Olá!
Hoje apeteceu-me dizer-vos o que sinto em relação à minha sogra. Talvez porque ela, se fosse viva, faria hoje 68 anos.
Nunca a conheci. Ela morreu em 1994 e só conheci o meu marido em 2006.
Há meio ano atrás, o meu sogro decidiu dividir o que era da mulher pelas duas noras.
A minha cunhada não se via nas coisas da minha sogra, pelo que eu acabei por ficar com quase tudo aquilo que, com muito amor, a minha sogra tinha. Estamos a falar de linhos, bordados, crochet, livros de autores da literatura portuguesa e mundial, livros de história, de saúde e medicina, de culinária e livros de lavores. Eu adoro estas coisas. São os meus hobbies! Ah, antes que me esqueça, a minha sogra não sabia ler... mas tinha uma colecção invejável de obras literárias, que vocês não imaginam... Parece que adivinhava que ia ter uma nora ligada à literatura.
Quando cheguei a casa, a arrumar as coisas, só me dava vontade de chorar por não a ter conhecido. Sentia a presença dela, não sei como explicar, mas sentia o carinho dela à minha volta. De repente, ao folhear um livro, aparece-me um daqueles marcadores de livros onde se podia ler "Só o amor dá valor às coisas". Desatei a chorar... Porque eu estava a tratar tudo o que era dela como se fossem coisas muito valiosas... Alguns dos linhos já tinham buraquinhos de estarem guardados... Senti que aquela mensagem naquele marcador era dela para mim... Foi estranho e, ao mesmo tempo, tão bom. Posso-vos dizer que adoro mexer nas coisinhas que eram dela. Fico com uma sensação tão boa... paz, tranquilidade, amor... é indescritível. Preservo tudo que veio dela com o maior dos cuidados, porque quero que o bebé que vem aí possa tb sentir a avó naquilo que ela deixou.
Toda a gente fala dela como alguém com um coração do tamanho do mundo. O meu marido chegou a dizer-me que a mãe dele teria gostado muito de mim, porque gosto das coisas que ela gostava e tenho as mesmas ideias que ela. O meu marido adorava a mãe.
Hoje já chorei um pouco... mas não de tristeza... chorei de saudade da minha sogra e pelo facto de não a ter conhecido.
Pelo menos, tenho um sogro que é um amor...
Parabéns D. Lucinda! Onde quer que esteja, saiba que gosto muito de si e que todos os dias lamento não a ter conhecido!
Beijinho do tamanho do mundo para a minha sogra querida
Hoje apeteceu-me dizer-vos o que sinto em relação à minha sogra. Talvez porque ela, se fosse viva, faria hoje 68 anos.
Nunca a conheci. Ela morreu em 1994 e só conheci o meu marido em 2006.
Há meio ano atrás, o meu sogro decidiu dividir o que era da mulher pelas duas noras.
A minha cunhada não se via nas coisas da minha sogra, pelo que eu acabei por ficar com quase tudo aquilo que, com muito amor, a minha sogra tinha. Estamos a falar de linhos, bordados, crochet, livros de autores da literatura portuguesa e mundial, livros de história, de saúde e medicina, de culinária e livros de lavores. Eu adoro estas coisas. São os meus hobbies! Ah, antes que me esqueça, a minha sogra não sabia ler... mas tinha uma colecção invejável de obras literárias, que vocês não imaginam... Parece que adivinhava que ia ter uma nora ligada à literatura.
Quando cheguei a casa, a arrumar as coisas, só me dava vontade de chorar por não a ter conhecido. Sentia a presença dela, não sei como explicar, mas sentia o carinho dela à minha volta. De repente, ao folhear um livro, aparece-me um daqueles marcadores de livros onde se podia ler "Só o amor dá valor às coisas". Desatei a chorar... Porque eu estava a tratar tudo o que era dela como se fossem coisas muito valiosas... Alguns dos linhos já tinham buraquinhos de estarem guardados... Senti que aquela mensagem naquele marcador era dela para mim... Foi estranho e, ao mesmo tempo, tão bom. Posso-vos dizer que adoro mexer nas coisinhas que eram dela. Fico com uma sensação tão boa... paz, tranquilidade, amor... é indescritível. Preservo tudo que veio dela com o maior dos cuidados, porque quero que o bebé que vem aí possa tb sentir a avó naquilo que ela deixou.
Toda a gente fala dela como alguém com um coração do tamanho do mundo. O meu marido chegou a dizer-me que a mãe dele teria gostado muito de mim, porque gosto das coisas que ela gostava e tenho as mesmas ideias que ela. O meu marido adorava a mãe.
Hoje já chorei um pouco... mas não de tristeza... chorei de saudade da minha sogra e pelo facto de não a ter conhecido.
Pelo menos, tenho um sogro que é um amor...
Parabéns D. Lucinda! Onde quer que esteja, saiba que gosto muito de si e que todos os dias lamento não a ter conhecido!
Beijinho do tamanho do mundo para a minha sogra querida
Comentar