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  • #31
    RE:

    olá Suzana

    realmente é incrivel as coisas que passam nas cabeças dos homens, eles tem sempre tanto medo se serem vitimas daquilo que normalmente são eles os 1º a fazer, e se isso não teve nada a ver com alguma conversa de familia então deve ter sido de alguém, porque tem todo o especto de o ser.

    Bem e quanto a parecer olha posso dizer-te que o meu filho é um bébé magro e nós os papás somos cheinhos, eu tenho olhos verdes o meu marido azuis e o Tiago castanhos, isso é muito subjectivo, mas vá-se lá perceber ! o essencial é haver saúde.

    Quanto a ti acho que tiveste a atitude mais correcta, eu no teu lugar agora também queria fazer o teste pelo menos assim no futuro num momento menos bom ele já não te pode acusar e agora a bébé é pequena e não percebe mas está a crescer e vai que ele teima nisso e ela houve, é terrivel!
    Ficas-te magoada e com toda a razão quem é que não ficaria, a confiança e o amor são a base de um casamento, e como diz um velho ditado " elas não matam mas moem" .

    Mas espero que tudo se resolva a bem, tem uma filhota para criar e ás vezes são mesmos parvoices que passam na cabeça e que magoam.

    beijinhos e tudo de bom


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    • #32
      RE:

      Boa noite,

      este vai ser o meu primeiro (de muitos, espero) posts neste fórum. Preferia que houvesse um sitio onde um recém-chegado se pudesse apresentar à comunidade, mas o admin já me respondeu que essa funcionalidade irá existir no futuro.

      Como não ia criar um tópico de raiz, resolvi responder a um... (e escolhi logo um bom!).

      Ahhh ....ok ...faltava aqui uma parte. Eu sou um marido. Tenho uma alma gémea e um pequeno anjo com 4 meses e ela segue atentamente o fórum (embora raramente participando). Queria dar a minha opinião sobre isto. Espero que seja lida com a sensatez e pacificidade com que irá ser escrita.

      Sobre a questão em causa, é de facto muito chata, tenho de admitir. Não deve ser fácil para uma mulher ser confrontada com esta questão, sobretudo numa altura abençoada, como é o nascimento recente de uma criança.

      Uma ressalva: nem todos os homens são iguais, nem todas as mulheres são iguais, e esta premissa tem tanto de simples e óbvia como de reconhecida como verdadeira. Nos poucos posts que li por aqui, os homens não são, regra geral, muito bem vistos nesta comunidade.

      Ok ...mas vamos a factos ...uma mulher é confrontada com este pedido. Há duas formas de levar a coisa: uma delas é, calmamente, entrar em diálogo, entre marido e mulher, tentar saber os porquês, as razões, etc.
      A outra tem, pelo que vi nas respostas anteriores, mais adeptas: confronto, agressividade, traição da confiança, etc.

      Tenho de admitir que me faz um bocado de confusão que as mulheres respondam logo com 'faz o teste e esfrega-o na cara dele', 'faz fotocópias e espalha pela familia e amigos', 'põe-lhe as malas à porta'. For God sake... estamos a falar das pessoas com quem escolheram passar a vossa vida e ter filhos? E só se vêem reacções assim?

      Fazem falta aqui mais homens. Definitivamente. Porque assim seríamos mais a defender que não são só as mulheres que têm questões, que têm dúvidas, que têm inseguranças. Os homens também, acreditem.
      E acham que é fácil colocar essa questão à mãe do nosso filho?! Ou alguém sequer pensou no dilema em que esteve esse pai?
      Eu nunca pensei em colocá-la porque o David é a cara chapada do pai, tal como eu era (e sou) a cara chapada do meu pai. Mas se isso não acontecesse, julgam que não a ideia não me iria passar pela cabeça? Tal como passa pela cabeça de muitos outros pais? E se fosse assim, acham que era porque 'me apetecia'? Claro que um homem quer confiar, tal como uma mulher quer confiar que o marido não a trai. E sim, todos temos a certeza. Mas...mas ...mas...
      Não é preciso ir muito longe para saber que vocês próprias também têm dúvidas. De certeza absoluta que a todas, pelo menos uma vez, um segundo que fosse, se perguntaram se o vosso marido as traisse. Porque é que não acreditam que um homem também possa ter dúvidas?
      Acham que não há por aí mulheres que têm filhos de outros homens que não os maridos? Claro que há. Se andam por aqui? Talvez não. Não vejo uma mulher que mentisse ao pai acerca disto andasse por aqui a 'conversar'. Mas até posso estar enganado.

      No fundo o que eu quero dizer é... se forem confrontadas com essa questão (e depois cada uma sabe como é a pessoa que tem em casa e como a questão é colocada) não crucifiquem o vosso marido 'na hora'. Tentem antes conversar e tentar perceber o porquê da dúvida, tentem confortá-los como eles vos confortam quando vocês têm inseguranças em relação à sua fidelidade. Ou isto é só num sentido e os homens não podem ter inseguranças? É que quando a questão da paternidade é colocada, parece-me que é quase sempre fruto de uma insegurança tremenda. E se vocês respondem com agressividade de volta, a coisa provavelmente não vai acabar bem, para nenhum dos lados.

      Just my two cents...

      João

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      • #33
        RE:

        olá JPA

        Em 1º lugar quero felicitar-te por teres vindo até este forum, pois é muito raro encontrar por aqui homens!
        Acho que fizeste muito bem em expor o teu ponto de vista e defende-lo e num ponto estou plenamente de acordo contigo os homens não são todos iguais felizmente, se bem que acho que homens ou mulheres é indeferente porque os dois são passiveis de errar.
        Quanto à questão em causa percebo o que dizes, mas posso dizer-te que eu se fosse confrontada com uma dúvida destas pelo meu marido, faria o teste, e não o fazia por raiva, nunca, mas sim porque constatei que a dúvida existia e jamais deixava que pudesse permanecer, porque todos nós que temos uma vida em comum sabemos que por muito boa que uma relação seja há sempre dias menos bons e num deles o assunto podia vir ao cimo e ter resultados bem mais graves, como o filho(a) ouvir e isso é triste, porque entre casais as coisas resolvem-se mas os filhos não gostam nem devem ouvir estas coisas. Mas ficava magoada, não ia por o meu casamento em causa por isso mas magoada ficava sem dúvida, porque até se pode dizer que a confiança é .... mas eu pelo menos acho que devo ter confiança até prova em contrário, porque também não gostava que o meu marido desconfia-se de mim sem provas.
        Mais uma vez parabéns por teres vindo até aqui e espero que continues.


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        • #34
          RE:

          Oi jpa

          Bem vindo!

          Até posso compreender que um homem tenha dúvidas... nalguns casos... se a mulher já pôs a "pata na poça", há motivo pa dúvidas... se a mulher sempre se comportou e o respeitou, ele ñ tem o direito de lhe pedir uma prova dessas... se ñ há confiança, o k fazem juntos???

          olha joão, eu amo demais o meu marido (tbm s chama joão) mas se ele me pedisse uma prova de k o Eric é filho dele, podes ter a certeza que o punha a andar!!!
          Mas fazia o teste, claro... Ficava com a prova, mas sozinho...
          Se o meu marido algum dia tiver duvidas e quiser fazer o teste, k faça sem eu sonhar... pois jamais lhe perdoaria uma dessas!

          De facto, há mulheres (ñ mulheres, pessoas, os homens tbm) capazes de tudo... Olha k eu conheço um caso aqui bem pertinho de uma mulher k enganou o marido a vida toda com um filho de outro... acho isso nojento... ñ é o trair, isso acontece... nojento é uma mulher ser capaz de enganar um homem numa questão dessas.

          mas olha... há crianças k ñ são parecidas com o pai... nem com a mãe... mas nos ñ desatamos a fazer testes de ADN para saber se o puto foi trocado na maternidade, certo? E surjem casos desses...



          http://alojinhadoeric.blogspot.com/
          (Visitem o nosso blog! )


          Para terem um rendimento extra: http://www.publipt.com/pages/index.p...=deniseaytekin

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          • #35
            RE:

            Olá a todos

            Antes de tudo, Susana, sinto muito que tenhas que passar por tudo isto. É, no mínimo, inacreditável a situação. Não te vou dar conselhos porque não tenho capacidade, conhecimento nem direito para tal. Somente posso contribuir com solidariedade, que infelizmente pouco te pode ajudar.

            Gostaria de participar no “debate” homens-mulheres inevitavelmente despoletado pelo post de um homem (JPA) tão claramente a favor dos seus pares.

            Não posso dizer que estou do lado dele ou do da maioria das mamãs aqui. Acho que há questões pertinentes em “ambos os lados”. Mais uma vez realço que a separação em homens-mulheres é meramente simbólica.

            Gostaria de começar falando sobre o fácil que é, quando um homem faz merda (perdão), todos nós sermos incluídos no pacote. Bem sei que é uma generalização e o mais das vezes, inofensiva. Mas a verdade é que é demasiado frequente. Alguns de nós, homens, esforçámo-nos para fazer as coisas de modo diferente do que, infelizmente, se tornou o padrão de comportamento masculino. Alias, em resposta ao meu relato de parto (Parto do ponto de vista de um homem), várias mamãs enaltecem os seus maridos/companheiros como sendo homens maravilhosos, deixando-me muito feliz por não sermos só uns quantos. Onde estão esses homens agora?

            Ei, amigas, não digo que eu e os maravilhosos sejamos perfeitos. Longe disso. Homens seremos sempre homens e continuaremos a fazer coisas dignas de “Os homens...”. Mas para algo tão sério como o que aconteceu com a nossa querida Susana, nem pensar. Eu seria incapaz e suponho que uns quantos maravilhosos idem. Como disse JPA, os homens não são todos iguais.

            Agora, sobre a outra parte: os homens também temos inseguranças. Certo. Mas há limites. Eu não precisei de ver o meu filho para saber que era meu (também, toda a gente acha que se parece com a mãe). Já tinha a certeza assim que soube que ele vinha. Estamos a falar de algo muito sério: confiança. Todas as dúvidas nesse campo ja tinham sido dissipadas muito antes da minha mulher sequer engravidar. Acho que isso é parte do trabalho desenvolvido numa relação a dois. Acho que é a base da coisa. Quando chega o baby, se há questões pendentes, ay caramba! Podemos gostar muito de alguém mas se não há confiança, com o que podemos contar?

            Ou seja, no fundo o marido da Susana pondera a possibilidade de ela se ter enrolado com outro apesar de ela jurar a pés juntos que não. Quiçá seja normal ele ter essa dúvida pois parece que isso faz parte da sua realidade. Será que ele passou algum tempo a tentar conhecer a pessoa com quem vive? Teve sete anos e tal para isso.

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            • #36
              RE:

              Bom dia!

              1º de tudo queria dizer que realmente faz aqui falta mais opiniões masculinas.
              Há sempre dois lados como o jpa refere, mas nem sempre é fácil para nós ver o lado deles (e contra mim falo).
              Há q respirar fundo e tentar entender.
              Como aqui já referi, tb acho um pouco "forte" demais acabar uma relação por causa disto.
              Sim, é verdade...magoa sentir que o nosso companheiro não confia totalmente em nós.
              E nós confiamos??? Totalmente??
              Tb já tive reacções menos boas, tal como ele.
              Zangamo-nos, amuamos mas como o amor é mais forte que isso tudo, acabamos por perdoar...
              E isso a acontece para os dois lados...
              Se assim não fosse estaria agora sózinha por uma reacção irracional da minha parte e por orgulho não consegui mostrar q estava arrependida do que disse.
              E ele perdoou-me.

              Não é uma relação feita dessas coisas??

              Bjus
              VC a mãematilde
              VC a mãematilde

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              • #37
                RE:

                Bem vindos Homens, papás... venham mais...
                Parabéns aos dois por partilharem connosco os vossos pontos de vista, que a todos enriquecem, e porque se mostraram corajosos (num espaço essencialmente partilhado por mulheres, felizmente não em exclusivo).
                Respeito todas as opiniões e pontos de vista, mas não posso deixar de sublinhar, que SIM a confiança é fundamental numa relação a dois, e que as parecenças não provam nada. Eu, creio que também não perdoaria ao meu marido essa dúvida. Se a tivesse que a despistasse sem o meu conhecimento. Há coisas irremadiáveis, magoam muito, e essa é uma delas.

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                • #38
                  RE:

                  Adoro ver sempre o lado dos homens.

                  Isto porque as mulheres às vezes "incendeiam-se" facilmente e uma achega dum homem numa qualquer matéria é sempre bem vindo. Vêem a coisa doutra maneira e dão-nos a conhecer essa "parte" onde não conseguimos perceber o porquê(não que sejamos burrinhas). Tal como o contrário é valido.

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                  • #39
                    RE:

                    Inserido Inicialmente por César
                    Olá a todos

                    Agora, sobre a outra parte: os homens também temos inseguranças. Certo. Mas há limites. Eu não precisei de ver o meu filho para saber que era meu (também, toda a gente acha que se parece com a mãe). Já tinha a certeza assim que soube que ele vinha. Estamos a falar de algo muito sério: confiança. Todas as dúvidas nesse campo ja tinham sido dissipadas muito antes da minha mulher sequer engravidar. Acho que isso é parte do trabalho desenvolvido numa relação a dois. Acho que é a base da coisa. Quando chega o baby, se há questões pendentes, ay caramba! Podemos gostar muito de alguém mas se não há confiança, com o que podemos contar?
                    Ola homens!!!

                    Cá está o cerne da questão. A confiança!! NÃO é normal numa relação em que tudo está bem (leia-se confiança) haver este tipo de pergunta. Como o Cesar diz antes de de ser já o era.
                    Se houver este tipo de desconfiança era porque não havia confiança e sem isso ... a relação já era...
                    Sem confiança não há relação possivel, isto é o que eu acho!

                    PES

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                    • #40
                      RE:


                      Queria agradecer a todos o apoio, as opiniões e diferentes visões. Todos os maus momentos têm algo de bom e este meu desabafo serviu pelo menos para trazer dois novos membros masculinos para a nossa "comunidade". Li com muita atenção todas as vossas respostas, muitas das quais me fizeram pensar e fazer um balanço de muitas coisas. Li também com muita atenção as opiniões masculinas, na tentativa de compreender o incompreensível.

                      Continuo no mesmo impasse... o que fazer? Bem, o tempo o dirá. Por enquanto, vou insistindo para que ele faça o teste, continuo ao lado dele, mas qualquer coisa se quebrou para sempre. Será que ele vai ter a cola para voltar a juntar os pedaços? Não sei...

                      Obrigada a todos, amigos e amigas (já vos sinto como tal).

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                      • #41
                        RE:

                        Minha querida:
                        Antes de mais força para aguentar esta provação...seja que decisão for que tomes...terá sempre um sabor a amargo...POrqueé daquelas situações que não se desculpam...evitam-se...
                        Eu fazia o teste e emoldurava na sala...assim toda a gente podia ver a parvoice que ele tinha feito (sobretudo a familia dele!!!assim ele ainda ficava mais envergonhado).
                        depois dizia que felizmente ela tinha saido à mae...era linda e esperta...e ainda bem se não tinha saido um calhau com olhos como o pai...
                        Depois de passar a raiva, falava com ele e decidia se era para ficar com ele ou não, porque minha querida....falta de confiança é grave.
                        Seja o que decidires fazr...tens sempre aqui um cantinho bom cheio de conselhos dados com carinho.
                        Cesar...amei a tua resposta...há homens e há Homens....
                        Anita M

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                        • #42
                          RE:

                          Inserido Inicialmente por César
                          Eu não precisei de ver o meu filho para saber que era meu (também, toda a gente acha que se parece com a mãe). Já tinha a certeza assim que soube que ele vinha. Estamos a falar de algo muito sério: confiança. Todas as dúvidas nesse campo ja tinham sido dissipadas muito antes da minha mulher sequer engravidar. Acho que isso é parte do trabalho desenvolvido numa relação a dois. Acho que é a base da coisa. Quando chega o baby, se há questões pendentes, ay caramba! Podemos gostar muito de alguém mas se não há confiança, com o que podemos contar?
                          Esta frase do césar diz tudo!!!! e ou se confia.... ou não vale a pena a relação. Dai eu ter dito que o que me apetecia fazer era por a malas dele à porta e trocar a fechadura. Ter em casa um homem que não confia em mim ou que eu não confie nele.... é impensavel. Isso a médio prazo só trás conflitos e desconfianças....

                          Já agora o bebé na se parece mesmo nada com ele!?!? Ele tem motivos para afirmar isso, pelo menos?! Ou parece-se e mesmo assim ele insiste que não?

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                          • #43
                            RE:

                            olá,
                            será que ele não bebeu um copito? comeu algo estragado?bateu com a cabeça?passou-se...
                            eu fazia o teste e esfregava-lho na cara... ele ia ter remorços para o resto da vida.
                            a confiança é a base de uma relação.
                            mesmo que esta noite façam as "pazes" não deves deixar de fazer o teste, porque acima de tudo tens de ter respeito por ti própria.
                            não deixes que este dia te assombre para sempre, mostra-lhe quem és : correcta, honesta, fiel e merecedora de alguém igual.
                            tem calma, tudo se vai resolver.
                            beijos

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                            • #44
                              RE:

                              boa tarde,

                              antes de mais, obrigado pela 'recepção' nesta comunidade.

                              No que concerne à confiança, não podia concordar mais convosco que é essencial e basilar para a uma relação a dois.
                              No entanto, não me parece que exista aqui uma única pessoa que nunca, mesmo que por momentos, não tenha pensado que o seu companheiro/a possa ter sido infiel.

                              No outro dia estava a pensar e queria colocar-vos esta questão: ... e se houvesse um 'teste de paternidade' para a infidelidade...? Algo que pudesse garantir que os vossos companheiros/as nunca vos foram infieis...
                              Põem as mãos no fogo que nunca pensariam em fazê-lo? Num momento em que as coisas estivessem menos boas e que não soubéssemos porquê (e às vezes é apenas stress).

                              Bom...deixo-vos essa questão para pensarem.

                              Outra coisa que me faz alguma confusão, tenho de admitir, é que há muita gente aqui que me parece não medir muito bem as palavras.
                              É muito normal as pessoas excederem-se nas opiniões (por vezes inconsequentemente) quando são escritas e 'por detrás' de um monitor. Isso acontece muitas vezes também noutros fóruns em que participo. Mas nenhum deles envolve assuntos assim tão delicados quanto este.
                              Pessoalmente, eu dou a minha opinião sim, mas com a salvaguarda de que não estou no lugar dessa pessoa, não a conheço de lado nenhum (nem o respectivo), não conheço a sua relação e não conheço a sua realidade. E na verdade, nenhuma das pessoas que aqui comenta está numa posição diferente da minha.
                              Ou seja, dou a minha opinião, mas 'ponderada' pelo facto de não conhecer mais nada sem ser o que essa pessoa escreve.
                              E no entanto, vejo aqui autênticas 'explosões', de 'fazia isto', 'fazia aquilo' e vejo muito pouca moderação e bom senso (embora também o haja).
                              E tenho a certeza que a maior parte das pessoas pararia para pensar se passassem pela mesma situação. Escolheram essa pessoa para estar ao vosso lado até ao final dos vossos dias. Amam e sente-se retribuídas. Decidiram ter um filho com essa pessoa, que é a maior prova do amor que existe entre vocês, são Felizes. Um dia essa pessoa pede-vos um teste de paternidade. Vocês nem querem saber. No dia seguinte fazem o teste, mostram-lhe, pedem o divórcio. Separam-se. Parabéns, são mais uma família destruída.
                              Ou então vamos fazer a coisa ao contrário, a história é igual até à parte do 'são Felizes'. Um dia sentem-se mais inseguras. Sabem? Um daqueles dias em que precisamos de nos reassegurar do amor da outra pessoa por nós? Começam a 'fazer filmes na vossa cabeça', ele até tem estado meio 'ausente', às vezes parece que está com a cabeça noutro lado. Tem chegado a casa mais tarde e tudo, porque está cheio de trabalho no escritório (diz ele). Quando ele chega a casa, vocês sentem o estomago num nó e perguntam baixinho ...'Tu não tens mais ninguém pois não...? Nunca me foste infiel'... Ooops ...parece que a confiança foi traída. Desta vez por vocês. E nem precisavam de lhe ter perguntando. Concretamente, se o pensaram, é porque a confiança já estava traída. E ele? Ele diz-vos que não, que não tem ninguém. Vai para o quarto, faz a mala, chega à sala e despede-se 'Desculpa, mas se não confias em mim e me perguntas se alguma vez te fui infiel, então não confias em mim. E uma relação sem confiança não tem futuro.'. Sai de casa e pede o divórcio.

                              E no entanto, 80% das respostas que envolvem a palavra confiança envolvem também uma ou várias das seguintes expressões: 'malas à porta', 'mudar fechaduras', 'esfregar na cara', etc.

                              Isto parece-vos normal? A mim não.

                              Bom ...o que eu quero ilustrar com isto é que a confiança não é, na minha opinião, uma garrafa que está sempre cheia. Às vezes estamos menos bem e só nos vêm coisas más à cabeça. Não existe algo como a 'confiança cega' e inabalável. Isso é utopia. Aliás ...nem utopia é! Confiança cega é algo mau. É de alguém que acha que está tudo garantido, que nada pode mudar. E a realidade é bem diferente.

                              A Anita disse num posta atrás: 'Seja o que decidires fazr...tens sempre aqui um cantinho bom cheio de conselhos dados com carinho.' ...peço desculpa, mas não posso concordar. Não tenho visto muito carinho por aqui. Parece que só se acredita em 'gritos do Ipiranga' por aqui.

                              Sabem o que eu acho? Estava aqui a pensar agora e parece-me que há que distinguir a diferença em dar um conselho e dizer o que nós faríamos se estivéssemos na mesma situação. É que são duas coisas distintas.

                              É claro que aquilo que aqui escrevemos vale o que vale e cabe à própria pessoa retirar o 'sumo' e transferi-lo para a sua realidade, para a sua relação.

                              Da minha parte, Susana, espero poder ajudar-te com uma opinião ou um conselho, e que nem sequer tem de ser a favor do meu 'par', porque não é de todo o meu feitio. Mas em última análise, não estou no teu lugar e não sei mais do que aquilo que escreveste aqui. Mas tenho a certeza que a tua relação é muito, muito mais do que um pedido de um teste de paternidade. Cabe-te a ti pegares em toda a tua relação, colocares numa balança e ver para que lado pende.

                              Bjs,
                              João

                              PS: Ahhh ...para todas aquelas que colocam a hipotese, mesmo que remota, de um dia menos bom vos passasse pela cabeça fazer, sem que ele soubesse, o tal 'teste de infelidelidade' (se existisse) ou que já tiveram dias em que se sentiram menos seguras e que vos passaram 'coisas más' pela cabeça... Então a confiança da vossa relação poderá estar comprometida. Pelo que li aqui no fórum, o melhor que têm a fazer é...

                              PS2:...bolas ...esqueci-me do que queria escrever aqui...

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                              • #45
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                                Cara JPA
                                Se eu acreditasse que os conselhos aqui dados não eram com carinho e os melhores conselhos que as pessoas sabem e podem dar...então nem perdia o meu tempo a fazer o log in... Acredito piamente que cada pessoa aqui dá o seu melhor e o que de melhor sabe e pode.
                                Acredito que por aqui há muitas reacções "a quente"...mas são o melhor que se pode dar e acredito que só o facto de ler o problema de outra pessoa, que até nem conhecemos, e dar o nosso melhor conselho (por melhor ou pior que seja) seja uma forma muito bonita de generosidade!!!!
                                PArece-me muito injusto mencionar a parte "por detras de um monitor" pois não me parece nada cobarde colocarmo-nos no lugar de outro e dar a opinião.
                                Só mais uma coisa...insegurança todos sentimos, numa ou noutra fase das nossas vidas. Medo de termos sido enganados (seja na forma que seja) todos sentimos, agora magoar o outro para nos sentirmos mais seguros parece-me cruel....
                                Claro que nós ouvimos conselhos, lemos conselhos e opiniões, mas a decisão é sempre de quem "está em jogo" - isto aplica-se tanto na vida real, como "atras de um computador". E aqui, acredito que ninguém fez ou disse algo com más intenções ou com maldade.
                                Pessoalmente, eu dei o meu melhor conselho, dei o que melhor tinha para dizer...Errado ou certo foi o melhor que tinha...Como acredito que todas aqui o fazem.
                                Por fim, acredito também que há coisas que se quebram e que não voltam a poder ser coladas....a confiança é uma delas.
                                Volto a repetir que acredito que as opiniões e os conselhos que aqui são dados são com todo o carinho.
                                AnitaM

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