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A minha experiência...

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  • A minha experiência...

    Já li aqui várias experiências e vou dar a minha opinião.
    Sei que para algumas mamãs é normal a intromissão das sogras e as competições entre avós, mas eu que passo por isso não considero normal. Aliás devido a estas intromissões já estive para me divorciar por 2 vezes agora vamos vivendo o dia-a-dia.
    Quando o nosso marido é filho unico a situação tende a ser pior! Os pais sempre controlaram a vida dele e agora com o neto pensam que vão fazer o mesmo.
    Desde que souberam que eu estava grávida que faziam planos para a minha vida e a do neto tudo isto originou a uma depressão pós-parto.
    Posso resumir o que tem sido a minha vida... desde o contrariar tudo o que digo em relação ao meu filho a querer impor as vontades deles, colocar o o meu marido contra mim, tenho de lá ir todos os dias da semana, no aniversário do meu filho a minha sogra andava sempre atrás de mim para o neto não ver mais ninguém, chegaram a acenar com dinheiro e a dizer ao menino "se gostares de nós damos-te mais", tudo o que eu faço ao meu filho ela vem a seguir e faz também e eu sei que é a vontade dela de mostrar que me pode substituir entre outras coisas mais... bem são tantas que nem tempo tenho para descrever tudo aqui.
    Quem passa por elas é que sabe... eles são possessivos, sempre foram assim com o filho e agora pensam que vão ser assim com o neto. Aproveitaram-se da minha fragilidade depois do parto mas agora não é o que eles querem, pelo menos aos poucos vou-me impondo. Até o meu marido tentou controlar as visitas aos meus pais... encostei-o à parede, pedi-lhe o divórcio por 2 vezes, agora acalmou mas o sentimento que criei em relação aos meus sogros esse não consigo alterar!
    Amar os netos não significa que tenham de ser possessivos nem querer ocupar o lugar dos pais, além de que não são troféus para mostrar aos outros avós que são os preferidos.



  • #2
    RE:

    Linda,
    Já passaste por uma depressão pós-parto, o que as pessoas que te rodeiam deviam fazer era ajudar e não dar problemas.
    Lá por o teu marido ser filho unico e só terem um neto, não têm o direito de querer qualquer poder sobre eles.
    Vcs são uma familia, não deixes que a tua familia se desmorone por causa de terceiras pessoas (pais e sogros) e explica ao teu marido calmamente que tem de mostrar aos pais que o v/ bebé não é só deles, que têm mais avós e restante famíla e que não tem de gostar mais de uns do que doutros.
    O que é isso de competição, o bebe não é nenhum prémio.
    Se o teu marido não resolver fala tu abertamente com eles, eu em tempos tive problemas com a minha sogra e cunhada, o meu marido não quis falar, estava a tornar-se um inferno e fui eu própria que tive uma conversa aberta com as duas e as coisas mudaram razoavelmente.
    Calminha e vais ver que tudo se resolve.

    "A provação vem, não só para testar o nosso valor, mas para aumentá-lo; é como o carvalho não é apenas testado, mas enrijecido pelas tempestades."

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    • #3
      RE:

      Olá sininho,

      parte da tua história é muito parecida com a minha, por isso quero desde já deixar-te aqui um grande beijinho de solidariedade.

      Sem me querer alongar muito, tenho uma sogra que me encara como uma adversária e não como alguém que faz parte da família (embora seja tudo muito dissimulado, quem esteja de fora, inclusivé o meu marido só percebe que ela é muito nossa amiga e muito preocupada connosco). O meu marido também é filho único, também sou mãe há cerca de ano e meio. Desde que a minha filha nasceu, já se passou tanta mas tanta coisa que seriam necessários vários posts para contar. Sem me querer alongar muito, tive à beira de uma depressão profunda por causa da senhora. Em casa dela é ela que manda, e ela gosta de vir para minha casa e mandar também em nós.

      Quando a minha filha nasceu, e aproveitando o meu momento de fragilidade, instalou-se literalmente em minha casa, sem ser convidada, arranjou maneira de expulsar a minha mãe de lá, e pÔs e dispos da minha casa como muito bem entendeu. O dia em que voltei da maternidade, que devia ser um dos dias mais felizes da minha vida, é um dia que eu só quero esquecer. Quando cheguei a casa, deparei-me com todas as minhas coisas fora do sítio. A sra resolveu dar-me volta aos armários da cozinha, frigorífico e dispensa e arrumar tudo À maneira dela, apesar da minha mãe lhe ter pedido para não o fazer. A resposta dela foi "ela tem de aceitar que eu só quero ajudar! Posso estar à minha vontade?". A minha mãe mora longe de nós, infelizmente, e no dia que eu saí do hospital, que mais precisava dela, ela foi-se embora para casa... porque a minha sogra resolveu que tinha de ser ela a ficar lá em casa, e eu na altura, cansada e sem forças não tive coragem para confrontar o meu marido.

      Depois disso têm sido umas atrás das outras, desde mandar palpites sobre o que não sabe, até querer visitar-nos empre que estamos de férias ou fins de semana... ela também gosta muito de se servir do dinheiro, parece que pensa que pode comprar o amor da neta com dinheiro... para além de que é daquelas que dá e depois diz a toda a gente o que deu, inclusive liga à minha mãe a dizer que nos isto ou aquilo... tem ciumes doentios da minha mãe e meus, por causa do meu marido e agora da neta. Não suporta a relação que a minha mãe construiu com a neta, a minha filha simplesmente idolatra os meus pais! (enquanto que a ela não liga nenhuma). Acreditas que eu já pensei em recusar quando ela às vezes se lembra de nos dar algum dinheiro?

      O meu problema é que eu não tenho coragem de contar tudo o que sinto ao meu marido, porque sei que o iria magoar muito, ele tem os pais num pedestal, e para ele nada do que a mãe faz é por mal... ele nem imagina que grande parte da responsabilidade da depressão que eu tive em cima foi da mãezinha dele. É óbvio que já tivemos problemas, eu acabo por descarregar em cima dele a raiva que sinto da minha sogra...

      Bem, linda desculpa o testamento eu queria apenas dizer-te que te compreendo perfeitamente e que não estás sozinha, e acabei por despejar o saco.

      Só mais um coisa para terminar, sabes o conselho que o meu médico me deu em relação a tudo isto, e que tem servido para me ajudar a "levantar"? "na situação em que você se encontra (depressão pós-parto) meta uma coisa na cabeça: a mãe do bébé é que manda sempre! nada de fazer fretes ou favores só para parecer bem!"

      Eu tenho levado este conselho à letra para todas as situações da minha vida, e olha que me tem ajudado bastante.

      Um grande beijinho, peço desculpa pelo enorme testamento:-#

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      • #4
        RE:

        Sempre que aqui venho fico abismada com a doideira de algumas pessoas...

        Deixo-vos um bjo de solidariedade e força, pa que essas bruxas n estraguem a vossa felicidade!

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        • #5
          RE:

          Venho agradecer a todas a solidariedade e a força.
          Nica, infelizmente os pais do meu marido sempre que vêm a minha casa (o que é raro e infelizmente para não levar com eles tb não vêm cá os meus pais) querem mandar. Esta casa já foi deles mas nós comprámo-la mas eles continuam a dizer a toda a gente que tem a casa mas que é o filho que está cá a morar, etc. Isto é um exemplo parecido com o teu.
          Felizmente tudo o que tenho passado tem dado forças para me impôr. Já falaram mal dos meus pais nas minhas costas (mas eu soube) e sempre me mantive calada e respeitei-os embora não merecessem. ´Durante uma discussão disse tudo o que sabia ao meu marido para lhe mostrar que não sou parva nem me fazem de parva! Hoje em dia não tolero mais faltas de respeito para com os meus inclusivé já esfriei a minha relação com uma pessoa da familia do meu marido por ter atitudes que não gostei. O que eu gostava mesmo era que tivessem a lata para me dizer na cara, que aí ouviam umas verdades.


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          • #6
            RE:

            Qdo leio os vossos testemunhos agradeço o facto de a vida me ter presenteado com uma sogra que é uma delícia
            No meu 1º casamento tb tive uma sogra reles, mas como ela vivia em frança e eu não tive filhos desse casamento, aguentei a dose.
            Neste momento a sogra que tenho é como uma mãe e penso que mesmo depois do meu bebé nascer ela não mudará.
            Para todas vocês só vos posso deixar a minha solidariedade, força e coragem pra aguentarem essa "cruz" que realmente não será nada leve.
            Força pra aguentarem e conseguirem manter a vossa sanidade mental, sem mais depressões que tão mal nos fazem e que sequelas nos deixam.
            Bjinho para todas




            Este é o meu lema de vida

            \"Não há mal que sempre dure nem bem que nunca acabe\"

            Por isso aproveito tudo de bom que a vida me dá, mesmo as mais insignificantes, e enfrento as coisas más com calma e paciencia pois sei que não durarão pra sempre.

            Até hoje tem resultado



            A minha Madrinha: SININHO33

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            • #7
              RE:

              Inserido Inicialmente por nica s
              " a mãe do bébé é que manda sempre! nada de fazer fretes ou favores só para parecer bem!"
              Ora aqui está uma grandde verdade!

              Ao pé das sogras que algumas meninas têm, a minha de quem me queixo horrores, parece uma santa! Mas as coisa melhoraram muito proque tive uma pequena (grande) discussão com ela, sobre o facto da "dona de casa" onde vive o filho dela ser eu e não ela e por isso as coisas fazem-se à minha maneira! Por causa disso andou sem me falar durante umas semanas... Tive também muitas discussões com o meu marido por causa disso, mas consegui que prevalecesse a minha vontade. Aliás a minha cunhada (mulher do irmão do meu marido) costuma dizer que o grande erro dela foi não se ter imposto para evitar discussóes com o marido, e a minha sogra mete-se em tudo na vida deles: desde o emprego do meu cunhado ao aparelho dos dentes da minha sobrinha, passando pela decoração da casa deles ou pelas compras que trazem do supermercado. Enfim, vocês conhecem o género...

              Para as noras como a sininho ou a nica, desejo-lhes ânimo!

              Beijinhos

              Luísa

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