Olá mamãs
Nunca escrevi neste fórum por falta de coragem, mas leio assiduamente tudo o que aqui é escrito e tento sentir-me melhor ao ver que afinal não sou só eu que sofro com a minha sogra!
Já foram tantas mas tantas que ela me fez que nem sei por onde começar.
A minha sogra tem 2 filhos - o meu marido M. e o meu cunhado R.
A relação dela com a minha cunhada (a outra nora dela), é do tipo - a minha cunhada como é parvinha nunca se apercebeu, mas a minha sogra farta-se de falar "mal" dela, e ela nem se apercebe (Pelas costas dos outros conhecemos as nossas, e é bem verdade). O meu sobrinho, com 6 anos, tem excesso de peso, pelo que a minha cunhada, a mando da pediatra, exclui tudo o que faça mal na alimentação do menino, doces, batatas, bolos, chocolates, etc. A minha sogra, á minha frente, quando lá tem a criança, enche-o de goluseimas, mesmo após ordem expressa da minha cunhada para não o fazer. Fico a ferver, mas não me meto porque já bastam os meus problemas, além disso a minha cunhada sabe bem disso e não diz nada porque não se quer chatear (era o que faltava, se um dia ela fizer isso ao meu!).
Comigo é bem diferente. Isto porque eu fico furiosa com pessoas falsas, com as falinhas mansas que ela tem para mim à frente do meu marido, e quando ele não está ela só manda bocas e trata-me mal. Porquê? Por ciúmes, só pode! não vejo outra explicação!
Quando o meu sogro está doente ou precisa de ir aqui ou ali, é SEMPRE o meu marido que vai, que tem de andar a correr tudo, e o meu cunhado nem o rabo tira de casa (mas a minha sogra desculpa-o sempre, porque coitadinho, farta-se de trabalhar! - então e o meu marido, que passa semanas sem 1 folga, a fazer serões e sábados???).
Aos fins-de-semana temos de ser SEMPRE nós a ir com eles às compras, e a minha sogra insiste em andar a correr os supermercados todos para comparar os preços, etc. Só para que vejam onde chega a loucura, num dos fins-de-semana estava o meu filho farto de andar para aqui e para ali no carro, e só chorava, era eu a insistir para irmos para casa e a minha sogra a fazer-se de vítima a dizer "ai, se vão contrariados, mais vale não irmos" - isto com um grande FALSA escrito na testa, a bruxa a ver o meu filho saturado de andar a correr as freguesias todas à procura da porcaria de uma passadeira mais barata e de um detergente qualquer que só havia não-sei-onde, e a fazer chantagem psicológica com o meu marido.
Um conselho para quem vai voltar ao trabalho - Se se derem mal com a vossa sogra, Nunca concordem em deixar lá o vosso bebé, se tiverem outra opção.
As consequências, comigo, foram estas:
- Qualquer discussão que haja, ela atira logo à cara (disfarçadamente) que me está a fazer um grande favor e que é assim que eu agradeço
- As constantes passeatas ao fim-de-semana têm de ser toleradas, senão lá vem o meu marido a dizer "a minha mãe está a fazer-nos um grande favor" - repetir isto mais 5652254155 vezes
- Qualquer sugestão que ela der sobre a alimentação/educação/etc's, do meu filho tem de se ter em conta, porque ela-está-a-fazer-nos-um-grande-favor. (isto nunca tolerei)
Vai fazer agora 3 semanas que estou de baixa (porque a minha médica me obrigou), porque cheguei a um ponto que engoli tantos sapos, tolerei tanta chantagem, tive tanta discussão por causa da minha sogra, coloquei o meu casamento em risco, isto tudo conjugado com trabalho a tempo-inteiro, noites sem dormir e um bebé que requer toda a atenção, que se não parasse a tempo, entrava num esgotamento nervoso (segundo a minha médica).
Na primeira semana que estive de baixa, a minha sogra fartava-se de mandar bocas do tipo "mas você está com bom aspecto..." - como se lhe tivesse que dar satisfações.
Tivémos uma discussão tão grande um dia depois, que neste momento tive de cortar relações com ela completamente, senão dava em maluca. Com isto tudo o meu marido ficou imparcial (porque também sabe bem a mãe que tem), mas por vezes manda indirectas que me deixam furiosa, sinto-me frustrada com a situação, nunca faltei ao respeito áquela mulher, nunca fui mal-educada com ela, engoli imensa coisa por amor ao meu marido e ao meu filho, pedi-lhe desculpa algumas vezes mesmo sem ter culpa nenhuma, para acalmar as coisas e para o meu marido não sofrer, e ela até ingrata me chamou!
Meteu-se na minha vida a torto e a direito, ao ponto de coscuvilhar com as vizinhas e com a minha cunhada sobre aquilo que nós comprávamos para a casa, ou para o menino, que eu tinha ido ao cabeleireiro (para ela é esbanjar dinheiro, para mim é ter uma apresentação cuidada, essencial para a qualquer profissão, ou até mesmo para a nossa auto-estima).
Aparecia de surpresa quando queria, dava os palpites que queria sobre tudo, nunca me ajudou em nada quando o Diogo nasceu, e agora por ter ficado com ele umas semanas já é dona de dizer o que quiser (com o meu sobrinho esteve 3 anos, e o meu cunhado nem uma palavra de agradecimento lhe deu, nem nunca foi capaz de os levar uma única vez a passear, não que ela mereça nada, mas se o exige de nós, porque é que passa a vida a defender um filho em detrimento do outro, servindo-se do grande amor que o meu marido lhes tem para o manipular??).
Tudo isto eu aguentei por amor ao M., (e por amor fazemos coisas tão estúpidas!) e agora estou doente e farta de tudo, a única coisa que me mantém as forças é o meu lindo menino que me ilumina a vida, porque se não fosse por ele eu não seria capaz de aguentar um casamento nestas condições. É triste que um amor tão lindo como o nosso esteja doentinho pelo veneno de uma pessoa manipuladora e cínica.
O mal é eu ter os maus pais separados, fora de Portugal, cada um ocupado com a sua família, e virem cá poucas vezes por ano. Assim sinto que nao tenho quem me defenda e me apoie, e morro de medo ao imaginar que o meu filho tenha de crescer com pais separados, nunca foi isto que eu quis para ele.
Luto a cada dia para salvar o meu casamento... amo muito o meu marido, estou a lutar com todas as minhas forças.
Meninas - não se deixem chegar a este ponto. Resolvam o que tem se ser resolvido com as sogras logo desde o princípio... não deixem arrastar como eu deixei. E infinitamente obrigada a quem teve pachorra de ler este desabafo até ao fim.
Nunca escrevi neste fórum por falta de coragem, mas leio assiduamente tudo o que aqui é escrito e tento sentir-me melhor ao ver que afinal não sou só eu que sofro com a minha sogra!
Já foram tantas mas tantas que ela me fez que nem sei por onde começar.
A minha sogra tem 2 filhos - o meu marido M. e o meu cunhado R.
A relação dela com a minha cunhada (a outra nora dela), é do tipo - a minha cunhada como é parvinha nunca se apercebeu, mas a minha sogra farta-se de falar "mal" dela, e ela nem se apercebe (Pelas costas dos outros conhecemos as nossas, e é bem verdade). O meu sobrinho, com 6 anos, tem excesso de peso, pelo que a minha cunhada, a mando da pediatra, exclui tudo o que faça mal na alimentação do menino, doces, batatas, bolos, chocolates, etc. A minha sogra, á minha frente, quando lá tem a criança, enche-o de goluseimas, mesmo após ordem expressa da minha cunhada para não o fazer. Fico a ferver, mas não me meto porque já bastam os meus problemas, além disso a minha cunhada sabe bem disso e não diz nada porque não se quer chatear (era o que faltava, se um dia ela fizer isso ao meu!).
Comigo é bem diferente. Isto porque eu fico furiosa com pessoas falsas, com as falinhas mansas que ela tem para mim à frente do meu marido, e quando ele não está ela só manda bocas e trata-me mal. Porquê? Por ciúmes, só pode! não vejo outra explicação!
Quando o meu sogro está doente ou precisa de ir aqui ou ali, é SEMPRE o meu marido que vai, que tem de andar a correr tudo, e o meu cunhado nem o rabo tira de casa (mas a minha sogra desculpa-o sempre, porque coitadinho, farta-se de trabalhar! - então e o meu marido, que passa semanas sem 1 folga, a fazer serões e sábados???).
Aos fins-de-semana temos de ser SEMPRE nós a ir com eles às compras, e a minha sogra insiste em andar a correr os supermercados todos para comparar os preços, etc. Só para que vejam onde chega a loucura, num dos fins-de-semana estava o meu filho farto de andar para aqui e para ali no carro, e só chorava, era eu a insistir para irmos para casa e a minha sogra a fazer-se de vítima a dizer "ai, se vão contrariados, mais vale não irmos" - isto com um grande FALSA escrito na testa, a bruxa a ver o meu filho saturado de andar a correr as freguesias todas à procura da porcaria de uma passadeira mais barata e de um detergente qualquer que só havia não-sei-onde, e a fazer chantagem psicológica com o meu marido.
Um conselho para quem vai voltar ao trabalho - Se se derem mal com a vossa sogra, Nunca concordem em deixar lá o vosso bebé, se tiverem outra opção.
As consequências, comigo, foram estas:
- Qualquer discussão que haja, ela atira logo à cara (disfarçadamente) que me está a fazer um grande favor e que é assim que eu agradeço
- As constantes passeatas ao fim-de-semana têm de ser toleradas, senão lá vem o meu marido a dizer "a minha mãe está a fazer-nos um grande favor" - repetir isto mais 5652254155 vezes
- Qualquer sugestão que ela der sobre a alimentação/educação/etc's, do meu filho tem de se ter em conta, porque ela-está-a-fazer-nos-um-grande-favor. (isto nunca tolerei)
Vai fazer agora 3 semanas que estou de baixa (porque a minha médica me obrigou), porque cheguei a um ponto que engoli tantos sapos, tolerei tanta chantagem, tive tanta discussão por causa da minha sogra, coloquei o meu casamento em risco, isto tudo conjugado com trabalho a tempo-inteiro, noites sem dormir e um bebé que requer toda a atenção, que se não parasse a tempo, entrava num esgotamento nervoso (segundo a minha médica).
Na primeira semana que estive de baixa, a minha sogra fartava-se de mandar bocas do tipo "mas você está com bom aspecto..." - como se lhe tivesse que dar satisfações.
Tivémos uma discussão tão grande um dia depois, que neste momento tive de cortar relações com ela completamente, senão dava em maluca. Com isto tudo o meu marido ficou imparcial (porque também sabe bem a mãe que tem), mas por vezes manda indirectas que me deixam furiosa, sinto-me frustrada com a situação, nunca faltei ao respeito áquela mulher, nunca fui mal-educada com ela, engoli imensa coisa por amor ao meu marido e ao meu filho, pedi-lhe desculpa algumas vezes mesmo sem ter culpa nenhuma, para acalmar as coisas e para o meu marido não sofrer, e ela até ingrata me chamou!
Meteu-se na minha vida a torto e a direito, ao ponto de coscuvilhar com as vizinhas e com a minha cunhada sobre aquilo que nós comprávamos para a casa, ou para o menino, que eu tinha ido ao cabeleireiro (para ela é esbanjar dinheiro, para mim é ter uma apresentação cuidada, essencial para a qualquer profissão, ou até mesmo para a nossa auto-estima).
Aparecia de surpresa quando queria, dava os palpites que queria sobre tudo, nunca me ajudou em nada quando o Diogo nasceu, e agora por ter ficado com ele umas semanas já é dona de dizer o que quiser (com o meu sobrinho esteve 3 anos, e o meu cunhado nem uma palavra de agradecimento lhe deu, nem nunca foi capaz de os levar uma única vez a passear, não que ela mereça nada, mas se o exige de nós, porque é que passa a vida a defender um filho em detrimento do outro, servindo-se do grande amor que o meu marido lhes tem para o manipular??).
Tudo isto eu aguentei por amor ao M., (e por amor fazemos coisas tão estúpidas!) e agora estou doente e farta de tudo, a única coisa que me mantém as forças é o meu lindo menino que me ilumina a vida, porque se não fosse por ele eu não seria capaz de aguentar um casamento nestas condições. É triste que um amor tão lindo como o nosso esteja doentinho pelo veneno de uma pessoa manipuladora e cínica.
O mal é eu ter os maus pais separados, fora de Portugal, cada um ocupado com a sua família, e virem cá poucas vezes por ano. Assim sinto que nao tenho quem me defenda e me apoie, e morro de medo ao imaginar que o meu filho tenha de crescer com pais separados, nunca foi isto que eu quis para ele.
Luto a cada dia para salvar o meu casamento... amo muito o meu marido, estou a lutar com todas as minhas forças.
Meninas - não se deixem chegar a este ponto. Resolvam o que tem se ser resolvido com as sogras logo desde o princípio... não deixem arrastar como eu deixei. E infinitamente obrigada a quem teve pachorra de ler este desabafo até ao fim.
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