Depois de 4 anos de infertilidade, consegui finalmente engravidar através de uma FIV, foi uma gravidez extremamente vigiada, com repouso elevado, até que o pior aconteceu… às 22 semanas senti uma dor e fui ao hospital onde me disseram que já tinha 2 dedos de dilatação e prolapso da bolsa, que sofria de colo do útero incompetente. Todos me disseram para esquecer seguir em frente, pois ainda era muito nova (31 anos). No entanto, fiquei internada em repouso absoluto (os médicos achavam que não aguentava 1/2 dias), mas fui aguentando dia após dia, mas, às 23 s e 5 dias comecei em trabalho de parto, estive 36h na sala de partos a tentar atrasar o mais possível e a tentar aguentar até apanhar as 2 injecções de corticoides, e assim aconteceu aguentei até ao dia em que completava 24s. Às 12:38 nasceu o maior amor da minha vida, a Minha filha – a Maria Inês, mal a vi pois foi levada imediatamente para a unidade de cuidados intensivos de neonatologia do H. Santa Maria da Feira. Os 1ºs 15 dias foram calmos, tudo parecia correr bem, a partir daí tudo se começou a complicar pois apanhou uma infecção fúngica (candida), de seguida uma maldita NEC fez com que tivesse que ser transferida para o H. S. João e submetida a uma cirurgia ao intestino, mais tarde o cateter central infectou… teve que voltar ao bloco para o retirar e colocar outro, mas esta infecção e tudo o q estava para trás provocou-lhe uma insuficiência renal grave, ficou muito inchada e começou a fazer diálise peritoneal, infelizmente nada disto resultou e o seu forte coraçãozinho começou a dar sinais de cansaço. Os médicos só nos diziam que a nossa menina estava cansada… que tinha sido uma lutadora, pois tinha ultrapassado muitos problemas, mas estava muito cansada…
E foi assim que 10 semanas após ter nascido, a Maria Inês virou estrelinha ao nosso colo. Durante quase 3 meses não saímos do hospital, passávamos lá 12/14h vivemos exclusivamente para a nossa filha, hoje não sabemos o que fazer… o vazio é imenso, a tristeza profunda, a sensação é que o mundo acabou…
É impossível esquecer todas as vezes q nos apertou a mão, que reagiu a nossa voz, todas as vezes que ajudamos as enfermeiras a cuidar dela, as vezes que pegamos nela, mas sobretudo a maneira serena como ela virou estrelinha no colo dos pais que tanta a amam.
Dói muito, do fundo da alma.
Para todas as MÃES que estão a passar, já passaram por isto um beijo de uma MÃE com o coração desfeito e vazio.
:crybaby: :crybaby: :crybaby: :crybaby: :crybaby: :crybaby: :crybaby: :crybaby: :crybaby:
E foi assim que 10 semanas após ter nascido, a Maria Inês virou estrelinha ao nosso colo. Durante quase 3 meses não saímos do hospital, passávamos lá 12/14h vivemos exclusivamente para a nossa filha, hoje não sabemos o que fazer… o vazio é imenso, a tristeza profunda, a sensação é que o mundo acabou…
É impossível esquecer todas as vezes q nos apertou a mão, que reagiu a nossa voz, todas as vezes que ajudamos as enfermeiras a cuidar dela, as vezes que pegamos nela, mas sobretudo a maneira serena como ela virou estrelinha no colo dos pais que tanta a amam.
Dói muito, do fundo da alma.
Para todas as MÃES que estão a passar, já passaram por isto um beijo de uma MÃE com o coração desfeito e vazio.
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