Como já disse noutros tópicos, estou a separar-me. Aliás, estou separada de facto. Não estava casada e portanto do mal o menos.
O que acontece é que eu estava a morar com o pai do meu filho na cidade "dele", e quando me decidi pela separação resolvi voltar à base, onde tenho familia e amigos. 300km de distância. Agora o pai deixou de falar comigo (completamente), os pais dele têm reacções absolutamente absurdas, e aquilo que seria uma separação tranquila virou num inferno.
O pai quer a custódia do filho, arranjei advogado e vejo a minha vida virada do avesso. Tudo o que eu queria era um diálogo sensato, nem precisava de ser amigável, já que ele não aceita nem compreende a separação. Tudo o que tem feito é por pura maldade. Eu compreendo que as pessoas precisam do seu tempo para se organizarem emocionalmente, mas isto?!? Compreendo que quando só uma parte quer a separação, a outra parte sofre muito e tem reacções emotivas.
Mas ele deixou até de me dizer bom-dia. Quando quer falar com o nosso filho, escreve e diz "Quero falar com o P" e mais nada. Ok, tudo bem, mas por acréscimo vêm os pais dele. Ontem a mãe dele ligou-me e eu estava a trabalhar e não pude atender (entenda-se que atendo SEMPRE o tlm à senhora). Ela liga para casa da minha mãe aos berros a dizer que eu não a queria deixar falar com o neto. Que a estava a afastar dela. Eu mais uma vez compreendo que a senhora tem saudades dele, mas isto? Para não dizer que a senhora sempre que me liga é extremamente mal educada, mas eu engulo, respiro e deixo-a falar.
Para piorar, em casa, a minha mãe e o marido só me dizem que eu tenho de ser racional e não emotiva, que não tenho de pensar se os avós estão tristes etc, pois eles também não pensam em mim. Tudo certo, mas esquecem-se que eu, no meio disto tudo, tento gerir as emoções da melhor forma principalmente para o meu filho. Portanto, em casa não posso dar parte fraca, tenho de ser forte, não me posso ir abaixo, não posso falar do que sinto, tenho de virar uma fortaleza e ainda tenho de me preparar para as mentiras que aí vêm da parte daquela gente. Pois que não sei onde puderão pegar para tentarem ficar com a guarda do meu filho, mas todos me dizem que eles vão para a guerra, e vão inventar e inventar e inventar, e que eu tenho de pensar com a cabeça deles, e blá blá blá...
E eu só queria resolver isto amigavelmente. Inclusivé disse ao pai do meu filho que se ele não tivesse tempo de vir buscar o filho eu mesma o levaria. E assim fiz. Numa 6ª de madrugada, acordei às 5 da manhã, e entrei no comboio com o meu filho para ele estar com o pai logo de manhã cedo, às 8h30. Claro está que me arrependi, pois fiquei 1 semana com o pai a dizer-me que não sabia quando mo entregava.
Advogado com a coisa e aqui ando eu, em plena guerra, quando estava cheia de boas intenções, e mesmo sabendo que seria dificil para o pai dele estar a 300km, faria de tudo para que estivessem o máximo de tempo juntos. Mas afinal não posso pensar assim, afinal não posso ser assim, afinal nem sequer posso dizer isto em voz alta, pois saltam-me logo em cima dizendo que não posso pensar assim. Que é guerra! Mas o que é isto?!? Guerra?!? Um filho?!?
Nas últimas noites só me têm vindo à cabeça pensamentos de que se calhar me deveria ter deixado estar, evitaria isto tudo. E sim, sei que isto irá passar, mas até lá ****-SE!
O que acontece é que eu estava a morar com o pai do meu filho na cidade "dele", e quando me decidi pela separação resolvi voltar à base, onde tenho familia e amigos. 300km de distância. Agora o pai deixou de falar comigo (completamente), os pais dele têm reacções absolutamente absurdas, e aquilo que seria uma separação tranquila virou num inferno.
O pai quer a custódia do filho, arranjei advogado e vejo a minha vida virada do avesso. Tudo o que eu queria era um diálogo sensato, nem precisava de ser amigável, já que ele não aceita nem compreende a separação. Tudo o que tem feito é por pura maldade. Eu compreendo que as pessoas precisam do seu tempo para se organizarem emocionalmente, mas isto?!? Compreendo que quando só uma parte quer a separação, a outra parte sofre muito e tem reacções emotivas.
Mas ele deixou até de me dizer bom-dia. Quando quer falar com o nosso filho, escreve e diz "Quero falar com o P" e mais nada. Ok, tudo bem, mas por acréscimo vêm os pais dele. Ontem a mãe dele ligou-me e eu estava a trabalhar e não pude atender (entenda-se que atendo SEMPRE o tlm à senhora). Ela liga para casa da minha mãe aos berros a dizer que eu não a queria deixar falar com o neto. Que a estava a afastar dela. Eu mais uma vez compreendo que a senhora tem saudades dele, mas isto? Para não dizer que a senhora sempre que me liga é extremamente mal educada, mas eu engulo, respiro e deixo-a falar.
Para piorar, em casa, a minha mãe e o marido só me dizem que eu tenho de ser racional e não emotiva, que não tenho de pensar se os avós estão tristes etc, pois eles também não pensam em mim. Tudo certo, mas esquecem-se que eu, no meio disto tudo, tento gerir as emoções da melhor forma principalmente para o meu filho. Portanto, em casa não posso dar parte fraca, tenho de ser forte, não me posso ir abaixo, não posso falar do que sinto, tenho de virar uma fortaleza e ainda tenho de me preparar para as mentiras que aí vêm da parte daquela gente. Pois que não sei onde puderão pegar para tentarem ficar com a guarda do meu filho, mas todos me dizem que eles vão para a guerra, e vão inventar e inventar e inventar, e que eu tenho de pensar com a cabeça deles, e blá blá blá...
E eu só queria resolver isto amigavelmente. Inclusivé disse ao pai do meu filho que se ele não tivesse tempo de vir buscar o filho eu mesma o levaria. E assim fiz. Numa 6ª de madrugada, acordei às 5 da manhã, e entrei no comboio com o meu filho para ele estar com o pai logo de manhã cedo, às 8h30. Claro está que me arrependi, pois fiquei 1 semana com o pai a dizer-me que não sabia quando mo entregava.
Advogado com a coisa e aqui ando eu, em plena guerra, quando estava cheia de boas intenções, e mesmo sabendo que seria dificil para o pai dele estar a 300km, faria de tudo para que estivessem o máximo de tempo juntos. Mas afinal não posso pensar assim, afinal não posso ser assim, afinal nem sequer posso dizer isto em voz alta, pois saltam-me logo em cima dizendo que não posso pensar assim. Que é guerra! Mas o que é isto?!? Guerra?!? Um filho?!?
Nas últimas noites só me têm vindo à cabeça pensamentos de que se calhar me deveria ter deixado estar, evitaria isto tudo. E sim, sei que isto irá passar, mas até lá ****-SE!
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