho e ele mandou-me para casa pois não podia esconder isso da administração, pedi-lhe que me deixa-se apenas pedir baixa antes que eles me despedissem fui para casa de comboio, e já estou em casa dos pais a uma semana , com medicamentos, consulta em psicologos , porque por mais que a minha me queira ajudar ela está a sofrer tanto como eu, e os meus amigos que eram os amigos dele ainda não me telefonaram, porque no fundo para eles a culpa eu era a pessoa que tinha os ataques de apnico e ele sempre foi o bom da fita, sempre souberam que eu tinha problemas com os pais deles mas eu nunca fui capaz de contar toda a verdade...



    neste momento o meu marido quer que eu lhe pague todos os gastos nos acabamentos que tivemos na casa o valor real, quando a casa não é minha porque está no nome do meu pai, vou ser obrigada a ficar com uma casa não ao meu gosto mas ao gosto dos dois, e com muita discussão porque eleera extramamente picuinhas em tudo o comprava-mos, vou ter de ficar com mobilario usado e algum estragado e ele quer que eu lhe pague como se fosse novo, vou ficar practicamente sem dinheiro, sem emprego porque logo que termine a baixa eles despedem-me, sem experiência porque como andei sempre a salatar de emprego para estar com ele não experiencia em nada especifico durante muito tempo, aos 33 anos , vou ficar com uma cas que não quero, que não posso alugar porque ´não está no meu nome nem esté terminada e por isso não posso passar rebos, vou ficar sem dinheiro, e principalmente não temho experiencia no meu ramo suficiente para que aos 33 anos me escolham para trabalhar. Conclusão foram anos da minha vida deitados fora...



    Tenho que começar do zero, e não sei o que fazer , não posso conduzir muito , mas também não consigo estar em casa pois são um turbilão de pensamentos que me esgotam...



    A unica coisa que eu queria ser era feliz nunca me preocupei em ter muito dinheiro , gostava de ser realizada a nivel profissional e ter uma vida com algum conforto o suficiente para ser feliz, penso que não era pedir muito...



    O meu psicologo diz que vai demorar muito tempo a fazer o luto , porque temho de fazer o luto de muitas coisas, e tenho um passado muito complicado que precisa de ser resolvido, mas eu neste momento precisava mesmo era de resolver os problemas de agora, eu sinceramente não gostava de passar o divorcio para amão de advogadaos , é um processo que demora muito tempo, e eu só quero que isto acabe rápido...



    Peço desculpa pelo meu desabafo, mas precisava de desabafar com alguém...



    srrs

  • #2
    RE: Ajudem-me por favor a ultrupassar isto...

    Olá



    Li todo o teu relato. É um relato como tantos outros de decisões que tomamos em determinados momentos e que vão alterar o percurso da nossa vida.



    Não podes fazer mais nada a não ser continuar a lutar e levantar novamente.



    Quanto ao processo de partilhas, o teu ex que pague as rendas ao teu pai relativas ao tempo que lá morou tb. SE calhar ficam quites ...


    [hr]\"Eu prefiro ser esta metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo\" Raul Seixas

    Comentar


    • #3
      RE: Ajudem-me por favor a ultrupassar isto...

      Boa noite.

      Não querendo interferir no que diz o seu psicólogo...

      Acho o que vc deve tentar neste momento é definir prioridades.

      Esqueça a questão de vida perdida...

      Não acredito nisso!

      Tudo aquilo por que passamos na nossa vida deve ser encarado como uma aprendizagem para vivermos melhor.

      O que considera mais importante na sua vida? Sabe o que é?

      É VOCÊ!

      VOCÊ é a pessoa mais importante à face deste planeta... e VC é que tem que compreender isto!



      Vamos então por partes.

      Sei que o que vou dizer ... não será de fácil realização por sua parte até por que se compreende perfeitamente que está cansada.

      Diga se é verdade ou mentira o que vou dizer...

      Sente-se cansada, traída, desmotivada, sem forças e sem saber o que fazer.



      Vamos então tentar começar...



      Primeiro - definir prioridades...



      Quem tem que a ajude?

      Os seus pais são um bom suporte ou não?

      Pode ficar com eles algum tempo até solucionar a questão do divórcio?



      Tem amigos ou amigas com quem possa sair? Sem compromissos... fazer leviandades... como... uma ou outra ida ao NorteShopping... umas aulas de natação, umas aulas de judo... uma actividade física que não saiba mas que gostasse de aprender?

      Sabe dançar? Já pensou em aprender?



      Pode pensar que estou louco... mas na realidade fiquei preocupado com a descrição que fez e o que neste momento vc precisa na minha humilde opinião não é ficar parada mas mexer-se... no sentido de ocupar o seu tempo.



      Tal como o seu psicólogo disse não vai ser fácil tudo...

      mas vc não tem nem nunca teve que fazer tudo... e mais que isso...

      vc não tem que acertar sempre...

      nem tem que ser boa em tudo...

      nem tem que fazer sempre tudo bem...



      que lhe parece?

      Cumps
      O que não nos mata torna-nos mais fortes!

      Comentar


      • #4
        RE: Ajudem-me por favor a ultrupassar isto...

        badameco69 (01-05-2010)Boa noite.

        Não querendo interferir no que diz o seu psicólogo...

        Acho o que vc deve tentar neste momento é definir prioridades.

        Esqueça a questão de vida perdida...

        Não acredito nisso!

        Tudo aquilo por que passamos na nossa vida deve ser encarado como uma aprendizagem para vivermos melhor.

        O que considera mais importante na sua vida? Sabe o que é?

        É VOCÊ!

        VOCÊ é a pessoa mais importante à face deste planeta... e VC é que tem que compreender isto!



        Vamos então por partes.

        Sei que o que vou dizer ... não será de fácil realização por sua parte até por que se compreende perfeitamente que está cansada.

        Diga se é verdade ou mentira o que vou dizer...

        Sente-se cansada, traída, desmotivada, sem forças e sem saber o que fazer.



        Vamos então tentar começar...



        Primeiro - definir prioridades...

        Quem tem que a ajude?

        Os seus pais são um bom suporte ou não?

        Pode ficar com eles algum tempo até solucionar a questão do divórcio?



        Tem amigos ou amigas com quem possa sair? Sem compromissos... fazer leviandades... como... uma ou outra ida ao NorteShopping... umas aulas de natação, umas aulas de judo... uma actividade física que não saiba mas que gostasse de aprender?

        Sabe dançar? Já pensou em aprender?



        Pode pensar que estou louco... mas na realidade fiquei preocupado com a descrição que fez e o que neste momento vc precisa na minha humilde opinião não é ficar parada mas mexer-se... no sentido de ocupar o seu tempo.



        Tal como o seu psicólogo disse não vai ser fácil tudo...

        mas vc não tem nem nunca teve que fazer tudo... e mais que isso...

        vc não tem que acertar sempre...

        nem tem que ser boa em tudo...

        nem tem que fazer sempre tudo bem...



        que lhe parece?



        Cumps


        Badameco... desculpe mas vou ter que tentar clarificar algumas coisas:



        Quando diz que não é uma questão de vida perdida... desulpe mas é e sabe porquê... porque é o que sentimos nos primeiros tempos (meses).

        É evidente que não é o fim do mundo... mas é o que sentimos!

        É evidente que NÓS somos o mais importante... mas um divórcio é um processo composto por duas partes:

        -Parte de gestão pura: gerimos a nossa vida; tomamos decisões de gestão (onde vou morar, como vou fazer isto, como vou fazer aquilo,...).

        -Parte emocional: este é o mais complicado... é um processo (mais ou menos longo dependendo da pessoa e da sua história). Como processo que é não se faz do dia para a noite. Há feridas para sarar, há ideias para arrumar, há sentimentos de revolta, tristeza, solidão que não desaparecem só porque enterramos a nossa cabeça na areia e vamos para o ginásio ou para a dança ou para outra ocupação qualquer (ajuda no processo... mas não cura... só esconde a dor).

        Um divórcio é um luto em vida. As fases 5 de perda têm que ser passadas... não vale a pena pensar que não. Claro que a forma como encaramos a vida, como nos encaramos a nós vai fazer toda a diferença neste processo e é aí que penso que o psicólogo poderá ajudar a Srrs.

        Se ler um pouco para trás verá que estou tb em processo de divórcio. A forma como o encaro, as minhas dores e mágoas é que são diferentes.



        No restante... concordo consigo (tb fiquei preocupada com tanto desnorte...)


        \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

        \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

        Comentar


        • #5
          RE: Ajudem-me por favor a ultrupassar isto...

          Boa tarde.



          Eu não discordo de si.

          Aliás concordo na íntegra...

          Se ler bem... o que sugeri foi começar pelo mais simples "a gestão pura"....

          Pois como concluiu... há um pedido de ajuda de alguém muito transtornado... escolhi este termo... pode-me chamar frio se quiser...



          Dps...



          Ao dizer para fazer algo... não estou nunca a dizer que se vai esquecer... que não se vai sofrer... nada disso...

          Nem nunca me ouvirá dizer para esconder a cabeça na areia...

          Claro que vai sofrer... claro que vai doer... e claro que vai ser complicado..

          claro que não vai passar depressa... se passar...

          claro que não vai confiar nas pessoas e vai ficar mais desconfiada de tudo e todos...



          Agora...



          pelo que me apercebi trata-se de alguém a pedir ajuda ... e que em boa verdade... precisa e muita...

          o que há a fazer?



          Definir prioridades...



          Equilibrar minimamente o sujeito...

          e redirecciona-lo...











          A ideia de fazer algo com o sujeito não é mais do que essa tentativa...



          Não para esconder seja o que for... não...



          porque se estamos irritados, sofremos, devemos manifestar essa revolta como quisermos e melhor a sentimos... gritando... chorando... berrando...







          Não podia estar mais de acordo com a ideia de luto...



          Mas... não posso concordar com o facto da "vida perdida"







          Uma coisa é compreender que de facto se sinta assim... outra coisa levarmos isso à letra com repercussões que poderão ser terríveis... creio que me entenderá! Face ao sujeito em questão então... enfim...







          agora saindo do papel de isento e de fora...







          se já leu alguns dos meus posts sabe que perdi o meu pai muito novo...







          superei "a perda à pancada" num saco de areia que havia n1 ginásio... não para mascarar... mas apenas para me equilibrar enquanto puto de 10 anos!



          Superei??? Nada disso apenas me desgastei até perceber pq comigo pq assim... pq pq pq...



          O pior que nos pode acontecer é achar que deixamos algo por dizer a alguém de quem gostamos... e se lhe fizemos algum mal...







          No caso do divórcio a situação é similar se bem que com 1 mundo de diferenças bem sei!



          E antes de percebermos se calhar o porquê e o quê... há que nos colocarmos em pé e acreditarmos em nós com a ajuda dos que estão sempre connosco.



          No caso concreto a ajuda do psicólogo será da mais absoluta valia.



          Enfim...











          Creio ter sido mal compreendido...



          e possivelmente mal interpretei o teor do fórum!



          Eventualmente encarei um pedido de ajuda da forma errada...



          ao escrever o que escrevo viso sempre ajudar!







          Desde já as minhas desculpas.
          O que não nos mata torna-nos mais fortes!

          Comentar


          • #6
            RE: Ajudem-me por favor a ultrupassar isto...

            Badameco,



            Desculpe se fui agressiva na minha resposta... não era essa a minha intenção!

            Como lhe disse tb estou a passar por um processo de divórcio e por isso tb tenho a minha sensibilidade à flor da pele...



            Explico-lhe facilcmente porque reagi assim:



            Infelizmente quem não passa pelas situações normalmente tem um tipo de respostas que têm tendência para nos irritar e deprimir e sentimos que não nos estão a compreender e que somos uns "bichos do mato".



            Agora já percebi o conteúdo da sua resposta e concordo na integra (inclusive a parte da "perda da vida" - é um sentimento mas não pode ser uma atitude!).



            Tenho a certeza que quando responde a qualquer pessoa faz com a intenção de ajudar (como quase todos nós por aqui)!



            E já agora... as meninas na tertúlia já estão a perguntar por si


            \"Bom mesmo é ir à luta, com determinação, abraçar a vida e viver com paixão, perder com classe e viver com ousadia, pois o triunfo pertence a quem mais se atreve.\"

            \"Ter problemas na vida é inevitável; ser derrotado por eles é opcional\"

            Comentar

            slot_bottomleaderboard_post

            Collapse
            Working...
            X