Pois a minha história ainda é mais difícil de compreender.
O meu relacionamento com o meu companheiro sempre foi muito bom. Em cinco anos, nunca nos zangámos nem discutimos, de tal maneira que até brincávamos com isso. Este ano as coisas sofreram um revés. Estava eu grávida quando ele se envolveu com uma colega, durante uma visita de trabalho ao estrangeiro. Ele falava muito nela e eu sempre o fui avisando que não gostava daquela "amizade" mas ele dizia que eu é que estava com ciúmes infundados. Mas o meu sexto sentido dizia-me algo mais.
Um dia, farta de tanto suspeitar, não aguentei e fui ao portátil dele. Para meu espanto, descobri um mail, dele para ela, que me deu razão... Caiu-me tudo. Uma coisa é acontecer em casais com problemas de relacionamento; outra em casais que se dão super-bem e, ainda por cima, aguardam um filho feito com muito amor (estava grávida de sete meses!).
Nesse momento, compreendi que a única relação eterna era a que eu já tinha com o meu bebé, pelo que iria fazer tudo para que essa não fosse afectada. Para tal, não tomei nenhuma resolução drástica, apesar de saber que nunca vou perdoar, nem esquecer, nem compreender o que aconteceu.
Já se passaram alguns meses. Continuamos juntos e a darmo-nos bem, no dia-a-dia. Contudo, na hora do afecto, as lágrimas chegam primeiro que as carícias. Volta e meia choramos os dois juntos com o que nos aconteceu. Ele já ponderou procuramos ajuda mas eu acho que não há especialistas em apagar passados...
O meu relacionamento com o meu companheiro sempre foi muito bom. Em cinco anos, nunca nos zangámos nem discutimos, de tal maneira que até brincávamos com isso. Este ano as coisas sofreram um revés. Estava eu grávida quando ele se envolveu com uma colega, durante uma visita de trabalho ao estrangeiro. Ele falava muito nela e eu sempre o fui avisando que não gostava daquela "amizade" mas ele dizia que eu é que estava com ciúmes infundados. Mas o meu sexto sentido dizia-me algo mais.
Um dia, farta de tanto suspeitar, não aguentei e fui ao portátil dele. Para meu espanto, descobri um mail, dele para ela, que me deu razão... Caiu-me tudo. Uma coisa é acontecer em casais com problemas de relacionamento; outra em casais que se dão super-bem e, ainda por cima, aguardam um filho feito com muito amor (estava grávida de sete meses!).
Nesse momento, compreendi que a única relação eterna era a que eu já tinha com o meu bebé, pelo que iria fazer tudo para que essa não fosse afectada. Para tal, não tomei nenhuma resolução drástica, apesar de saber que nunca vou perdoar, nem esquecer, nem compreender o que aconteceu.
Já se passaram alguns meses. Continuamos juntos e a darmo-nos bem, no dia-a-dia. Contudo, na hora do afecto, as lágrimas chegam primeiro que as carícias. Volta e meia choramos os dois juntos com o que nos aconteceu. Ele já ponderou procuramos ajuda mas eu acho que não há especialistas em apagar passados...
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