Hoje considero pertinente apresentar-vos este artigo que foca mais algumas soluções para os problemas de obstipação que se verificam muito frequentemente nos bebés, sobretudo no primeiro ano de vida. Este facto tem origem essencialmente em 2 aspectos: na imaturidade do sistema digestivo da criança e que condiciona a diminuição dos movimentos peristálticos que impelem as fezes ao longo do intestino, permitindo que percam água e fiquem mais secas (dificultando a sua evacuação) e, por outro lado, a riqueza em ferro que o leite da mamã possa oferecer ou os leites de fórmula certamente possuem.
Por isso, presencio muito frequentemente a preocupação de progenitoras tentando encontrar medidas efectivas que reduzam este mal-estar no seu bebé. Constato também que, se por um lado a dieta tão restritiva nos primeiros meses de vida infantil condiciona a ingestão qualitativa e quantitativa da fruta e legumes por outro lado, quando meses depois isso acontece, o efeito também nao se evidencia.
Mas então o que se passa?
Embora, de facto, em alguns casos a ingestão de fruta crua ainda seja diminuta e quase sempre sem casca, a verdade é que a sopa representa dos primeiros alimentos a receber uma forte implementação e portanto pelo menos algum efeito se deveria notar no trânsito intestinal...
Aliás, sendo a sopa um bom veículo de grande parte de legumes, seria de facto um alimento que oferecesse rapidamente benefício para o Bebé na resolução dos sucessivos episódios de obstipação que padece.
Este assunto merece pois alguma reflexão.
Se de facto ja tenho alertado no Blog BabySOL para a necessidade de suavizar a preparação culinária da sopa, disponibilizando apenas 3 legumes base e um legume verde, a verdade é que a ideia de a tornar mais substancial é comum nas progenitoras e condiciona o excesso de legumes, e consequentemente de fitoquimicos (substâncias existentes nos legumes, naturais e de efeito benéfico no organismo se em baixa quantidade) que, ao interagirem entre si e, se em excesso, podem dificultar a acção digestiva e diminuir a vantagem nutricional que este alimento, supostamente, deveria oferecer.
Por outro lado, e complementando a ideia anterior, é o erro frequente de cozinhar demasiado os legumes durante a preparação da sopa, amaciando-os em exagero. A cozedura prolongada destrói os tecidos fibrosos e com isso diminui-se drasticamente o poder da fibra no trânsito intestinal. Resultado: a sopa deixa de oferecer vantagem sobre a obstipação porque o seu teor em fibra é quase nulo! Este facto acontece frequentemente quando, erradamente, se confecciona os legumes por períodos superiores a 20 minutos que devem, obviamente, aumentar a sua digestibilidade e eliminar a carga microbiológica...mas apenas isso! Portanto, cozinhe tapado, em lume brando, depois de juntar os legumes e levantar fervura. Adicione sempre o azeite no fim, que actua como lubrificante intestinal e nunca cozinhe os legumes e a carne ao mesmo tempo pois são necessários tempos diferentes de cozedura para estes alimentos.
Saiba tambem que a adição de abóbora e de legumes de folha verde escura, se já autorizados pelo médico assistente, representam um boa medida na luta contra a obstipação. Por sua vez, alimentos que provocam mais gases como a cebola, o alho francês e a couve-flor devem ser adicionados à sopa com parcimónia, sobretudo se a criança é muito pequena e cuja maturidade intestinal pode ainda ressentir-se.
Lembre-se contudo que a alimentação do Bebé não deve ser restrita apenas aos alimentos que, aparentemente, não lhe causam resistência metabólica ou sensorial. É importante oferecer pequenas quantidades para estimular a diversificaçao alimentar, promover uma evolução sensorial mais rápida e disponibilizar ao organismo a rotatividade nutricional que necessita.
A não esquecer!
Por isso, presencio muito frequentemente a preocupação de progenitoras tentando encontrar medidas efectivas que reduzam este mal-estar no seu bebé. Constato também que, se por um lado a dieta tão restritiva nos primeiros meses de vida infantil condiciona a ingestão qualitativa e quantitativa da fruta e legumes por outro lado, quando meses depois isso acontece, o efeito também nao se evidencia.
Mas então o que se passa?
Embora, de facto, em alguns casos a ingestão de fruta crua ainda seja diminuta e quase sempre sem casca, a verdade é que a sopa representa dos primeiros alimentos a receber uma forte implementação e portanto pelo menos algum efeito se deveria notar no trânsito intestinal...
Aliás, sendo a sopa um bom veículo de grande parte de legumes, seria de facto um alimento que oferecesse rapidamente benefício para o Bebé na resolução dos sucessivos episódios de obstipação que padece.
Este assunto merece pois alguma reflexão.
Se de facto ja tenho alertado no Blog BabySOL para a necessidade de suavizar a preparação culinária da sopa, disponibilizando apenas 3 legumes base e um legume verde, a verdade é que a ideia de a tornar mais substancial é comum nas progenitoras e condiciona o excesso de legumes, e consequentemente de fitoquimicos (substâncias existentes nos legumes, naturais e de efeito benéfico no organismo se em baixa quantidade) que, ao interagirem entre si e, se em excesso, podem dificultar a acção digestiva e diminuir a vantagem nutricional que este alimento, supostamente, deveria oferecer.
Por outro lado, e complementando a ideia anterior, é o erro frequente de cozinhar demasiado os legumes durante a preparação da sopa, amaciando-os em exagero. A cozedura prolongada destrói os tecidos fibrosos e com isso diminui-se drasticamente o poder da fibra no trânsito intestinal. Resultado: a sopa deixa de oferecer vantagem sobre a obstipação porque o seu teor em fibra é quase nulo! Este facto acontece frequentemente quando, erradamente, se confecciona os legumes por períodos superiores a 20 minutos que devem, obviamente, aumentar a sua digestibilidade e eliminar a carga microbiológica...mas apenas isso! Portanto, cozinhe tapado, em lume brando, depois de juntar os legumes e levantar fervura. Adicione sempre o azeite no fim, que actua como lubrificante intestinal e nunca cozinhe os legumes e a carne ao mesmo tempo pois são necessários tempos diferentes de cozedura para estes alimentos.
Saiba tambem que a adição de abóbora e de legumes de folha verde escura, se já autorizados pelo médico assistente, representam um boa medida na luta contra a obstipação. Por sua vez, alimentos que provocam mais gases como a cebola, o alho francês e a couve-flor devem ser adicionados à sopa com parcimónia, sobretudo se a criança é muito pequena e cuja maturidade intestinal pode ainda ressentir-se.
Lembre-se contudo que a alimentação do Bebé não deve ser restrita apenas aos alimentos que, aparentemente, não lhe causam resistência metabólica ou sensorial. É importante oferecer pequenas quantidades para estimular a diversificaçao alimentar, promover uma evolução sensorial mais rápida e disponibilizar ao organismo a rotatividade nutricional que necessita.
A não esquecer!
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