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Co- sleeping? O que acham??

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  • Co- sleeping? O que acham??

    Bem, já tinha ouvido falar de qualquer coisa do género mas so agora percebi bem o que isto é!!

    O que acham? Eu não acho muita piada.. mas respeito quem ache...

    Devo dizer que não concordo nada com isto, acho que nos primeiros meses de vida de um recem nascido, sim, devemos ter os bebezinhos perto de nós (mas na caminha deles). A minha filha foi para o quartinho dela com 7 meses, só não foi mais cedo porque suspeitámos de apneia do sono, mas afinal tava tudo bem. Acho bom para a criança e para os pais que voltam a ter a sua privacidade e cumplicidade como casal.. deu-me trabalho, porque amamentei até aos 18 meses mas não me arrependo nada!
    Depois de ler isto imaginei a minha filha ainda com 18 anos a viver connosco e a dormir na nossa cama.. ah e o proximo bebe que terá os seus 15 anos.. 4 pessoas na mesma cama, tudo para transmitir segurança e etc.. hehehe leiam leiam.. e dem a vossa opinião...


    "Co- sleeping, ou partilha de cama, é uma prática milenar que tem vindo a aumentar nas sociedades ocidentais. Na realidade, a prática de manter os bebés a dormir sozinhos desde a altura do nascimento é bastante recente nas culturas ocidentais (desde o XVII), existindo relatos de culturas que continuam a praticar a partilha da cama até aos 6 anos de idade e a amamentação em horário livre. Co-sleeping é uma opção cultural de 90% da população mundial (Young, 1998).


    Mas de que se trata o co-sleeping? O termo refere-se a qualquer forma de partilha de ambiente de sono (cama ou quarto) entre um adulto cuidador e uma criança, próximo o suficiente para que qualquer um deles possa responder a qualquer estímulo sensorial.
    Alguns estudos feitos nesta área, revelam-nos que a prática de colocar os bebés sozinhos nas suas camas tem repercursões ao nível da vinculção e da segurança física. A partilha de cama facilita a alimentação do bebé, proporciona um aporte extra de contacto sensorial com a mãe, promove o desenvolvimento e a vinculação do bebé e previne o Síndrome de Morte Súbita do Latente (SMSL).


    DESENVOLVIMENTO


    Vários estudos demonstram-nos que as respostas neurológicas de um bebé que se encontra junto à sua mãe acontecem aos cheiros, movimentos e toque maternos. Nestas condições, os bebés choram menos, respiram mais regularmente, usam a energia com mais eficácia, mantêm as tensões arteriais mais baixas, crescem mais rapidamente, têm menores níveis de stress e dormem melhor. Estes dados sugerem-nos que o contacto directo do bebé com a sua mãe facilita a maturação do seu sistema imunológico e neurológico, ainda imaturo.


    O aumento do tempo de exposição do bebé à sua mãe, aumenta a produção de anticorpos por parte do bebé à flora materna, o que os protege contra algumas doenças.


    VINCULAÇÃO


    As mães que partilham a cama com os seus bebés, tem um instinto maternal mais intenso, como consequência directa do contacto pele a pele mais prolongado. No entanto, os benefícios da partilha de cama na vinculação não estão limitados à relação com a mãe, os pais também desfrutam de mais tempo de vinculação como consequência directa da partilha da cama com o seu bebé.


    Hayws, Roberts e Stowe (1996), descobriram que os bebés que não partilham a cama com os pais, desenvolvem apego por um objecto de substituição (uma chucha, uma fralda ou boneco, por exº), e que na sua ausência, têm mais dificuldades em reagir à falta deste objecto.


    Vários estudos referem-nos que a prática de partilha de cama entre mães e filhos, tem vários benefícios: os bebés passam a maioria da noite virados para as mães, raramente choram, e estas encontram-se altamente reactivas aos movimentos do filho, acordam com mais frequência e passam períodos maiores em estadios de sono leve (o que não aconteceria se dormissem sozinhas). Medoff & Schaefer (1993) associaram a diminuição de terrores nocturnos na infância ao co-sleeping.


    Pais trabalhadores, que sentem que não passam o tempo que gostariam com os seus bebés, sentem que aumentam e consolidam a sua relação durante a noite, enquanto partilham a cama com o seu bebé.


    AMAMENTAÇÃO


    Organizações como a La Leche League International, a UNICEF ou a OMS recomendam o co-sleeping como forma de manter o aleitamento materno exclusivo até aos 6 meses de vida do bebé, já que a partilha de cama aumenta significativamente o número de mamadas nocturnas e o tempo de amamentação.


    Uma mãe que amamenta e dorme com o seu bebé, dorme de maneira diferente de qualquer outra pessoa: ela adopta uma portura protectora, virada para o seu bebé, com um braço sobre ele, e uma perna por baixo, o que previne que se vire para uma posição de perigo na cama. Ela encontra-se mais reactiva aos movimentos do seu bebé e ambos dormem com sonos sincronizados. Por outro lado, as mães produzem níveis mais altos de prolactina.


    PREVENÇÃO DO SMSL


    A partilha de cama, especialmente associado ao aleitamento materno nocturno, confere, também, protecção contra o SMSL, já que os bebés são alimentados mais vezes, mantêm-se em estadios de sono mais ligeiros e coordenados com a mãe, e respondem melhor aos estímulos maternos- a respiração da mãe dá importantes pistas ao bebé, para que este mantenha o estímulo inspiratório após uma expiração. Se parilharem o espaço de sono, a mãe acorda automaticamente se houver uma paragem respiratória mais longa.


    COMO FAZER A PARTILHA DE CAMA EM SEGURANÇA:


    É de fundamental importância proporcionar ao bebé um ambiente com todas as condições de segurança para dormir. Algumas destas indicações de são puro bom senso, outras requerem algumas alterações estruturais do quarto.


    Para a partilha de cama com os pais, é importante que todas as possibilidades do bebé cair da cama sejam eliminadas. Para isso, é necessário arranjar estruturas na cama que impeçam as quedas, como é o caso da utilização de grades ou a colocação da cama junto à parede, do lado onde o bebé irá permanecer. Neste caso, esta junção deve ser verificada todos os dias antes de deitar o bebé. Outra alternativa é colocar o berço junto à cama, sem grade e ao mesmo nível (neste caso, o berço deverá estar bloqueado e sem risco de se afastar da cama). Deve ser escolhido o lado da cama junto à mãe, evitando que o bebé permaneça no meio dos pais (nesta situação existe mais risco de SMSL, já que outros parentes não têm a mesma sensibilidade instinctiva que a mãe). As mães devem fazer o teste de acordar ao mínimo estímulo do bebé, se assim não for, devem considerar, então, a partilha de espaço e não de cama


    A cama deve ser firme, plana e indeformável, pelo que camas de água, cama moles, sofás ou outras estruturas flexíveis devem ser evitadas.


    Devem, também, ser eliminados todos os factores potenciadores do SMSL: evitar a utilização de edredons, cobertores muito pesados, peluches, e matérias que sobreaqueçam os bebés. O co-sleeping é, também, desaconselhado em famílias de pais com problemas de tabagismo, alcoolismo, toxicodependência, obesidade ou que estejam sujeitos a tratamentos com tranquilizantes, já que estes factores aumentam o risco de SMSL.


    Para terminar, o bebé nunca deve ser deixado sozinho na cama.


    CONCLUSÃO:


    O co sleeping é uma prática controversa para alguns pediatras e pais, no entanto, pode fazer muito sentido para muitos outros. São as necessidades individuaus de cada família que devem determinar a escolha em relação ao co- sleeping, sendo que cada decisão deverá ser respeitada.


    Não queremos terminar sem deixar de referir que uma criança que é igualmente estimulada pelos pais de noite e de dia está a fazer vinculação constante com estes. Crianças que se sentiram seguras dia e noite ao lado dos seus cuidadores irão tornar-se adultos que lidam melhor com as tensões inevitáveis da vida, já que desenvolvem uma base de confiança, auto-estima e segurança interior a que a poderá recorrer para enfrentar os desafios da vida. "

    Como é bom voltar a dar de mamar!!!!! Estou completa e feliz!!!


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  • #2
    Oh mulher, o co-sleeping é outro tema polémico, pois estudos daqui referem que o bebé ganha depência e estudos dacolá referem que é bom para o desenvolvimento do bebé.

    Na minha opinião, é daquelas coisas que não é certo, nem é errado. Depende do bebé e dos pais em questão, pois o que é bom para mim, pode não ser para ti, e ao mesmo tempo, estarmos as duas certas embora façamos de formas diferentes...




    Realizando os meus sonhos...

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    • #3
      Olha aí está.. gosstei da tua resposta!!

      De facto respeito opiniões contrarias a minha mas na minha casa isso não dava "frutos"
      Imagino a minha filha dormir cmg e com o pai ate aos 6 anos e depois de repente manda-la pro quarto dela.. ia mesmo de boa vontade!!! pois ta bem....

      Se calhar é por isso que eu sou assim... meio destrambelhada.. não dormi com os papás!!!! heheh

      Obrigado pela tua resposta e opinião..
      Beijinhos

      Como é bom voltar a dar de mamar!!!!! Estou completa e feliz!!!


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      • #4
        Depende de cada um, de cada criança, da vontade de cada casal. Cá por casa a pirralha tem 3 anos e meio e tem dormido connosco praticamente desde que nasceu. Também amamentei até aos 2 anos e o facto de ela estar ali juntinho a mim facilitou-me bastante as coisas. O mimo que partilhamos por partilhar a cama é algo que eu considero especial, não a deixei ficar na cama por isso, mas é sem dúvida uma mais valia que vou recordar pela vida fora (tenho a certeza que aos 18 anos ela já não vai querer dormir comigo ).

        Já neste momento, de vez em quando, ela quer a cama dela!

        Quanto à intimidade, bem, posso garantir-te que não tem de ser afectada... se fosse eu não estaria grávida novamente!

        Acho que o mais correcto é cada um fazer o que acha melhor para si... sem ideias feitas e sem estar preso a preconceitos do que é certo ou errado!

        Bom tema!


        Make a pregnancy ticker

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        • #5
          Ola!

          Olha eu sou das que antes de ser mae achava que um filho na cama dos pais era sempre disparate. Hoje sou adepta co-sleeping. Na minha familia é sem sombra de duvida uma combinaçao vencedora. o conceito de "co-sleeping" pode ser tao abtrangente como se queira, desde o mais tradicional berço ao lado da cama dos pais ao cama king size para todaa familia. Em algumas culturas é a norma (no japao é falta de educaçao deixar alguem dormri sozinho e portanto uma criança que nao durma com os pais dormira com algum irmao ou avô) e mesmo na europa e EUA onde se pratica menos os pais admitem que os filhso visitam a cama deles com frequencia e estao la pelo menos uma parte da noite.

          Eu pasei a dormri com o meu filho por exaustao e depois rendi-me. O meu filho mais velho era pessimo para dormir. Nasceu prematuro e o inicio da amamentaçao foi complicado, com tomas muito frequentes e longas. Entre estar a dar de mamar e os intrevalos curtos eu nao dormia de todo. A minha mae bem me dizia que o metesse na cama comigo mas eu nao liguei. Ate que um dia adormeci sentada numa cadeira com ele ao colo. Pois achei que do mal o menos melhor se estivessemos na cama. E a minha qualidade de vida melhorou substancialmente porque ele na minha cama acordava menos vezes e adormecia outra vez com mais facilidade. Se o bebe descansa melhor e nos tambem para que complicar? Para que o pai descansse eu acabei por sair do quarto e dormir com o bebe numa cama de solteiro no quarto dele. Assim nao houve transiçaod e cama porque ele sempre dormiu numa cama "normal". Eu deitava-me com ele e depois dele adormecer voltava a levantar-me. Antes dos 2 anos e mesmo ele ainda mamando ja nem sempre era eu a adomece-lo porque o pai se encarregava disso muitas vezes, mas o metodo mantinha-se. Se acordava de noite um de nos voltava a ir adormece-lo ou simpelmente eke vinha deitar-se comigo na minha cama. Com 3 anos e tal passou a adormecer so com companhi ano quarto e pouco depois sozinho. Hoje o meu filho, quase a fazer 4 anos, dorme na cama dele, no quarto dele. Adormece sozinho quase sempre e se pede companhia é pelo mimo. Se acorda de noite (cada vez mais raro) enfia-se na minah cama onde sabe que sera sempre bem recebido.

          Entretanto com o mais novo ja nem tive duvidas e com menos de 1 mes ja dormia na cama de grades em side car, atadinha â minha. Assim é melhor porque é um co-sleeping em que cada um tem o seu espaço mas o bebe esta ali como se fosse na mesma cama. Fez 16 meses hoje e por enquanto nao sinto que seja ainda hora de o mudar. Talvez na primavera ou no Verao.

          Para nos funcionou e quando alguem se queixa das noites eu nao posso deixar de sugerir: ja tentaste o co-sleeping? SEguramente nao sera a melhor forma para todos mas se nao se experimenta nao se sabe!

          Ah e com 18 anos seguramente que o teu filho vai querer dormir acompanhado... mas nao por ti! LOL
          Nos passamos a maior parte da nossa vida a dormir com companhia... Porque é que é tao necessario ensinar as crianças a dormir sozinhas?

          Beijinhos
          Rute

          O meu parto de 14 dias
          Bebes e Mamas marcianas de 2008
          Foram 25 meses, 2 semanas e 4 dias de maminha com muito amor (mamou a ultima vez a 22 de Abril 2010). CIA congénita, encerrada por cateterismo aos 4 anos e 5 meses.
          CIA congénita... Um operado, outro à espera que feche...

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          • #6
            Eu também sou da opinião que depende da criança e da família. Como sabes o meu filho dorme mal, desde que nasceu que não dorme uma noite seguida.
            Esteve muito tempo a dormir na nossa cama porque andávamos estourados. Cheguei a ir a um pedopsiquiatra tal era o desespero, o que me disseram é que o facto dele não dormir tinha a ver com a maturidade afectiva, ou melhor, com a falta dela. E sempre me diseram que se ele dormisse melhor na cama dos pais, pois então que dormisse, que até aos 3, 4 anos não havia problema nenhum.
            Agora não dorme connosco simplesmente porque não dorme melhor por isso. Tem acordado 1 a 2 vezes e l´vou eu ter com ele, prefiro assim porque quando os irmãos nascerem seria pior.

            http://sitiodapandora.blogspot.com/
            http://www.anasofiafidalgo.net/

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            • #7
              Eu sou das que respeito, mas não sou adepta pois tenho muito mau dormir e das poucas vezes que a minha filha dormiu comigo recem nascida quase a esmaguei eu tenho mesmo muito mau dormir , na maternide nas duas noites que la estive ela passou a noite comigo mas eu não dormi. Agora mais crescida mas vezes adormeço na cama com ela mas depois volto para a minha. Mas vou ser franca se ela a dormir na cama dela e a pouca "festa" se ela dormi-se na nossa cama nunca havia.

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              • #8
                Paula Francisco parabéns pela gravidez.. de facto a tua intimidade não foi mesmo afectada!!
                Obrigado pela tua opinião..


                rbalmeid, obrigado pelo teu relato.. Gostei de ler...

                Eu no inicio decidi com o papá aplicar o método estivil, devem conhecer.. e correu bem.. e fazemos questão de o fazer tb com o proximo.. as vezes bem queria que a minha menina dormisse um bocadinho connosco até mais tarde pk ela acorda cedo, mas ela não tem esse habito, e as vezes durante a noite tentamos que ela va dormir connosco mas ela tb não quer, gosta da caminha dela, do quarto dela.. o que faziamos (deixamos de fazer..) foi ficar um cadinho na cama dela ate ela adormecer mas começou a tornar-se um habito e deixamos de o fazer.. contamos historia, damos miminhos, beijinhos e boa noite feliz.. e adormece sozinha.. prefiro assim.. durante a noite, acorda pra fazer xixi, chama-nos para dizzer que esta a fazer xixi e nos apenas a vamos aconchegar na caminha, damos beijinhos e voltamos pra nossa cama..

                Só tenho algum receio quando o bebe nascer e ela ver o bebe a dormir no nosso quarto.. irá regredir??

                Beijinhos e obrigado!

                Como é bom voltar a dar de mamar!!!!! Estou completa e feliz!!!


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                • #9
                  sfidalgo, querida sou da tua opinião.. seria pior com a chegada dos bebes.. imagina tu com 3 na cama e mais o teu maridão.. ui
                  Esperimenta ler o metodo estivil.. pode dar-te umas ideias..

                  bea25 hehe "festa" é coisa que tb não ha muito nesta fase.. mas era incapaz de coisar com a criança ali a dormir na caminha de grades.. e ninguem merece ir pra sala so pra coiso..
                  Eu também tenho mau dormir.. e o pai então nem se fala.. xiça, ressona, da cotoveladas, e revolta a cama toda! haja paciencia!!!

                  Como é bom voltar a dar de mamar!!!!! Estou completa e feliz!!!


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                  • #10
                    Já falei do meu caso mas volto a falar. quando o meu filho nasceu dormia numa alcofa junto a mim, quanto teve em idade de sair da alcofa passou para a minha cama. Até aos 3 anos dormiu sempre comigo. Aos 3 anos pude arranjar-lhe um quartinho e montar tudo como deve ser e fui ensinando-o a dormir sozinho, umas vezes não resultava pois assustava-me com tudo, pra porque ouvia barulhos, ora porque havia monstros, ora porque tinha frio, as desculpas do costume. E lá voltava para a minha cama. Até quase aos 6 anos andou a dormir umas vezes no quarto dele, outras no meu quarto. Com quase 6 anos ficou sem quarto de novo e tem que dormir comigo. Não é nenhum drama porque ele gosta e a mim não me faz diferença. Tenho uma cama XXL maior do que a maioria das camas e portanto, não me importo.
                    Quando ele tinha 2 anos fui ao pediatra, quando lhe disse que ele ainda dormia comigo, ralhou imenso comigo e disse que por esse caminho ele ia necessitar de ir ao psicólogo. Mania dos psicólogos hoje em dia...
                    E aqui está a minha experiência. Tem 6 anos e não sei até quando vai dormir comigo. É até ter de novo um quarto dele. Até lá não há nada a fazer. E quando chegar o irmão dele, vai-se repetir a mesma história. Alcofa primeiro, depois cama.

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                    • #11
                      Bem..... Eu vou relatar a minha experiência, mas 1º comentar o que li acima

                      "Pais trabalhadores, que sentem que não passam o tempo que gostariam com os seus bebés, sentem que aumentam e consolidam a sua relação durante a noite, enquanto partilham a cama com o seu bebé." - Dos estudos referenciados, apenas sei por experiência que isto é verdade. Quanto ao resto não sei e só o tempo o dirá.

                      Também acho que o co-sleeping depende muito da dinâmica de cada família e de cada criança. Não tem necessáriamente de implicar perda de intimidade do casal (há sempre outras divisões na casa certo?), se assim fosse eu só tinha 1 filha!

                      Da mesma maneira que o co-sleeping não funciona para uns, também o método estivill não funciona para mim. Lá está, tem muito a ver com a dinâmica e práticas familiares e com a própria criança. Não quer dizer que um método seja errado e o outro certo!

                      Quanto a minha experiência: a minha filha mais velha foi amamentada até aos 14 meses; dormia pessimamente mal; e para ajudar, na altura viviamos numa casa muito fria. Por volta dos 6 meses, quando eu achava em teoria que era a altura indicada para ela passar para o quarto dela, não fomos capazes de a passar. O quarto ficava muito frio, ela acordava 3/4/5 vezes por noite para mamar e eu com o regresso ao trabalho andava estoirada. Foi ficando no nosso quarto e na nossa cama. Entretanto, perto dos 3 anos dela mudamos de casa. Inicialmente ela foi para o quarto dela, mas acordava 3/4 vezes de noite a chorar. Nessa altura engravidei e achei que não valia a pena estar a levantar-me "n" vezes por noite para a consolar e adormecer e andar de rastos durante o dia. Voltou para o pé de nós!
                      Entretanto nasceu a maninha. A bebé dormia na alcofa no nosso quarto e a P. ainda connosco na cama. Até ao dia em que nos disse que queria dormir noutra cama (de grades, que estava no nosso quarto destinada à bebé). A P. estava quase a fazer 4 anos e eu não hesitei. Dei-lhe a cama de grades e arranjamos outra para a mana. Ficaram as 2 a dormir no nosso quarto, cada uma na sua caminha.
                      No Verão, deixamos uma das caminhas na casa dos meus pais e a P. passou a dormir no seu quarto. Já só acorda para fazer xixi, mas algumas vezes ainda nos pede para dormir connosco. E dorme.
                      A bebé é o oposto da irmã. Por vezes, qd está adoentada ou irrequieta metemo-la na nosssa cama. Mas ela não dorme... fica as voltas e voltas e choraminga. Só quando volta para o seu cantinho é que sossega. Mas a cama está no nosso quarto e qd ela precisa eu estou mesmo ali! A A. sempre dormiu melhor e mamou pior do que a irmã desde o 1º dia...

                      Quanto da diferença delas está nas nossas próprias reacções não sei. O que é facto é que o que resultou para uma não resulta para outra e vice versa. E sei que eu sinto-me melhor e mais segura sabendo que elas estão mesmo ao pé de nós!

                      Acontece-me por vezes ter pesadelos quando era pequena eu tinha medo do escuro e penso porque é que hei-de sujeitar as minhas filhas a esses medos? Além disso, em menos de nada elas vão querer seguir o seu próprio caminho e partilhar outras camas! Aos 18 anos tenho a certeza que nenhuma delas quererá dormir comigo e com o pai!!! Por isso aproveitamos todos os miminhos que podemos o máximo que podemos!

                      Ah, é óbvio que tudo isto só resulta porque na minha família funcionamos no mesmo registo! Há casos em que o pai não gosta do co-sleeping e aí podem gerar-se problemas!

                      Espero ter ajudado!
                      :w00t: As minhas Madrilhadas lindas: PatriciaCampino Fofinho Pedro 06/12/2010; Telminha Linda Lara 06/12/2010; Fairy D. Bia, estamos a espera! DPP 23 Dezembro :w00t:

                      www.ideiasepoeiras.blogspot.com

                      Sócia nº 77 Clube 2 Em Busca da Cegonha



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                      • #12
                        Bom dia,

                        Eu sou completamente contra o co-sleeping, mas o meu filho mais novo que tem quase 2 anos e meio no últímo mês aderiu a esta prática.

                        Só adormece na nossa cama, depois nós levamo-lo para a cama dele e a meio da noite (pode ser desde as 2h ou às 6h) acorda, chora e volta para a nossa cama até de manhã. Nós acabamos por ceder, uma vez que a alternativa é um choro intenso, a irmã acordada e aí temos de passar a ser 4 na mesma cama. O que me parece um excesso de população...

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                        • #13
                          Isso do co-sleeping é subjetivo e tem muitas variantes. Co-sleeping por convicção ou opção consciente e a 100%, não funciona para mim. Quer isto dizer que a minha filha tem o quarto dela, a cama dela, e foi para lá com 13 meses. Antes dormia no meu quarto mas na cama dela.

                          Para mim, é importante que ela adormeça no seu espaço, que saiba adormecer sozinha. Passou fases em que tinha de estar ao pé dela até adormecer, claro. Foi uma fase, que passou. Ainda adormece com uma luz de presença, não gosta do escuro, por mim tudo bem.

                          No entanto, desde que começou a conseguir sair da cama sozinha, rara é a noite que não acaba a noite na minha cama, e isso também não me chateia nada :-) Umas vezes é já de manhã, acorda e vem meia horinha para ao pé de mim, outras vezes é a meio da noite, outras vezes nem sei, porque quando acordo ela já lá está e nem dei por ela :-)

                          Eu nestas coisas - como em quase tudo na vida - acho que no meio é que está a virtude. Não podemos, nem devemos, ser radicais, porque a vida não é a preto e branco, tem muitos tons de cinzento :-)

                          Elsa

                          Comentar


                          • #14
                            Sim, sabe bem de vez em quando eles virem pra nossa cama, apanhar o miminho e quem sabe dormir um cadinho.. mas fazer disso prática de dormir connosco nem pensar.. adormece sozinha no quarto dela, por vezes pede-me para ficar um pouquinho e eu fico, mas tb é só de vez em quando.. custou-me muito no inicio ter que ir ao quarto do lado tantas vezes(trabalhava no aeroporto e entrava as 5h da manha e as 4 ou 5h que dormia, mal dormia) era muito mais simples leva-la pra minha cama/quarto mas com força e determinação consegui aguentar, o marido ajudava muito e admito que as vezes ia la a meio da noite so pra me certificar que ela estava a respirar (taras) mas agora sinto-me bem por poder dizer, que a minha filha é uma criança segura, adormece sozinha, não tem medo do escuro, vai a casa de banho sozinha (avisa-nos que esta a fazer xixi) e depois um de nos vai aconchega-la na caminha e dar beijinho e dorme bem no quartinho dela! Não sou radical ao ponto de negar a nossa cama quando ela faz xixi na cama e não me apetece estar a trocar a cama a meio da noite e ai vai para a nossa, e quando tem um sonho menos bom acabamos por ficar um de nós um pouco na cama ate ela voltar a adormecer.

                            Por isso, sei que depois de algum esforço acabamos por receber frutos.. não deixo de lhe dar carinho, mimo e tudo o que necessita nem vejo que ela vai ser mais confiante ou feliz por ter dormido ou não na cama dos papás..

                            Uma coisa que vejo (amigos e familiares) é que as crianças que dormem muito tempo com os pais na cama ou quarto, são crianças mais inseguras, com mais medos, mais mimadas e abebezadas.. é a minha opinião!

                            Obrigado por partilharem as vossas opiniões.. pelo que vejo acho que sou mesmo do contra

                            Olhem o que eu fui aqui arranjar.. han?? bela discussão.. belo tema!!
                            Beijinhos a todas..

                            Como é bom voltar a dar de mamar!!!!! Estou completa e feliz!!!


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                            • #15
                              Co-sleeping... um tema polémico!

                              Cá em casa pratica-se. Não que tenha sido planeado, mas foi a forma que se arranjou de todos descansarmos. E ADORO! O pai também! E num próximo filho tenciono repetir. Facilita a amamentação, descansa-se mais, e a hora de ir para a cama é uma alegria.

                              A impressão que tenho é completamente diferente da da Annie. Não acho a minha filha mais abebezada do que os outros, mas como mãe a minha objetividade está compremetida. A criança mais meiga que conheço dormiu com os pais até aos 3 anos.

                              A minha sogra dormiu com os pais até aos 6 anos ( e é uma pessoa completamente normal) e estranhamente tornou-se contra o co-sleeping. Ela e a mãe fartaram-se de nos "avisar"... mas o que me levou a não levar os avisos a sério é que nunca nos deram uma boa razão para isso ( do genero "fiquei mais dependente" ou "fiquei mais estupida"). Era só porque Não. Podiam olhar para a mesma situação e vê-la de forma positiva... O que só prova que às vezes os problemas só estão na nossa cabeça.
                              Outra razão foi ver a mãe da minha sogra a definhar, a usar fraldas, e a depender da filha para TUDO. Eu, a ver aquilo tudo, só pensava que também um dia me poderia acontecer o mesmo: a minha filha de 2 anos um dia a limpar o meu rabo... Por isso faço o que me sabe bem e me parece bem, que de certeza que não vai durar para sempre! Porque se chegar a esse estado de decadência, e de senilidade , as lembranças que tenho do co-sleeping vão iluminar a minha velhice!






                              http://<a href="http://foruns.pinkbl... alt="" /></a> Sócia n.º 4

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